sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Escola Teológica













A Escola Teológica da Paróquia Nossa Senhora das Candeias está com as matrículas abertas para TURMAS INICIANTES (Disciplinas: Introdução a Teologia e Teologia Fundamental).
A ESCOLA TEOLOGIA, objetiva dar maiores razões de credibilidade ao ato de crer, aproximando-o mais de Deus. Na verdade a TEOLOGIA é uma matéria fascinante. Abre a pessoa para o mistério insondável de Deus e para a compreensão religiosa da vida.
O Curso quer fortalecer a vida espiritual e dar maior credibilidade ao ato da fé. Ao final de dois anos, os participantes terão uma idéia geral das Ciências Teológicas.

O objetivo da Escola é formar jovens e adultos engajados nas Paróquias, Movimentos, Serviços, Pastorais e Comunidades dispostos e interessados em aprofundar os conhecimentos Bíblicos, Doutrinais e Pastorais.

O Curso tem como objetivo alimentar e reforçar a fé dos ouvintes. As pessoas têm, em geral, uma fé bastante intensa, mas pouco profunda. Acreditam muito, mas não sabem muito bem por que acreditam. O Curso quer, por isso, dar razões de credibilidade à fé, para que todos possam saber por que estão crendo.

O Curso é promovido e apoiado pela Paróquia Nossa senhora das Candeias. Não será algo à margem da vida religiosa da Paróquia, mas, sim, algo complementar. A Paróquia manterá os seus Cursos normais ao longo do ano. O Curso apenas desenvolverá, de forma sistemática e progressiva, o grande discurso da Teologia católica.
A matrícula deverá ser feita na secretaria da Paróquia, de terça à sexta, das 08h às 12h e de 14h às 17h, pelo próprio aluno ou responsável legal. As aulas terão início dia 12 de fevereiro de 2014.

Valor por módulo: R$ 80,00

Salão paroquial da Igreja Nossa Senhora das Candeias
Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375 – Candeias – Jaboatão dos Guararapes/PE.
Módulo: Introdução a Teologia e Teologia Fundamental
Horário: 19h30 às 22h00 - 4ªs Feiras
INÍCIO: 12/01/2014
TÉRMINO: 23/04/2014

Módulo: Introdução aos Sacramentos ( Batismo e Confirmação )
Horário: 19h30 às 22h00 - 5ªs Feiras
INÍCIO: 13/01/2014
TÉRMINO: 24/04/2014

Informações e inscrições na Secretaria Paroquial
Horário do expediente paroquial
Terça a sexta: das 8h às 12h e das 14h às 16h30
Sábado: 8h às11:30

'Jovens, ousem e nadem contra a corrente', diz o papa


Em mensagem, Francisco estimula juventude a não transformar em 'ídolos' o sucesso e os bens materiais.


"Coloquemos Jesus em primeiro lugar. Ele pode nos libertar das idolatrias", afirmou o papa. (Foto: Arquivo)
Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu que os jovens do mundo todo não cedam à cultura do consumismo, em uma mensagem publicada nessa quinta-feira (6) para a Jornada Mundial da Juventude 2014, cujo tema é "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu".

"O Senhor convida a um estilo de vida evangélico marcado pela sobriedade, e não pela cultura do consumismo", disse Francisco, pedindo para os jovens serem "livres de coisas materiais". Essa é a primeira mensagem que o Papa Francisco dirige aos jovens, inserindo-se na tradição iniciada pelo papa João Paulo II e que Bento XVI continuou.

"Trata-se de procurar a essencialidade, de aprender a se desprender das coisas supérfluas e inúteis que sufocam. Devemos nos distanciar do desejo de ´ter´, do dinheiro idolatrado e, depois, desperdiçado. Coloquemos Jesus em primeiro lugar. Ele pode nos libertar das idolatrias das quais somos escravos", disse o pontífice em sua mensagem.

Francisco sugeriu ainda que os jovens coloquem "a solidariedade no centro da cultura humana", em oposição ao consumismo. "Diante de velhas e novas formas de pobreza - o desemprego, a emigração, entre outras - temos o dever de sermos vigilantes e responsáveis, vencendo a tentação da indiferença", afirmou.

