quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vicariato Sul 2

O Vicariato Sul 2 convida todas as paróquias para participar da Escola Missionária dia 20/06 das 8h às 12h na Igrejinha de Boa Viagem.

A presença de todas as paróquias é essencial. As paróquias que possuírem Infância Missionária ou Juventude Missionária devem convidar seus participantes para o encontro.

'Encíclica verde' em momento-chave


O texto do Papa, de 200 páginas, pretende influenciar as decisões contra o aquecimento do planeta.
A "encíclica verde" do Papa Francisco, divulgada oficialmente nesta quinta-feira, chega em um momento-chave para a comunidade internacional, que, em seis meses, realizará uma cúpula em Paris (França) para frear o aquecimento do planeta, segundo os especialistas.
"A mensagem do Papa para pedir a proteção do planeta foi dirigida a todos, e não apenas aos católicos. O papa busca um terreno comum com os não fiéis e com as pessoas de outras religiões", afirma o vaticanista Iacopo Scaramuzzi, da agência Askanews.
O texto do Papa argentino, entre as personalidades mais populares e influentes do mundo, estimado por presidentes, políticos, líderes religiosos - como o patriarca de Constantinopla -, assim como por pastores, rabinos e imãs, "conta com um apoio amplo e vai pesar muito, sobretudo entre os países mais católicos, como México e Brasil, potências emergentes", afirma Scaramuzzi.
O texto do Papa, de 200 páginas, pretende influenciar as decisões que serão tomadas em dezembro contra o aquecimento do planeta, um tema que preocupa muito 79% dos cidadãos, segundo uma pesquisa realizada de forma simultânea em 79 países.
A encíclica, chamada Laudato Si (Louvado Seja), convida a tomar ações concretas para frear este fenômeno provocado por uma exploração insensata e cujos efeitos atingem sobretudo os países mais pobres.
"O Papa, como vários de seus antecessores, relança a doutrina social da Igreja, mas com um tom mais crítico ao denunciar a submissão da política à tecnologia e aos centros de poder financeiros", sustenta, por sua vez, Marco Politi, entre os biógrafos de Francisco.
O pontífice latino-americano, que chegou do "fim do mundo", como ele mesmo afirma, que conhece sua terra, localizada na fronteira do polo sul, e que observou a pobrezas e as desigualdades da América Latina, ataca principalmente um modelo de desenvolvimento injusto.
Francisco levanta a voz contra a modernização obsessiva e denuncia o falso humanismo que relega a pessoa em benefício da máquina.
Assim como Francisco de Assis, o santo no qual se inspira, defensor dos pobres e da natureza, o Papa lança ao mesmo tempo uma reivindicação social, ao denunciar a relação direta entre destruição do meio ambiente, pobreza e exploração econômica, e também uma espiritual.
"Para o Papa, a evolução do planeta é um argumento religioso", explica Scaramuzzi.
No texto também adverte que de nada adianta lutar contra um destes três fatores se os outros não forem atacados.
A primeira encíclica dedicada à ecologia e à defesa do meio ambiente e da "mãe Terra" representa um momento importante para a história da Igreja.
"O olhar da Igreja se amplia. Parte dos pobres, das vítimas, e chega ao globo, ao aquecimento climático", afirma o especialista.
AFP

Vós sois o sal da Terra


Cristo Senhor chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra, o que faz o sal.
Por Dom Fernando Arêas Rifan*
Há pouco, dia 13 de junho, celebramos Santo Antônio, o santo do mundo todo. Grande taumaturgo e exímio pregador, suas palavras ecoaram em vários outros grandes pregadores, entre os quais o grande Padre Antônio Vieira, um dos maiores oradores da língua portuguesa.
É conhecido o sermão milagroso de Santo Antônio aos peixes, em Rimini. Aproveitando o tema, o Padre Vieira utiliza o mesmo estratagema de Santo Antônio: pregar aos peixes alegoricamente, pregando realmente aos homens. Eis alguns trechos do exórdio do célebre sermão de Vieira:

“Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando aos pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma coisa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem; ou porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si, e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes em vez de seguir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade?”

Lembremo-nos de que as palavras de Jesus “vós sois o sal da terra” é dirigida primeiramente aos ministros ordenados da Igreja, Papa, Bispos, sacerdotes e diáconos. Mas, também, ela se refere a todos os cristãos, como aquelas palavras “ide fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Assim, as reflexões do Padre Vieira atingem a todos os cristãos, quando reclama da corrupção existente, porque ou o sal não salga ou a terra não se deixa salgar. Se acontece com os pregadores oficiais, será que também não acontece com os cristãos leigos, também eles testemunhas, que creem numa doutrina, mas praticam outra? Que dizem uma coisa e fazem outra? Que são cristãos fervorosos nos domingos e pagãos durante a semana? É também do Padre Vieira a célebre frase: “Palavras sem exemplo são tiros sem balas”.

