sábado, 28 de junho de 2014

Informação

No dia 02 de julho, próxima quarta-feira, a missa será às 19h30. Começará com a reza do terço, ofício e ladainha e às 19h30 a celebração da missa com procissão.
Não haverá a missa da manhã.

Mensagem à Arquidiocese de Curitiba por ocasião do falecimento de Dom Moacyr


MENSAGEMARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE
CÚRIA METROPOLITANA
MENSAGEM À ARQUIDIOCESE DE CURITIBA
Referência: Morte do Arcebispo Metropolitano de Curitiba
Sabemos que nossa vida decorre sob o signo pascal. Estamos de passagem pelo tempo, rumo à eternidade definitiva, mas não raras vezes a eternidade nos surpreende e nem sempre é fácil acolher a incerteza quanto ao dia e a hora em que seremos chamados. Há alguns dias, em Brasília, estava participando da reunião do Conselho Permanente juntamente com Dom Moacyr José Vitti, CSS. Qual não foi minha surpresa ao saber de sua morte repentina, na tarde de ontem.
A Arquidiocese de Olinda e Recife manifesta seu pesar à Arquidiocese de Curitiba e, com orações, acompanho o caríssimo irmão no episcopado, confiando-o à proteção da Virgem Mãe de Deus, na certeza de que a vida não é tirada, mas transformada (cf. Prefácio dos Fiéis Defuntos, I).
Ao chegar à plenitude da vida humana, nosso caríssimo Dom Moacyr José Vitti, CSS, deixa-nos como herança e exemplo o amor a Deus e ao próximo e a vida inteira dedicada à Igreja como religioso estigmatino, ministro ordenado e sucessor dos Apóstolos.
Recife, 27 de junho de 2014.
Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo Metropolitano

Retiro arquidiocesano do laicato será realizado em julho



ceb“A alegria de viver e anunciar o Evangelho”. Este é o tema do Retiro arquidiocesano do laicato deste ano. Nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho leigos e leigas da Arquidiocese de Olinda e Recife se encontrarão para aprofundar a reflexão acerca do papel de cada um na construção do Reino de Deus. O evento será realizado no Centro Mariápolis, em Igarassu.
Na sexta-feira (4), o acolhimento dos participantes será a partir das 16h. A programação do retiro começa às 18h com a celebração da missa. Durante os outros dias os leigos participarão de momentos intensos de oração e formação. A Comissão Arquidiocesana para o Laicato, que organiza o encontro, recomenda que cada um leve, além de roupa de cama e banho, a Bíblia e se possível, a exortação apostólica do papa Francisco “Evangelii Gaudium”.
Para participar do retiro os interessados devem fazer a inscrição no site www.centromariapolisne.org.br. O investimento é de R$ 150 que deve ser depositado direto na conta do Movimento Focolares do Nordeste (Caixa Econômica Federal – Agência: 2191 – Conta Corrente: 429-4). Para reservar a vaga é permitido o depósito de 50% do valor. O comprovante do pagamento deve ser apresentado na chegada ao Centro Mariápolis.
Outras informações podem ser obtidas com Anadiva Mendes pelo telefone 3453.0315 ou pelo e-mail: anadivamendes@gmail.com. Ou ainda com Margarida Mendonça pelos números 3543.4268/9103.1749/9707.9410 ou pelo e-mail: dugai@uol.com.br.

