domingo, 1 de junho de 2014

Arcebispo realiza Visita Pastoral à Paróquia de Abreu e Lima


O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, inicia na tarde desta quinta-feira, 29, Visita Pastoral à Paróquia São José, na cidade de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. O religioso visitará várias comunidades que fazem parte da paróquia, participará de reuniões com as diversas pastorais e grupos, celebrará Missas e ministrará o Sacramento da Crisma. Dom Fernando e comitiva estarão na cidade até o próximo sábado, 31. A visita estava agendada desde o início do ano e faz parte do calendário pastoral do arcebispo. A acolhida a Dom Fernando está prevista para às 15h na Praça São José, centro da cidade.
Quinzenalmente, o arcebispo passa o fim de semana em uma paróquia da arquidiocese. Esses eventos estão previsto no Código de Direito Canônico. As visitas são momentos de interação do arcebispo com os paroquianos e uma oportunidade de conhecer mais de perto a realidade, conquistas e desafios de cada paróquia.
Pina - Na noite desta sexta-feira, 29, o arcebispo fará a abertura da 16ª Festa de Frei Damião de Bozzano, no Convento São Félix de Cantalice, no Pina, Zona Sul do Recife. A Visita Pastoral continuará acontecendo, mas sem a presença do religioso, que retornará à Abreu e Lima na sexta-feira.
Clique nos links e confira a agenda do arcebispo na cidade de Abreu e Lima
Visita Pastoral – Abreu e Lima (1)
Visita Pastoral – Abreu e Lima

Da Assessoria de Comunicação AOR

Os 'mandamentos'


A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, comentando as leituras do Domingo de Ascenção (1° de junho de 2014).
Eis o texto:
Referências bíblicas:
1ª leitura: Atos 8,5-8.14-17
2ª leitura: 1 Pedro 3,15-18
Evangelho: João 14,15-21
Muitos ficarão surpresos ao ouvir Jesus nos deixar a observância de mandamentos como se fosse um seu testamento. E ainda por cima, no plural! Podemos pensar que se trata do mandamento único, desdobrando-se nas prescrições de amor a Deus e ao próximo. Melhor: amar a Deus, pelo próximo. Em consequência, amamos os outros com o amor mesmo de Deus, que passa por nós. Por isso é que, sem dúvida, imediatamente após ter falado de mandamentos, o evangelho fala do Espírito: pois Espírito e amor, de fato, são praticamente sinônimos. Perto de partir, o Cristo nos dá o Espírito do Amor que é o mesmo que unifica o Pai e o Filho. Eis que, assim, somos participantes da Trindade. Da mesma forma que, em Cristo, temos a humanização de Deus, temos também, ao término da sua Páscoa, a divinização do homem. Por aí, chegamos à perfeição da nossa criação. E por que, para se chegar a esta perfeição, há de se passar pela travessia desta Páscoa sangrenta, por sofrimento e morte? Porque esta nossa criação encontra em seu caminho a recusa em se tornar imagem e semelhança do amor, recusa que é opção pelo nada. Este é o mar mortal para o qual nos dirigimos, mas que, por fim, o amor mais forte que a morte nos faz atravessar. Daí em diante, somos capazes de observar os «mandamentos», quer dizer, de amar a Deus sobre todas as coisas, amando o nosso próximo como a nós mesmos.
A nova Aliança no Espírito
O problema, que pode tornar-se um drama, é que o nosso acesso à humanidade perfeita, a nossa perfeita aliança com Deus, fonte do nosso ser, só pode realizar-se pela via da nossa liberdade. Depende de nós, acolher ou recusar quem nos faz existir. Como poderíamos ser «como Deus», que é soberanamente livre, se também não o fôssemos? Estamos assim, aqui, diante do bem e do mal, do que é bom e do que é mau, de uma boa estrada que conduz à vida e da má estrada que conduz à morte (ver Deuteronômio 30,15-16). Em Cristo, Deus vem tomar sobre si a maldade, o mal, a morte que temos escolhido. Recusar a criação à sua imagem não será já neutralizar Deus? Aniquilá-lo? Vã tentativa! Pois, em Deus, a morte vai é morrer. E estamos, assim, convidados a uma nova aliança, que vai mais além da morte que pusemos no mundo. Da minha parte, penso que esta segunda e última Aliança esteve aí desde sempre, desde as primeiras recusas pelas quais o homem se opôs a Deus, ao Outro, aos outros; desde os primeiros Caim. Isto quer dizer que o Cristo está aí, escondido, de algum modo subterrâneo, desde que o homem existe. Mas foi preciso esperar que «os tempos se cumprissem» para que fosse revelado em Jesus; este que para nós, é o ponto culminante do itinerário de Israel. Foi preciso que esta revelação acontecesse para que pudéssemos escolher livremente a semelhança divina, a humanidade na qual Deus se exprime.
Nós em Deus, Deus em nós
Este último discurso do Cristo está cheio de afirmações de interioridade recíproca: estamos em Cristo e o Cristo está em nós. Ele mesmo está no Pai e o Pai está nele. Finalmente, o próprio Pai vem fazer em nós a sua morada (João 14,23, fora da leitura). Pelo Cristo, em quem o Pai reside, Deus está em nós e nós estamos em Deus. Outros textos não vão falar desta interioridade, mas de um deslocamento necessário, de um caminho a ser percorrido para se chegar a ser um com o Pai. Esta distância é simplesmente a expressão do ato de liberdade a se cumprir para entrar no amor de Deus. Como sempre, tudo está dado, mas tudo deve ser tomado, acolhido. A questão que se põe: será que esta habitação de Deus em nós refere-se a nós pessoalmente? Ou ela é o fato da comunidade dos discípulos, da Igreja? Penso ser preciso responder: os dois. Deus habita em mim na medida em que me faço um só com os outros. A presença de Deus nos reconstrói, à imagem da Trindade. O Pai só é Deus enquanto gera o seu Filho e o Filho só é Deus enquanto se faz um só com o seu Pai. A outra maneira de dizer: somos habitados por Deus somente na medida em que aceitamos fazer do amor a nossa lei. Tornamo-nos "divinos" na medida em que nos tornamos amor, em que nos tornamos, portanto, plenamente humanos. Vamos encontrar tudo isto no fim do discurso, em 17,20-23. Habitar o Cristo é ser membro do seu corpo, que é o povo unido no amor.
Instituto Humanitas/ Unisinos

