domingo, 10 de novembro de 2013

CNBB envia carta aos bispos sobre coleta de assinaturas para o PL pela Reforma Política no Brasil


O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, enviou aos bispos da Conferência a proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Reforma Política no Brasil, o formulário para a coleta de assinaturas e uma carta da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política.
Segundo dom Leonardo, “o passo a ser dado é a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, a ser levado ao Congresso Nacional”. Para tanto, de acordo com o bispo, a ficha de coleta de assinaturas deve ser multiplicada.
A carta, assinada pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Mol, foi aprovada pelo Conselho Permanente da Conferência, durante reunião realizada no último mês de outubro.
“Esta carta cumpre o objetivo de informar sobre os últimos acontecimentos acerca deste assunto e também de convidar a todos os bispos a acompanharem e participarem, em suas dioceses, do movimento que se iniciou recentemente”, disse dom Joaquim Mol.
Leia, na íntegra, a carta enviada aos bispos do Brasil.

Carta sobre o Projeto de Lei de Iniciativa Popoular pela Reforma Política 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, ciente da necessidade de mudanças mais profundas na realidade política do Brasil, criou uma Comissão de Acompanhamento da Reforma Política, presidida por mim. Esta carta, que foi apresentada ao Conselho Permanente da CNBB em 24/10/13, cumpre o objetivo de informar sobre os últimos acontecimentos acerca deste assunto e também de convidar a todos os bispos a acompanharem e participarem, em suas Dioceses, do movimento que se iniciou recentemente.
Seguem os principais pontos.
1. Várias tentativas de Reforma Política foram feitas no Congresso Nacional. Todas foram infrutíferas por uma única razão: os congressistas não têm interesse em reformar o sistema político e eleitoral do nosso país, por se encontrarem em zona de conforto no atual sistema. É verdade, igualmente, que há vários parlamentares empenhados em fazer uma Reforma Política.
2. Algumas entidades organizadas na sociedade civil, percebendo a dificuldade instalada no Congresso Nacional, organizaram debates e formularam propostas de Reforma Política, com o intuito de coletarem assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular.
3. Ao percebermos o ambiente político modificado pelas manifestações a partir de junho e ao mesmo tempo as várias propostas de Reforma Política em circulação, mas sem a necessária conjunção de forças, a CNBB convidou um conjunto expressivo de entidades da sociedade civil , para um encontro em sua sede, dia 14/08/2013, com vistas a unificarmos os objetivos e as áreas a serem reformadas. Quinze entidades compareceram e aceitaram a proposta.
4. Nesta primeira reunião foi eleita a coordenação do movimento e foi definida a tarefa da mesma: apresentar uma proposta de Projeto de Lei de Reforma Política para o Brasil, abrangendo cinco áreas escolhidas pelos presidentes das entidades, a saber:
a. afastamento do poder econômico das eleições;
b. adoção do sistema eleitoral do voto dado ao partido e depois a um candidato de uma lista formada democraticamente;
c. alternância de gênero nas listas de candidatos;
d. fortalecimento dos partidos e fidelidade partidária programática;
e. regulamentação dos instrumentos da democracia direta, previstos no Artigo 14 da Constituição: projeto de lei de iniciativa popular, referendo e plebiscito.
Este delicado trabalho exigiu que todos colocassem suas propostas sobre a mesa para sofrerem as alterações de interesse comum às entidades. Todos ofereceram e todos cederam. O Projeto de Lei ficou pronto e posteriormente foi apresentado, aperfeiçoado e aprovado pelo plenário das entidades.
5. Dia 3/9/2013, num ato público realizado na CNBB, com participação de muitas pessoas, foi dado ao conhecimento público a proposta unificada do Projeto de Lei com o nome de “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas”, bem como a unificação dos esforços de entidades e pessoas pela necessária e urgente Reforma Política. Naquele dia, 35 entidades assinaram o Projeto de Lei.
6. Esta proposta de Reforma Política foi entregue ao presidente da Câmara Federal, Deputado Henrique Alves, pelas entidades, agora em número de 44, na presença de dezenas de parlamentares apoiadores, dia 10/9/2013.
Cerca de 130 parlamentares subscreveram a proposta. Explicitamos ao presidente da Câmara Federal a necessidade de se colocar a proposta em votação imediatamente para que fosse ao senado e logo sancionada pela Presidente da República, de modo a cumprir o tempo regulamentar e passar a valer já nas próximas eleições.
