quinta-feira, 10 de julho de 2014

Evangelho do Dia

Ano A - 10 de julho de 2014

Mateus 10,7-15

Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
10 7 Disse Jesus: “Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12 Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa.
13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós.
14 Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés.
15 Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade”.
Palavra da Salvação.


 

Comentário do Evangelho
O REINO CHEGOU
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.

Oração
Senhor Jesus, dá-me coragem suficiente para levar adiante tua missão, proclamando a chegada do Reino e me colocando a serviço da vida.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

 
Leitura
Oseias 11,1-4.8-9
Leitura da profecia de Oseias.
Assim fala o Senhor: 11 1 “Israel era ainda criança, e já eu o amava, e do Egito chamei meu filho.
2 Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram; ofereceram sacrifícios aos Baal e queimaram ofertas aos ídolos.
3 Eu, entretanto, ensinava Efraim a andar, tomava-o nos meus braços, mas não compreenderam que eu cuidava deles.
4 Segurava-os com laços humanos, com laços de amor; fui para eles como o que tira da boca uma rédea, e lhes dei alimento.
8 Como poderia eu abandonar-te, ó Efraim, ou trair-te, ó Israel? Como poderia eu tratar-te como Adama, ou tornar-te como Seboim? Meu coração se revolve dentro de mim, eu me comovo de dó e compaixão.
9 Não darei curso ao ardor de minha cólera, já não destruirei Efraim, porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de ti, e não gosto de destruir”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 79/80
Sobre nós iluminai a vossa face
E, então, seremos salvos, ó Senhor! 

Ó pastor de Israel, prestai ouvidos.
Vós, que sobre os querubins vos assentais,
Despertai vosso poder, ó nosso Deus,
E vinde logo nos trazer a salvação!

Voltai-vos para nós, Deus do universo!
Olhai dos altos céus e observai.
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
Foi a vossa mão direita que a plantou;
Protegei-a, e ao rebento que firmastes!
 
Oração
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 10 DE JULHO - QUINTA-FEIRA

XIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Oração do dia
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Oseias 11,1-4.8-9)
Leitura da profecia de Oseias.
Assim fala o Senhor: 11 1 “Israel era ainda criança, e já eu o amava, e do Egito chamei meu filho.
2 Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram; ofereceram sacrifícios aos Baal e queimaram ofertas aos ídolos.
3 Eu, entretanto, ensinava Efraim a andar, tomava-o nos meus braços, mas não compreenderam que eu cuidava deles.
4 Segurava-os com laços humanos, com laços de amor; fui para eles como o que tira da boca uma rédea, e lhes dei alimento.
8 Como poderia eu abandonar-te, ó Efraim, ou trair-te, ó Israel? Como poderia eu tratar-te como Adama, ou tornar-te como Seboim? Meu coração se revolve dentro de mim, eu me comovo de dó e compaixão.
9 Não darei curso ao ardor de minha cólera, já não destruirei Efraim, porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de ti, e não gosto de destruir”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 79/80
Sobre nós iluminai a vossa face
E, então, seremos salvos, ó Senhor! 

Ó pastor de Israel, prestai ouvidos.
Vós, que sobre os querubins vos assentais,
Despertai vosso poder, ó nosso Deus,
E vinde logo nos trazer a salvação!

Voltai-vos para nós, Deus do universo!
Olhai dos altos céus e observai.
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
Foi a vossa mão direita que a plantou;
Protegei-a, e ao rebento que firmastes!
 
Evangelho (Mateus 10,7-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
10 7 Disse Jesus: “Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12 Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa.
13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós.
14 Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés.
15 Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade”.
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
O REINO CHEGOU
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.

