segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Confraternização paroquial 2013 venha você também participar!!!


Paróquia de Candeias realiza Semana Missionária até o dia 24


Inspirada pela Campanha da Fraternidade deste ano, a Paróquia de Nossa Senhora das Candeias iniciou neste domingo, 17, a Semana Missionária. Tendo como foco a evangelização da juventude, o evento que segue até o próximo dia 24, visitará além das famílias, as escolas públicas e privadas da região. A área pastoral contemplada será a de Barra da Jangada, que inclui as comunidades de Novo Horizonte e Nossa Senhora das Graças.
De acordo com o pároco, Paulo Sérgio Vieira, a programação da Semana Missionária contará com atividades variadas. Além das celebrações eucarísticas, celebração da palavra e das visitas aos enfermos, acontecerá a recitação do terço missionário e a realização do cooper missionário.
A Semana Missionária de Candeias começou com a celebração da Santa Missa,  na Capela de Santo Antônio. Depois da solenidade, padre Paulo Sérgio enviou os leigos para as visitas.
“Realizamos a Semana Missionária como forma de comemorar o dia do laicato, que a Igreja celebra no dia 24 de novembro. Na verdade, é nossa maneira de mostrar o quanto os leigos são importantes para a missão de levar o Evangelho”, afirmou o sacerdote.
Da Assessoria de Comunicação AOR

O rosto missionário e pastoral da Arquidiocese de Olinda e Recife – vídeo


http://www.youtube.com/watch?v=1Ol5RLumhJE&feature=share&list=UUwF8RS9tZZHrpoqFdHEthRA

115 paróquias espalhadas em 4 mil quilômetros quadrados e um grande desafio: assistir pastoralmente 4 milhões de habitantes. Esta é a realidade da Arquidiocese de Olinda e Recife. E como conduzir um rebanho tão diverso?
Momentos de encontro, partilha, avaliação e interação. Assim têm sido as visitas pastorais. Quinzenalmente o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, dedica o fim de semana a conhecer de perto as particularidades de cada paróquia.
A iniciativa atende ao Código de Direito Canônico que recomenda aos bispos visitar todas as paróquias a cada cinco anos. Dom Fernando iniciou as visitas no ano de 2011. Até agora 32 comunidades eclesiais receberam o religioso e a comitiva.
A cada visita o arcebispo se depara com realidades distintas.  Territorialmente a arquidiocese é formada por 19 municípios, sendo sete do interior do Estado. Além do Arquipélago de Fernando de Noronha. Não é só a geografia que se apresenta como desafio, mas as diferenças, sobretudo, sociais.
Dos centros urbanos às periferias. Do mangue ao canavial. Do Litoral à Zona da Mata. Tantos caminhos percorridos. Tantas histórias reveladas. A cada encontro do pastor com as ovelhas, a certeza da unidade.
Na programação, além das visitas às comunidades, projetos sociais, hospitais, presídios, mercados públicos, engenhos e escolas. O lado espiritual também é contemplado com momentos de oração e Missas.
Neste ano, foram realizadas 13 visitas:
1 – Paróquia Nossa Senhora dos Impossíveis – Pombos
2 – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Barro – Recife
3- Paróquia Nossa Senhora das Graças – Engenho do Meio – Recife
4 – Paróquia Nossa Senhora da Paz – Afogados – Recife
5 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Janga – Paulista
6 – Paróquia Nossa Senhora da Piedade – Piedade – Jaboatão dos Guararapes
7-  Paróquia São Judas Tadeu – Cajueiro – Recife
8 – Paróquia São José – São José – Recife
9 – Paróquia Nossa Senhora da Apresentação – Escada
10 – Paróquia Nossa Senhora da Soledade – Soledade – Recife
11 – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Moreno
12 – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Nova Descoberta – Recife
13 – Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Tejipió – Recife
E todas elas já foram contempladas com a visita.
O território arquidiocesano foi dividido em sete microrregiões: Cabo, Olinda, Vitória, Recife Norte 1 e Recife Norte 2, Recife Sul 1 e Recife Sul 2. Os chamados Vicariatos Episcopais têm o objetivo de facilitar a administração e a assistência pastoral e espiritual aos fiéis das 115 paróquias da Arquidiocese.
Foi criado também o vicariato pessoal dedicado à vida religiosa e consagrada. Além de 13 comissões de pastorais (Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, Laicato, Ação Missionária e Cooperação Interclesial, Animação Bíblico-Catequética, Liturgia, Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Comunicação Social, Vida e Família, Doutrina da Fé, Cultura, Educação e Juventude). As comissões também estão sendo implantadas nos vicariatos e paróquias.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Evangelho do dia