Serviço
Retiro arquidiocesano do laicato 2014
Data: De 4 a 6 de julho
Local: Centro Mariápolis – BR-101, Km 44, Igarassu
Investimento: R$ 150
Da Assessoria de Comunicação AOR

Comunidades do Recife e Jaboatão homenageiam São Pedro



S_PedroEncerrando as tradicionais festividades religiosas do mês de junho, as duas comunidades da Arquidiocese de Olinda e Recife dedicadas a São Pedro realizarão no próximo domingo (29), celebrações especiais em homenagem ao apóstolo. Em Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, além da missa campal as 8h30, na colônia dos pescadores do bairro, o dia será marcado por uma procissão marítima. Acompanhado por dezenas de embarcações a imagem do primeiro papa da Igreja Católica sairá do bairro até o Marco Zero.
Em Jaboatão dos Guararapes, a festa começou desde o último dia 20. Na Paróquia de São Pedro Apóstolo, no bairro de Santo Aleixo – a única da arquidiocese dedicada ao santo – a programação até o sábado (28) prevê Adoração ao Santíssimo Sacramento a partir das 18h, seguido de missa e momentos culturais. No domingo, ápice das festividades, os fiéis participarão de uma missa solene às 10h. As 18h haverá outra celebração eucarística, esta seguida de uma procissão pelas principais ruas da comunidade.
História
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade.
Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Liturgia Diária

Dia 28 de Junho - Sábado

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
(Branco, Prefácio de Maria – Ofício da memória)

Antífona da entrada: Meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).
Oração do dia
Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Isaías 61,9-11)
Leitura do livro do profeta Isaías.
6 9 Sua raça tornar-se-á célebre entre as nações, e sua descendência entre os povos: todos, vendo-os, reconhecerão que são a abençoada raça do Senhor.
10 Com grande alegria eu me rejubilarei no Senhor e meu coração exultará de alegria em meu Deus, porque me fez revestir as vestimentas da salvação. Envolveu-me com o manto de justiça, como um neo-esposo cinge o turbante, como uma jovem esposa se enfeita com suas jóias.
11 Porque, quão certo o sol faz germinar seus grãos e um jardim faz brotar suas sementes, o Senhor Deus fará germinar a justiça e a glória diante de todas as nações.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 1 Sm 2
Meu coração se regozija no Senhor.

Exulta no Senhor meu coração
e se eleva a minha fronte no meu Deus;
minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho (Lucas 2,41-51)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendita é a virgem Maria, que guardava a palavra de Deus, meditando-a no seu coração (Lc 2,19).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
2 41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.
42 Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.
43 Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.
44 Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.
45 Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.
46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.
48 Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.
49 Respondeu-lhes ele: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”
50 Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.
51 Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
No Evangelho de Lucas prevalece o sentido teológico sobre o sentido histórico do texto. Situando Jesus em Jerusalém, na sua infância, e, depois, estabelecendo o dom do Espírito Santo também nesta cidade, Lucas sugere que as novas comunidades são continuidade do antigo Israel. Jesus, com a idade de iniciação às observâncias
do judaísmo, mostra autonomia tanto em relação à família, seus pais, quanto ao sistema do templo. A sua missão é estar naquilo que é de seu Pai. Era a festa de Páscoa na qual se fazia a memória do êxodo. Da mesma forma, em uma festa de Páscoa Jesus será morto. O êxodo de Jesus é a saída da instituição judaica para a comunicação do amor universal de Deus ao mundo, com o dom da vida eterna.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as preces e oferendas que vos apresentamos em honra de Maria, mãe de Jesus Cristo, vosso filho. Que elas vos sejam agradáveis e nos tragam o vosso perdão. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Maria guardava todas estas palavras, meditando-as no seu coração (Lc 2,19.
Depois da comunhão

Tendo participado, ó Deus, da redenção eterna na festa da mãe de Jesus, concedei-nos crescer em vossa graça até a plenitude da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Evangelho do Dia