Oração
Senhor Jesus, dá-me coragem suficiente para levar adiante tua missão, proclamando a chegada do Reino e me colocando a serviço da vida.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

 
Sobre as oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Depois da comunhão
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTO AGOSTINHO ZHAO RONG
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Deus todo-poderoso que destes a Santo Agostinho Rong e companheiros a graça de sofrer por Cristo, ajudai também nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Possa agradar-vos, ó Deus, a oferenda que vos será consagrada em honra do martírio dos vossos santos Agostinho Rong e companheiros, para que nos purifique dos nossos pecados e vos torne propício às nossas preces. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Nutridos com o pão do céu, nos tornamos um só corpo em Cristo. Fazei, ó Pai, que jamais nos afastemos do seu amor e, a exemplo dos vossos santos mártires Agostinho Rong e companheiros, superemos tudo corajosamente por aquele que nos amou primeiro. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO AGOSTINHO RONG E COMPANHEIROS):
Agostinho Zhao Rong era um soldado chinês que escoltou Monsenhor Dufresse até a cidade de Beijin e o acompanhou até sua execução por decapitação. Ele ficou muito impressionado com a serenidade e a força espiritual de Defresse que, apesar de torturado, não renegou a fé em Cristo. Foi assim que Agostinho se viu tocado pela luz da fé e rogou para que Defresse o convertesse. Depois, foi baptizado e enviado ao Seminário de onde saiu ordenado sacerdote diocesano. Quando foi reconhecido como cristão, ele também sofreu terríveis suplícios antes de morrer decapitado, em 1815, mas nunca renegou a sua fé em Cristo. No início de 1900 ocorreu a revolução comunista chinesa, provocada por motivos políticos reprimidos há anos, com novas ondas de perseguições aos cristãos. Porém, o motivo foi exclusivamente religioso, como comprovaram os documentos históricos. Desde então uma sangrenta exterminação aconteceu matando um número infindável de catequistas leigos, chineses convertidos, sacerdotes chineses e igrejas. Todos os nomes não puderam ser localizados, porque a destruição e os incêndios continuaram ao longo do novo regime político chinês. A última execução em massa de cristãos na China, que se tem notícia, foi em 25 de Fevereiro de 1930. No ano do Jubileu de 2000, o Papa João Paulo II canonizou Agostinho Zhao Rong e 119 Companheiros Mártires da China. Eles passaram a ser venerados no dia 09 de Julho, pois constituem um exemplo de coragem e de coerência para todos os cristãos do mundo.

Basílica da Penha será aberta após sete anos de obra




basílicaRestauradores acertam detalhes das obras no templo, que foi interditado por risco estrutural. Missas devem recomeçar em 45 dias
Depois de quase sete anos fechada, a Basílica de Nossa Senhora da Penha, no bairro de São José, voltará a abrir as portas aos fiéis. Mesmo com obras de recuperação das duas torres sineiras não concluídas, o templo passará a realizar atividades religiosas dentro de 45 dias. Restauradores e equipe técnica fazem os últimos ajustes nas instalações elétricas e cuidam da limpeza.
Um estudo em 3D para avaliar os danos nas torres está em fase de conclusão. Hoje, engenheiros, arquitetos e equipe técnica começam a examinar os danos na parte estrutural das torres na área interna da basílica. No próximo sábado, será realizada vistoria na área externa.
O arquiteto Jorge Eduardo Tinoco, especialista em restauração de monumentos e responsável técnico, explicou que os engenheiros e técnicos irão examinar o topo das torres com a ajuda de uma plataforma elevatória. “A situação é complicada por conta da sobrecarga e muitos anos sem manutenção.” A plataforma elevatória será levada para a frente da igreja na noite da sexta-feira.
10527544_909973149028865_4397290269651953494_nPara evitar um desabamento repentino, um dos sinos já foi removido da torre do lado da Rua das Calçadas. Segundo Tinoco, será realizada uma espécie de raio x para observar melhor os danos nas colunas de concreto. “Queremos ver como está a estrutura dos ferros por dentro das vigas”, esclareceu.
O arquiteto informou que a vistoria desse sábado será acompanhada por um grupo de engenheiros, que chegaram de São Paulo exclusivamente para avaliar os estragos. Quanto à remoção da sujeira do ambiente, o arquiteto informou que a limpeza precisa ser feita com bastante cuidado. “Teremos que retirar grande quantidade de poeira sem molhar, nem jogar produtos químicos porque pode danificar o piso histórico”, observou.
Segundo o reitor da basílica, frei Luís de França, a limpeza será feita por aspiração, o que impossibilita uma reabertura imediata. “Quanto mais aspiramos, mais poeira aparece. Mas esse processo evita que a poeira se empregne nas paredes e nos afrescos, que não podem ser aspirados.”
Até agora já foram investidos R$ 5,9 milhões na reforma, desde estruturas que ofereciam riscos de desabamento até a pintura de ornatos e reconstrução de imagens. Contudo, ainda faltam revitalizar os 16 altares laterais, o altar-mor, a Capela do Santíssimo e as pinturas sacras.
Saiba mais
Investimentos na obra
R$ 3,8 milhões
Captados através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura
R$ 1 milhão
Levantados através de campanhas e eventos realizados pelos capuchinhos
R$ 845 mil
Investimento do governo do estado através da Fundarpe
R$ 251 mil
Investimento da Prefeitura do Recife através da Fundação de Cultura

