sábado, 16 de maio de 2015

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

 

16 e 17 de maio de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:





  • FELIPE SOARES DE AVELLAR
E
MARIA EDUARDA BARROS MOSCOSO DE ALBUQUERQUE


Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em   consciência a declarar.

Meu Dia com Deus

DIA 16 DE MAIO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 16,23-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16 23 "Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
24 Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai".
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A VOLTA PARA O PAI
            A existência de Jesus pode ser definida como uma longa caminhada cujo ponto de partida e de chegada é o Pai. Saiu de junto do Pai e veio ao mundo. Ao concluir sua  missão, regressou para junto dele, e, com ele, está em perfeita comunhão.
            Jesus veio da parte do Pai, na condição de enviado. Este é um dado fundamental de sua identidade e de sua ação. Caso contrário, toda a sua aspiração não teria sentido, e suas palavras cairiam no vazio. Suas palavras e seu testemunho tinham valor em vista de sua condição de Filho de Deus.
            O mundo foi a meta da vinda de Jesus. Afinal, ele veio para salvar o mundo de seus pecados, fazendo jorrar vida abundante onde imperava a morte. Veio para fazer brilhar a luz da verdade libertadora onde imperavam as trevas do pecado.
            Uma vez concluída a sua missão, o Filho de Deus deveria voltar para junto do Pai. Ele agiu como todo enviado em missão, que volta e presta contas a quem o enviou. Jesus tem consciência de ter cumprido fielmente a missão recebida. Por sua fidelidade, tornar-se-á o grande intercessor dos discípulos junto do Pai. Doravante, eles deverão dirigir-se ao Pai, invocando o nome de Jesus,  para serem sempre atendidos.
 
Oração
            Pai, dá-me um coração que saiba reconhecer e agradecer tudo quanto teu Filho fez para salvar a humanidade pecadora. E que seja ele o meu eterno intercessor junto de ti.

Pastoral Carcerária denuncia aumento do caos no sistema prisional do Estado



11257614_653968218036070_866328786_nO arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, recebeu na manhã desta sexta-feira, 15, os membros da Pastoral Carcerária. Em audiência realizada na sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, os agentes apresentaram um balanço da situação dos presídios existentes no território da Igreja local. Segundo dados da pastoral, nos primeiros meses deste ano houve aumento no número de casos de tortura física e psicológica. A falta de medicamentos e leitos nas enfermarias e a limitação o trabalho da pastoral dentro das cadeias, também, foram alguns dos problemas denunciados.
A Pastoral Carcerária assiste 11 unidades prisionais, que estão instaladas na arquidiocese, sendo nove masculinas e duas femininas. Em todas elas, o cenário é caótico e coloca em xeque a política de ressocialização do Governo de Pernambuco, que em janeiro declarou “estado de emergência” nos presídios. “O que nós vemos hoje são presos dormindo em celas molhadas, doentes atendidos no chão das enfermarias e sem remédios para tratamento de doenças graves, além da alimentação inadequada”, afirmou o coordenador arquidiocesano da Pastoral Carcerária, Lenilson Freitas.
A falta de agentes penitenciários também foi denunciada pela pastoral. Estima-se que não só na Região Metropolitana do Recife, mas em todo o Estado, são necessários 6 mil agentes. Atualmente, são 1,2 mil para atender uma população carcerária de 32 mil pessoas. Segundo Freitas, não só os encarcerados têm sofrido com as péssimas condições dos presídios, como também a pastoral. “Está difícil fazer o nosso trabalho. Chegamos às unidades em que o horário marcado é às 13h, por exemplo, só somos liberados perto das 15h, ou seja, temos de 30 a 40 minutos para realizar nosso serviço”, lamentou o coordenador.
Missa no Presídio Aníbal BrunoA pior situação é a do Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), na Zona Oeste da Capital. Mesmo já tendo sido denunciado à Comissão Internacional de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 2011, as condições permanecem precárias. “O Estado tomou poucas medidas e mesmo assim muito paliativas. A cada monitoramento nosso fica claro que estamos longe de oferecer dignidade a essas pessoas”, reclamou o advogado e integrante da Pastoral Carcerária, diácono Arnaldo Miranda.
A realidade das mulheres presas não é muito diferente da dos homens. Tanto na Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, como na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, em Caetés, há superlotação e falta tudo, inclusive materiais de higiene pessoal. “No presídio se tornou comum as mulheres utilizarem folhas de jornal ou miolo de pão para contar o fluxo menstrual. Muitas das que estão grávidas não tem onde dormir aí ficam pelo chão”, denunciou a irmã Carmelita, que atualmente presta assistência a mais de mil detentas, no Recife.
Dom Fernando Saburido solicitou que a Pastoral Carcerária prepare um relatório com todas as denúncias, ainda este mês. Com o documento em mãos o religioso convocará novamente uma reunião com representantes do Governo de Pernambuco para propor ações, que possam garantir a dignidade humana dos reeducandos. Além disso, o arcebispo irá sensibilizar o clero para que mais sacerdotes e diáconos prestem atendimento dentro dos presídios.