Não devemos fechar o horizonte


Quando parece que a vida se fecha ou se extingue, Deus permanece.
Por José Antonio Pagola*
Ocupados apenas em conseguir de imediato um maior bem-estar e atraídos por pequenas aspirações e esperanças, corremos o risco de empobrecer o horizonte da nossa existência perdendo a aspiração da eternidade. É um progresso? É um erro?
Há dois aspetos que não é difícil comprovar neste novo milênio em que vivemos há alguns anos. Por um lado, está crescendo na sociedade humana a expectativa e o desejo de um mundo melhor. Não nos contentamos com qualquer coisa: necessitamos progredir para um mundo mais digno, mais humano e feliz.
Por outro lado, está crescendo o desencanto, o ceticismo e a incerteza ante o futuro. Há tanto sofrimento absurdo na vida das pessoas e dos povos, tantos conflitos envenenados, tais abusos contra o Planeta, que não é fácil manter a fé no ser humano.
No entanto, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia está conseguindo resolver muitos males e sofrimentos. No futuro se conseguirá, sem dúvida, êxitos ainda mais espetaculares. Ainda não somos capazes de intuir a capacidade que se encerra no ser humano para desenvolver um bem-estar físico, psíquico e social.
Mas não seria honesto esquecer que este desenvolvimento prodigioso nos vai “salvando” só de alguns males e de forma limitada. Agora precisamente que desfrutamos cada vez mais do progresso humano, começamos a perceber melhor que o ser humano não pode dar-se a si mesmo tudo o que deseja e procura.
Quem nos salvará do envelhecimento, da morte inevitável ou do poder estranho do mal? Não há de nos surpreender que muitos comecem a sentir a necessidade de algo que não é técnica, nem ciência, nem doutrina ideológica. O ser humano resiste a viver encerrado para sempre nesta condição caduca e mortal.
No entanto, não poucos cristãos vivem hoje olhando exclusivamente para a terra. Ao que parece, não nos atrevemos a levantar o olhar mais além do imediato de cada dia. Nesta festa cristã da Ascensão do Senhor quero recordar umas palavras daquele grande cientista e místico que foi Theilhard de Chardin: “Cristãos, a apenas vinte séculos da Ascensão, que haveis feito da esperança cristã?”.
No meio de interrogações e incertezas, os seguidores de Jesus seguem caminhando pela vida, trabalhados por uma confiança e uma convicção. Quando parece que a vida se fecha ou se extingue, Deus permanece. O mistério último da realidade é um mistério de Bondade e de Amor. Deus é uma Porta aberta à vida que ninguém pode fechar.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado no Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28, 16-20 que corresponde ao Domingo da Ascensão, Ciclo A do Ano Litúrgico.

Lista Hexa, Brasil!