Reportagem: Paulo Trigueiro 
Fonte: Diario de Pernambuco

PJMP organiza Dia Nacional de Oração




unnamedO Dia Nacional de Oração (DNO) pelos jovens da Pastoral de Juventude do Meio Popular (PJMP) de 2014, acontece na próxima quarta-feira (9) e continua com o eixo missionário, que começou no ano de 2012 em preparação à Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013), para que a Pastoral se fortaleça e isso se reflita na militância e na vida da nossa juventude animando a nossa missão.
Com o tema “No raiar de um novo tempo vida nova se faz”, e o lema “A esperança do teu povo é justiça, amor e paz”, o intuito da PJMP é levar a mensagem do Jesus Cristo jovem libertador a todos os cantos do mundo.
Para o ano de 2014, foram definidos como objetivos específicos a celebração dos os 36 anos da PJMP com uma vigília e visitação os mais necessitados; a afirmação da mística libertadora; proporcionar uma experiência de profecia e missão em todos os grupos de jovens da PJMP do Brasil; animar a missão de todas as juventudes; e Rezar pela missão do Papa Francisco, que anima a na vocação de jovens profetas e revolucionários, nadando contra a corrente para colaborar na construção do projeto de Deus.
A coordenação da Pastoral pede que os grupos, os jovens da comunidade, escola, bairro sejam animados e que haja uma ampla divulgação desse evento por meio do folder (disponibilizado no site www.PJMP.org), organizando assim, os encontros e vivendo a experiência da missão que tem como última aspiração a libertação do povo oprimido.
Fonte: Guilherme Monteiro - Coordenação Nacional da PJMP

Dom Celli apresenta ao Papa Francisco ‘The Pope App’