O referido Deputado reconheceu a importância do ato, a legitimidade da proposta e assumiu, diante de todos, o compromisso de colocá-la em votação. Em ato contínuo, noticiamos aos veículos de comunicação que nos aguardavam na sala de entrada da Câmara Federal. Informo aos senhores que muitos veículos de comunicação não têm interesse na Reforma Política: mesmo acompanhando intensa movimentação naqueles dias, alguns veículos não noticiaram o fato.
7. A Reforma Política não foi colocada em votação. Já imaginávamos esta possibilidade. Por isso a proposta foi elaborada no formato de Projeto de Lei de Iniciativa Popular, acompanhada da folha de assinaturas. Precisamos nos empenhar neste grande trabalho e desencadear uma campanha cívica, unificada, solidária pela efetivação da Reforma Política, assim como aconteceu, vitoriosamente, em vários outros momentos da história recente do Brasil, como as campanhas pelas eleições diretas, ficha limpa, recursos para a saúde.
8.  Os principais pontos do Projeto de Lei de Iniciativa Popular são os seguintes:
a. Proibição do financiamento de campanha por empresa. Instauração do financiamento democrático de campanha, constituído do financiamento público e de contribuição de pessoa física limitada a R$ 700,00. O total desta contribuição não poderá ultrapassar o limite de 40% dos recursos públicos recebidos pelo partido, destinados às eleições;
b. Adoção do sistema eleitoral do voto dado em listas pré-ordenadas, democraticamente formadas pelos partidos com a participação dos filiados e não só dos dirigentes, e submetidas a dois turnos de votação, constituindo o sistema denominado “voto transparente”, pelo qual o eleitor inicialmente vota no partido e posteriormente escolhe individualmente um dos nomes da lista;
c. Alternância de gênero nas listas mencionadas no item anterior;
d. Regulamentação dos instrumentos da Democracia Participativa, previstos no art. 14 da Constituição, de modo a permitir sua efetividade, reduzindo-se as exigências para a sua realização, ampliando-se o rol dos órgãos legitimados para iniciativa de sua convocação, aumentando-se a lista de matérias que podem deles ser objeto, assegurando-se financiamento público na sua realização e se estabelecendo regime especial de urgência na tramitação no Congresso;
e. Modificação da legislação para fortalecer os partidos, para democratizar suas instâncias decisórias especialmente na formação das listas pré-ordenadas, para impor programas partidários efetivos e vinculantes, para assegurar a fidelidade partidária, para considerar o mandato como pertencente ao partido e não ao mandatário;
f. Criação de instrumentos eficazes voltados aos segmentos sub-representados da população, como os afrodescendentes e indígenas, com o objetivo de estimular sua maior participação nas instâncias políticas e partidárias;
g. Previsão de instrumentos eficazes para assegurar o amplo acesso aos meios de comunicação e impedir que propaganda eleitoral ilícita, direta ou indireta, interfira no equilíbrio do pleito, bem como garantias do pleno direito de resposta e acesso às redes sociais.
Estamos cientes da complexidade desta matéria, mas também convictos de que a Reforma Política é uma das principais iniciativas da população brasileira neste momento,
considerando os baixos índices de credibilidade dos poderes legislativo, judiciário e executivo, dos partidos políticos;
considerando que a inclusão social em curso aprimora a consciência cívica, o desejo de participação e a cobrança de direitos;
considerando que povo brasileiro, especialmente a juventude, reage fortemente contra os escândalos de corrupção e exigem punição efetiva para os culpados;
considerando as distorções do sistema político e eleitoral que alargam o fosso entre a Nação e o Estado, os representados e os representantes, a sociedade e o governo;
considerando que a atual conjuntura impõe que se proceda com urgência a uma profunda Reforma em nosso sistema político e eleitoral.
Por isso, apresentamos a “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas” como o melhor caminho possível neste momento para esta transformação e conclamamos a todos os brasileiros em suas cidades, mas especialmente, por esta carta, a todos os bispos e suas dioceses a participarem desta Campanha pelo aperfeiçoamento da Democracia.
Este assunto já foi tratado em reuniões do CONSEP e do CONSELHO PERMANENTE da CNBB e será aprofundado a cada passo neste caminho.
Renovo-lhe meus sentimentos de respeito e fraternidade, em Cristo Jesus.
Cordialmente,

Dom Joaquim Giovani Mol GuimarãesBispo Auxiliar de Belo Horizonte
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação
Presidente da Comissão de Acompanhamento da Reforma Política

 Fonte: CNBB

A importância do diálogo Inter-religioso

Foi o próprio Jesus que falou: “que todos sejam um, para que o mundo creia”.