Ano A - 28 de junho de 2014

Lucas 2,41-51

Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendita é a virgem Maria, que guardava a palavra de Deus, meditando-a no seu coração (Lc 2,19).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
2 41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.
42 Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.
43 Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.
44 Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.
45 Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.
46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.
48 Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.
49 Respondeu-lhes ele: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”
50 Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.
51 Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
No Evangelho de Lucas prevalece o sentido teológico sobre o sentido histórico do texto. Situando Jesus em Jerusalém, na sua infância, e, depois, estabelecendo o dom do Espírito Santo também nesta cidade, Lucas sugere que as novas comunidades são continuidade do antigo Israel. Jesus, com a idade de iniciação às observâncias
do judaísmo, mostra autonomia tanto em relação à família, seus pais, quanto ao sistema do templo. A sua missão é estar naquilo que é de seu Pai. Era a festa de Páscoa na qual se fazia a memória do êxodo. Da mesma forma, em uma festa de Páscoa Jesus será morto. O êxodo de Jesus é a saída da instituição judaica para a comunicação do amor universal de Deus ao mundo, com o dom da vida eterna.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Isaías 61,9-11
Leitura do livro do profeta Isaías.
6 9 Sua raça tornar-se-á célebre entre as nações, e sua descendência entre os povos: todos, vendo-os, reconhecerão que são a abençoada raça do Senhor.
10 Com grande alegria eu me rejubilarei no Senhor e meu coração exultará de alegria em meu Deus, porque me fez revestir as vestimentas da salvação. Envolveu-me com o manto de justiça, como um neo-esposo cinge o turbante, como uma jovem esposa se enfeita com suas jóias.
11 Porque, quão certo o sol faz germinar seus grãos e um jardim faz brotar suas sementes, o Senhor Deus fará germinar a justiça e a glória diante de todas as nações.
Palavra do Senhor.
Salmo 1 Sm 2
Meu coração se regozija no Senhor.

Exulta no Senhor meu coração
e se eleva a minha fronte no meu Deus;
minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.

Oração
Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

'A graça é maior que o pecado', diz arcebispo


 "São Pedro e São Paulo: Santidade da Igreja" é o título do artigo de Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, no Estado do Paraná. Em sua reflexão, o Prelado afirma que a Igreja é obra da Santíssima Trindade e Jesus amou a Igreja e por ela se entregou. "Vos sois nação santa, povo de Deus" (Cf I Pd 2, 9). Segundo o Arcebispo, o Espírito Santo é alma e guia da Igreja, que é templo do Espírito.

Ele destaca que por mais forte que seja o mal, não poderia destruir a Igreja, mas pode sim infligir lhe graves danos. "Creio na Igreja santa e na sua indestrutibilidade. Sim, por graça de Deus, a Igreja é indestrutível. 'Estarei convosco todos os dias' (Mt 28,20). Jesus é a luz da Igreja. Ele é o sol, a Igreja reflete sua luz como faz a lua", reforça. Além disso, Dom Orlando salienta que Cristo continua a viver pelo Espírito Santo na Igreja, pois ela jamais poderá deixar de ser a Igreja de Jesus Cristo. Para ele, há uma indissolubilidade entre Jesus e a Igreja e a sua essência fundamental é irrevogável. Conforme o Prelado, isso não permite nenhuma atitude de triunfalismo e nem da infalibilidade porque somos pecadores e precisamos sempre de purificação, conversão e penitencia, porque nossa vocação é a santidade.

"Cabe-nos viver no Espírito e não na carne. Na atual crise da Igreja, ou melhor, de alguns membros e setores da Igreja, precisamos de muita humildade e esperança. Nada de pessimismo. Pertencem à Igreja, todos os batizados, os anjos, os santos, os apóstolos e mártires, as almas do purgatório. Como é bela a Igreja", avalia.

De acordo com Dom Orlando, a santidade da Igreja é bem maior que o pecado de seus filhos. Ele acredita que não devemos esconder nossos pecados, nem enfeitá-los, mas, exorcizá-los, pois nossos algozes podem tornar-se nossos artistas: sem querer eles colaboram com nossa santificação e purificação. "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8, 28). O Arcebispo paranaense ainda enfatiza que a santidade da Igreja é imperecível e ela não se autodestruirá, mas, precisa bater no peito e reconhecer o mal que nela está. Para explicar a santidade essencial da Igreja e o pecado de seus membros, os Santos Padres usam uma expressão singular "casta meretriz". "São Paulo fala do 'tesouro que carregamos em vasos de barro' (Cf II Cor. 4, 7). O certo é que Deus conduz a Igreja por diversos e admiráveis caminhos e lhe concede o que melhor convém. Os místicos não cansam de afirmar que nossos pecados crucificam de novo o Salvador. 'Não podemos concordar com a mundanização da Igreja' (Bento XVI)."

