quarta-feira, 25 de junho de 2014

As perguntas mais frequentes sobre o Opus Dei

O que é o Opus Dei?
O Opus Dei (Obra de Deus, em latim) é uma instituição hierárquica da Igreja Católica — uma prelazia pessoal —, que tem como finalidade contribuir para a missão evangelizadora da Igreja. Concretamente, pretende difundir uma profunda tomada de consciência da chamada universal à santidade e do valor santificador do trabalho cotidiano. O Opus Dei foi fundado por São Josemaría Escrivá em 2 de outubro de 1928

O que é a santidade?
Ser santos significa parecer-se com Jesus Cristo em tudo: pensamentos, sentimentos, palavras e ações. O traço mais característico da santidade é a caridade (amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo), que dá forma a todas as virtudes: humildade, justiça, laboriosidade, castidade, obediência, alegria... É uma meta a que todos os batizados são chamados, e que só é alcançada no Céu, depois de lutar a vida inteira, contando com a ajuda de Deus.

O que significa santificar o trabalho?
Significa trabalhar segundo o espírito de Jesus Cristo: trabalhar bem, com qualidade, de acordo com a justiça e respeitando as leis, com o fim de amar a Deus e servir os outros. Desse modo se contribui para santificar o mundo a partir de dentro e para tornar o Evangelho presente em todas as atividades, tanto nas que parecem mais brilhantes como nas mais humildes e escondidas, porque o importante diante de Deus não é o êxito humano, mas o amor que se coloca no trabalho.

O que são as prelazias pessoais?
As prelazias pessoais são circunscrições eclesiásticas, previstas pelo Concílio Vaticano II e pelo Código de Direito Canônico, que são constituídas para levar a cabo, com grande flexibilidade, determinadas tarefas pastorais. Os fiéis das prelazias pessoais continuam pertencendo às igrejas locais ou dioceses onde têm o seu domicílio.

Que características concretas tem a prelazia pessoal do Opus Dei?
O Opus Dei é uma prelazia pessoal de âmbito internacional, composta por um Prelado, por um clero próprio e por fiéis leigos (homens e mulheres). Os sacerdotes da Prelazia procedem dos membros leigos. Os leigos e os sacerdotes cooperam organicamente na missão de difundir o ideal da santidade no meio do mundo e de promover, especialmente, a santificação do trabalho.

Quando foi fundado o Opus Dei?
O Opus Dei foi fundado em 1928.

O Opus Dei dirige-se igualmente a homens e mulheres?
Homens e mulheres têm a mesma dignidade de filhos de Deus, e são igualmente chamados à santidade heróica em virtude do Batismo. As mulheres e os homens da Prelazia vivem o mesmo espírito, promovem apostolados similares, exercem todas as profissões honradas, procuram da mesma forma santificar o trabalho e a vida familiar. Além disso, os fiéis leigos do Opus Dei, homens e mulheres, desempenham idênticas tarefas de direção e de formação na Prelazia.

Quem pode pertencer ao Opus Dei?
Podem pertencer ao Opus Dei fiéis católicos adultos, homens e mulheres de qualquer cultura, nacionalidade, condição social e nível econômico, que percebem que Deus os chama a servi-Lo plenamente no meio do mundo, e que respondem livremente a essa chamada: de fato, a incorporação ao Opus Dei é sempre um compromisso de amor como resposta a uma vocação divina. Atualmente pertencem ao Opus Dei mais de 85.000 pessoas.

Pode haver pessoas casadas no Opus Dei?
Sim. De fato, a imensa maioria dos fiéis da Prelazia são pessoas casadas. Alguns são solteiros, e desses uns poucos são sacerdotes (menos de 2% do total). Os casados se esforçam por seguir Jesus Cristo precisamente nas circunstâncias comuns da sua vida: no seu trabalho fora e dentro do lar, cuidando da sua família, mantendo o amor conjugal sempre jovem, recebendo com generosidade os filhos que Deus lhes concede, educando-os com esmero e transmitindo-lhes a fé com o seu exemplo e a sua caridade.