Ano C - 18 de novembro de 2013

Lucas 18,35-43

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18 35 Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia.
37 Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré, que passa”.
38 Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
39 Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe:
41 “Que queres que te faça?” Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”.
42 Jesus lhe disse: “Vê! Tua fé te salvou”.
43 E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
SENHOR, QUE EU VEJA!
Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão.
A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: "Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino.
Contudo, o motor de tudo isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que Deus deseja dele.

Oração

Espírito que faz recobrar a visão, abre meus olhos para que eu possa discernir, com clareza, os caminhos do Reino, e andar por eles, com determinação e segurança.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64
Leitura do primeiro livro dos Macabeus.
1 10 Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra.
11 Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.
12 Nessa época saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: "Vamos e façamos alianças com os povos que nos cercam, porque, desde que nós nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta".
13 Semelhante linguagem pareceu-lhes boa,
14 e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos.
15 Edificaram em Jerusalém um ginásio como os gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, para se unirem aos estrangeiros e venderam-se ao pecado.
41 Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e
42 que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e
43 muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o sábado.
54 No dia quinze do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Judá.
55 Ofereciam sacrifícios diante das portas das casas e nas praças públicas,
56 rasgavam e queimavam todos os livros da lei que achavam;
57 em toda parte, todo aquele em poder do qual se achava um livro do testamento, ou todo aquele que mostrasse gosto pela lei, morreria por ordem do rei.
62 Numerosos foram os israelitas que tomaram a firme resolução de não comer nada que fosse impuro, e preferiram a morte antes que se manchar com alimentos;
63 não quiseram violar a santa lei e foram trucidados.
64 Caiu assim sobre Israel uma imensa cólera.
Palavra do Senhor.
Salmo 118/119
Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa aliança!

Apodera-se de mim a indignação,
vendo que os ímpios abandonam vossa lei.

Mesmo que os ímpios me amarem com seus laços,
nem assim hei de esquecer a vossa lei.

Libertai-me da opressão e da calúnia,
para que eu possa observar vossos preceitos!

Meus opressores se aproximam com maldade;
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!

como estão longe de salvar-se os pecadores,
pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!

Quando vejo os renegados, sinto nojo,
porque foram infiéis à vossa lei.
Oração
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Como viver na alegria

Por Gilberto Cunha

A terceira e última postura que o papa Francisco nos convidou a viver durante sua Homilia na Casa da Mãe Aparecida, em julho, em sua visita ao Brasil, tem sido um tema bem recorrente em seu ministério. Ele realmente acredita e vive essa afirmação: "o cristão é alegre, nunca está triste". Quem acompanhou a sua visita ao Brasil ficou encantado com sua alegria e simpatia. A sua alegria que contagia é parte da sua forma de ser. Mas que alegria é essa que o papa Francisco vive e nos convida viver? De onde brota essa alegria?

Em primeiro lugar, por saber que temos um Pai que nos ama, um “Deus que nos acompanha” incondicionalmente. Isso nos foi mostrado plenamente por Jesus.

Desde os inícios, esse Pai amoroso tem se manifestado e cuidado da gente. Basta lembrar de sua Aliança com o Povo de Israel, como ele cuidou deles apesar de suas constantes quedas. O Amor do Pai manifesta-se como misericórdia "que prevalece sobre o pecado e sobre a infidelidade do povo eleito" (1). Ele é um "Deus compassivo e misericordioso, lento para a ira e cheio de bondade e de fidelidade" (2])

O Amor do Pai segue durante toda a história da salvação até manifestar-se de forma definitiva no seu Filho Jesus. É Cristo que nos mostra o rosto do Pai. Uma das passagens onde podemos entrar no coração do Pai e compreender o quanto Ele nos ama é a "parábola do filho pródigo" (Cf. Lc 15,11-32). Sobre essa parábola, o Beato João Paulo II tem uma profunda reflexão no quarto capítulo de sua encíclica Dives in misericórdia.[3] Deixo apenas um trecho para poder nos ajudar a compreender melhor o amor que o Pai nos tem.