dom chelliCidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, acompanhado por seu colaborador Thaddeus Jones, apresentou na segunda-feira, 7, “The Pope App”, um aplicativo para smartphone e tablet que reúne toda a mídia do Vaticano (Rádio Vaticano, Centro Televisivo Vaticano, Agência Fides, L’Osservatore Romano, Sala de Imprensa). Dom Celli falou aos microfones da Rádio Vaticano:
Dom Celli: “Era nosso desejo apresentar ao Papa esta iniciativa. Como se sabe, já existia o ‘The Pope App’ e nós estamos contentes porque no passado mais de 400 mil pessoas baixaram nos próprios celulares e nos tablets este aplicativo. É um aplicativo que permite ao Papa de aproximar homens e mulheres de hoje, de estar próximo a eles com suas mensagens, com seus pronunciamentos, com as suas meditações. E este, achamos que seja um momento privilegiado: homens e mulheres de hoje, às vezes também afastados da Igreja e às vezes também de outras religiões, encontraram no Papa Francisco um amigo, que está ao lado deles, que diz coisas autênticas, que sabe falar ao coração dos homens e das mulheres de hoje, que sabe perceber os seus cansaços e às vezes a dificuldade de viver e sabe dar uma palavra de amizade, de amor. Eu recordo, neste momento, aquilo que ele dizia há poucos dias em um encontro pastoral com a Diocese de Roma. Dizia: “Eu tenho um sonho, o de revelar ao mundo de hoje o aspecto materno da Igreja”. Uma mãe pode não partilhar das escolhas dos próprios filhos, mas uma mãe ama sempre os próprios filhos: a Igreja é mãe e mestra e nós muitas vezes sublinhamos esta grande missão magisterial da Igreja. E acredito que seja um dever! Porém nem sempre recordamos que também era nosso dever mostrar esta face materna da Igreja. O Papa Francisco nos está ajudando nisto. Uma Igreja que tem simpatia pelo homem, que está ao lado do homem. O Papa Francisco várias vezes disse: “As portas da Igreja devem estar sempre abertas, para que, quem passa pelo caminho, possa entrar, qualquer que seja seu estado de vida”. O homem deve sempre compreender que é acolhido, que é acolhido por Deus! Eu defendo que com esta iniciativa – aperfeiçoamos a primeira edição do The Pope App e hoje está mais acessível, está mais claro, é melhor administrado, no entanto as funções são as mesmas – podemos fazer sim que em cada momento o homem e a mulher de hoje possam ter à disposição do próprio celular ou seu próprio tablet as meditações, as palavras do Papa, os seus gestos….. Eu diria que hoje a nova edição permite também ter ‘favoritos’, escolher, isto é, textos mais importantes e ao mesmo tempo de poder compartilhar com outros. Isto eu acho que seja uma oportunidade nova que é oferecida a todos”.
RV: Thaddeus Jones, você acompanhou muito de perto o desenvolvimento deste novo aplicativo. Poderias nos contar o que ele oferece?
Thaddeus: “O App agrupa os conteúdos, as mídias e as notícias produzidas por cada mídia da Santa Sé, do Vaticano, portanto: Rádio Vaticano, Centro Televisivo Vaticano, Agência Fides, L’Osservatore Romano, em parte a Sala de Imprensa da Santa Sé e os últimos textos publicados no vatican.va. É multimídia: tem vídeo, o streaming e fotografias, também do Serviço Fotográfico. Portanto, abrange um pouco de tudo, também as notícias escritas, os resumos das notícias, os textos integrais. A ideia é colocar tudo junto em um único App e isto também para satisfazer uma exigência sempre mais presente hoje, porque as pessoas querem ter notícias no próprio smarthphone, no próprio tablet. Assim, para ir de encontro a esta exigência sempre mais evidente, criamos este App com o nome de ‘The Pope App’”. (JE)
Fonte: News.va

Papa nomeia dom Giovanni Crippa bispo da diocese de Estância



domgiovannicrippaO papa Francisco nomeou hoje, 9, dom Giovanni Crippa como bispo da vacante diocese de Estância (SE), transferindo-o da sede titular de “Accia” e do ofício de auxiliar na arquidiocese de Salvador (BA).
Dom Giovanni Crippa é natural de Milão, Itália. Em 1981, emitiu os primeiros votos no Instituto Missões Consolata e foi ordenado padre no dia 14 de setembro de 1985. Na Itália, dom Giovanni foi animador missionário e vocacional, professor na Faculdade de Missiologia da Pontifícia Universidade Urbaniana (Roma) e membro da equipe de coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata. É bacharel em Teologia, mestre e doutor em História da Igreja, pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Em 2001 chegou ao Brasil, na arquidiocese de Feira de Santana (BA), onde atuou como vigário paroquial, pároco, diretor espiritual, professor, membro do Conselho Presbiteral, conselheiro provincial de sua congregação e conselheiro espiritual das equipes de Nossa Senhora.
Em 21 de março de 2012, o papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador. Em maio do mesmo ano, recebeu a ordenação episcopal. Em setembro do ano passado, foi nomeado pelo papa Francisco administrador apostólico de Estância.
Fonte: CNBB