Como incorporar-se ao Opus Dei?
A incorporação é feita mediante uma declaração formal por parte da Prelazia e do interessado. É baseada no valor da palavra dada e na honradez cristã da pessoa que se incorpora à Prelazia, e traz consigo um compromisso por toda a vida: lutar para ser santo, segundo o espírito do Opus Dei. Portanto, requer que o interessado seja maior de idade e que se trate de uma decisão livre, ponderada e madura. Exige, além disso, a necessária informação prévia e um adequado período de preparação.

Em que consiste a preparação prévia à incorporação ao Opus Dei?
Normalmente, a petição de admissão na Prelazia é precedida por um tempo de assistência regular aos meios de formação (recolhimentos, aulas, direção espiritual), que permite conhecer com profundidade o Opus Dei. Também se recomenda o exercício estável das práticas cristãs que os fiéis da Prelazia se comprometem a viver, tais como a recepção frequente dos sacramentos, a oração, o apostolado e, em geral, o esforço humilde e constante por adquirir as virtudes.

Há fiéis do Opus Dei que vivem o celibato?
Além dos sacerdotes, alguns leigos — homens e mulheres — vivem o celibato como um dom de Deus e por motivos apostólicos. Isto permite-lhes uma maior dedicação a tarefas formativas, sem modificar em nada a sua condição laical, a sua situação profissional, a sua posição na Igreja e na sociedade.

Os sacerdotes seculares podem pertencer ao Opus Dei?
Os sacerdotes seculares incardinados em uma diocese não podem pertencer à Prelazia, mas podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, uma associação indissoluvelmente unida à Prelazia. Ao se incorporarem à Sociedade da Santa Cruz, a sua condição diocesana não se modifica: eles continuam pertencendo plenamente ao clero da sua própria diocese e dependendo do seu Bispo, como antes. Esses sacerdotes se comprometem a procurar a santidade no exercício do trabalho sacerdotal, segundo o espírito do Opus Dei, e se empenham de forma especial em viver profundamente unidos ao seu próprio Bispo e aos demais sacerdotes.

Os cristãos não católicos ou pessoas que não são cristãs podem pertencer à Prelazia?
Os cristãos não católicos e as pessoas de outras religiões não podem pertencer à Prelazia, mas podem cooperar com o Opus Dei, se o desejarem. Os cooperadores rezam pelo Opus Dei e colaboram — com o seu trabalho e com as suas esmolas — com as iniciativas educacionais e assistenciais promovidas pelos fiéis da Prelazia em todo o mundo. Atualmente, contam-se entre os cooperadores do Opus Dei cristãos ortodoxos, anglicanos, luteranos, bem como judeus, muçulmanos, budistas e também pessoas que não professam nenhuma religião.

Que tipo de apostolado desenvolve o Opus Dei?
O principal apostolado que desempenham os fiéis da Prelazia do Opus Dei é o que cada um deles realiza no seu próprio ambiente, sem formar grupos, mas como expressão natural e espontânea do seu compromisso cristão. O apostolado enobrece os laços de amizade: um bom cristão se esforça por ser um bom amigo, sincero e leal. Além disso, como fruto do desejo de contribuir para a solução dos problemas do seu ambiente e de ajudar os mais necessitados, os fiéis do Opus Dei, com muitas outras pessoas, promovem iniciativas educacionais e assistenciais: escolas, hospitais, centros de formação profissional, universidades... São instituições muito diversas, que têm a personalidade própria do país e da cultura em que nascem.

O Opus Dei tem uma doutrina política, social ou religiosa própria?
O Opus Dei tem e difunde apenas a doutrina da Igreja. A característica específica do Opus Dei é o esforço para levar o Evangelho a todos os ambientes através da santificação do trabalho. No Opus Dei se vive e se incentiva a liberdade e o pluralismo em todas as questões políticas, culturais, econômicas e sociais que não tenham sido definidas pela Igreja.

