terça-feira, 12 de maio de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 12 DE MAIO - TERÇA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 16,5-11)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16,7.
13).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
16 5 Disse Jesus: “Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6 Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
7 Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
9 Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
10 Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
11 ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
O ENVIO DO PARÁCLITO
            O envio do Paráclito estava condicionado à volta de Jesus para junto do Pai. Sua ação, em favor da comunidade dos discípulos, seria a continuação da de Jesus. Por isso, enquanto o Mestre esteve fisicamente junto dos discípulos, a presença do Paráclito não se revelava  tão necessária como haveria de acontecer no futuro.
            Um aspecto importante da ação do Paráclito estaria voltado contra o mundo, resumo de tudo quanto se opõe a Jesus e ao Reino anunciado por ele. O Espírito será o executor da sentença divina contra o mundo fechado para Deus. Agindo assim, colocará a salvo os discípulos de Jesus.
            O Paráclito condenará o mundo, por três motivos:
            Por ter-se fechado na incredulidade, rejeitando o Filho de Deus. É o pecado por excelência, raiz de toda ação má, por consistir no fechamento para o amor. Mais grave que o ateísmo, enquanto tal, são suas conseqüências sociais.
            Por ter-se fechado na injustiça. A volta de Jesus para o Pai teria iria evidenciar os feitos malvados do mundo, para submetê-lo ao juízo divino.
            Por ter-se tornado merecedor de castigo. A opção do mundo leva-o a confrontar-se com o juízo de Deus, o qual não abrandará sua severidade, quando se tratar de punir os que se recusaram a acolher seu Filho enviado.

 
Oração
            Espírito enviado pelo Filho, para condenar rigorosamente o mundo, abre meus olhos para que eu não caia em suas ciladas perversas.
 

Reforçando os laços da família


Existe, na vida das pessoas, algo que possa suplantar ou substituir o papel da família?
Por Dom Odilo Pedro Scherer*