Papa recebe líder muçulmano: aproximação com os irmãos.
Por Dom Demétrio Valentini

Ainda no contexto do último mês de outubro, mês missionário, precisamos incluir em nossas intenções missionárias, as grandes religiões do mundo. Pois agora, a partir do Concilio Vaticano II, somos desafiados a ter um olhar diferente sobre as grandes religiões, reconhecendo nelas muitos valores positivos, nos quais dá para perceber a atuação do Espírito Santo, que está sempre pronto a vir em auxílio de quem busca com sinceridade os caminhos que levam para Deus.

Diz textualmente o Concílio, no seu documento "Nostra Aetate": "A Igreja Católica nada rejeita do que há de verdadeiro e santo nestas religiões". E acrescenta: “Exorta por isto seus filhos que, com prudência e amor, através do diálogo e da colaboração com os seguidores de outras religiões, testemunhando sempre a fé e a vida cristãs, reconheçam, mantenham e desenvolvam os bens espirituais e morais, como também os valores sócio-culturais, que entre eles se encontram”.

É bom termos um mapa aproximado dessas grandes religiões no mundo. Algumas delas têm suas raízes na cultura asiática, a mais antiga do mundo, com suas tradições milenares. Duas delas emergem com força no contexto da Ásia: o Budismo e o Hinduísmo, ambas originárias da Índia. Sendo que o Budismo se propagou mais nos países orientais da Ásia, especialmente na China e no Japão.

Outras duas grandes religiões têm sua origem no Oriente Médio, o Judaísmo e o Islamismo, a religião dos muçulmanos. Por diversos motivos a Igreja se sente mais próxima, e mais ligada a estas duas grandes religiões, o Judaísmo e o Islamismo. A partir do Concílio, a Igreja assumiu uma postura de mais respeito, superando hostilidades que possa ter havido na história, e propondo um diálogo que possibilite uma progressiva aproximação com as grandes tradições religiosas.

O relacionamento com os judeus melhorou muito, sobretudo a partir da decisão tomada por João XXIII, de modificar a prece pelos judeus, na liturgia da Semana Santa. Antes, a formulação desta prece chegava a ser ofensiva, pois se referia a eles como “pérfidos judeus”.

Com eles existe agora um clima de respeito, que é fortalecido por atitudes simbólicas. Diversas vezes o Papa foi visitar sinagoga dos judeus em Roma. João Paulo II chamou os judeus de "nossos irmãos maiores".

O Concílio falou de maneira muito respeitosa a respeito dos muçulmanos. O seu livro sagrado apresenta Cristo como um profeta, e fala de Maria de maneira muito respeitosa.

Portanto, haveria muitas coincidências a nível de fé, entre a religião fundada por Maomé, e a nossa religião cristã. Mas infelizmente, na história, o relacionamento com os muçulmanos foi marcado por guerras religiosas e incompreensões mútuas, cujas consequências ainda não foram assimiladas.

Entre os muçulmanos, ao lado de correntes fundamentalistas que ainda propagam a “guerra santa” contra os cristãos, existem grupos moderados e profundamente religiosos, com os quais é possível manter um diálogo construtivo.

Todas estas dificuldades de aproximação e de entendimento, deveriam mostrar aos cristãos a urgente necessidade de reconciliação entre nós, superando nossas divisões internas, como cristãos, que infelizmente ainda existem. Foi o próprio Jesus que falou: “que todos sejam um, para que o mundo creia”.

Assim como a missão abre o caminho para a renovação da Igreja, assim a aproximação com as grandes religiões não cristãs, se transforma em apelo para a unidade dos cristãos!
A12, 24-10-2013.
*Dom Demétrio Valentini é Bispo de Jales (SP).