Outro aspecto abordado pelo Prelado diz respeito ao fato de que sendo a Igreja corpo místico de Cristo, quem a persegue, está perseguindo a Nosso Senhor Jesus Cristo. "Saulo, Saulo, por que me persegues"? (At. 9, 4). Para Dom Orlando, estamos diante de um mistério insondável, ou seja, a Igreja é humana e divina, santa em si mesma, mas, composta de membros pecadores. Portanto, completa o Arcebispo, a Igreja é mistério de amor de Deus, mistério de salvação, fundamentada no ministério da Palavra, da Liturgia e da Caridade.

"Conforta-nos saber que a graça é maior que o pecado, que a santidade é maior que nossas misérias. A santidade vencerá. A Igreja não perdeu sua beleza, está sim num tempo de fortes nuvens. As brasas não viraram carvão, é só soprar as cinzas. O inverno torna bela a primavera. Depois da lua minguante vem a crescente e a cheia. Depois da desolação vem a consolação. Caminhamos entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus", lembra. Por fim, Dom Orlando afirma que cantamos em nossas liturgias que o povo é santo e pecador; que no deserto há oásis; que os trajes de luto se tornam trajes de festa, que a fé na ressurreição de Jesus nos assegura que a verdade vence no final e que ele pode sanar qualquer debilidade humana. "Não há espaço para o derrotismo, mas, para esperança. Deus faz novas todas as coisas. Na noite do deserto as estrelas se tornam mais luminosas. Aos nossos inimigos ofereçamos o perdão, e aos que prejudicaram a Igreja, rezemos pela sua conversão. Nós, filhos e filhas da mãe Igreja busquemos a purificação. Deus do mal tira o bem", conclui o Prelado.
 

SIR

Pedro e Paulo, duas figuras de apóstolos


Somos convidados a nos apoiar sobre estas duas colunas, Pedro e Paulo, em sua fé e testemunho.
Por Marcel Domergue*

Segundo Mateus, Jesus diz a Simão que ele é Pedro, a pedra sobre a qual edificará a sua Igreja. Passemos por cima das dificuldades desta proposição que o evangelista atribui a Jesus e tomemos em consideração o fato de que a Igreja se edificará não somente sobre Pedro, mas sobre Pedro e Paulo, sem contar os outros onze apóstolos. Um é o apóstolo dos judeus e, o outro, o apóstolo dos pagãos: o "de dentro" e o "de fora". Esta dualidade é importante porque mostra que, desde o início, mesmo havendo um só papa, a Igreja não foi construída sobre um modelo monárquico.

Ela é feita de intercâmbio, de diálogo, de concertação. Há diferentes maneiras de ser discípulos do Cristo. Se a Igreja promove o culto a tantos santos, é sem dúvida para nos estimular, mas também para nos mostrar que não há um modelo único. A multiplicidade das ordens religiosas nos passa esta mesma mensagem. É preciso reler o capítulo 2 da Carta aos Gálatas para ver como a Igreja nascente abriu-se à diferença. No versículo 11, Paulo nos conta até mesmo a sua altercação com Pedro: podem fazer-se advertências, corrigir-se mutuamente, mas sem se separar. Na segunda Carta (3,15-16), Pedro confessa ter encontrado nas cartas de Paulo passagens difíceis. Como se vê, foi sob o signo de uma unidade feita da união de diversidades que a Igreja foi ganhando forma.