Diplomacia da Igreja


'Líderes religiosos estão agora utilizando a sua autoridade moral para persuadir os líderes em situações de conflito.'
Os líderes das Igrejas cristãs estão se tornando os pacificadores mais ativos no mundo? Apenas uma semana depois de o presidente Peres, de Israel, e do presidente palestino, Mahmoud Abbas, aceitarem o convite do papa para rezar junto a ele em Roma, o arcebispo de Canterbury fez uma dramática visita à Nigéria para rezar com o presidente Goodluck Jonathan e incentivá-lo a fazer todos os esforços para encontrar as alunas sequestradas pela organização terrorista Boko Haram.
A viagem improvisada do arcebispo aconteceu logo depois de uma visita ao Paquistão, onde ele visitou uma pequena comunidade cristã em dificuldade e elogiou os seus esforços para criar laços mais estreitos com a comunidade muçulmana de uma maneira geral, apesar dos ataques regulares por militantes, das ameaças de violência da multidão e do aumento do uso das notórias leis de blasfêmia que expulsam os cristãos da sua terra e de sua propriedade.
Os dois homens, ambos novos em seus postos de trabalho e com agendas novas que colocam uma ênfase considerável sobre a paz e a reconciliação, têm sido cada vez mais ativos na abordagem de conflitos que desafiam os esforços de resolução por parte dos líderes políticos do mundo. Apesar de insistirem que não estão assumindo papéis políticos e cautelosos no emaranhado da diplomacia global, tanto o Papa Francisco quanto o reverendíssimo Justin Welby têm se mostrado hábeis para usar a sua enorme autoridade moral para melhorar o clima político e persuadir os líderes em situações de conflito para reverem as propostas de paz.
Isso ficou demonstrado de forma dramática em Roma no início de junho, quando o presidente Shimon Peres, de Israel, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, chegaram ao Vaticano para uma cerimônia formal para plantar oliveiras - os antigos símbolos da paz. Com as câmeras de todo o mundo observando, ambos os homens cumprimentaram-se e beijaram-se antes de jogarem uma pá de terra ao redor das raízes das árvores. Vindos após o colapso das conversações políticas formais entre israelenses e palestinos sobre a paz, os gestos eram quase tão surpreendentes quanto o famoso aperto de mão há 21 anos entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin no gramado da Casa Branca enquanto o presidente Clinton selava os acordos de paz de Oslo.
O papa pode não ser um político, mas, ao longo do ano passado, ele demonstrou um toque extraordinariamente hábil no uso de gestos e símbolos para sublinhar as mensagens que ele quer transmitir. Isso ficou particularmente evidente durante a sua visita à Terra Santa. Em uma imagem que vai definir o seu papado, ele fez uma pausa para abaixar a cabeça em oração e apertou a mão contra o concreto coberto de pichações do gigantesco "muro da separação" de Israel - a barreira construída para selar Israel de fora da Cisjordânia ocupada. Como seus assessores mais tarde admitiram, foi uma declaração silenciosa contra um símbolo de divisão e conflito.
Os palestinos ficaram encantados, sentindo que o pontífice tinha chamado a atenção para a sua situação de uma forma que Israel foi obrigado a reconhecer. O governo israelense estava visivelmente irritado, mas respondeu diplomaticamente. Mas o gesto, então, tornou impossível para qualquer um dos lados recusar o convite do papa aos líderes de Israel e da Palestina para se unir a ele em Roma a fim de rezar pela paz.
No momento em que o papa estava em Jerusalém, o arcebispo estava em Lahore, atendendo bispos e líderes de outras comunidades de fé minoritárias no Paquistão. Sua visita, que faz parte de seu plano para visitar os primazes de todas as 38 províncias da Igreja Anglicana em todo o mundo no início de seu mandato, também foi carregada de simbolismo. Ela aconteceu apenas alguns meses depois de um ataque devastador feito por dois homens-bomba em uma igreja em Peshawar, que matou e feriu mais de 230 fiéis, e em meio a tensões sobre as crescentes ameaças de militantes islâmicos contra o Estado paquistanês e especialmente as pequenas comunidades não muçulmanas.