“A misericórdia apresentada por Cristo na parábola do filho pródigo tem a característica interior do amor, que no Novo Testamento é chamado «agape». Este amor é capaz de debruçar-se sobre todos os filhos pródigos, sobre qualquer miséria humana e, especialmente, sobre toda miséria moral, sobre o pecado. Quando isto acontece, aquele que é objeto da misericórdia não se sente humilhado, mas como que reencontrado e «revalorizado». O pai manifesta-lhe alegria, antes de mais por ele ter sido «reencontrado» e, por ter «voltado à vida». Esta alegria indica um bem que não foi destruído: o filho, embora pródigo, não deixa de ser realmente filho de seu pai.” (4)

Como não nos alegrarmos com um Pai assim?

Outro motivo de estarmos alegres é saber que somos vitoriosos pelos méritos de Cristo. Ele venceu a morte e o pecado. Ele ilumina as nossas vidas e nos abre caminhos de plenitude. Ele nos oferece “algo superior à Copa do Mundo! Jesus oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda, de uma vida feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim, na vida eterna". (5)

Quem acompanhou a Jornada Mundial da Juventude certamente experimentou essa alegria presente especialmente nos milhões de jovens que contagiaram o Rio de Janeiro. Eles vieram sobre a cidade como uma grande onda de entusiasmo, provando para todo o mundo que ser amigo de Jesus vale a pena, que ser um jovem católico é caminho de realização.
Fizeram concreto aquilo que o papa Francisco pré-anunciava aqui na Casa da Mãe, antes de começar sua participação na JMJ: “Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se ‘incendiará’ de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado”.[6] É verdade! Eles são alegres porque amam Cristo e são amados por Ele! Por tudo isso, o Papa tem falado que não é admissível um cristão pessimista, viver com cara amarrada como se estivesse em um constante estado de luto. A postura do cristão, inclusive nos momentos difíceis, é a que testemunhou e nos convida a viver o apóstolo São Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!” (Fl 4,4)

 “Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos”

 Como se não bastasse a alegria de ter um Pai que nos ama, um amigo que caminha conosco e nos abre caminhos de felicidade, Jesus quer fazer mais: nos dá a sua Mãe. O papa Francisco fez memória do quanto é importante para a vida do cristão a presença de Santa Maria, o quanto a Mãe Aparecida é importante para nós brasileiros.

A experiência de ter uma Mãe que sempre cuida da gente, intercedendo a seu Filho por nós com certeza enche os nossos corações de alegria. A presença da Mãe Aparecida tem sido fundamental na vida de tantos devotos. O fato de que o número de visitantes ao Santuário esteja crescendo a cada ano manifesta como esse amor tem sido correspondido, como a Mãe tem atendido com solicitude e carinho o pedido dos seus filhos: “mostrai-nos Jesus”.

“O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro”, nos lembrou o Papa Bento XVI quando esteve aqui no Santuário em 2007. E como podemos ser discípulos de Cristo? Na escola de Maria. Com Ela, certamente seguiremos Jesus, nossa luz. Também somos missionários com Maria, na verdade somos cooperadores de sua missão: fazer discípulos do seu Filho a todas as pessoas. Saiamos ao encontro das pessoas, guiados por Maria!

Gostaria de concluir essa série sobre as palavras do papa Francisco, com suas mesmas palavras aqui no Santuário.

“Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: "Fazei o que Ele vos disser" (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja!” (7)

Notas:

[1] João Paulo II, Dives in misericórdia, 4.

[2] Ex 34,6.

[3] 
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30111980_dives-in-misericordia_po.html

[4] João Paulo II, Dives in misericórdia, 6

[5] Papa Francisco, Vigília com os Jovens durante a JMJ, 27/07.

[6] Papa Francisco, Santa Missa na Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida , 24/07/2013

[7] Papa Francisco, Santa Missa na Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida , 24/07/2013

'Igreja em estado permanente de missão', diz papa em vídeo


O papa Francisco enviou uma vídeo-mensagem por ocasião do Encontro e Peregrinação, que se realiza, de 16 até o dia 19 de novembro no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México.