Que atividades o Opus Dei desenvolve?
O Opus Dei proporciona aos seus fiéis o atendimento pastoral e os meios de formação que os ajudam a desempenhar a sua missão no mundo. Também oferece meios de formação àqueles que tenham interesse em aprofundar nas exigências da fé. A Prelazia organiza aulas, palestras, recolhimentos, meios de direção espiritual, etc., para tornar conhecidos os ensinamentos do Evangelho e do Magistério da Igreja e ajudar a praticá-los. Os meios de formação — que são separados para os homens e para as mulheres — são organizados em horários e locais compatíveis com o cumprimento dos deveres familiares, profissionais e sociais dos assistentes.

O Opus Dei promove atividades para jovens?
Os centros do Opus Dei oferecem atividades de formação para jovens estudantes e operários, como aulas de doutrina católica, direção espiritual, encontros culturais e projetos de solidariedade. Nos meios de formação recorda-se — entre outras coisas — a importância do estudo e do trabalho, como preparação indispensável para servir seriamente à sociedade e à Igreja, para ser semeadores de paz e de alegria e construir assim um mundo mais humano, mais justo e mais cristão.

Que relação tem o Opus Dei com outras instituições da Igreja?
A prelazia do Opus Dei como tal, e cada um dos seus fiéis em particular, esforçam-se por viver em plena comunhão com o Papa, bispos, sacerdotes, religiosos e todas as realidades eclesiais. O fundador do Opus Dei sempre recordou que o Opus Dei existe exclusivamente para servir a Igreja, e que os fiéis da Prelazia têm de ser fermento de unidade.

Onde posso conseguir mais informações sobre o Opus Dei?
A Prelazia publica um boletim oficial, Romana, que recolhe todos os documentos e notícias relevantes sobre a sua atividade: mais dados podem ser encontrados em www.romana.org. Além das informações contidas neste site, pode-se encontrar outras: - sobre São Josemaría em www.josemariaescriva.info - sobre os seus escritos em www.escrivaworks.org Nos países onde há trabalho apostólico do Opus Dei, existe também um Escritório de Informação, que está à disposição dos jornalistas e profissionais da comunicação. O endereço eletrônico desses escritórios pode ser encontrado na seção "Sala de Imprensa" deste site.

Como posso entrar em contato com alguma pessoa ou com algum Centro do Opus Dei?
Envie-nos uma mensagem rápida, preenchendo o quadro MAIS INFORMAÇÕES logo abaixo, ou um mande um e-mail para info.br@opusdei.org. Enviaremos uma resposta prontamente. Caso resida em outro país, é possível enviar uma mensagem rápida clicando no botão OUTROS PAÍSES da página FALE CONOSCO, ou enviar um e-mail para o Escritório de Informações do país desejado. O endereço eletrônico pode ser obtido selecionando o continente e o país desejado na página SALA DE IMPRENSA.

São Josemaría Escrivá

São Josemaría Escrivá nasceu em 1902 em Barbastro, Espanha. É o segundo de seis irmãos. Aprendeu de seus pais e na escola os fundamentos da fé, e desde pequeno viveu costumes cristãos como a confissão e a comunhão freqüentes, a recitação do terço e a esmola. A morte das três irmãs pequenas e a ruína econômica da família fizeram-no experimentar muito cedo o sofrimento e a dor: esta experiência temperou o seu caráter, naturalmente alegre e expansivo, e o fez amadurecer. Em 1915 a família se mudou para Logronho, onde seu pai conseguira um novo trabalho.

Em 1918, Josemaría intuiu que Deus queria algo dele, mesmo não sabendo de que se tratava. Decidiu entregar-se completamente a Deus, fazendo-se sacerdote. Deste modo, pensava que estaria mais disponível para cumprir a vontade divina. Começou os seus estudos eclesiásticos em Logronho, e em 1920 prosseguiu-os no seminário diocesano de Saragoça, em cuja Universidade Pontifícia completou a sua formação prévia ao sacerdócio. Em Saragoça fez também — por sugestão do seu pai e com a permissão dos superiores — o curso de Direito. Em 1925 recebeu o sacramento da Ordem e começou a desenvolver o seu ministério pastoral, com o qual, a partir de então, identificou a sua existência. Já sacerdote, continuou à espera da luz definitiva sobre o que Deus queria dele.

Em 1927 mudou-se para Madri a fim de obter o doutorado em Direito. Acompanharam-no a sua mãe, a sua irmã e o seu irmão, pois, desde o falecimento do pai, em 1924, Josemaría é o chefe de família. Na capital da Espanha, desenvolveu um intenso serviço sacerdotal, principalmente entre os pobres, doentes e crianças. Ao mesmo tempo, sustentava-se e mantinha a sua família dando aulas de Direito.

Foram tempos de grandes apertos econômicos, vividos por toda a família com dignidade e bom humor. O seu apostolado sacerdotal estendeu-se também a jovens estudantes, artistas, operários e intelectuais que, em contato com os pobres e doentes atendidos por Josemaría, vão aprendendo a praticar a caridade e a se comprometerem com sentido cristão na melhora da sociedade.

Em Madri, em 2 de outubro de 1928, durante um retiro espiritual, Deus fez-lhe ver a missão à qual o havia destinado: nesse dia nasceu o Opus Dei. A missão específica do Opus Dei é promover, entre homens e mulheres de todos os âmbitos da sociedade um compromisso pessoal de seguir a Cristo, de amor a Deus e ao próximo e de procura da santidade na vida cotidiana. Desde 1928, Josemaría Escrivá se entregou de corpo e alma ao cumprimento da missão fundacional que recebera, ainda que não se considerasse por isso um inovador ou um reformador, pois estava convencido de que Jesus Cristo é a eterna novidade e de que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja, a cujo serviço Deus suscitou o Opus Dei. Em 1930, como conseqüência de uma nova luz que Deus acendeu na sua alma, iniciou o trabalho apostólico do Opus Dei entre as mulheres. Josemaría Escrivá colocará sempre a mulher, como cidadã e como cristã, frente à sua pessoal responsabilidade — nem maior nem menor que a do homem — na construção da sociedade civil e da Igreja.

Em 1934 publicou — com o título provisório de “Considerações espirituais” — a primeira edição de “Caminho”, a sua obra mais difundida, da qual já foram editados mais de quatro milhões de exemplares. Na literatura espiritual, Josemaría Escrivá também é conhecido por outros títulos como “Santo Rosário”, “É Cristo que passa”, “Amigos de Deus”, “Via Sacra”, “Sulco” ou “Forja”. A guerra civil espanhola (1936-1939) representou um sério obstáculo para a incipiente fundação. Foram anos de sofrimento para a Igreja, marcados, em muitos casos, pela perseguição religiosa, da qual o fundador do Opus Dei só conseguiu sair incólume depois de muito sofrimento.

Em 1943, por uma nova graça fundacional que Josemaría Escrivá recebeu durante a celebração da Missa, nasceu a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, na qual se incardinam os sacerdotes que procedem dos fiéis leigos do Opus Dei. O fato de que os fiéis leigos e os sacerdotes pertençam plenamante ao Opus Dei, assim como a cooperação orgânica de uns com os outros nos seus apostolados, é um traço próprio do carisma fundacional do Opus Dei que a Igreja confirmou ao determinar a sua específica configuração jurídica. A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz desenvolve também, em plena sintonia com os Pastores das Igrejas locais, atividades de formação espiritual para sacerdotes diocesanos e candidatos ao sacerdócio. Os sacerdotes diocesanos também podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, sem deixar de pertencer ao clero das suas respectivas dioceses.