No próximo mês de outubro, reunir-se-á novamente, em Roma, a assembléia geral do Sínodo dos Bispos, convocada pelo papa Francisco para refletir sobre “a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade contemporânea”.
Os preparativos já estão em andamento: as Conferências Episcopais, em todos os países, estão recolhendo reflexões e contribuições para o tema. Os representantes dos bispos também já estão sendo escolhidos pelas respectivas Conferências. Do Brasil, foram escolhidos 4, na recente assembléia geral da CNBB, em abril passado.
Em geral, a família é vista hoje como uma instituição em crise. De fato, ela é atingida em cheio pela crise mais ampla da diluição dos valores e referenciais do comportamento e pelas drásticas mudanças culturais. Sinais disso são o casamento fragilizado, pelo qual já não se tem um apreço tão elevado como em outros tempos; novas propostas de convivência entre homem e mulher tendem a sobrepor-se ao modelo convencional de casamento e família.
Mas também as competências próprias da família estão em processo de mudança, como a distribuição dos papéis do casal no casamento; a procriação e a educação da prole, sempre consideradas inerentes ao casamento e à família, já nem sempre são vistas assim; o papel educador da família enfrenta muitas dificuldades, impostas até pelas condições sociais e econômicas e pelo ritmo envolvente da vida. Da mesma forma, as relações de cuidado entre as pessoas da família tendem a ser sufocadas cada vez mais por pesadas cargas burocráticas e pelas exigências da vida econômica. Penso nas crianças na escola o dia inteiro, mas longe do contato com os pais; ou nos doentes, entregues aos cuidados da previdência social, mas privados dos afetos familiares.
Não há dúvida que a família atravessa uma crise acentuada e, a muitos, o modelo tradicional desta instituição já não parece mais responder às condições da cultura contemporânea. Vem, então, a tentação de apregoar a falência da família tradicional e de buscar novos modelos de família, com uniões livres e descompromissadas, provisórias e até múltiplas; também as relações entre pessoas do mesmo sexo vão sendo propostas como novas formas de casamento e família. E não é raro que se veja na família um “problema”, mais que um recurso e uma possibilidade. Dela se espera o tudo e o nada, a solução de todos os problemas ou a fonte de todos os males.
Não pretendo ter a resposta para todos os questionamentos feitos à família tradicional. Mas tenho a convicção de que ela continua sendo uma instituição valiosa e insubstituível para a pessoa e a comunidade humana. Os defeitos e problemas da comunidade familiar são decorrentes das limitações e condicionamentos das pessoas que a integram. Cada um contribui com suas qualidades e defeitos. Não há família perfeita, como não há família sem valores. E não existe solução cabalística para todos os problemas familiares. As realidades humanas têm a medida e o alcance da própria condição humana.
A questão é saber se, na vida das pessoas, existe algo que possa suplantar ou substituir o papel da família? Sinceramente, não creio que haja. Portanto, é preciso continuar com a família que temos, fazendo tudo o que nos cabe para torná-la a melhor possível. A família é um enorme recurso no convívio e pode proporcionar ao ser humano a realização de suas naturais aspirações: companhia e experiência da alteridade; afetos, intimidade, amor, partilha e senso de pertença, cuidado, apoio nas fragilidades e limitações, aceitação sem reservas, alegria e esperança.
A família precisa ser valorizada por aquilo que ela é e pode oferecer às pessoas e à sociedade. Um dos aspectos fundamentais da vida familiar é a comunicação entendida interação entre pessoas, mais que o uso de recursos técnicos. A realidade familiar não é feita de unidades justapostas e fechadas sobre si: ela nasce e existe por um fato de comunicação de pessoas, da sintonia de afetos, de projetos compartilhados e de esforços somados; são pessoas que fazem viver e se completam num processo essencial de comunicação, que nem sempre é verbal.
O papa Francisco fala a importância e necessidade dessa comunicação vital na sua Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações, celebrado na Igreja no dia 17 de maio próximo: na família aprendemos a comunicar. A criança comunica ainda no ventre da mãe, com os afetos que se transmitem mesmo antes do nascimento. No seio da família, acontece a interação, a acolhida, a reciprocidade e o confronto com as diferenças; aprendem-se as linguagens verbais e simbólicas. Na família também se transmitem os códigos de valores que orientam a vida inteira e ajudam a decifrar os muitos sinais e mensagens que a existência vai propondo.
A família é fruto da comunicação e, ao mesmo tempo, padrão de comunicação. Mas ela corre hoje o risco de se tornar vítima dos novos e poderosos recursos de comunicação. Pode acontecer que os membros da família reunidos ao redor da mesa, ou na sala de estar, já não conversam nem se comunicam de pessoa a pessoa: cada qual navega distante pelas vias da Internet e, quem sabe, procura algum interlocutor invisível ou imaginário, sem mais conseguir sintonizar com quem está a seu lado, fechando-se cada vez mais sobre si mesmo...
Não é sintomático que o casamento e a família começam a se deteriorar quando a boa comunicação de pessoa a pessoa deixa de existir? Nada contra esses fantásticos recursos técnicos: tudo depende do uso que deles fazemos, para que favoreçam a aproximação das pessoas, e não promovam seu isolamento. Que tal, menos internet e mais conversa nos encontros familiares? O dia das mães poderia ser um dessas ocasiões de intensa comunicação de pessoas, que na vida em família.
CNBB, 11-05-2015.
*Dom Odilo Pedro Scherer é cardeal e arcebispo de São Paulo (SP).

Evangelho do Dia

B - 12 de maio de 2015

João 16,5-11

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16,7.
13).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
16 5 Disse Jesus: “Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6 Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
7 Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
9 Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
10 Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
11 ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O ENVIO DO PARÁCLITO
            O envio do Paráclito estava condicionado à volta de Jesus para junto do Pai. Sua ação, em favor da comunidade dos discípulos, seria a continuação da de Jesus. Por isso, enquanto o Mestre esteve fisicamente junto dos discípulos, a presença do Paráclito não se revelava  tão necessária como haveria de acontecer no futuro.
            Um aspecto importante da ação do Paráclito estaria voltado contra o mundo, resumo de tudo quanto se opõe a Jesus e ao Reino anunciado por ele. O Espírito será o executor da sentença divina contra o mundo fechado para Deus. Agindo assim, colocará a salvo os discípulos de Jesus.
            O Paráclito condenará o mundo, por três motivos:
            Por ter-se fechado na incredulidade, rejeitando o Filho de Deus. É o pecado por excelência, raiz de toda ação má, por consistir no fechamento para o amor. Mais grave que o ateísmo, enquanto tal, são suas conseqüências sociais.
            Por ter-se fechado na injustiça. A volta de Jesus para o Pai teria iria evidenciar os feitos malvados do mundo, para submetê-lo ao juízo divino.
            Por ter-se tornado merecedor de castigo. A opção do mundo leva-o a confrontar-se com o juízo de Deus, o qual não abrandará sua severidade, quando se tratar de punir os que se recusaram a acolher seu Filho enviado.