 O encontro, do qual participa o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, é organizado pela Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), junto com os Cavaleiros de Colombo, e tem como tema: “Nossa Senhora de Guadalupe, Estrela da Nova Evangelização no continente americano”.

Em sua vídeo-mensagem em espanhol, após saudar os presentes no Santuário de Guadalupe, o Santo Padre citou o Documento de Aparecida “que propõe colocar a Igreja em estado permanente de missão, realizar ações de índole missionária, mas, em contexto mais amplo, uma ação missionária global: que todas as atividades das Igrejas locais tenham caráter missionário".

Em primeiro lugar, disse o papa, “a intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante e pressupõe sair de si mesmo e caminhar, semeando novamente e sempre até aonde for possível”. Logo, a Igreja não se deve fechar, mas sair das suas comunidades e ter a audácia de chegar até às periferias, que precisam da presença de Deus.

Como segundo ponto, o pontífice coloca o objetivo de toda a atividade pastoral, que deve ser orientada pelo impulso missionário de atingir a todos, sem excluir ninguém. A tarefa da evangelização precisa de muita paciência. A mensagem cristã deve ser apresentada de modo sereno e gradual; deve ser sempre criativa em seus métodos.

O terceiro aspecto da missão, segundo o papa Francisco, concerne ao Bispo, que acompanha a pastoral da Igreja, como pastor que sabe o nome das suas ovelhas e as guia com solidariedade, ternura e paciência, manifestando-lhes a maternidade da Igreja e a misericórdia de Deus. O papel do Bispo não deve ser o de um príncipe, mas, o de um bom Pastor, que tem discernimento, vigia seu rebanho, mantém a unidade e promove a esperança entre os fiéis.

O quarto ponto que o Santo Padre destacou na sua vídeo-mensagem diz respeito aos agentes de pastoral, sobretudo os presbíteros, que devem participar da missão do Bispo. A tentação do clericalismo, que causa tanto dano à Igreja na América Latina, é um obstáculo para o desenvolvimento da maturidade e da responsabilidade cristã de boa parte dos leigos.

O clericalismo, diz ainda o papa, implica uma atitude auto-referencial, um comportamento de grupo, que dificulta o encontro com o Senhor. Eis a urgência de formar ministros, capazes de unir, propor encontros, dialogar, caminhar e inflamar o coração das pessoas, apesar dos desafios. A cultura de hoje exige uma formação séria.

Neste ponto, o Bispo de Roma dedicou uma palavra à Vida Consagrada, que é fermento na Igreja e a faz crescer. Por isso, exortou os consagrados e as consagradas a serem fiéis ao próprio carisma, que deve ser vivido e transmitido em toda a sua integridade, pelo bem da Igreja.

Papa Francisco concluiu sua vídeo-mensagem agradecendo a todos pelo seu empenho na missão continental. E exortou os discípulos missionários a manterem o tesouro da fé, que deve ser transmitido, e tornarem conhecido o nome de Jesus.
Arquidiocese do Rio

Bispos debatem sobre os desafios das novas tecnologias


Cerca de 80 bispos do Brasil reuniram-se, de 4 a 8 de novembro, em Recife (PE), para debater os desafios da evangelização no contexto da cultura gerada pelas novas tecnologias. O Curso de Comunicação para os Bispos foi promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação e teve como tema central a “Comunicação e evangelização na era digital: uma abordagem teórico-prática”.

Estiveram presentes os presidentes do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, e da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, Dom Dimas Lara Barbosa. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, fez a abertura do encontro e dirigiu uma mensagem aos participantes.

Dom Claudio Maria Celli abordou a “Comunicação e evangelização na era digital”. O bispo citou o Papa Francisco como exemplo de uma comunicação audaciosa e eficaz. “O Papa captou profundamente esse conceito. Ele comunica de forma simples e direta. Por meio dos seus gestos, ele dá esperança a muita gente”, observou.

Dom Celli falou ainda da importância da interação por meio da comunicação com outras culturas. “Vivemos numa sociedade muito cultural e religiosa, e é preciso manter um diálogo profundo e respeitoso com o outro, pois ele também pode enriquecer o meu caminho”, disse.

O curso foi composto de painéis voltados ao diálogo e revisão de teorias comunicacionais da era digital na cultura da evangelização. Entre os palestrantes esteve o padre jesuíta e diretor da revista "Civiltà Cattolica", Antonio Spadaro.

