quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

31ª FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS


DIA 04 DE FEVEREIRO (QUARTA-FEIRA)

“A FAMÍLIA, CÉLULA PRIMEIRA E VITAL DA SOCIEDADE”


18h – Terço 
18h45 –Vésperas
19h30 – Celebração Eucarística

Pregador: Frei Damião Silva
20h15 – Adoração ao Santíssimo Sacramento

20h45 – Atração Cultural

Noiteiros: Comissão paroquial de pastoral para Ação Missionária; COMIPA; Terço dos homens; Comunidade Santo Antônio; Comunidade São Sebastião (Jardim Piedade); Comunidade Timóteo.

Imposição do pálio acontecerá nas sedes episcopais


Palio_RV 350x209Os arcebispos metropolitanos nomeados pelo papa Francisco desde última solenidade de São Pedro e São Paulo terão a imposição do pálio em suas arquidioceses de origem das mãos dos núncios apostólicos de cada país. Em entrevista à Rádio Vaticano, o mestre de cerimônias pontifícias, monsenhor Guido Marini, explicou o significado da decisão do bispo de Roma.
A partir deste ano, a peça de lã branca que recorda o símbolo da ovelha sobre os ombros de Jesus, será entregue ao arcebispo pelo papa, no Vaticano e imposta pelo núncio apostólico na sede episcopal, como explica monsenhor Guido Marini. “A partir do próximo 29 de junho, por ocasião da Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, os Arcebispos – como de costume – estarão presentes em Roma, concelebrarão com o Santo Padre, participarão do rito da bênção dos pálios, mas não haverá a imposição: simplesmente receberão o pálio do Santo Padre em forma mais simples e privada”, conta.
A imposição do pálio será efetuada depois, nas dioceses a que pertencem os arcebispos na presença dos fiéis e dos bispos das dioceses sufragâneas. “O significado desta alteração é o de colocar em maior evidência a relação dos bispos metropolitas – os novos nomeados – com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fieis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas, que deste modo, poderão participar do momento da imposição”, explica o mestre de cerimônias.
Ele considera que será mantido o significado da celebração do dia 29 de junho e que, ao mesmo tempo, acrescenta a “ligação com a Igreja local”.
Arcebispos do Brasil
Desde a última imposição do Pálio – ocorrida na solenidade de São Pedro e São Paulo do ano passado -, foram nomeados no Brasil os arcebispos do Ordinariado Militar, dom Fernando José Monteiro Guimarães; e da arquidiocese de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo.
Pálio
O arcebispo de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jacinto Bergmann, explicou à Rádio Vaticano que o pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. A peça possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionada pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros que são ofertados ao Papa na solenidade de Santa Inês, no dia 21 de janeiro. Após confeccionados são abençoados pelo bispo de Roma e guardados numa arca junto ao tumulo de São Pedro.
O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que perdura até os nossos dias.
Cada Província Eclesiástica é formada por algumas dioceses e uma arquidiocese. À frente dela está o metropolita, que é o arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Nesse sentido, recorda-se que ambos devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após ser nomeado, o metropolita deve pedir ao Papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido, usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.
Fonte: CNBB

Em fevereiro, papa reza pelos presos e casais separados



papa_intencao-de-oracaoNeste mês de fevereiro, o papa Francisco reza pela dignidade de todos os presos. Na intenção de oração universal, o Santo Padre pede que os reclusos, especialmente jovens, tenham a possibilidade de reconstruir sua vida com dignidade.
Já na intenção pela evangelização, a oração de Francisco é pelos casais separados. “Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã”.
As intenções de oração do Papa para cada mês do ano são confiadas ao Apostolado de Oração, um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária.
O apostolado é também uma rede mundial de oração a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do Papa. A iniciativa é seguida por fiéis em todo o mundo.