A Ascensão está no futuro


A presença de Cristo está na fé dos discípulos e faz-se ativa por meio da evangelização.
Por Marcel Domergue*

A imagem de Jesus, elevando-se acima das nuvens, é evidentemente a transposição cósmica de um acontecimento espiritual imperceptível aos nossos sentidos corporais. O que isto quer dizer? Que, daí em diante, Jesus mantém o domínio sobre todas as coisas; que, nele e por ele, a humanidade toma o poder sobre tudo o que lhe é contrário. Ser posto acima, ficar por cima, dominar a situação… não se terminaria mais de enumerar as expressões populares que utilizam a imagem espacial para significar o poder.
Poder? Palavra cheia de conotações desfavoráveis, porque evoca o arbítrio e a restrição da liberdade "aos inferiores" condenados à obediência. A Ascensão do Cristo, ao contrário, significa libertação. Efésios 4,8, citando o Salmo 48, diz: "Tendo subido às alturas, levou os cativos, concedeu dons aos homens". A antiga tradução latina dizia: “Tendo subido às alturas, levou cativo o nosso cativeiro".
Menos literal, mas muito mais significativa! Para melhor compreender, lembremos que os Hebreus viam o nosso universo povoado de potestades, principados e dominações. São termos que designam o que Efésios chama de “dominadores deste mundo de trevas, espíritos do mal que povoam os ares”. Trata-se ora das sujeições impostas pelas leis da natureza, figuradas pelos astros, ora dos poderes políticos ou sociais em operação na humanidade. E também, por fim, d’”o último inimigo, a morte” (1 Coríntios 15,26). O Cristo “pôs tudo isso debaixo dos seus pés” (versículo 27).

Para nós, a Ascensão está no futuro

Em nossa linguagem comum, estas “dominações que povoam os ares” são chamadas de vontade de poder, sede de dominar, idolatria do dinheiro, busca pela admiração dos outros, etc. Tudo o que, de outra forma, vamos encontrar nas tentações do Cristo, apresentadas por Mateus e Lucas, no início dos seus evangelhos. Diante deste desvario, de ocupar o primeiro lugar, Deus veio em Cristo assumir o último. E, fazendo isto, matou em Si mesmo toda a vontade de poder; não se deixou manipular pelos nossos demônios do poder. Na Cruz, a Ressurreição e a Ascensão já se fazem presentes, uma vez que o Cristo se antecipa, dominando tudo o que nos destrói. Recusando defender-se e pôr de joelhos todos os que queriam a sua morte, mata em Si mesmo o ódio, a violência e até a exigência de justiça. Já “se eleva”, pois, “acima de todas as coisas”.
Devemos repetir: é a humanidade que, n’ Ele, obtém esta vitória. Desde então, podemos nos perguntar como nos encontramos ainda submetidos a todas estas “dominações” que envenenam as nossas sociedades. “Para onde vou, dizia Jesus, não podeis seguir-me agora, mas me seguireis mais tarde” (João 13,36). É que resta ainda aos discípulos de então, e aos discípulos que somos hoje, aceitar com toda a sua liberdade tomar o caminho que Jesus tomou. Este “mais tarde” de que Jesus fala recobre toda a nossa história pessoal e a história universal.

A nova presença do Cristo

É notável que os “relatos” da Ascensão sempre se façam acompanhar, nos evangelhos, do envio dos discípulos pelo mundo, para anunciar a Boa Nova (Marcos 16,19-20; Lucas 24,46-53; Atos 1,6-11). Ao deslocamento vertical do Cristo, “levado ao céu”, corresponde o deslocamento horizontal dos discípulos, pela superfície da terra. E mais, a instantaneidade da Ascensão desdobra-se na duração da nossa história. A localização inscrita nos evangelhos (Betânia para Lucas, Galiléia para Mateus e Jerusalém para os Atos) vai, dali em diante, dilatar-se e estender-se para toda a terra.
O mundo inteiro, com a humanidade ao cume, é que está em trabalho de ascensão. O deslocamento vertical do Cristo significa que, daí para frente, Ele escapa às nossas percepções. O evangelho segundo Mateus, contudo, termina com o “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. A presença do Cristo vai, portanto, mudar de natureza; ela reside agora na fé dos discípulos e faz-se ativa através do seu trabalho de evangelização. O “Eu vou estar convosco” de Mateus se realiza através do testemunho que eles se encarregaram de levar, desde Jerusalém até as extremidades da terra. Por isso irão receber o Espírito e serão “inspirados” pelo próprio Deus.
Croire.
*Marcel Domergue é sacerdote jesuíta. O texto é baseado nas leituras da Festa da Ascensão do Senhor (17 de maio de 2015). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Evangelho do Dia