“Suposto, pois, que ou o sal não salgue, ou a terra não se deixe salgar, que se há de fazer a este sal, e que se há de fazer a esta terra? O que se há de fazer ao sal, que não salga, Cristo o disse logo: ‘Não vale nada, a não ser para ser jogado fora e pisado pelas pessoas’ (Mt 5, 13). Se o sal perder a substância e a virtude, e o pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há de fazer é lança-lo fora como inútil, para que seja pisado de todos. Quem se atrevera a dizer tal coisa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça, que o pregador, que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo, e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário”.
CNBB 17-06-2015.
*Dom Fernando Arêas Rifan é bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ).

Meu Dia com Deus

DIA 18 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 6,7-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 7 "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A VONTADE DO PAI

Ao ensinar aos discípulos o modo conveniente de rezar, Jesus os exortava a se colocarem numa contínua busca de sintonia com a vontade do Pai. Os sete pedidos do Pai-Nosso constituem a síntese dessa vontade do Pai, para os discípulos.
Santificar o nome de Deus significa romper com a idolatria, para radicar em Deus as suas vidas. Fora de Deus, para quem santifica o nome divino, nada tem valor absoluto.
A coisa que o Pai mais deseja é ver seu Reino acontecendo na vida de todos os seres humanos, como Reino de verdade e justiça. Fora dele só existe injustiça e maldade.
A obtenção do pão cotidiano, na perspectiva da vontade do Pai, nada tem de posse egoísta. O pão "nosso" é para ser partilhado, para que não haja mais fome nem indigência. Assim, o Reino se concretiza, em forma de solidariedade e partilha.
O pedido de perdão dos pecados, mais que um desejo dos discípulos, é o grande anseio de Deus. Desejar o perdão consiste em querer recentrar-se no amor de Deus.
Cair na tentação é abandonar os caminhos de Deus para trilhar desvios que levam à condenação. Quem, mais do que Deus, deseja que o discípulo não se desvie?
A libertação do mal consiste em criar mecanismos de defesa para que o inimigo não tome conta do coração do discípulo. Isto se dá num processo de enraizamento em Deus. E com isto ele se dá por satisfeito.
 
Espírito de submissão à vontade do Pai, prepara meu coração para rezar a oração ensinada por Jesus, de modo que eu possa vivenciar o que meus lábios pronunciam.
 

Evangelho do Dia

B - 18 de junho de 2015

Mateus 6,7-15

Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 7 "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A VONTADE DO PAI
Ao ensinar aos discípulos o modo conveniente de rezar, Jesus os exortava a se colocarem numa contínua busca de sintonia com a vontade do Pai. Os sete pedidos do Pai-Nossoconstituem a síntese dessa vontade do Pai, para os discípulos.
Santificar o nome de Deus significa romper com a idolatria, para radicar em Deus as suas vidas. Fora de Deus, para quem santifica o nome divino, nada tem valor absoluto.
A coisa que o Pai mais deseja é ver seu Reino acontecendo na vida de todos os seres humanos, como Reino de verdade e justiça. Fora dele só existe injustiça e maldade.
A obtenção do pão cotidiano, na perspectiva da vontade do Pai, nada tem de posse egoísta. O pão "nosso" é para ser partilhado, para que não haja mais fome nem indigência. Assim, o Reino se concretiza, em forma de solidariedade e partilha.
O pedido de perdão dos pecados, mais que um desejo dos discípulos, é o grande anseio de Deus. Desejar o perdão consiste em querer recentrar-se no amor de Deus.
Cair na tentação é abandonar os caminhos de Deus para trilhar desvios que levam à condenação. Quem, mais do que Deus, deseja que o discípulo não se desvie?
A libertação do mal consiste em criar mecanismos de defesa para que o inimigo não tome conta do coração do discípulo. Isto se dá num processo de enraizamento em Deus. E com isto ele se dá por satisfeito.
 
Leitura
2 Coríntios 11,1-11
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
11 1 Oxalá suportásseis um pouco de loucura de minha parte! Oh, sim! Tolerai-me.
2 Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque vos desposei com um esposo único e vos apresentei a Cristo como virgem pura.
3 Mas temo que, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim se corrompam os vossos pensamentos e se apartem da sinceridade para com Cristo.
4 Porque quando aparece alguém pregando-vos outro Jesus, diferente daquele que vos temos pregado, ou se trata de receber outro espírito, diferente do que haveis recebido, ou outro evangelho, diverso do que haveis abraçado, de boa mente o aceitais.
5 Mas penso que em nada tenho sido inferior a esses eminentes apóstolos!
6 Pois, embora eu seja de pouca eloqüência, não acontece o mesmo quanto à ciência: é o que em tudo e a cada passo vos temos manifestado.
7 Porventura cometi alguma falta, em vos ter pregado o Evangelho de Deus gratuitamente, humilhando-me para vos exaltar?
8 Para vos servir, despojei outras igrejas, recebendo delas o meu sustento.
9 Estando convosco e passando alguma necessidade, não fui pesado a ninguém, porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram o que me faltava. Em tudo me guardei e me guardarei de vos ser pesado.
10 Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, não me será tirada esta glória nas regiões de Acaia.
11 E por quê? Será por que não vos amo? Deus o sabe!
Palavra do Senhor.
 