 
Leitura
Atos 16,22-34
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 22 O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas.
23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo.
25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam.
26 Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos.
27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou da espada e queria matar-se.
28 Mas Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui”.
29 Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas.
30 Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: “Senhores, que devo fazer para me salvar?”
31 Disseram-lhe: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.
32 Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.
33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.
34 Em seguida, ele os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por haver crido em Deus.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 137/138
Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.

Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios1
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.

Estendereis o vosso braço em meu auxílio
e havereis de me salvar com vossa destra.
Completai em mim a obra começada;
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
eu vos peço: não deixeis inacabada
esta obra que fizeram vossas mãos.
 
Oração
Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 12 DE MAIO - TERÇA-FEIRA

VI SEMANA DA PÁSCOA *
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu reino, aleluia! (Ap 19,7.6)
Oração do dia
Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 16,22-34)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 22 O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas.
23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo.
25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam.
26 Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos.
27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou da espada e queria matar-se.
28 Mas Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui”.
29 Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas.
30 Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: “Senhores, que devo fazer para me salvar?”
31 Disseram-lhe: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.
32 Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.
33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.
34 Em seguida, ele os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por haver crido em Deus.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 137/138
Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.

Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios1
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.

Estendereis o vosso braço em meu auxílio
e havereis de me salvar com vossa destra.
Completai em mim a obra começada;
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
eu vos peço: não deixeis inacabada
esta obra que fizeram vossas mãos.
 
Evangelho (João 16,5-11)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16,7.
13).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
16 5 Disse Jesus: “Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6 Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
7 Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
9 Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
10 Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
11 ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
O ENVIO DO PARÁCLITO
            O envio do Paráclito estava condicionado à volta de Jesus para junto do Pai. Sua ação, em favor da comunidade dos discípulos, seria a continuação da de Jesus. Por isso, enquanto o Mestre esteve fisicamente junto dos discípulos, a presença do Paráclito não se revelava  tão necessária como haveria de acontecer no futuro.
            Um aspecto importante da ação do Paráclito estaria voltado contra o mundo, resumo de tudo quanto se opõe a Jesus e ao Reino anunciado por ele. O Espírito será o executor da sentença divina contra o mundo fechado para Deus. Agindo assim, colocará a salvo os discípulos de Jesus.
            O Paráclito condenará o mundo, por três motivos:
            Por ter-se fechado na incredulidade, rejeitando o Filho de Deus. É o pecado por excelência, raiz de toda ação má, por consistir no fechamento para o amor. Mais grave que o ateísmo, enquanto tal, são suas conseqüências sociais.
            Por ter-se fechado na injustiça. A volta de Jesus para o Pai teria iria evidenciar os feitos malvados do mundo, para submetê-lo ao juízo divino.
            Por ter-se tornado merecedor de castigo. A opção do mundo leva-o a confrontar-se com o juízo de Deus, o qual não abrandará sua severidade, quando se tratar de punir os que se recusaram a acolher seu Filho enviado.

 

Oração
            Espírito enviado pelo Filho, para condenar rigorosamente o mundo, abre meus olhos para que eu não caia em suas ciladas perversas.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Era preciso que Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos para entrar na sua glória, aleluia! (Lc 24,46.26)
Depois da comunhão
Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons entre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

NEREU, AQUILES E PANCRÁCIO
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, ao proclamarmos o glorioso testemunho dos santos mártires Nereu, Aquiles e Pancrácio, concedei-nos experimentar em nossa vida sua intercessão junto de vós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Recebei, Pai santo, as nossas oferendas na comemoração dos vossos santos mártires e dai-nos a graça de não vacilar ao proclamarmos nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Deus, que, de modo admirável, manifestastes em vossos mártires o mistério da cruz, concedei que, fortalecidos por este sacrifício, possamos seguir fielmente a Cristo e participar na Igreja da obra de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (PANCRÁCIO):
As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio. Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé. Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri. O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304. O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury. A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.  

COMUNIDADE CHAMA





DIA 13 DE MAIO DE 2015 -   DIAS DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA -

 ENCONTROS DOS CENÁCULOS DE MARIA DA COMUNIDADE CHAMA - INICIO COM A SANTA MISSA ÀS 19H30M SEGUINTE DA REZA DO TERÇO - NA IGREJA MATRIZ


DIA 17 DE MAIO DE 2015 - DOMINGO

XI REAVIVAR COM MARIA ;
INICIO 08H00 - ABERTURA
PALESTRA COM O PREGADOR ALEXANDRE OLIVEIRA - COMUNIDADE CANÇÃO NOVA
SHOWS - MINISTERIO DE MUSICA CHAMA
16H00 - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM O BISPO AUXILIAR DOM ANTONIO TOURINHO

C O N V I T E