Evangelho do dia

Ano C - 10 de novembro de 2013

Lucas 20,27-38 ou 27.34-38

Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo é o primogênito dos mortos; a ele a glória e o domínio para sempre! (Ap 1,5s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 20 27 alguns saduceus - que negam a ressurreição - aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 "Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher".
34 Jesus respondeu: "Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente, chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A VIDA SUPERA A MORTE
Ao questionar Jesus, os saduceus tinham a intenção de ridicularizar os fariseus, cuja fé na ressurreição dos mortos era bem conhecida, por ser uma crença propagada nos meios populares. Os saduceus queriam também conhecer a posição de Jesus, para saber de que lado se posicionava.
O ponto de partida da pergunta foi uma história um tanto grotesca, fundada numa teologia mal-enfocada. Supunha-se, erroneamente, que a ressurreição fosse a continuação pura e simples da vida terrena. Que a humanidade está envolvida por um determinismo cruel, estando todos os seres humanos fadados a idêntico destino eterno. Que a morte supera a vida, pois é para o sheol, lugar de trevas e sombra, que caminham todas as pessoas. Que Deus não tem o poder de interferir no destino eterno delas.
Jesus responde, estabelecendo uma distinção entre "este mundo" e o "outro mundo". O erro dos saduceus consiste em confundi-los. O ser humano está destinado a viver neste mundo, sem perder de vista o outro. Sendo Deus o Senhor da vida, pode doá-la tanto neste mundo quanto no outro. Entretanto, no mundo vindouro, a vida será vida plena, sem as limitações da vida terrena. Cessam, aí, as preocupações terrenas, como casar-se e dar-se em casamento, e desaparece, também, as ameaças da morte. A comunhão com o Pai torna-se penhor de vida eterna. A morte dá início, neste caso, a uma explosão de vida.

Oração
Espírito vivificador, que a esperança na ressurreição dos mortos me faça viver neste mundo, sem perder de vista que meu destino é a vida plena, na comunhão com o Pai.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
2 Macabeus 7,1-2.9-14
Leitura do livro dos Macabeus.
7 1 Havia também sete irmãos que foram um dia presos com sua mãe, e que o rei por meio de golpes de azorrage e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco.
2 Um dentre eles tomou a palavra e falou assim em nome de todos. Que nos pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a morrer antes de violar as leis de nossos pais.
9 Prestes a dar o último suspiro, disse ele: Maldito, tu nos arrebatas a vida presente, mas o Rei do universo nos ressuscitará para a vida eterna, se morrermos por fidelidade às suas leis.
10 Após este, torturaram o terceiro. Reclamada a língua, ele a apresentou logo, e estendeu as mãos corajosamente.
11 Pronunciou em seguida estas nobres palavras: Do céu recebi estes membros, mas eu os desprezo por amor às suas leis, e dele espero recebê-los um dia de novo.
12 O próprio rei e os que o rodeavam ficaram admirados com o heroísmo desse jovem, que reputava por nada os sofrimentos.
13 Morto este, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto,
14 e este disse, quando estava a ponto de expirar: É uma sorte desejável perecer pela mão humana com a esperança de que Deus nos ressuscite; mas, para ti, certamente não haverá ressurreição para a vida.
Palavra do Senhor.
Salmo 16/17
Ao despertar, me saciará vossa presença
e verei a vossa face!

Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
Escutai-me e atendei o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
Pois não existe falsidade nos meus lábios!

Os meus passos eu firmei na vossa estrada,
e por isso os meus pés não vacilaram.
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!

Protegei-me qual dos olhos a pupila
e guardai-me à proteção de vossas asas.
Mas eu verei, justificado, a vossa face
e, ao despertar, me saciará vossa presença.
Oração
Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

A conclusão do Ano da Fé


Cidade do Vaticano, 10 nov (SIR) – Antes da conclusão oficial do Ano da Fé, no dia de Cristo Rei, o Santo Padre visitará, no próximo dia 21, o Mosteiro de Clausura das monjas Camaldolenses, no bairro do Aventino, em Roma.

A vida contemplativa desenvolve-se em dois momentos: “Ora et laborat”. A união entre “ação e contemplação” é um dos pontos cardeais expressa pela nossa fé. No entanto, a contemplação não dispensa dos compromissos e das preocupações. Pelo contrário, ela dá sentido à nossa lida cotidiana. Neste sentido, a Comunidade das Monjas de Camáldoli representa esta dimensão de modo peculiar: ela está aberta aos habitantes da Cidade Eterna, mediante o serviço do Ofício Divino e a assistência aos pobres, que levam a atingir seu objetivo principal: a contemplação e a partilha. Não é possível contemplar o rosto de Cristo sem reconhecê-lo no sofrimento dos mais necessitados.

Esta visita do Papa Francisco ao Mosteiro das Camaldolenses será uma das tantas atividades realizadas durante o Ano da Fé: um ano rico de graça, que se concluirá, no próximo dia 24, com uma solene celebração Eucarística, presidida pelo Santo Padre, na Praça São Pedro. Neste contexto, o último gesto concreto do Ano da Fé culminará, pela primeira vez, com a exposição, no Vaticano, das relíquias atribuídas a São Pedro. A fé do Apóstolo, portanto, confirmará, mais uma vez, que a porta do encontro com Cristo está sempre aberta a todos.
SIR

Vaticano: Ortodoxos e católicos juntos pela família


Cidade do Vaticano, 10 nov (SIR) - O Pontifício Conselho para a Família promove, nos dias 13, 15 e 16 deste mês, em Roma, um encontro ecumênico internacional com os ortodoxos e uma conferência sobre a transmissão da fé entre as gerações.

Segundo o jornal da Santa Sé, L´Osservatore Romano, a jornada ecumênica, que se realiza no próximo dia 13, foi organizada junto com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e o Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou e tem como lema "Ortodoxos e católicos juntos pela família". 

O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, o chefe do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou, o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, e alguns professores farão palestras nesse dia.  Já nos dias 15 e 16 deste mês, o Pontifício Conselho para a Família promove o encontro sobre o tema "Eu recebi e transmiti: a crise da aliança entre as gerações".
SIR

Pastoral da Juventude abre inscrições para a Ampliada Nacional


Belo Horizonte, MG, 10 nov (SIR) - A Pastoral da Juventude (PJ) abriu inscrições para a Ampliada Nacional (ANPJ) e apresentou o cartaz do evento que será realizado de 19 a 26 de janeiro, na cidade de Ribeirão das Neves (MG), na Arquidiocese de Belo Horizonte, Regional Leste 2 da CNBB.

A ficha de inscrição para os delegados e delegadas de todo o País, que serão indicados pelos Regionais, está disponível no site da Pastoral (www.pj.org.br). Esses delegados terão a missão de deliberar e avaliar os passos da PJ para os próximos anos. “Será uma alegria muito grande receber jovens, assessores e convidados de todo o Brasil em nosso regional, na Arquidiocese de Belo Horizonte. Vamos ter muitos assuntos a discutir, mas também será uma grande celebração” – afirmou o representante do Regional Leste 2, anfitrião da Ampliada, Vinícius Borges.

A divulgação do cartaz e da inscrição para a Ampliada Nacional da PJ marca mais um passo desse caminho que vem sendo construído desde o fim de 2012, quando a Arquidiocese de Belo Horizonte foi eleita como sede. Em breve, será apresentada a oração da ANPJ e outros materiais preparatórios desta importante atividade da juventude católica.

O evento também marcará os 40 anos de história da PJ em todo o Brasil. O cartaz, que deve alcançar grupos de base de todo o País, valoriza o selo comemorativo dessa importante etapa da Pastoral da Juventude.  “A arte traz elementos importantes na nossa caminhada, como as fitas coloridas, que dizem da diversidade e também fazem referência à religiosidade popular, com o tema e lema da ANPJ. Também temos símbolos que fazem referência ao regional Leste 2 (MG e ES). Este cartaz quer retratar aquilo que acreditamos ser um dos objetivos de nossa ação pastoral através dos grupos de base: ser o lugar da felicidade”, destacou o Secretário Nacional da PJ, Thiesco Crisóstomo.

Instância de consultas e decisões

A Ampliada Nacional é realizada a cada três anos, podendo ser convocada as Ampliadas extraordinárias, conforme a necessidade. Essa reunião tem a participação de delegados diocesanos escolhidos pelas organizações regionais. É a instância em que acontecem as deliberações, escolhas das diretrizes para a ação e caminhada.  É nela que, também, se reflete a representação na coordenação nacional da PJ, além de apontar rumos para a escolha de assessores e secretaria nacionais. Não se constitui como assembleia, pois a Ampliada Nacional tem estrutura mais ágil. Porém, é a instância maior de consulta e deliberação da Pastoral da Juventude. A organização do evento é de responsabilidade da Coordenação Nacional da PJ, com seus assessores. A última ANPJ ocorreu na cidade de Imperatriz/MA, em janeiro de 2011.
SIR

Festival de música católica movimenta Brasília


Brasília, 10 nov (A12) - A 23 ª edição do Festival de Música do Movimento Escalada de Brasília (FEME) acontece neste final de semana. São dois dias de atividades culturais como oficinas, workshops, palestras, exposições e apresentações musicais na sede do movimento, na Asa Sul da capital federal, além de momentos de orações, confissões e Celebrações Eucarísticas.

Durante o FEME haverá eventos paralelos, como Workshop de Fotografia gratuito (com aulas práticas e teóricas), musicalização infantil para crianças de 1 a 4 anos (inscrições a R$ 10,00) e mesa redonda.

De acordo com o coordenador do evento, Fernando Zago, o Festival tem reconhecimento nacional devido à alta categoria apresentada: “O FEME reúne o glamour e qualidade dos grandes festivais internacionais e já é considerado referência nacional para a música católica. O evento tem como objetivo o estimulo do jovem a arte, o desenvolvimento intelectual por meio da música, promover a integração entre os grupos e a renovação do celeiro de músicas católicas em âmbito nacional”.

As inscrições para concorrer com a melhor composição já foram encerradas e a Comissão Organizadora do Festival – composta por um padre e um ou mais representantes da pasta espiritualidade do movimento escalada – já estão fazendo a pré-seleção das músicas que deverão ser apresentadas no domingo, a partir das 15h.

Para ser escolhida, a canção deve seguir os requisitos exigidos no edital, como mensagem, harmonia, letra, arranjo e apresentação. Serão premiados o melhor intérprete vocal masculino; o melhor intérprete vocal feminina; melhor instrumentista e o melhor arranjo. Também receberá premiação a melhor torcida organizada e a banda mais animada.

SERVIÇO

Festival de Música do Movimento Escalada de Brasília (FEME)

Local:
 Sede Movimento Escalada Brasília

Endereço: SGAS Quadra 609 Módulo B - Asa Sul – Brasília – DF (- Entrada pelos fundos da paróquia Santa Rita de Cássia - Asa Sul - Brasília - DF.)

Telefone: (61) 9654 8230 – Fernando Zago (Responsável pelo evento).
SIR

A esperança é uma decisão de cada um

O mistério último da vida pede-nos uma resposta lúcida e responsável.



Diante tantas interrogações, não será Deus o mistério último? (Foto: Arquivo)
Por José Antonio Pagola
Jesus não se dedicou a falar muito da vida eterna. Não pretende enganar ninguém fazendo descrições fantasiosas da vida para além da morte. No entanto, toda a sua vida desperta esperança. Vive aliviando o sofrimento e libertando do medo as pessoas. Contagia uma confiança total em Deus. A sua paixão é fazer a vida mais humana e feliz para todos, tal como a quer o Pai de todos.

Só quando um grupo de saduceus se aproxima com a ideia de ridicularizar a fé na ressurreição, a Jesus lhe brota do seu coração crente a convicção que sustenta e alenta toda a sua vida: Deus “não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos vivem”.

A sua fé é simples. É verdade que nós choramos os nossos entes queridos porque, o morrer, os perdemos aqui na terra, mas Jesus não pode nem imaginar que para Deus lhe vão morrendo esses seus filhos que tanto ama. Não pode ser. Deus partilha a sua vida com eles porque os acolheu no seu insondável amor.

O traço mais preocupante do nosso tempo é a crise de esperança. Perdemos o horizonte de um Futuro último, e as pequenas esperanças desta vida não chegam para nos consolar. Este vazio de esperança gera em muitos a perda de confiança na vida. Nada vale a pena. É fácil, então, o niilismo total.

Nestes tempos de desespero, será que não nos estão pedindo a todos, crentes e não crentes, para fazermos as perguntas mais radicais que levamos dentro de nós? Esse Deus do qual muitos duvidam, que muitos abandonaram e por quem muitos continuam a perguntar, não será o fundamento último em que podemos apoiar a nossa confiança radical na vida? No fim de todos os caminhos, no fundo de todos os nossos desejos, no interior das nossas interrogações e lutas, não estará Deus como Mistério último da salvação que estamos procurando?

A fé está ficando por aí, em algum canto do nosso interior, como algo pouco importante, que não vale a pena cuidar já nestes tempos. Será assim? Certamente não é fácil  acreditar, e é difícil não acreditar. Entretanto, o mistério último da vida pede-nos uma resposta lúcida e responsável.

Essa resposta é decisão de cada um. Quero apagar da minha vida toda a esperança última para além da morte como uma falsa ilusão que não nos ajuda a viver? Quero  permanecer aberto ao Mistério último da existência confiando que ali encontraremos a resposta, o acolhimento e a plenitude que buscamos já desde agora?
Instituto Humanitas Unisinos
*José Antonio Pagola é teólogo. A reflexão é proposta em cima do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 20, 27-38 que corresponde ao 32º Domingo do Tempo Ordinário, ciclo C do Ano Litúrgico.

Itália: Imagem do Papa abraçando doente é adotata por Instituto de Tumores


Milão (RV) – A imagem do Papa Francisco que abraça um doente com a face e os braços atingidos por uma doença rara foi adotada pelo Instituto Nacional de Tumores. Foi o que informou o Instituto, onde realiza-se até este sábado (9), um encontro nacional sobre neurofibromatose. Durante o congresso, debate-se sobre a possibilidade de cura para os pacientes com a mesma patologia daquele abraçado por Francisco.

A neurofibromatose é uma doença genética rara. Na Itália calcula-se que atinja 12 mil pessoas. No Congresso organizado pela unidade de Laserterapia do Instituto – que trata desta patologia – especialistas de toda a Itália debatem em como poderia ser melhorada a qualidade dos tratamentos, relançando o papel da estrutura pública.

“O empenho do Instituto – afirmou o Diretor Geral Girolamo Corno – é o de limitar sempre mais o mal-estar dos pacientes”. “Busca-se enfrentar com novas técnicas – acrescentou o Presidente Giuseppe De Leo – uma doença rara que pode provocar problemas enormes às pessoas”.
SIR

Jovens protagonistas da evangelização


Uma juventude que reza, participa e cultiva o desejo de evangelizar. Assim são os jovens católicos que estudam no Colégio Estadual José Leite Lopes, conhecido como Nave (Núcleo avançado em Educação), na Tijuca. Quatro meses antes da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, eles passaram a se reunir semanalmente, às quintas-feiras, para um momento de oração e partilha no auditório da escola.

O grupo, constituído em média por 25 participantes, é formado por jovens de diferentes idades, bairros e turmas, variando entre os três anos do ensino médio. É, segundo eles mesmos gostam de definir, uma oportunidade de o jovem protagonizar uma missão própria no anúncio do Evangelho.

Os jovens Alan Gripp e Tâmara Carvalho, que estão cursando o 3º ano do ensino médio, são os fundadores do grupo. Em entrevista ao Jornal “Testemunho de Fé”, contam as experiências, os desafios e os planos de evangelização do grupo.

Testemunho de Fé (TF) – Como surgiu a ideia de formar um grupo de oração com os estudantes?
Alan Gripp – Diariamente, nos deparamos com uma juventude plural, formada por várias ideologias e conceitos distorcidos de Deus e da Igreja. Precisávamos levar nossa experiência de amor a Deus a todos os outros jovens. Sabíamos que seria difícil, mas sentimos um grande apelo e chamado de Deus. O grupo é fruto de uma experiência de amor com o Ressuscitado que passou pela Cruz. O desejo de formar um grupo de oração na escola sempre existiu em nossos corações. Não só devido a nossa vontade de evangelizar nos ambientes em que estamos, mas principalmente pela necessidade extrema de levar Deus aqueles jovens que nunca tiveram a oportunidade de conhecê-Lo ou que ignoram sua existência.

TF – Foi difícil conseguir o espaço para realizar os encontros?
Tâmara Carvalho – Procuramos fazer tudo de maneira correta, com autorização da direção do colégio. A princípio, foi liberada uma sala no 4°andar. Mas com o passar dos meses mudamos para o auditório, por ser mais perto da área de convivência dos alunos no intervalo. Priorizamos fazer a divulgação entre os amigos, mas também colamos cartazes nas áreas de avisos para os alunos saberem que há um grupo de oração católico na escola.

TF – Como foi a participação destes jovens durante a JMJ?
Alan Gripp – O grupo é muito plural. Alguns são bem engajados em suas paróquias e tiveram grandes experiências na JMJ como voluntários. Eles também participaram de eventos dos atos centrais. Outros ainda não participam de nenhuma atividade pastoral em sua paróquia e têm apenas o grupo como participação na Igreja. Também temos pessoas que não são católicas, mas participam conosco. O que ficou mais forte da JMJ para eles foram as palavras do Papa: “Jovens, sejam protagonistas”. Eles levaram bem a sério essa frase. Partiu deles o desejo de levarem mais jovens ao grupo.

TF – Como é a dinâmica dos encontros? 
Tâmara Carvalho – Não temos muito tempo para os encontros. São apenas 20 minutos, porque é o horário do intervalo. Precisamos de um horário comum para que todos possam participar. Às vezes acabamos passando um pouquinho do tempo. Sempre começamos os encontros com uma música de fraternidade bem alegre para animar e receber os jovens, pois sempre aparece um e outro novo. Fazemos depois um momento de louvor e oração. E, na maioria das vezes, encerramos com intercessão uns pelos outros. Utilizamos um grupo no Facebook para colocarmos as músicas para todos aprenderem para o próximo encontro, divulgamos alguns eventos e postamos formações. Procuramos estar bem próximos deles, conversar durante a semana e ajudá-los quando preciso.

TF – Para vocês, qual a importância de ter um grupo de oração numa escola da rede pública?
Alan Gripp – Com a ditadura do relativismo que vivemos hoje é necessário haver jovens com princípios cristãos nas escolas. Se for verdade a frase que diz “o futuro depende dos jovens de hoje”, que futuro terá o mundo se os jovens não receberem uma boa formação, se não forem apresentados a eles os valores cristãos? Se faz necessária a evangelização em todos os lugares. E que lugar melhor para evangelizar jovens do que uma escola?! A escola é um campo de missão. O grupo de oração é mais do que um encontro, é um espaço para estar com Deus, para fazer amigos, é a chance de testemunhar com a vida a nossa fé.

Muitos dos jovens chegam preocupados, angustiados, nervosos com os trabalhos escolares, com o vestibular, com problemas pessoais, e no grupo têm a oportunidade de colocar tudo nas mãos de Deus e exercitar a confiança e a fé. Ao final do encontro eles se sentem com o coração pacificado. É o que faz muitos voltarem ao grupo: a busca pela paz que vem de Deus.

TF – Quais são os projetos futuros do grupo?
Tâmara Carvalho – Neste mês de novembro teremos a “Terça-feira plus”, na qual reservaremos mais 20 minutos para uma oficina de Lectio Divina. Teremos também o “Conversa Aberta”, que será um mini evento para os jovens da escola com o tema “Ser Jovem”, no qual pretendemos que os alunos se encontrem e descubram o amor de Deus por eles ainda na juventude.
SIR/Jornal “Testemunho de Fé”

Papa Francisco faz oração às vítimas de supertufão nas Filipinas


Papa Francisco durante missa do Angelus no Vaticano
Por Naomi O´Leary
10 Nov - O papa Francisco fez neste domingo orações às vítimas da devastação causada pelo supertufão Haiyan, que matou pelo menos 10 mil pessoas nas Filipinas.
"Quero expressar minhas condolências ao povo das Filipinas e daquela região. Infelizmente, há muitas vítimas e o dano é enorme. Oramos agora em silêncio ... por nossos irmãos e irmãs, e procuraremos também enviar ajuda concreta", disse Francisco a milhares de fiéis na Praça São Pedro, após a oração semanal do Ângelus.
Uma mensagem do líder de 1,2 bilhão de católicos pedindo aos usuários da rede social Twitter para que se juntassem às orações às vítimas do desastre foi retuitada quase 30 mil vezes.
Uma das tempestades mais poderosas já registradas devastou vilas e cidades de Tacloban, deslocando meio milhão de pessoas nas Filipinas, país predominantemente católico romano e a maior comunidade cristã da Ásia.
Reuters

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

 

            09 e 10 de novembro de 2013


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:


·         LEONARDO MENDES DE LIMA
E
RENATA FARIAS LEAL

·         PEDRO AUGUSTO AUTRAN PAIXÃO
E
MARIA CECÍLIA CARVALHO SOARES DE PINHO

·         IVAN IVANILDO DE SANTANA
E
MARIA CRISTINA FERREIRA DA SILVA SANTANA

·         JOSÉ DINIZ BARRETO NETO
E
JAQUELINE MARIA BARRETO

·         RICARDO CIPRIANO DA SILVA
E
CAMILA PERIQUITO DE CASTRO

·         JOSUÉ BEZERRA DA CASTRO
E
GENOVEVA MARIA DOS SANTOS






                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em   consciência a declarar.