Em um alegre culto matinal na imponente catedral anglicana em estilo gótico em Lahore, ele elogiou os cristãos do Paquistão por sua firmeza diante de tais ameaças. Ele disse que o trabalho que eles fazem para administrar faculdades, clínicas de saúde e até mesmo uma escola especial para crianças com dificuldades de aprendizagem (um serviço não oferecido pelo Estado), abertos a todos e esmagadoramente atendendo estudantes muçulmanos, é um exemplo de serviço cristão em ação.
Não havia dúvida do risco político que ele correu ao fazer a visita. Em uma hedionda coincidência, enquanto o arcebispo estava ouvindo apelos comovidos dos bispos do Paquistão pelo direito de liberdade religiosa e segurança, no mesmo momento, apenas algumas ruas de distância, o corpo de uma jovem grávida estava caído no chão, um pouco fora da Alta Corte de Lahore, seu rosto e cabeça esmagados por tijolos arremessados ​​contra ela por sua família.
A mulher e seu marido tinham ido ao tribunal para fazer um juramento de que tinham casado por sua livre vontade, apesar da oposição do pai da noiva. Todos os anos, acontecem cerca de 900 assassinatos "de honra" de mulheres por suas famílias. Não poderia haver exemplo mais terrível dos perigos do ódio, da ignorância e do fanatismo que agora estão tomando conta do Paquistão.
A segurança foi extremamente rigorosa para a visita do arcebispo: carros blindados foram usados ​​para transportar ele e sua esposa. Foi uma precaução que apenas uma semana depois mostrou ter sido justificada. Em Karachi, onde um pequeno grupo do Palácio de Lambeth ficou por uma noite, ocorreram tumultos, alguns dias depois, após a prisão em Londres de um líder político exilado que controla milícias poderosas na explosiva cidade. O edifício do alto comissariado britânico de lá, onde o arcebispo ficou, foi fechado e evacuado. Três dias depois, militantes invadiram o aeroporto de Carachi, de onde ele já havia voado para Bangladesh, matando funcionários e forçando o fechamento do aeroporto.
O processo de paz e de reconciliação - dentro da Igreja Anglicana e entre os principais grupos religiosos do mundo - foram as prioridades declaradas por Justin Welby a partir do momento em que ele tornou-se arcebispo. Ele é bem qualificado para o papel. Como um executivo do ramo do petróleo que visitou a Nigéria muitas vezes antes de sua ordenação, ele viu em primeira mão o conflito que assola cristãos e muçulmanos no centro da Nigéria, que agora está tendo consequências mortais. Como ex-diretor do Centro de Reconciliação da catedral de Coventry, ele já conduziu delicadas negociações entre grupos militantes em um esforço para libertar reféns, muitas vezes arriscando a própria vida.
Ao chegar ao Palácio de Lambeth, nomeou o cônego David Porter, um irlandês que o sucedeu em Coventry, como seu diretor de reconciliação. E, juntos, eles se concentraram em muitos dos conflitos mais difíceis do mundo. As máquinas e as estratégias para a reconciliação estão agora em vigor no Palácio de Lambeth.
O papa também fez chegar, especialmente para os pobres, um foco de seu papado, e pronunciou-se fortemente a favor de uma maior justiça e oportunidade para os oprimidos que vivem nas favelas do mundo. Ele também reorganizou a burocracia do Vaticano, nomeando cardeais de sua confiança para realizar as prioridades por ele estabelecidas.
Os dois homens, com influência sobre um grande número de cristãos nominais e os seus líderes políticos, agora olham em conjunto para fazer a execução do processo de paz. Ambos estão determinados a acabar com a deterioração das relações entre cristãos e muçulmanos ao redor do mundo. E ambos não têm medo de falar, de forma inequívoca, condenando a violência e o preconceito. O Revmo. Justin Welby chamou o apedrejamento da mulher em Lahore de um "linchamento revoltante" e disse que tinha ficado "completamente horrorizado". Ele também chamou o sequestro das estudantes nigerianas de um "ato atroz e imperdoável".
Os líderes da Igreja não está tentando suplantar os negociadores ou políticos das Nações Unidas cuja responsabilidade é manter a segurança global. Mas no momento em que os líderes mundiais parecem paralisados diante de seus problemas mais intratáveis ​​- pobreza, injustiça, conflitos étnicos e guerras civis - talvez a Igreja esteja redescobrindo um papel que poderia torná-la uma formidável força política, bem como moral: o papel de defender causas humanitárias e punir aqueles que não conseguem tomar uma posição contra a guerra, o conflito e a violência.
Diplomat, 08-07-2014