B - 16 de maio de 2015

João 16,23-28

Aleluia, aleluia, aleluia.
Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16 23 "Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
24 Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai".
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A VOLTA PARA O PAI
            A existência de Jesus pode ser definida como uma longa caminhada cujo ponto de partida e de chegada é o Pai. Saiu de junto do Pai e veio ao mundo. Ao concluir sua  missão, regressou para junto dele, e, com ele, está em perfeita comunhão.
            Jesus veio da parte do Pai, na condição de enviado. Este é um dado fundamental de sua identidade e de sua ação. Caso contrário, toda a sua aspiração não teria sentido, e suas palavras cairiam no vazio. Suas palavras e seu testemunho tinham valor em vista de sua condição de Filho de Deus.
            O mundo foi a meta da vinda de Jesus. Afinal, ele veio para salvar o mundo de seus pecados, fazendo jorrar vida abundante onde imperava a morte. Veio para fazer brilhar a luz da verdade libertadora onde imperavam as trevas do pecado.
            Uma vez concluída a sua missão, o Filho de Deus deveria voltar para junto do Pai. Ele agiu como todo enviado em missão, que volta e presta contas a quem o enviou. Jesus tem consciência de ter cumprido fielmente a missão recebida. Por sua fidelidade, tornar-se-á o grande intercessor dos discípulos junto do Pai. Doravante, eles deverão dirigir-se ao Pai, invocando o nome de Jesus,  para serem sempre atendidos.
 
Leitura
Atos 18,23-28
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
18 23 Paulo se demorou aí apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.
24 Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso.
25 Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João.
26 Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor.
27 Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido,
28 pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 46/47
O Senhor é o grande rei de toda a terra.

Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.

Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.

Os chefes das nações se reuniram
com o povo do Deus santo de Abraão,
pois só Deus é realmente o Altíssimo,
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
 
Oração
Ó Deus, inspirai aos nossos corações a prática das boas obras para que, buscando sempre o que é melhor, vivamos constantemente o mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 16 DE MAIO - SÁBADO

VI SEMANA DA PÁSCOA
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua luz admirável, aleluia! (1Pd 2,9)
Oração do dia
Ó Deus, inspirai aos nossos corações a prática das boas obras para que, buscando sempre o que é melhor, vivamos constantemente o mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 18,23-28)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
18 23 Paulo se demorou aí apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.
24 Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso.
25 Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João.
26 Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor.
27 Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido,
28 pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 46/47
O Senhor é o grande rei de toda a terra.

Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.

Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.

Os chefes das nações se reuniram
com o povo do Deus santo de Abraão,
pois só Deus é realmente o Altíssimo,
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
 
Evangelho (João 16,23-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16 23 "Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
24 Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai".
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
A VOLTA PARA O PAI
            A existência de Jesus pode ser definida como uma longa caminhada cujo ponto de partida e de chegada é o Pai. Saiu de junto do Pai e veio ao mundo. Ao concluir sua  missão, regressou para junto dele, e, com ele, está em perfeita comunhão.
            Jesus veio da parte do Pai, na condição de enviado. Este é um dado fundamental de sua identidade e de sua ação. Caso contrário, toda a sua aspiração não teria sentido, e suas palavras cairiam no vazio. Suas palavras e seu testemunho tinham valor em vista de sua condição de Filho de Deus.
            O mundo foi a meta da vinda de Jesus. Afinal, ele veio para salvar o mundo de seus pecados, fazendo jorrar vida abundante onde imperava a morte. Veio para fazer brilhar a luz da verdade libertadora onde imperavam as trevas do pecado.
            Uma vez concluída a sua missão, o Filho de Deus deveria voltar para junto do Pai. Ele agiu como todo enviado em missão, que volta e presta contas a quem o enviou. Jesus tem consciência de ter cumprido fielmente a missão recebida. Por sua fidelidade, tornar-se-á o grande intercessor dos discípulos junto do Pai. Doravante, eles deverão dirigir-se ao Pai, invocando o nome de Jesus,  para serem sempre atendidos.
 

Oração
            Pai, dá-me um coração que saiba reconhecer e agradecer tudo quanto teu Filho fez para salvar a humanidade pecadora. E que seja ele o meu eterno intercessor junto de ti.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estes dons e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que contemplem a glória que me deste, aleluia! (Jo 17,24)
Depois da comunhão
Tendo participado do sacramento do Corpo e do Sangue do vosso filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a eucaristia que ele nos mandou realizar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.