Consciente de que a sua missão tem fundamento e alcance universais, Josemaría Escrivá se transferiu para Roma em 1946, assim que acabou a guerra mundial. Entre esse ano e 1950, o Opus Dei recebeu várias aprovações pontifícias com as quais ficaram corroborados os seus elementos fundacionais específicos: a sua finalidade sobrenatural, concretizada em difundir a mensagem cristã da santificação da vida cotidiana; a sua missão de serviço ao Romano Pontífice, à Igreja universal e às Igrejas locais; o seu caráter universal; a secularidade; o respeito à liberdade e à responsabilidade pessoais e o pluralismo em temas políticos, sociais, culturais, etc. De Roma, por impulso direto do fundador, o Opus Dei foi-se estendendo paulatinamente para trinta países dos cinco continentes, entre 1946 e 1975.

A partir de 1948, pessoas casadas que procuram a santidade no seu próprio estado de vida podem pertencer ao Opus Dei a pleno título. Em 1950, a Santa Sé aprova também que sejam admitidos como cooperadores e ajudem nos trabalhos apostólicos do Opus Dei homens e mulheres não católicos e não cristãos: ortodoxos, luteranos, judeus, muçulmanos, etc.

Na década de 50, Josemaría Escrivá estimulou o início de projetos muito variados: escolas de formação profissional, centros de capacitação para camponeses, universidades, colégios, hospitais e ambulatórios médicos, etc Estas atividades, frutos da iniciativa de fiéis cristãos comuns que desejam atender — com mentalidade laical e com sentido profissional — as necessidades concretas de um determinado lugar, estão abertas a pessoas de todas as raças, religiões e condições sociais: a clara identidade cristã das iniciativas promovidas pelos fiéis do Opus Dei, com efeito, se compagina com um profundo respeito à liberdade das consciências.
Durante o Concílio Vaticano II (1962-1965), o fundador do Opus Dei manteve uma relação intensa e constante com numerosos Padres conciliares. Alguns dos temas que formam o núcleo do magistério conciliar foram freqüente objeto de suas conversas, como por exemplo a doutrina sobre a chamada universal à santidade ou sobre a função dos leigos na missão da Igreja. Profundamente identificado com a doutrina do Vaticano II, Josemaría Escrivá promoverá diligentemente que seja levada à prática através das atividades formativas do Opus Dei em todo o mundo.

Entre 1970 e 1975, o seu empenho evangelizador levou-o a empreender viagens de catequese pela Europa e pela América. Teve numerosas reuniões de formação, de estilo simples e familiar — mesmo quando estavam presentes milhares de pessoas — nas quais falava de Deus, dos sacramentos, das devoções cristãs, da santificação do trabalho, com o mesmo vigor espiritual e capacidade de comunicação dos seus primeiros anos de sacerdócio.

Faleceu em Roma, no dia 26 de junho de 1975. Choraram a sua morte milhares de pessoas que se aproximaram de Cristo e da Igreja graças ao seu trabalho sacerdotal, ao seu exemplo e aos seus escritos. Um grande número de fiéis recorreram à sua intercessão desde esse dia, e pediram a sua elevação aos altares.

Em 6 de outubro de 2002, mais de 400.000 pessoas assistiram, na Praça de São Pedro, à canonização de Josemaría Escrivá. Na homilia, João Paulo II destacou que o novo santo “compreendeu claramente que a missão dos batizados consiste em elevar a Cruz de Cristo sobre todas as realidades humanas, e sentiu surgir no seu interior a apaixonante chamada para evangelizar em todos os ambientes”.

O Papa animou os peregrinos vindos dos cinco continentes a seguir os seus passos. “Difundam na sociedade, sem distinção de raça, classe, cultura ou idade, a consciência de que todos somos chamados à santidade. Esforcem-se por ser santos, vocês mesmos em primeiro lugar, cultivando um estilo evangélico de humildade e espírito de serviço, de abandono na Providência e de permanente escuta da voz do Espírito”. 