Salmo 110/111
Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.

Eu agradeço a Deus de todo o coração,
junto com todos os seus justos reunidos!
Que grandiosas são as obras do Senhor,
elas merecem todo amor e admiração!

Que beleza e esplendor são os seus feitos!
Sua justiça permanece eternamente!
O Senhor bom e clemente nos deixou
a lembrança de suas grandes maravilhas.

Suas obras são verdade e são justiça,
seus preceitos, todos eles, são estáveis,
confirmados para sempre e pelos séculos,
realizados na verdade e retidão.
 
Oração
Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 18 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

XI SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador! (Sl 26,7.9)
Oração do dia
Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Coríntios 11,1-11)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
11 1 Oxalá suportásseis um pouco de loucura de minha parte! Oh, sim! Tolerai-me.
2 Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque vos desposei com um esposo único e vos apresentei a Cristo como virgem pura.
3 Mas temo que, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim se corrompam os vossos pensamentos e se apartem da sinceridade para com Cristo.
4 Porque quando aparece alguém pregando-vos outro Jesus, diferente daquele que vos temos pregado, ou se trata de receber outro espírito, diferente do que haveis recebido, ou outro evangelho, diverso do que haveis abraçado, de boa mente o aceitais.
5 Mas penso que em nada tenho sido inferior a esses eminentes apóstolos!
6 Pois, embora eu seja de pouca eloqüência, não acontece o mesmo quanto à ciência: é o que em tudo e a cada passo vos temos manifestado.
7 Porventura cometi alguma falta, em vos ter pregado o Evangelho de Deus gratuitamente, humilhando-me para vos exaltar?
8 Para vos servir, despojei outras igrejas, recebendo delas o meu sustento.
9 Estando convosco e passando alguma necessidade, não fui pesado a ninguém, porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram o que me faltava. Em tudo me guardei e me guardarei de vos ser pesado.
10 Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, não me será tirada esta glória nas regiões de Acaia.
11 E por quê? Será por que não vos amo? Deus o sabe!
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 110/111
Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são justiça.

Eu agradeço a Deus de todo o coração,
junto com todos os seus justos reunidos!
Que grandiosas são as obras do Senhor,
elas merecem todo amor e admiração!

Que beleza e esplendor são os seus feitos!
Sua justiça permanece eternamente!
O Senhor bom e clemente nos deixou
a lembrança de suas grandes maravilhas.

Suas obras são verdade e são justiça,
seus preceitos, todos eles, são estáveis,
confirmados para sempre e pelos séculos,
realizados na verdade e retidão.
 
Evangelho (Mateus 6,7-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 7 "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.
8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.
9 Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;
10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;
13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.
15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará".
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
A VONTADE DO PAI
Ao ensinar aos discípulos o modo conveniente de rezar, Jesus os exortava a se colocarem numa contínua busca de sintonia com a vontade do Pai. Os sete pedidos do Pai-Nosso constituem a síntese dessa vontade do Pai, para os discípulos.
Santificar o nome de Deus significa romper com a idolatria, para radicar em Deus as suas vidas. Fora de Deus, para quem santifica o nome divino, nada tem valor absoluto.
A coisa que o Pai mais deseja é ver seu Reino acontecendo na vida de todos os seres humanos, como Reino de verdade e justiça. Fora dele só existe injustiça e maldade.
A obtenção do pão cotidiano, na perspectiva da vontade do Pai, nada tem de posse egoísta. O pão "nosso" é para ser partilhado, para que não haja mais fome nem indigência. Assim, o Reino se concretiza, em forma de solidariedade e partilha.
O pedido de perdão dos pecados, mais que um desejo dos discípulos, é o grande anseio de Deus. Desejar o perdão consiste em querer recentrar-se no amor de Deus.
Cair na tentação é abandonar os caminhos de Deus para trilhar desvios que levam à condenação. Quem, mais do que Deus, deseja que o discípulo não se desvie?
A libertação do mal consiste em criar mecanismos de defesa para que o inimigo não tome conta do coração do discípulo. Isto se dá num processo de enraizamento em Deus. E com isto ele se dá por satisfeito.
 

Espírito de submissão à vontade do Pai, prepara meu coração para rezar a oração ensinada por Jesus, de modo que eu possa vivenciar o que meus lábios pronunciam.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, que pelo pão e vinho alimentais a vida dos seres humanos e os renovais pelo sacramento, fazei que jamais falte este sustento ao nosso corpo e à nossa alma. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Pai santo, guarda no teu nome os que me deste, para que sejam um como nós, diz o Senhor (Jo 17,11).
Depois da comunhão
Ó Deus, esta comunhão na eucaristia prefigura a união dos fiéis em vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Convite

A Paróquia Nossa Senhora das Candeias convida os seus paroquianos a participar das atividades previstas para esta quinta-feira, 18/06/2015. Trata-se de um ato de desagravo e reparação pelas recentes profanações de imagens e símbolos sagrados e religiosos.

18h. Oração da Ave Maria (cada fiel reza onde estiver).


19h30. Santa Missa seguida de Adoração e Bênção com o Santíssimo Sacramento.