Os bispos também puderam participar de laboratórios para praticar e conhecer as técnicas de produção em jornal, impresso e online, programas de rádio, internet e mídias sociais digitais. O assessor da Rede de Informática da Igreja no Brasil (Riibra), padre Clóvis Andrade Melo, acompanhou os trabalhos.

"O curso foi bem elementar, com instruções para a criação de conta de email, configuração da parte estética e visual dos correios eletrônicos. Além disso, foram oferecidas dicas práticas de cada ferramenta, como as mídias sociais digitais, entre elas o Facebook, modos de compartilhamento, de integração e interatividade", explicou o sacerdote.
Arquidiocese do Rio

Abriu-se a porta da fé

Por Dom Jaime Pedro Kohl*

Neste sábado (16), no Parque de Rodeios de Osório, realizamos nosso tradicional Encontrão Diocesano dos Grupos de Famílias. Aproveitamos deste momento bonito de nossa caminhada para celebrarmos a conclusão, em nível diocesano, do “Ano da Fé” promulgado por Bento XVI em comemoração aos 50 anos do Concilio Vaticano II.

Em sua fala de convocação, o papa, sabiamente, inicia o seu discurso dizendo que “A Porta da Fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós”. É bom e bonito saber que Deus está sempre a nossa espera e nunca fecha a possibilidade de retomarmos o caminho da fé.

Certamente o Ano da Fé ajudou as pessoas que participaram da caminhada dos Grupos de Famílias a tornarem mais consciente a sua adesão ao Evangelho e puderam revigorar sua fé neste momento de profunda mudança que a humanidade está passando, mas também de tanta esperança pelas experiências vividas, especialmente recendo visita do Papa Francisco, por ocasião da JMJ.

Bento XVI nos provocou para missão nesse Ano da Fé, dizendo-nos que: “é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.”

O texto bíblico que meditamos nos grupos, no Encontrão, At 14, 21-28, ajudou a entender como a história da propagação da fé continua através da vida de fé dos cristãos de hoje. Lemos no versículo 27: “Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram tudo o que Deus fizera por meio deles e como Ele havia aberto a porta da fé para os pagãos”.

A celebração da conclusão do “Ano da Fé”, da caminhada dos Grupos de Famílias de 2013 e das demais experiências eclesiais realizadas neste ano, é ocasião de reunir a comunidade para avaliar e perceber tudo o que Deus fez de bom e de bonito por meio de nós e de nossos grupos, como foi tocando e abrindo outros corações à proposta de Nosso Senhor Jesus Cristo. É importante reconhecer a ação de Deus, pois é Ele que converte as pessoas. Nós, com nosso testemunho de fé, somos apenas instrumentos que possibilitam o Encontro com Jesus e a consequente confissão de fé.

Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de fato, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir a sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos.

“Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus”.

Lembro que quem, confessando-se e participando da Eucaristia poderá lucrar a graça da indulgência para si ou para os seus, visitando um dos dois santuários diocesanos – Nossa Senhora das Lágrimas no Caraá e Nossa Senhora de Lurdes em Dom Pedro de Alcântara (RS) – e realizando as práticas exigidas.

Não fechemos nunca as portas de nosso coração para Aquele que nos ama infinitamente e deseja muito entrar e conosco cear. Sempre que a porta da fé se abre para Deus, abre-se também para os irmãos. E o abrir-se aos irmãos é de algum modo abrir-se à fé.

Vendo como os primeiros cristãos se amavam e partilhavam suas vidas, abria-se a porta da fé para os pagãos. Que isso possa continuar acontecendo profusamente em nossa pequena e querida Diocese.
CNBB, 18-10-2013.
* Dom Jaime Pedro Kohl é bispo de Osório(RS).