A discussão sobre o legado da Copa do Mundo no Brasil é um direito de cada cidadão brasileiro. Também, uma ocasião singular, oportunidade para a abertura de um novo ciclo da consciência social e política. Esta é uma necessidade urgentíssima, neste ano eleitoral, diante dos atrasos sociais que pesam, especialmente, sobre os ombros dos mais pobres.  Um evento da magnitude de uma Copa do Mundo não pode, obviamente, trazer benefícios concretos somente a jogadores e empresários do futebol. O povo tem o direito de receber uma considerável fatia do possível legado.
Não se discute e nem se pode impedir o direito dos apaixonados pelo futebol de experimentarem sentimentos de euforia, de torcer por uma campanha exitosa da seleção nacional. Afinal, uma jornada mal sucedida do time não compensará as lacunas e prejuízos graves já apontados no conjunto de legados da Copa. Por isso, o desejo de campanha exitosa, levando a seleção brasileira ao hexacampeonato, precisa ser acompanhado de uma qualificada lista de prioridades sociais e políticas. Assim, seria possível investir na abertura de um novo ciclo na história da sociedade brasileira. A torcida pela campanha vencedora no futebol deve ser também uma convocação para que todos lancem um novo olhar sobre a realidade, compondo uma “lista hexa” de prioridades.
Trata-se de um exercício de muita importância, pois permite um despertar para a necessidade urgente de mudança nas dinâmicas, configurações e atuação cidadã. A meta prioritária é mudar cenários abomináveis da sociedade brasileira. Diante disto, para além de simples opiniões e, sobretudo, de listas de lamentações, parece oportuno não perder de vista a realidade do país, na sua complexidade, e esforçar-se pela elaboração desta “lista hexa” de prioridades. É o movimento necessário para impulsionar reformulações significativas, urgentes e já tardias.
As oportunidades de mudança serão muitas e poderão ser aproveitadas a partir do interesse partilhado por todos em participar dos debates sobre temáticas que podem, pela força de consenso, inaugurar um novo momento social, político e cultural. Esse necessário envolvimento de cada um determinará a força da sociedade brasileira diante das estagnações e obstáculos para respostas indispensáveis aos anseios da população. Neste caminho, é inegociável o respeito pela dignidade de todo ser humano. Isto significa que é urgente e prioritário, como aposta de todos os diferentes segmentos - religiosos, artísticos, profissionais, políticos, intelectuais - trabalhar por iniciativas orientadas a partir de posturas cidadãs. Deste modo, cada um guiará sua própria conduta fundamentado na consciência do primado da vida humana.
A sociedade brasileira, segundo reflexões e opiniões, sairá da Copa do Mundo, ainda que nossa seleção seja hexacampeã, como perdedora. De fato, analistas frequentemente mostram que as demandas históricas por melhorias na infraestrutura do Brasil não serão solucionadas, mesmo com os altos gastos com o Mundial. O propalado legado da Copa merece questionamentos e veementes críticas, junto com a convicção de que é hora para avançar rumo a grandes mudanças. Desta vez, não será possível transcorrer os dias da competição simplesmente com a euforia própria do futebol. O congraçamento universal que o esporte proporciona já está fortalecido por um processo de levante social e político, um broto de esperança para uma grande virada que precisa ocorrer na cultura brasileira.
A reforma política deve encabeçar esta mudança cultural, pois é caminho para acabar com os nefastos cenários que afundam o país na corrupção, no uso ilegítimo da máquina governamental, na incompetência e burocracias que atrasam respostas. A prioridade cidadã é o amadurecimento da postura política de cada um pelo exercício de definir uma “lista hexa” de prioridades sociais. Assim, todos contribuirão para que este momento histórico não deixe, simplesmente, um legado de prejuízos, de escolhas equivocadas e de favorecimentos. A luta pela reforma política é a oportunidade para os cidadãos reagirem diante do difuso sentimento de decepção e descrença em relação à política institucional.
O gesto concreto durante a Copa do Mundo é trabalhar pela tramitação no Congresso Nacional do Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política. Um movimento semelhante ao que resultou na aprovação das Leis Contra a Corrupção Eleitoral (Lei 9840/1999) e da Ficha Limpa (Lei 135/2010), frutos da união de muitas pessoas de bem. É hora de conquistar o afastamento do poder econômico das eleições, adotar o sistema eleitoral chamado “voto transparente”, proporcional em dois turnos, pelo qual o eleitor inicialmente vota em um programa partidário e, posteriormente, escolhe um dos nomes da lista ordenada no partido, com a participação de seus filiados, com acompanhamento da Justiça Eleitoral e do Ministério Público; é momento de promover a alternância de homens e mulheres nas listas de candidatos dos partidos; de fortalecer a democracia participativa, por meio dos preceitos constitucionais do Plebiscito, Referendo e Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Esse é um importante Projeto, que sustentará as outras muitas transformações necessárias, uma verdadeira lista hexa Brasil de prioridades.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE



31/05 e 01 de junho de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:
                                                                                  



·         JOSÉ FRANCISCO ANACLETO
E
VERA SOLANGE BEZERRA DE ALBUQUERQUE


·         ERIVALDO GALDINO LINS
E
DANILA NERI DA SILVA


·         LUCIANO PEREIRA DA SILVA FILHO
E
ELIZANGELA MARIA DA SILVA


·         WILSON JOSÉ DA SILVA
E
MIRIAN SILVANIA DE SOUZA


·         EMANUEL MARQUES PATRÍCIO
E
DELMA QUINTINO DE LIRA

·         GABRIEL DE OLIVEIRA BEZERRA
E
MARILIA MORATO DA COSTA RIBEIRO








                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.