"De um certo modo, os pobres são como professores para nós. Eles nos ensinam que uma pessoa não vale pelo quanto ela tem em sua conta bancária", criticou. "Um pobre, uma pessoa privada de bens materiais, conserva sempre sua dignidade".

Após a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho de 2013, o papa retoma o seu diálogo com os jovens do mundo e apresenta os temas das três próximas edições do evento, para iniciar o itinerário de preparação espiritual que conduzirá à celebração internacional em Cracóvia, na Polônia, em 2016.
SIR

Evangelho do Dia


Ano C - 08 de fevereiro de 2014

Marcos 6,30-34

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jô 10,27)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco”. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.
32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte.
33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles.
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A SÓS, COM JESUS
No processo de formação dos discípulos, Jesus evitava que caíssem num ativismo incontrolado. Eram tantas as pessoas que os rodeavam, fazendo solicitações de todo tipo, a ponto de não terem nem tempo para comer. Essa situação, com o passar do tempo, poderia se mostrar prejudicial. O excesso de atividades levaria os discípulos a se desviarem do verdadeiro sentido de sua missão.
Por isso, Jesus os convida para estarem à sós, com ele, de forma a criar um espaço de convivência e de troca de experiências, útil para quem se via tão atarefado. Os apóstolos tinham para partilhar sua experiência concreta de missão. Eles tinham experimentado a força de sua palavra, pela qual os demônios eram expulsos. Viram como os doentes recobravam a saúde quando eram ungidos. Presenciavam a transformação operada na vida de quem se predispunha a converter-se ao Reino e fazer penitência por seus pecados. Eram testemunhas da alegria que se apoderava de quem se descobria amado por Deus e objeto de sua misericórdia.
O desejo de Jesus de estar sozinho com os discípulos não se concretizou. A multidão chegou antes deles, no lugar afastado para onde se dirigiam. Embora irrealizado, o desejo de Jesus não pode ser descartado sem mais. O ativismo é um perigo que deve ser evitado.

Oração
Senhor Jesus, que eu saiba encontrar momentos para estar a sós contigo, revendo a minha vida de discípulo e me predispondo para continuar melhor a missão.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
1 Reis 3,4,13
Leitura do primeiro livro dos Reis.
3 4 Foi o rei a Gabaon para ali oferecer um sacrifício, porque esse era o lugar alto mais importante, e ofereceu mil holocaustos sobre o altar de Gabaon.
5 O Senhor apareceu-lhe em sonhos em Gabaon durante a noite, e disse-lhe: “Pede-me o que queres que eu te dê”.
6 Salomão disse: “Vós destes com liberdade vossa graça ao vosso servo Davi, meu pai, porque ele andou em vossa presença com fidelidade, na justiça e retidão de seu coração para convosco; em virtude dessa grande benevolência, destes-lhe um filho que hoje está sentado no seu trono.
7 Sois vós, portanto, ó Senhor meu Deus, que fizestes reinar o vosso servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, e não sei como me conduzir.
8 E, sem embargo, vosso servo se encontra no meio de vosso povo escolhido, um povo imenso, tão numeroso que não se pode contar, nem calcular.
9 Dai, pois, ao vosso servo um coração sábio, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal; pois sem isso, quem poderia julgar o vosso povo, um povo tão numeroso?”
10 O Senhor agradou-se dessa oração, e disse a Salomão:
11 “Pois que me fizeste esse pedido, e não pediste nem longa vida, nem riqueza, nem a morte de teus inimigos, mas sim inteligência para praticar a justiça,
12 vou satisfazer o teu desejo; dou-te um coração tão sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti e nem haverá depois de ti.
13 Dou-te, além disso, o que não me pediste: riquezas e glória, de tal modo que não haverá quem te seja semelhante entre os reis durante toda a tua vida”.
Palavra do Senhor.
Salmo 118/119
Ó Senhor, ensinai-me os vossos mandamentos!

Como um jovem poderá ter vida pura?
Observando, ó Senhor, vossa palavra.

De todo o coração eu vos procuro,
não deixeis que eu abandone a vossa lei!

Conservei no coração vossas palavras,
a fim de que eu não peque contra vós.
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre;
os vossos mandamentos ensinai-me!

Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero
os decretos que ditou a vossa boca.

Seguindo vossa lei, me rejubilo
muito mais do que em todas as riquezas.
Oração
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária


Dia 8 de Fevereiro - Sábado

IV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)
Oração do dia
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Reis 3,4,13)
Leitura do primeiro livro dos Reis.
3 4 Foi o rei a Gabaon para ali oferecer um sacrifício, porque esse era o lugar alto mais importante, e ofereceu mil holocaustos sobre o altar de Gabaon.
5 O Senhor apareceu-lhe em sonhos em Gabaon durante a noite, e disse-lhe: “Pede-me o que queres que eu te dê”.
6 Salomão disse: “Vós destes com liberdade vossa graça ao vosso servo Davi, meu pai, porque ele andou em vossa presença com fidelidade, na justiça e retidão de seu coração para convosco; em virtude dessa grande benevolência, destes-lhe um filho que hoje está sentado no seu trono.
7 Sois vós, portanto, ó Senhor meu Deus, que fizestes reinar o vosso servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, e não sei como me conduzir.
8 E, sem embargo, vosso servo se encontra no meio de vosso povo escolhido, um povo imenso, tão numeroso que não se pode contar, nem calcular.
9 Dai, pois, ao vosso servo um coração sábio, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal; pois sem isso, quem poderia julgar o vosso povo, um povo tão numeroso?”
10 O Senhor agradou-se dessa oração, e disse a Salomão:
11 “Pois que me fizeste esse pedido, e não pediste nem longa vida, nem riqueza, nem a morte de teus inimigos, mas sim inteligência para praticar a justiça,
12 vou satisfazer o teu desejo; dou-te um coração tão sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti e nem haverá depois de ti.
13 Dou-te, além disso, o que não me pediste: riquezas e glória, de tal modo que não haverá quem te seja semelhante entre os reis durante toda a tua vida”.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 118/119
Ó Senhor, ensinai-me os vossos mandamentos!

Como um jovem poderá ter vida pura?
Observando, ó Senhor, vossa palavra.

De todo o coração eu vos procuro,
não deixeis que eu abandone a vossa lei!

Conservei no coração vossas palavras,
a fim de que eu não peque contra vós.
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre;
os vossos mandamentos ensinai-me!

Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero
os decretos que ditou a vossa boca.

Seguindo vossa lei, me rejubilo
muito mais do que em todas as riquezas.
Evangelho (Marcos 6,30-34)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jô 10,27)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco”. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.
32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte.
33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles.
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A SÓS, COM JESUS
No processo de formação dos discípulos, Jesus evitava que caíssem num ativismo incontrolado. Eram tantas as pessoas que os rodeavam, fazendo solicitações de todo tipo, a ponto de não terem nem tempo para comer. Essa situação, com o passar do tempo, poderia se mostrar prejudicial. O excesso de atividades levaria os discípulos a se desviarem do verdadeiro sentido de sua missão.
Por isso, Jesus os convida para estarem à sós, com ele, de forma a criar um espaço de convivência e de troca de experiências, útil para quem se via tão atarefado. Os apóstolos tinham para partilhar sua experiência concreta de missão. Eles tinham experimentado a força de sua palavra, pela qual os demônios eram expulsos. Viram como os doentes recobravam a saúde quando eram ungidos. Presenciavam a transformação operada na vida de quem se predispunha a converter-se ao Reino e fazer penitência por seus pecados. Eram testemunhas da alegria que se apoderava de quem se descobria amado por Deus e objeto de sua misericórdia.
O desejo de Jesus de estar sozinho com os discípulos não se concretizou. A multidão chegou antes deles, no lugar afastado para onde se dirigiam. Embora irrealizado, o desejo de Jesus não pode ser descartado sem mais. O ativismo é um perigo que deve ser evitado.