'Não deixemo-nos enganar pelos falsos messias', alerta o papa



Papa, entre os fiéis: "Perseverando, diz o Senhor, salvareis a vossa vida". (Foto: AFP)
Cidade do Vaticano – "É preciso estar atentos e não deixar-se enganar pelos ´falsos messias´. Pensar nos tantos irmãos e irmãs cristãos que sofrem ainda hoje as perseguições religiosas. Talvez são hoje mais numerosos do que nos primeiros séculos. Enfrentar o presente com coragem e esperança".
Esses são os convites manifestados pelo papa Francisco, antes da oração mariana do Ângelus desse domingo (17) aos fiéis que, mais uma vez, lotavam a praça de São Pedro, em Roma.
O texto do Evangelho desse domingo diz que Jesus, enquanto dirigia-se às pessoas de Jerusalém que falavam do templo e de sua beleza, exortava a prestar atenção às "verdadeiras questões" e não aos aspectos secundários.  O papa destacou a atualidade das palavras do Filho de Deus, principalmente "para nós, que vivemos no século XXI".
Francisco lançou um apelo para o discernimento: discernir, distinguir, seguindo as palavras de Cristo: "Cuidado para não vos deixardes enganar. Muitos, de fato, virão em meu nome".
E afirmou: "Também hoje, de fato, existem falsos ´salvadores´, que tentam se substituir a Jesus: líderes deste mundo, santarrões, também feiticeiros, pessoas que querem atrair sobre si as mentes e os corações, especialmente dos jovens. Jesus nos alerta: ´Não ide atrás deles!´ E o Senhor nos ajuda também a não ter medo: diante das guerras, revoluções, mas também das calamidades naturais, epidemias; Jesus nos liberta do fatalismo e de falsas visões apocalípticas".
O papa continuou com a explicação: questionemo-nos "como cristão e como Igreja", Jesus "prenuncia provas doloridas e perseguições que os seus discípulos terão que enfrentar, por causa dele”. Porém garante que ´estamos totalmente nas mãos de Deus, porque as adversidades que encontramos por causa de nossa fé e a nossa adesão ao Evangelho são ocasiões de testemunho”, e não devem “afastar-nos do Senhor, mas levar-nos a confiar mais n´Ele, na força de seu Espírito e de sua graça”.
O pontífice, nesse ponto, pediu para pensar "a tantos irmãos e irmã que sofrem perseguições por causa de sua fé. Há muitos, Talvez muito mais do que havia nos primeiros séculos". "Jesus está com ele", afirmou ainda. "Também nós estamos unidos a eles, com a nossa oração e o nosso afeto. Admiramos a coragem deles e o testemunho deles. São os nossos irmãos e irmãs que em tantas partes do mundo sofrem por causa de sua fidelidade a Jesus Cristo. Saudamo-los com o coração e o afeto”.
Mas Deus não leva à derrota: do Senhor vem uma promessa “que é garantia de vitória”. Perseverança é o caminho que leva à vitória: perseverando, afirma o Senhor, “salvareis a vossa vida”. Estas palavras, destacou Francisco, são “um apelo à esperança e à paciência, a saber esperar os frutos seguros da salvação, confiando no sentido profunda da vida e da história”.
“As provas e as dificuldades fazem parte de um plano maior", acrescentou o papa. "O Senhor, dono da história, leva tudo à sua realização. E as tragédias não devem desanimar. Apesar das desordens e das catástrofes que afligem o mundo, o plano de bondade e de misericórdia de Deus se realizará”.

Após a reza do Ângelus, o pontífice, em relação ao Dia das Vítimas da Estrada, afirmou: "Asseguro a minha oração e encorajo a prosseguir o compromisso da prevenção, para que a prudência e o respeito pelas regras são a primeira forma de tutela de si e dos outros".

Por fim, lançou a “Misericordina”, para "concretizar os frutos do Ano da Fé, que está para terminar": é um "remédio espiritual" numa embalagem que foi distribuída aos peregrinos.
SIR

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

16 e 17 de novembro de 2013


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:


·         LEONARDO MENDES DE LIMA
E
RENATA FARIAS LEAL

·         PEDRO AUGUSTO AUTRAN PAIXÃO
E
MARIA CECÍLIA CARVALHO SOARES DE PINHO

·         IVAN IVANILDO DE SANTANA
E
MARIA CRISTINA FERREIRA DA SILVA SANTANA

·         JOSÉ DINIZ BARRETO NETO
E
JAQUELINE MARIA BARRETO

·         RICARDO CIPRIANO DA SILVA
E
CAMILA PERIQUITO DE CASTRO

·         JOSUÉ BEZERRA DA CASTRO
E
GENOVEVA MARIA DOS SANTOS

·         THIAGO JOSÉ DE OLIVEIRA
E
MIRELA RODRIGUES DE OLIVEIRA






                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.