Sem traços de monolitismo. A basílica de São Pedro, em Roma, está, com efeito, dentro da cidade, mas a de São Paulo está "fora dos muros".
Homens frágeis
É notável que as Escrituras não nos apresentem os fundadores da Igreja como pessoas perfeitas, sem obscuridades nem fragilidades. Imediatamente após a profissão de fé de Pedro que, conforme o relato do evangelho, Jesus atribuiu não à hereditariedade de «Simão filho de Jonas», mas à origem absoluta de tudo o que existe, vemos este que acaba de ser qualificado como pedra fundamental do edifício da Igreja ser tratado como Satã, o adversário, habitado por uma voz que não vem de Deus. Uma pedra de tropeço no caminho do Cristo para Jerusalém e à Paixão (passagem omitida em nossa leitura).

Na hora decisiva, Pedro renegará o Cristo que, segundo o evangelho da vigília, far-lhe-á compensar de alguma forma a sua tríplice negação por uma tríplice confissão de amor. Três, uma das cifras do incalculável. Paulo não se poupou nem um pouco: em 2 Coríntios 12,7-10, confessa ser ele mesmo atormentado por um "aguilhão na carne", uma tentação da qual, aliás, é impossível determinar a natureza. Em Romanos 7,14-24, declara-se, assim como todo homem, ser habitado pela "lei do pecado". O conjunto das Escrituras inclui o pecado, a imperfeição do homem, nos desdobramentos do plano da salvação, do triunfo de Deus sobre o nosso mal. Não vamos então exigir dos que nos transmitem o Evangelho e que administram a Igreja uma refeição de que nós mesmos não somos capazes. O mal que há em nós é assumido e usado por Deus para fazer advir o bem.
Figuras exemplares
Esta utilização do que é mau para produzir o que é bom foi justamente o que se deu na Paixão do Cristo. O paroxismo da perversidade provoca um sobre paroxismo do amor. Isto que se passa na Páscoa de Jesus reproduz-se em nossas existências pessoais e também na história da Igreja.

Somos disso os beneficiários e, a partir daí, temos de alimentar a ambição de tornarmo-nos seus imitadores. Fazer surgir no mundo um acréscimo de amor a partir do mal que possamos fazer e daquele de que eventualmente sejamos as vítimas, este é o "programa" da ética cristã. Graças a Deus, Pedro e Paulo, os fundadores da Igreja, estão aí para nos mostrar que é possível. Pecadores, quer dizer, produtores do mal e beneficiários do perdão de Deus, mártires que, assim como Jesus, sofreram em seu corpo a perversidade dos homens e que, no perdão que lhes concederam, aceitaram dar a sua vida, traçaram-nos o caminho a seguir. Felizmente, não foram perfeitos, senão o seu exemplo poderia nos desencorajar. A perfeição está no fim de uma longa caminhada, é um dom que nos está prometido, não um bem já possuído. Enfim, escolher a perfeição poderia ser exatamente deixar de preocuparmo-nos conosco e passarmos a nos ocupar com os outros, "olhar para fora". Assim sendo, a Boa Nova do primado do amor poderia ser anunciada porque vivida primeiro em Jerusalém (Pedro) e, depois, até nas extremidades do mundo (Paulo).
Croire

*Marcel Domergue é sacerdote. O texto é baseado nas leituras da Festa da São Pedro e São Paulo (Domingo, 29 de Junho de 2014). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

 

28 e 29 de junho de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:
                                                                                  



·         HENRIQUE BUARQUE DE GUSMÃO
E
GABRIELA PATRIOTA DE ALMEIDA LIMA


·         GEOVANNE TEIXEIRA DA SILVA
E
JAKELINE TÉCIA DE MEDEIROS


·         FERNANDO LUIZ SANTANA LUCENA
E
ROSA MARIA LUCENA DO NASCIMENTO


·         CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CARNEIRO
E
JULIE ROMA BANDEIRA DE MELO










                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.