Oração
Senhor Jesus, que eu saiba encontrar momentos para estar a sós contigo, revendo a minha vida de discípulo e me predispondo para continuar melhor a missão.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Para vos servir, ó Deus, depositamos nossas oferendas em vosso altar; acolhei-as com bondade, a fim de que se tornem o sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! (Sl 30,17s).
Depois da comunhão
Renovados pelo sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO JERÔNIMO EMILIANI
(Branco – Ofício da Memória)

Oração do dia: Ó Deus e Pai de misericórdia, que destes em são Jerônimo Emiliani um pai e protetor para os órfãos, fazei que ele interceda por nós, para conservarmos fielmente o espírito de adoração pelo qual nos chamamos filhos e na verdade o somos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Recebei, ó Deus, as oferendas desta santa assembléia na comemoração dos vossos santos e concedei que, pela participação na eucaristia, sejamos um sinal da vossa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Deus todo-poderoso, esta santa ceia nos sustente para que, a exemplo dos vossos santos, tenhamos no coração e demonstremos em obras o amor pelo próximo e a luz da verdade. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JERÔNIMO EMILIANI):
Jerônimo Emiliani, de nobre família, nasceu em Veneza, Itália, em 1486. Sua juventude foi bastante tumultuada, com comportamentos mundanos e desregrados. Desde os quinze anos serviu como soldado e durante muito tempo foi mantido como prisioneiro pelo exército imperial de Treviso. Neste período, ele foi envolvido numa forte experiência de conversão. Atormentado pela memória de seus pecados, reconheceu em Cristo Crucificado o amor misericordioso do Pai. Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas. A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres. Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres". Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida. O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.

'É necessário desenvolver uma economia de inclusão', diz cardeal



O presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, cardeal Peter Turkson, fez uma palestra, nessa quinta-feira (6), na Escola de Economia e Ciência Política de Londres, Inglaterra, destacando a importância de desenvolver uma economia de inclusão.

Em seu discurso, o purpurado sublinhou que a atual crise financeira mundial prossegue há seis anos. O cardeal Turkson convidou a refletir não somente sobre as origens técnicas da queda econômica, mas, sobretudo, sobre suas matrizes e implicações éticas.

"Essa reflexão também diz respeito à Igreja porque ela fala em nome da humanidade e tem o dever de insistir para que a pessoa humana seja considerada uma prioridade no sistema monetário internacional", frisou.

O presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz chamou a atenção para a tutela do bem comum a ser administrada com um novo senso de responsabilidade, olhando para uma reforma econômica que responda às exigências dos povos.

Como afirmaram os Papas Paulo VI e Bento XVI, o bem comum é sinônimo de "desenvolvimento humano integral, isto é, crescimento espiritual, moral e material para todos". O purpurado reiterou que "a economia não é um campo que está livre da ética. "Os agentes econômicos são agentes morais e a globalização deve ser entendida não somente como interdependência de numerosas realidades humanas, mas como globalização do bem comum", disse ainda o purpurado.

O cardeal Turkson fez um apelo para que "os princípios fundamentais, como a dignidade da pessoa humana e a inclusão, não sejam considerados um mero acessório, mas a força propulsora da busca de uma nova economia, inclusiva e sustentável". Segundo o purpurado, essa nova economia "deve considerar os indicadores que levam ao verdadeiro progresso rumo ao desenvolvimento integral, incluindo todas as componentes da sociedade, inclusive a Igreja".
Rádio Vaticano, 06-02-2014.

Ganância e gratuidade


Mãe e filho: exemplo de amor gratuito.
Certa vez, um garoto surpreendeu sua mãe com uma listinha. Nela estava escrito:

"Mamãe, você me deve:

Por levar o recado para a tia Anita, R$2,00

Por comprar o pão, R$0,50

Por tirar o lixo, R$0,50

Por varrer o chão, R$3,00

Total: R$6,00"

A mãe não deixou por menos. Pegou na hora um papel e escreveu:

"Por carregar você dentro de mim durante nove meses, R$0,00

Por dar banho e cuidar de você quando criança, R$0,00

Por fazer a comida e lavar a roupa, R$0,00

Total que você me deve: nada".

A sociedade moderna nos ensina a cobrar por tudo o que fazemos para o nosso próximo. Mas Jesus nos ensina bem o contrário: A gratuidade. "De graça recebestes, de graça deveis dar" (Mt 10,8).

"O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra" (Lc 1,35). Esposa do Espírito Santo, ensine-nos a solidariedade!
A12, 26-01-2014.