Pastoral Carcerária acolhe novos agentes




pcarceraria
Os coordenadores da Pastoral Carcerária arquidiocesana estiveram reunidos na manhã do último sábado, 31, na sede do Regional Nordeste 2 da CNBB, para um momento de formação e espiritualidade. O primeiro encontro de 2015 surpreendeu com a acolhida de novos agentes, que atenderam ao chamado do arcebispo de Olinda e Recife e presidente do regional, dom Fernando Saburido.
Os novos agentes foram sensibilizados e voltaram seus olhares ao trabalho realizado nos presídios de Pernambuco. Dom Fernando compareceu à reunião para acolher os novos voluntários e agradecer pessoalmente o comprometimento com os irmãos e irmãs que estão encarcerados.
O momento de formação foi conduzido pelo diácono e advogado Arnaldo Martins, coordenador da pastoral carcerária da província de Pernambuco, e pela assistente social Vilma Melo. Inicialmente, foi feita uma contextualização da situação dos presídios no estado enquanto eram indicadas as ações dos agentes de pastoral carcerária no combate às violações dos Direitos Humanos dentro dos presídios.
Em seguida, foram explicadas as razões que levaram o estado de Pernambuco a ser denunciado junto a Organização dos Estados Americanos (OEA), organismo internacional que visa resguardar a dignidade da pessoa humana, inclusive nos presídios.
Por fim, a temática da Campanha da Fraternidade 2015 foi discutida à luz das realidades dos presídios brasileiros, além de trópicos específicos para a formação dos agentes, como a superlotação dos presídios; rebeliões e segurança dos agentes de pastoral; formas de tratamento com os presos; e principalmente a evangelização nas unidades prisionais.
Fonte: CNBB NE 2

A vida é um contínuo recomeçar


Não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair em sua terra.
Por Dom Anuar Battisti*

"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus" (Eclesiástico 3.1). O tempo e o momento são únicos e não se repetem. Cada dia possui suas preocupações, desde o ganhar o pão com o suor do próprio rosto, o organizar o recomeço das aulas, com tudo o que implica preparar os pequenos e os grandes com todas as exigências de cada um.

O estresse não pode tomar conta de quem quer fazer bem cada coisa no seu momento e no seu tempo.  É um tempo de recomeço nas escolas, faculdades. Tempo de se preparar, estudar, pensar na formatura.

Nestes dias me deparei com uma reflexão do padre Fábio de Melo, que gostaria de partilhar com vocês. Ele diz assim: “Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes. Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje. Sementes de hoje, frutos de amanhã!

Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores... Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa. Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem... Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena... Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem por você e pelo mundo. Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida. Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito... A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta ‘que os sonhos não envelhecem...’ Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar...”.

Esse é o tempo e o momento para recomeçar, sem medo, sem falsas pretensões, com muito realismo e coragem de continuar semeando. O tempo e o momento que temos é o hoje. Por isso devemos viver como únicos, com a graça de poder recomeçar sempre. Deus continua contando comigo e com você. Não duvide, acredite que um mundo melhor é possível. Boa semana e que Deus abençoe você e sua família!
SIR
*Dom Anuar Battisti é arcebispo de Maringá-PR.

Evangelho do Dia

Ano B - 04 de fevereiro de 2015

Marcos 6,1-6

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e as me seguem (Jo 10,27). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
DONDE LHE VEM ISTO? 
O saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então.
Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria!
Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Quiçá desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem espúria, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus.
A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus.
A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.

 
Leitura
Hebreus 12,4-7.11-15
Leitura da carta aos Hebreus.
12 4 Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado.
5 Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele;
6 pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho”.
7 Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?
11 E verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz.
12 “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos”.
13 Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem.
14 Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor.
15 Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira.
Palavra do Senhor.
Salmo 102/103
O amor do Senhor por quem o respeita
é de sempre e para sempre.


Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!

Como um pai se compadece de seus filhos,
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
Porque sabe de que barro somos feitos
e se lembra que apenas somos pó.

Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme
é de sempre e perdura para sempre;
e também sua justiça se estende
por gerações até os filhos de seus filhos,
aos que guardam fielmente sua aliança.
Oração
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 4 DE FEVEREIRO - QUARTA-FEIRA

IV SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA DA IV SEMANA)

Antífona de entrada:
Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)
Oração do dia
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Hebreus 12,4-7.11-15)
Leitura da carta aos Hebreus.
12 4 Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado.
5 Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele;
6 pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho”.
7 Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?
11 E verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz.
12 “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos”.
13 Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem.
14 Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor.
15 Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 102/103
O amor do Senhor por quem o respeita
é de sempre e para sempre.


Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!

Como um pai se compadece de seus filhos,
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
Porque sabe de que barro somos feitos
e se lembra que apenas somos pó.

Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme
é de sempre e perdura para sempre;
e também sua justiça se estende
por gerações até os filhos de seus filhos,
aos que guardam fielmente sua aliança.
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e as me seguem (Jo 10,27). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
DONDE LHE VEM ISTO? 
O saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então.
Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria!
Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Quiçá desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem espúria, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus.
A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus.
A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.

 

Oração
Espírito de perspicácia, não me deixes ficar enredado em falsas questões a respeito de Jesus, a ponto de perder a ocasião de conhecê-lo mais profundamente.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Para vos servir, ó Deus, depositamos nossas oferendas em vosso altar; acolhei-as com bondade, a fim de que se tornem o sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! (Sl 30,17s)
Depois da comunhão
Renovados pelo sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor.