sexta-feira, 31 de julho de 2015

SOS FAMÍLIA!!!


Publicação alerta para o tráfico de pessoas na Amazônia



Livro_enfrentamento 270x203A realidade preocupante do tráfico de pessoas e exploração sexual na região do Amazonas tem sido enfrentada por ações das congregações religiosas reunidas na Rede Um Grito Pela Vida. A iniciativa mais recente da Rede foi o lançamento da cartilha “O sumiço de Carolina”, publicação destinada às crianças e adolescentes para a conscientização sobre o aliciamento e prevenção contra o tráfico de pessoas e exploração sexual.
O livro é fruto de uma parceria entre a Rede Um Grito Pela Vida e o Núcleo de Estudos de gênero, família, conflitos e sexualidades da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Durante a preparação do material, tanto o autor da história, o universitário Natã Souza Lima, quanto a Rede, tiveram o cuidado de garantir que o texto fosse de fácil compreensão, especialmente para o público-alvo, vítimas em potencial destas modalidades de crimes, como explicou a articuladora da Rede Um Grito Pela Vida em Manaus, irmã Roselei Bertoldo, religiosa da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.
Segundo irmã Roselei, “o objetivo principal da Cartilha é a divulgação de informações sobre o tráfico de pessoas e a exploração sexual”. “Buscamos construir uma linguagem adaptada à realidade da região norte do Brasil, onde ocorre grande parte dos casos de tráfico de pessoas, relacionados à exploração sexual de crianças e adolescente”, frisou.
Graças ao financiamento solidário entre congregações religiosas, a Cáritas e algumas paróquias da arquidiocese de Manaus (AM), foi possível a impressão de 20 mil exemplares da obra. “Embora o número de exemplares ainda seja pouco, vamos levar a cartilha para as crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas do estado do Amazonas”, disse irmã Roselei.
O “Sumiço de Carolina” foi lançado no sábado, 25, durante o I Seminário Igreja e Sociedade, promovido pela Cáritas arquidiocesana. Na ocasião, o arcebispo metropolitano de Manaus, dom Sérgio Castriani, valorizou a iniciativa da Rede Um Grito Pela Vida como uma “importante ação de proteção, sobretudo diante do alto índice de desaparecimento, tráfico e exploração sexual de crianças e adolescentes na realidade amazônica”.
Nos próximos dias, a versão digital da cartilha estará disponível no blog da Rede Um grito Pela Vida, no endereço: http://gritopelavida.blogspot.com.
Com informações da Rede Um Grito Pela Vida

Missa marca instalação oficial do Seminário Maior na Várzea




capelaUm novo endereço. Agora, de forma oficial. O Centro Arquidiocesano de Pastoral Dom Vital, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, passou a ser o lar de 60 seminaristas da Arquidiocese de Olinda e Recife e de padres responsáveis pela formação dos estudantes. Na próxima segunda-feira, 03 de agosto, o arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Missa na qual instalará oficialmente a residência e centro de estudos dos futuros sacerdotes. A celebração terá início às 9h na capela do novo seminário. A cerimônia marca também a abertura do 2º semestre do ano letivo de 2015.
A mudança ocorreu em caráter de urgência no dia 5 de junho após a Defesa Civil de Olinda interditar o Seminário Maior Nossa Senhora da Graça. A medida foi tomada após o órgão constatar problemas estruturais no imóvel. As visitas técnicas foram realizadas a pedido da arquidiocese por recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O período coincidiu com as férias dos seminaristas, por conta disso, a instalação oficial foi agendada para o fim do recesso.
Antes da transferência dos alunos, o centro de pastoral abrigava cerca de 10 jovens do Seminário Menor Nossa Senhora da Conceição – ensino preparatório para os cursos de filosofia e teologia. Para a melhor acomodação de todos, dom Fernando decidiu deslocar o propedêutico para o Convento de Santo Antônio, na cidade de Igarassu, Região Metropolitana do Recife. A inauguração ocorreu no dia 09 de julho com Missa celebrada pelo arcebispo.
Restauro 
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizou a captação de pouco mais de R$ 3,7 mi através da Lei Rouanet para a execução dos projetos arquitetônicos de restauro. A portaria foi publicada nesta segunda-feira, 27 de julho, no Diário Oficial da União.

Missa de Instalação do Seminário Maior
Local: Centro Arquidiocesano de Pastoral Dom Vital
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea – Recife
Dia: 03 de julho de 2015
Horário: 9h

SEMINÁRIO DE CURA E LIBERTAÇÃO


A fidelidade dos coroinhas malteses no serviço no Vaticano


Os coroinhas desempenham importante função nas celebrações. Na próxima terça-feira o Papa encontrará 10 mil deles no Vaticano
30/07/2015 18:54
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Cidade do Vaticano (RV) – Passaram-se mais de cinquenta anos desde que os primeiros coroinhas malteses chegaram a Roma para prestar serviço de verão na Basílica de São Pedro. Era 1965, o Concílio Vaticano II ainda não havia encerrado. Os jovens chegavam a participar de até oito missas por dia. Com o passar do tempo, tornaram-se jornalistas, médicos, advogados, sacerdotes, operários, professores. O que todos conservam, no entanto, é a recordação dos dias de verão passados em meio a correrias entre uma celebração e outra na Basílica e os passeios pela Cidade Eterna nas horas de descanso do serviço como Ministrantes.
Os coroinhas de então, junto a outros 36 que iniciam seu serviço neste período de verão europeu, encontraram-se em Roma para dois dias comemorativos. De fato, as atividades tiveram início na manhã desta quinta-feira (30) com a Missa presidida pelo Cardeal Arcipreste Angelo Comastri, na Capela do Coro da Basílica vaticana. Na homilia, o purpurado refletiu sobre o Capítulo 28 dos Atos doas Apóstolos, que narra a ida de Paulo a Malta. A passagem narra como os habitantes da ilha acolheram o apóstolo com “rara humanidade”. O Cardeal, a este propósito, observou como o povo maltês sempre esteve aberto em acolher o Evangelho, que durante dois séculos deu os seus frutos. Em particular, no campo vocacional, com tantos jovens que escolheram o sacerdócio ou a vida consagrada.
Durante um encontro com os coroinhas, o Delegado da Fábrica de São Pedro, Dom Vittorio Lanzani, destacou a fidelidades dos jovens malteses ao longo destes cinquenta anos no serviço desempenhado na Basílica de São Pedro. Também o ex-Reitor do pré-Seminário São Pio X, Enrico Radice, fez eco às palavras de Dom Lanzani, recordando como o Cardeal Wojtyla, cada vez que passava na Basílica, fizesse questão de saudar os coroinhas. Após se tornar Papa, se detinha em conversas com eles.
Dom Francis Bonnici, que introduziu os trabalhos, destacou a boa vontade e o esforço dos jovens que ainda antes de chegarem a Roma, seguem cursos preparatórios nas paróquias maltesas de proveniência. Dom Bruno Moneta, novo Reitor do pré-Seminário, explicou após como o ideal do Padre Giovanni Folci se manifesta no pré-Seminário, onde jovens do ensino médio e do segundo grau refletem sobre seu futuro à luz da Palavra de Deus. (JE/Osservatore Romano)


Frei Perry sobre o Perdão de Assis: levar ao mundo a misericórdia de Deus


Papa Francisco em oração na Porciúncula, em Assis - AFP
30/07/2015 16:58
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Assis (RV) - Teve início, nesta quinta-feira, o Tríduo de preparação para a solenidade do Perdão de Assis. Nestes dias, milhares de fiéis irão à Porciúncula para alcançar a Indulgência Plenária. A propósito, o colega Alberto Goroni ouviu o ministro geral da Ordem dos Frades Menores, Frei Michael Perry, que nos falou sobre a história do “Perdão” almejado por São Francisco:
Frei Michael Perry:- “Em primeiro lugar, devemos considerar o contexto em que São Francisco pediu esta graça. O contexto era de um mundo em guerra, em conflito, em que os ricos buscavam manter o poder; além disso, havia a guerra entre a França e a Alemanha, havia as Cruzadas na Terra Santa entre os cristãos e os muçulmanos; mas havia também conflitos no seio das famílias e também conflitos dentro da Igreja. Esse é o contexto que se deve ter em mente para entender melhor o significado desta Festa do Perdão de Assis. Vejamos a experiência de Francisco: numa noite de 1216 Francisco encontrava-se imerso na oração na Porciúncula, como sempre fazia; viu uma luz, uma luz muito forte. Francisco viu Cristo no do altar e à sua direita Nossa Senhora e os anjos, que lhe perguntaram o que desejava para a salvação das almas. A resposta imediata foi: “Embora eu seja mísero e pecador, peço-lhe que conceda amplo e generoso perdão”. Francisco pediu e recebeu do Papa Honório III, em 2 de agosto de 1216, essa graça de celebrar a Festa do Perdão na Basílica de Santa Maria dos Anjos. Em todas as paróquias franciscanas, em quaisquer lugar no mundo, é concedida a indulgência a quem se confessa, recebe a comunhão e reza pelo Papa. Creio que essa festa expresse o desejo de receber a graça da libertação interior e da libertação a nível relacional, a fim de que não sendo mais escravos do nosso passado e dos nossos limites humanos, possamos entrar no Reino dos filhos e das filhas de Deus. Creio que seja tornar-se, de certo modo, uma bênção e portadores da misericórdia espiritual e material rumo a toda a humanidade e também rumo a toda a Criação. A meu ver, esse é o significado desta Festa do Perdão de Assis.”
RV: Nestes dias da solenidade milhares de pessoas acorrem à Porciúncula para confessar-se. Hoje, como viver a confissão de modo maduro?
Frei Michael Perry:- “Em primeiro lugar, gostaria de dizer que há várias dimensões desta Confissão. Por primeiro, esse percurso começa a nível pessoal, portanto, a dimensão pessoal. Vemos que as pessoas buscam sempre a misericórdia de Deus na própria vida e, de certo modo, fazem uma confissão pessoal no coração, na profundidade de seu coração e da sua experiência humana. Esse é o primeiro passo rumo a uma vida reconciliada. Depois, há uma dimensão eclesial. A Igreja oferece sempre a possibilidade aos cristãos de se confessarem no Sacramento da Reconciliação. Portanto, a Igreja reconhece a dimensão social e sacramental do ato, ou melhor, do movimento interior da pessoa que quer aproximar-se novamente de Deus e que quer também receber essa graça do Sacramento da Reconciliação. Além disso, a Igreja serve como instrumento dessa graça através da Confissão. Em todas as partes do mundo os franciscanos verificam um aumento numérico de católicos que querem receber essa graça do Sacramento. De fato, estive dias atrás em Chicago e, antes disso, na Ásia, e senti que agora há mais cristãos em relação aos últimos 5, 10 anos, que estão retomando essa prática de ir confessar-se pedindo a bênção, o perdão e a possibilidade de retomar a própria vida. Porém, para isso é preciso também uma conversão madura. A Igreja deve formar os cristãos a superar a prática tradicional de confessar ou apresentar um elenco superficial de fatos, e buscar identificar as raízes de seus pecados, da experiência de viver como escravos. Ademais, creio que seria importante apresentar o Sacramento como uma verdadeira experiência de libertação, de conversão, de reconciliação, de alegria. E, por fim, ajudar os cristãos a fazerem aquilo que o Papa Francisco nos disse em sua convocação do Jubileu da Misericórdia, ou seja, confessar-se e depois agir e produzir os frutos da caridade e da justiça no mundo de hoje.”
RV: O Papa Francisco disse que este é o tempo da misericórdia. O que isso significa para a Igreja?
Frei Michael Perry:- “Todo o tempo da história da nossa vida é o tempo da misericórdia. Então, estamos realmente contentes que o Papa Francisco tenha convocado este Ano da Misericórdia. Parece-me, porém, segundo o que ele disse em diferentes lugares, que este tempo da misericórdia não é somente limitado a este ano de graça, a este Ano do Jubileu: o sentido deste tempo é tornar-se uma pessoa que viva da misericórdia de Deus e que partilhe essa misericórdia com todas as pessoas com as quais vivemos, que encontramos, e estender isso ao mundo. Tornar-se missionários da misericórdia e aprofundar essa experiência do perdão em nossa vida, sentir-se amados, acolhidos, abraçados por Deus, assim como o Filho pródigo. E, ademais, podemos tornar-nos sinal concreto para o mundo de hoje que está buscando essa reconciliação e essa misericórdia. De certo modo, esse me parece ser o sentido deste tempo da misericórdia.” (RL)


Jubileu da Misericórdia já tem calendário oficial. Confira


Detalhes da Porta Santa da Basílica de São Pedro - RV
30/07/2015 11:47
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Cidade do Vaticano (RV) – O calendário dos principais eventos do Jubileu da Misericórdia foi publicado esta quinta-feira (30/07).
No site dedicado ao evento, disponível também em português, é possível consultar todas as datas, começando com o dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, e abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
A Abertura da Porta Santa da Basílica de São João em Latrão e nas Catedrais do Mundo será feita alguns dias depois, em 13 de dezembro.
Já a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior, será feita no primeiro dia do ano de 2016, único evento previsto para o mês de janeiro.
Em fevereiro, destaque para o Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada, e o Jubileu da Cúria Romana.
No mês de abril, o Papa convocou o Jubileu dos adolescentes, de 13 a 16 anos, no Domingo de Páscoa.
Em junho, será a vez de os Doentes e as Pessoas com deficiência celebrarem o seu Jubileu. Os jovens o viverão em Cracóvia, na Polônia, na Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Setembro será o mês dos catequistas. Outubro, o Jubileu Mariano. A novidade, em novembro, é oJubileu dos Presos, na Praça S. São Pedro, no dia 6.
No dia 13, haverá o Encerramento da Porta Santa nas Basílicas de Roma e nas Dioceses. E no dia 20, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Encerramento da Porta Santa em São Pedro e conclusão do Jubileu da Misericórdia.
(BF)


Papa Francisco, Abolicionista do ano 2015


O Prêmio “Abolicionista do ano 2015” foi conferido ao Papa Francisco pelos contínuos esforços pela abolição da pena de morte - ANSA
31/07/2015 12:57
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Roma (RV) – O Prêmio “Abolicionista do ano 2015” foi conferido ao Papa Francisco pela Associação ‘Ninguém toque Caim’, como reconhecimento à personalidade que mais do que qualquer outra, se empenhou contra a pena de morte.
Francisco, como de costume, não aceitou oficialmente o reconhecimento.
“O Papa Bergoglio, cujo pontificado foi inaugurado com a abolição da prisão perpétua e pela introdução da tortura como crime na legislação do Estado da Cidade do Vaticano, pronunciou-se de forma clara e forte,  não somente contra a pena de morte, mas também contra a pena pela pena e a pena até a morte”, lê-se no comunicado divulgado pela instituição.
O relatório 2015, que será apresentado nesta sexta-feira (31/7) pela “Ninguém toque Caim”, revela fatos importantes relativos à prática da pena de  morte em 2014 e nos primeiros seis meses de 2015. Durante a apresentação serão ilustrados também os objetivos da campanha em vista do congresso que será realizado na Penitenciária de Opera, no outono, dedicado prevalentemente ao tema da prisão perpétua, além da próxima votação, em dezembro de 2016, da nova resolução sobre a moratória universal das execuções por parte da Assembleia Geral da ONU. (JE/OR)


Construir a família


É missão da família formar pessoas, evangelizar e construir a sociedade.
Por Dom Murilo S.R. Krieger*
Quando o assunto é família, todos concordam num ponto: ela é uma realidade ao mesmo tempo vigorosa e frágil. É uma instituição apreciada por muitos, desprezada por alguns e combatida por não poucos. Inserida na sociedade, beneficia-se com os seus progressos e sofre com os seus desafios. Por tudo isso, é preciso reconhecer: a família atravessa um momento de crise.
Antes de muitas análises e reflexões, cabe logo a pergunta: o que Deus tem a nos dizer sobre a família? Qual é a sua vontade a respeito dela? O Eclesiástico, livro escrito duzentos anos antes de Cristo, nos convida a servir nossos pais na alegria e a orar por eles, e nos adverte: "Quem honra o pai, expia os pecados; quem glorifica a mãe, é como se acumulasse tesouros" (Eclo 3,3).
Escrevendo aos cristãos da cidade de Colossos, o apóstolo Paulo lembrou-lhes as virtudes necessárias na vida de um discípulo de Cristo - virtudes que são essenciais no ambiente familiar: a compaixão, a bondade, a humildade, a mansidão, a paciência, o perdão, o amor, a paz e a gratidão (cf. Cl 3,12-15).
Jesus, o Filho de Deus, submetendo-se a José e a Maria, nos ensina que a transformação das pessoas e do mundo não se realiza por atos de orgulho e dominação, mas pela humilde obediência à vontade do Pai que está nos céus. Ele quis que Jesus vivesse numa família e nela crescesse "em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2,52). Foi na família de Nazaré, escola de amor e compreensão, que Jesus se preparou para a sua missão.
Iluminados pela Palavra de Deus, temos agora melhores condições de responder à pergunta: Quais as características que a família de hoje deve ter para preparar adequadamente crianças e jovens para a vida?
Em primeiro lugar, ela tem como missão ajudar cada um a crescer como ser humano. Numa sociedade que facilmente nos transforma em robôs, a família apresenta-se como um importante centro de personalização. É nela que cada qual é acolhido como ser único e insubstituível, como ser livre, consciente e responsável.
Outro papel da família: ser evangelizadora, isto é, educadora da fé. Do ponto de vista cristão, ela tem como missão ensinar que Deus é Pai - um Pai que por amar infinitamente cada filho e filha quer vê-los vivendo na justiça, na fraternidade e no amor. Ele não aceita uma vida conduzida pelo egoísmo, tanto assim que seremos julgados pela lei do amor. Filhos do mesmo Pai, somos irmãos; ora, essa fraternidade deve manifestar-se por meio de gestos concretos de doação e solidariedade, especialmente voltados para aqueles que, morando ao nosso lado, sob o mesmo teto, são o nosso "próximo". Cabe à família descobrir formas de celebrar sua fé, procurar momentos para se unir em torno da Bíblia e relacionar-se com Deus pela oração. "A família que reza unida, permanece unida".
É missão da família preparar os filhos para a vida na sociedade. É na família que a criança aprende as leis básicas do comportamento social e o jovem desenvolve seu espírito crítico, descobrindo a diferença entre o bem, que deve ser buscado, e o mal, que deve ser evitado. Em seu interior, o diálogo é essencial, pois aproxima pessoas de idades, temperamentos, jeitos e gostos diferentes.
Formar pessoas, evangelizar e construir a sociedade. Trata-se de uma missão difícil para a família? Certamente! Isso prova que Deus tem altos planos para nós. Ele, que é Pai, ao mesmo tempo que faz nascer em nosso coração belos sonhos, possibilita sua concretização com a sua graça. Mais: pelo sacramento do matrimônio, torna a presença de Seu Filho Jesus uma realidade concreta nos lares que o procuram, buscam a sua bênção e o aceitam como Senhor.
CNBB 28-07-2015.
*Dom Murilo S.R. Krieger é arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil.

Meu Dia com Deus

DIA 31 DE JULHO - SEXTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 13,54-58)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54 Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.
58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
Meditando o Evangelho
UM OBSTÁCULO PARA A FÉ
O Evangelho faz uma constatação surpreendente: Jesus tornou-se um obstáculo para a fé do povo de sua terra. Por que isto, se todo o seu empenho concentrava-se em abrir seus ouvintes para a fé? Por que seus conterrâneos de Nazaré fecharam-se na incredulidade?
Os nazaretanos levantavam sérias dúvidas sobre a origem dos milagres e da sabedoria de Jesus. Não podia tratar-se de sabedoria humana, pois conheciam muito bem seus familiares, sua condição social e o nível de seus conhecimentos. Sabedoria divina também não podia ser. Seria ousadia demais alguém do nível de Jesus pretender possuir sabedoria e poderes próprios de Deus! Teriam eles também suspeitado que a extraordinária capacidade do Mestre provinha do mau espírito? Em todo caso, não sendo capazes de superar satisfatoriamente a aporia em que se encontravam, optaram pelo desprezo e pelo fechamento.
A atitude do povo de Nazaré não chegou a intimidar Jesus. Ele soube interpretar sua experiência à luz da história de Israel, na qual a rejeição dos profetas, enviados por Deus, é uma constante. O desprezo à pessoa do Mestre soma-se ao dos profetas do passado. Por outro lado, Jesus limitou sua ação taumatúrgica, não caindo na tentação de querer provar sua condição messiânica. Afinal, o obstáculo para a fé funda-se no preconceito de seus conterrâneos. Quando se libertassem desta prevenção, estariam em condições de reconhecer a origem divina do poder e da sabedoria de Jesus.
 
Oração
Espírito que liberta dos preconceitos, predisponha-me para acolher o Messias Jesus, na pobreza de sua origem social, embora sendo ele o Filho de Deus.
 

Evangelho do Dia

B - 31 de julho de 2015

Mateus 13,54-58

Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54 Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.
58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.

Comentario do Evangelho
UM OBSTÁCULO PARA A FÉ
O Evangelho faz uma constatação surpreendente: Jesus tornou-se um obstáculo para a fé do povo de sua terra. Por que isto, se todo o seu empenho concentrava-se em abrir seus ouvintes para a fé? Por que seus conterrâneos de Nazaré fecharam-se na incredulidade?
Os nazaretanos levantavam sérias dúvidas sobre a origem dos milagres e da sabedoria de Jesus. Não podia tratar-se de sabedoria humana, pois conheciam muito bem seus familiares, sua condição social e o nível de seus conhecimentos. Sabedoria divina também não podia ser. Seria ousadia demais alguém do nível de Jesus pretender possuir sabedoria e poderes próprios de Deus! Teriam eles também suspeitado que a extraordinária capacidade do Mestre provinha do mau espírito? Em todo caso, não sendo capazes de superar satisfatoriamente a aporia em que se encontravam, optaram pelo desprezo e pelo fechamento.
A atitude do povo de Nazaré não chegou a intimidar Jesus. Ele soube interpretar sua experiência à luz da história de Israel, na qual a rejeição dos profetas, enviados por Deus, é uma constante. O desprezo à pessoa do Mestre soma-se ao dos profetas do passado. Por outro lado, Jesus limitou sua ação taumatúrgica, não caindo na tentação de querer provar sua condição messiânica. Afinal, o obstáculo para a fé funda-se no preconceito de seus conterrâneos. Quando se libertassem desta prevenção, estariam em condições de reconhecer a origem divina do poder e da sabedoria de Jesus.
 
Leitura
Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34-37
Leitura do livro do Levítico.
23 1 O Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte:
4 “Eis as festas do Senhor, santas assembléias que anunciareis no devido tempo.
5 No primeiro mês, no décimo quarto dia do mês, entre as duas tardes, será a Páscoa do Senhor.
6 E no décimo quinto dia desse mês, realizar-se-á a festa dos Pães sem Fermento em honra do Senhor: comereis pães sem fermento durante sete dias.
7 Tereis no primeiro dia uma santa assembléia, e não fareis nenhum trabalho servil.
8 Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No sétimo dia haverá uma santa assembléia; e não fareis trabalho algum servil”.
9 O Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte:
10 quando tiverdes entrado na terra que vos hei de dar, e fizerdes a ceifa, trareis ao sacerdote um molho de espigas como primícias de vossa ceifa.
11 O sacerdote agitará esse molho de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: fará isso no dia seguinte ao sábado.
15 “A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o molho para ser agitado, contareis sete semanas completas.
16 Contareis cinqüenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta.
27 “No décimo dia do sétimo mês será o dia das Expiações. Tereis uma santa assembléia: humilhareis vossas, almas e oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo.
34 no décimo quinto dia do sétimo mês, celebrar-se-á a festa dos Tabernáculos durante sete dias, em honra do Senhor.
35 No primeiro dia haverá uma santa assembléia: não fareis nenhum trabalho servil.
36 Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembléia e oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo. Será uma assembléia solene: não fareis trabalho algum servil.
37 Estas são as solenidades do Senhor que anunciareis para haver santas assembléias, para oferecer ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo, holocaustos, oblações, vítimas e libações, cada coisa em seu dia.
Palavra do Senhor.
Salmo 80/81
Exultai no Senhor, nossa força.

Cantai salmos, tocai tamborim,
harpa e lira suaves tocai!
Na lua nova soai a trombeta,
na lua cheia, na festa solene!

Porque isso é costume em Jacó,
um preceito do Deus de Israel;
uma lei que foi dada a José,
quando o povo saiu do Egito.

Em teu meio não exista um deus estranho,
nem adores a um deus desconhecido!
Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor,
que da terra do Egito te arranquei.
Oração
Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 31 DE JULHO - SEXTA-FEIRA

SANTO INÁCIO DE LOYOLA
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona de entrada:
Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor (Fl 2,10s).
Oração do dia
Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34-37)
Leitura do livro do Levítico.
23 1 O Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte:
4 “Eis as festas do Senhor, santas assembléias que anunciareis no devido tempo.
5 No primeiro mês, no décimo quarto dia do mês, entre as duas tardes, será a Páscoa do Senhor.
6 E no décimo quinto dia desse mês, realizar-se-á a festa dos Pães sem Fermento em honra do Senhor: comereis pães sem fermento durante sete dias.
7 Tereis no primeiro dia uma santa assembléia, e não fareis nenhum trabalho servil.
8 Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No sétimo dia haverá uma santa assembléia; e não fareis trabalho algum servil”.
9 O Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte:
10 quando tiverdes entrado na terra que vos hei de dar, e fizerdes a ceifa, trareis ao sacerdote um molho de espigas como primícias de vossa ceifa.
11 O sacerdote agitará esse molho de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: fará isso no dia seguinte ao sábado.
15 “A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o molho para ser agitado, contareis sete semanas completas.
16 Contareis cinqüenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta.
27 “No décimo dia do sétimo mês será o dia das Expiações. Tereis uma santa assembléia: humilhareis vossas, almas e oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo.
34 no décimo quinto dia do sétimo mês, celebrar-se-á a festa dos Tabernáculos durante sete dias, em honra do Senhor.
35 No primeiro dia haverá uma santa assembléia: não fareis nenhum trabalho servil.
36 Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembléia e oferecereis ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo. Será uma assembléia solene: não fareis trabalho algum servil.
37 Estas são as solenidades do Senhor que anunciareis para haver santas assembléias, para oferecer ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo, holocaustos, oblações, vítimas e libações, cada coisa em seu dia.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 80/81
Exultai no Senhor, nossa força.

Cantai salmos, tocai tamborim,
harpa e lira suaves tocai!
Na lua nova soai a trombeta,
na lua cheia, na festa solene!

Porque isso é costume em Jacó,
um preceito do Deus de Israel;
uma lei que foi dada a José,
quando o povo saiu do Egito.

Em teu meio não exista um deus estranho,
nem adores a um deus desconhecido!
Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor,
que da terra do Egito te arranquei.
Evangelho (Mateus 13,54-58)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54 Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.
58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UM OBSTÁCULO PARA A FÉ
O Evangelho faz uma constatação surpreendente: Jesus tornou-se um obstáculo para a fé do povo de sua terra. Por que isto, se todo o seu empenho concentrava-se em abrir seus ouvintes para a fé? Por que seus conterrâneos de Nazaré fecharam-se na incredulidade?
Os nazaretanos levantavam sérias dúvidas sobre a origem dos milagres e da sabedoria de Jesus. Não podia tratar-se de sabedoria humana, pois conheciam muito bem seus familiares, sua condição social e o nível de seus conhecimentos. Sabedoria divina também não podia ser. Seria ousadia demais alguém do nível de Jesus pretender possuir sabedoria e poderes próprios de Deus! Teriam eles também suspeitado que a extraordinária capacidade do Mestre provinha do mau espírito? Em todo caso, não sendo capazes de superar satisfatoriamente a aporia em que se encontravam, optaram pelo desprezo e pelo fechamento.
A atitude do povo de Nazaré não chegou a intimidar Jesus. Ele soube interpretar sua experiência à luz da história de Israel, na qual a rejeição dos profetas, enviados por Deus, é uma constante. O desprezo à pessoa do Mestre soma-se ao dos profetas do passado. Por outro lado, Jesus limitou sua ação taumatúrgica, não caindo na tentação de querer provar sua condição messiânica. Afinal, o obstáculo para a fé funda-se no preconceito de seus conterrâneos. Quando se libertassem desta prevenção, estariam em condições de reconhecer a origem divina do poder e da sabedoria de Jesus.
 

Oração
Espírito que liberta dos preconceitos, predisponha-me para acolher o Messias Jesus, na pobreza de sua origem social, embora sendo ele o Filho de Deus.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Sejam do vosso agrado, Senhor nosso Deus, as oferendas que apresentamos na festa de santo Inácio, para que os sagrados mistérios, fonte de toda santidade, nos tornem verdadeiramente santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Disse o Senhor: Vim trazer o fogo à terra; só desejo que se acenda! (Lc 12,49)
Depois da comunhão
Ó Deus, que este sacrifício de louvor, que vos oferecemos em ação de graças na festa de santo Inácio, nos leve a glorificar-vos eternamente. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO INÁCIO DE LOYOLA):
Iñigo Lopez de Loyola, este era o seu nome de batismo, nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, na Espanha, no ano de 1491. O mais novo de treze filhos, foi educado, com todo cuidado, para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os eqüestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo, meio por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra, por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que cuidava dele, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.

Durante um ano, de 1522 a 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". E sua vida mudou tanto que do campo de batalhas passou a transitar no campo das idéias, indo estudar filosofia e teologia em Paris e Veneza.

Em Paris, em 15 de agosto de 1534, juntaram-se a ele mais seis companheiros, e fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem e Inácio de Loyola foi escolhido para o cargo de superior-geral.

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para fixarem o cristianismo, especialmente aos nativos pagãos das terras do novo continente. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. A sua festa é celebrada, na data de sua morte, nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

calendário ECC


Jubileu da Misericórdia já tem calendário oficial. Confira


Jubileu será aberto em 8 de dezembro de 2015 - AFP
30/07/2015 11:47
Cidade do Vaticano (RV) – O calendário dos principais eventos do Jubileu da Misericórdia foi publicado esta quinta-feira (30/07).
No site dedicado ao evento, disponível também em português, é possível consultar todas as datas, começando com o dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, e abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
A Abertura da Porta Santa da Basílica de São João em Latrão e nas Catedrais do Mundo será feita alguns dias depois, em 13 de dezembro.
Já a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior, será feita no primeiro dia do ano de 2016, único evento previsto para o mês de janeiro.
Em fevereiro, destaque para o Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada, e o Jubileu da Cúria Romana.
No mês de abril, o Papa convocou o Jubileu dos adolescentes, de 13 a 16 anos, no Domingo de Páscoa.
Em junho, será a vez de os Doentes e as Pessoas com deficiência celebrarem o seu Jubileu. Os jovens o viverão em Cracóvia, na Polônia, na Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Setembro será o mês dos catequistas. Outubro, o Jubileu Mariano. A novidade, em novembro, é oJubileu dos Presos, na Praça S. São Pedro, no dia 6.
No dia 13, haverá o Encerramento da Porta Santa nas Basílicas de Roma e nas Dioceses. E no dia 20, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Encerramento da Porta Santa em São Pedro e conclusão do Jubileu da Misericórdia.
(BF)

Papa: O testemunho eficaz do matrimônio é a vida exemplar dos esposos


Mensagem do Papa foi lançada no Twitter - ANSA
30/07/2015 11:50
Cidade do Vaticano (RV) - Não obstante o período de férias aqui na Europa, o Papa Francisco tuitou a seguinte mensagem nesta quinta-feira (30/07):
“O testemunho mais eficaz acerca do matrimônio é a vida exemplar dos esposos cristãos.”
Um exemplo de matrimônio até mesmo em condições difíceis, foi dado por dois jovens cristãos sírios Fadi e Rana que se casaram recentemente na cidade de Homs no que sobrou da igreja local destruída pelos bombardeios.
Depois de constantes ataques aéreos nessa cidade muitos habitantes fugiram, dentre eles milhares de cristãos. O conflito ainda continua, mas os rebeldes se retiraram de Homs em fevereiro de 2014. Fadi é um voluntário do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e fazendo esse serviço conheceu sua esposa Rana que também fugiu de seu bairro de Homs.
Em maio de 2014, os ex-moradores de Homs começaram gradualmente a voltar a seu bairro. Fadi e Rana estavam entre eles. 
"Estou feliz de ver meu antigo bairro florescendo novamente; ver o que chegou a ser o movimentado centro de Homs", disse Fadi ao ACNUR. 
Em fotos compartilhadas no Facebook da igreja, a noiva e o noivo aparecem felizes diante dos amigos e convidados que lhes desejavam muitas felicidades. O casal cruzou o que restou do corredor da igreja adornado com flores e foram recebidos pelo sacerdote visivelmente emocionado. Este foi o primeiro casamento a ser realizado na igreja desde que o edifício foi danificado nos combates. (MJ/Acidigital)