Maria: purificada segundo a Lei, consagrada pelo amor



Por Antonio Clayton Sant’Anna*

Desde séculos, o dia 02 de fevereiro (último domingo) figura no calendário cristão com vários motivos de celebração: purificação de Maria, apresentação de Jesus no Templo, festa das candeias, procissão e bênção das velas. São referências à página bíblica de Lucas, capítulo 2, sobre a entrada de Jesus recém-nascido nos ritos de socialização da lei judaica: circuncisão, resgate do primogênito, purificação da mãe parturiente, etc.

O texto realça a menção a duas pessoas idosas, Simeão e Ana, habituais frequentadores do Templo. Pessoas representativas da grande esperança messiânica acalentada pelo povo humilde em profundo sentido religioso. Não por acaso, mas por moção interior do Espírito de Deus, Simeão e Ana compareceram ao Templo no 40º dia do nascimento de Jesus, prazo legal para o cumprimento dos rituais acima. Acolheram o bebezinho dos braços de Maria e falaram do futuro dele e dela. Interpretaram o ato em chave profético-libertadora: a salvação e luz chegavam para todos os povos; o menino era a glória do povo eleito; mas, definiria a opção por Deus ou contra.

A meditação mais consciente do mistério da Encarnação do Verbo no seio virginal de Maria nos leva a perceber o quanto ela entrou intimamente na história da salvação. (Luz dos Povos, 65). Aos olhos das pessoas e perante as normas da Lei mosaica tudo parecia costumeiro e normal na convivência de Maria, José e Jesus: na família e nas questões religiosas atinentes aos costumes do povo. Mas, quem poderia imaginar o intercâmbio de dons, a interiorização e partilha das graças do projeto salvador do Pai naquela família ali no Templo? Purificar-se implica o querer entrar em comunhão com Deus.

Não é neste sentido que se cumpriu a purificação de Maria descrita no texto de Lucas. Ela foi ao Templo sendo já a Imaculada Conceição! A seiva da videira, símbolo da subsistência espiritual com Jesus, pressupunha a consagração daquela que lhe deu sua carne e sangue. E Jesus já viera ao mundo como o Cristo, isto é, o “consagrado de Deus”, seu inocente cordeiro.

As celebrações litúrgicas marianas não são repetidas todos os anos por rotina. Dialogando com a piedade popular que vive a fé, pretendem renovar e atualizar em cada época tudo o que Maria é à luz da tradição bíblico-eclesial. O culto católico distribuiu ao longo do ano o mistério total de Cristo. Isso permitiu fazer memória mais viva da íntima participação de Maria nele. Há uma disponibilidade infinita nas mãos de Deus em sua postura de fé: Faça-se em mim segundo a Palavra anunciada! Para quem aceitou o batismo de Jesus na sua Igreja e lhe é fiel, tudo é consagrado. Não só alguns momentos marcantes ou gestos festivos na Igreja. Tudo é consagração a todo instante. Somos o Povo de Deus em todo o tempo, nos projetos, desejos e desafios da história. (LG 10).
A12, 01-02-2014.
*Antonio Clayton Sant’Anna é padre e diretor da Academia Marial de Aparecida.

Vaticano publica mensagem do Papa para a quaresma


A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta terça (04), a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma
Atualizada em 04/02/2014 às 11h10

O título foi extraído de uma frase de São Paulo: “Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza” (cf. 2 Cor 8, 9). No texto, o Pontífice explica que a finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas, como diz o Apóstolo, para vos enriquecer com a sua pobreza. “Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus.”

Para Francisco, a miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. A verdadeira miséria, escreve o Papa, consiste em não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo, distinguindo três tipos de miséria: material, moral e espiritual.

“A Quaresma é um tempo propício para o despojamento”, recorda o Papa, e nos fará bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. “Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói”, afirma.

“Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia.”

Eis a íntegra do texto:

Mensagem do Santo Padre Francisco
para a Quaresma de 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza
(cf. 2 Cor 8, 9)


Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: “Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza” (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: sendo rico, Se fez pobre por vós. Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, esvaziou-Se, para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – para vos enriquecer com a sua pobreza. Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), herdeiro de todas as coisas (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu jugo suave (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua rica pobreza e pobre riqueza, a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf. Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este caminho da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013

Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir

Fonte: Rádio Vaticano