Papa Francisco concede Bênção Apostólica aos fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife


papa pernambuco

O arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, recebeu carta do Santo Padre, papa Francisco, na qual ele concede Bênção Apostólica ao povo de Deus da Arquidiocese de Olinda e Recife. A correspondência foi uma resposta ao convite feito por Dom Fernando para que o papa inclua a Arquidiocese no roteiro de visitas ao Brasil em 2017.
A carta do Sumo Pontífice foi enviada no dia 30 de maio. O texto afirma que ainda não foram apresentadas e nem fixadas datas para a vinda ao país, mas não descarta a possibilidade. “Estamos esperançosos em poder receber o Santo Padre no Recife em 2017. Contamos com as orações e torcida de todos para que este sonho realizado e possamos acolher o papa no nosso Estado”, afirmou o arcebispo.
Na correspondência papa Francisco diz que a Arquidiocese de Olinda e Recife está “em suas orações, e que concede-lhe, extensiva aos sacerdotes, religiosos e todos os fiéis dessa amada Igreja Particular um Bênção Apostólica”. O documento foi enviado pela Secretária de Estado do Vaticano.
A vinda do papa seria durante as comemorações do centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima. Uma das propostas do arcebispo é que o Santo Papa conheça o Santuário Arquidiocesano. O templo é a primeira igreja do mundo em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.
Visita – Papa Francisco deverá vir ao Brasil em outubro de 2017 para participar das celebrações pelos 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba, em São Paulo.
 Da Assessoria de Comunicação AOR

O exemplo de Pedro e Paulo


Sucedendo Pedro e investido pelo espírito de Paulo, o papa convoca a Igreja para renovar seu espírito missionário.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto*

A história do cristianismo registra a presença destas duas figuras, que fizeram parte dos seguidores de Jesus Cristo e, curiosamente, apesar de origens distantes, foram martirizados na cidade de Roma, onde também sepultados. Suas sepulturas estão em duas basílicas diferentes: na de São Pedro e na de São Paulo fora dos muros, constituindo as colunas da Igreja.

Os bispos diocesanos são convocados, de cinco em cinco anos, para rezar uma missa diante da sepultura de cada um desses apóstolos na intenção do povo de suas dioceses. É uma forma de estar renovando sua missão. Pedro representando a instituição: "Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja" (Mt 16, 18). Paulo representando o papel missionário da Igreja no mundo.
No livro dos Atos dos Apóstolos, encontramos as viagens missionárias de Paulo. Ele revela sua preocupação missionária quando, num brado, manifesta: "Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé" (II Tm 4, 7). Na defesa da fé em Deus, Pedro é pregado na cruz, de cabeça para baixo, e Paulo degolado, ambos derramando o sangue por acreditar na realização do projeto de vida.
Sucedendo Pedro e investindo o espírito de Paulo, o papa Francisco tem convocado a Igreja para renovar seu espírito missionário. Precisa tornar-se uma Igreja “em saída”, superando o comodismo e a burocracia, acolhendo melhor as pessoas. Além das palavras, seu testemunho de simplicidade e coerência tem sido uma total provocação para todo o mundo cristão.
Francisco tem insistido numa Igreja que tenha as marcas “da verdade, da bondade, da beleza, da ternura e da misericórdia”. A missão encontra motivação nestas palavras, criando alegria no anúncio do Evangelho. Ele diz não querer “cristão com cara de funeral”, ou “cara de Quaresma sem Páscoa”.
Estamos aí diante dos desafios da missão, motivados também pelo enunciado da “comunidade de comunidades, a nova paróquia”. Os cristãos de hoje, no seguimento de Pedro e Paulo, enfrentam as maldades da nova cultura e devem agir para cultivar um mundo mais humano e de paz.
CNBB, 23-06-2014.
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba (MG).

Horário da Missa nesta quinta-feira dia 26/06/14

Horário da Missa nesta quinta-feira dia 26/06/14 na Paróquia Nossa Senhora das Candeias será:

Às 19h Adoração

Às 20h Celebração Eucarística

Após a Celebração Eucarística haverá uma refração