quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Decreto


Evangelho do Dia

Ano A - 19 de fevereiro de 2014

Marcos 8,22-26

Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
24 O cego levantou os olhos e respondeu: "Vejo os homens como árvores que andam".
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: "Não entres nem mesmo na aldeia".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A VISÃO RECOBRADA
A cura do cego teve uma função simbólica na formação dos discípulos. Jesus estava para lhes revelar coisas importantíssimas, que exigiam grande lucidez para serem compreendidas e assimiladas. A cegueira espiritual poderia levá-los a não compreender as palavras do Mestre, ou então a deturpá-las. A experiência do cego correspondia à experiência que os discípulos deveriam também fazer.
Jesus acolheu a súplica dos que conduziam o cego, pedindo-lhe para tocá-lo. O cego foi conduzido para um lugar afastado. E, ao cabo de um verdadeiro ritual, Jesus lhe restituiu a visão, passando o homem a ver todas as coisas, mesmo de longe, bem e claramente.
Aos discípulos faltava esta visão perfeita, sendo ainda incapazes de captar a exata impostação do convite de Jesus para segui-lo. Sua compreensão de messianismo não se adequava àquela de Jesus. Eles esperavam que Jesus se manifestasse como messias rei, cheio de glória e poder. E, nem de longe, podiam imaginar o quanto o projeto de Jesus se distanciava deste modelo messiânico.
Os olhos dos discípulos deveriam ser abertos por Jesus assim como o foram os olhos do cego. Continuar a caminhar como cegos seria uma imprudência. Suas vidas corriam o risco de terminar numa frustrante decepção.

Oração
Senhor Jesus, restitua em mim a visão para que eu possa ver claramente o caminho para onde tu me conduzes.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
Tiago 1,19-27
Leitura da Carta de São Tiago.
1 19 Já o sabeis, meus diletíssimos irmãos: todo homem deve ser pronto para ouvir, porém tardo para falar e tardo para se irar;
20 porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus.
21 Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas.
22 Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.
23 Aquele que escuta a palavra sem a realizar assemelha-se a alguém que contempla num espelho a fisionomia que a natureza lhe deu:
24 contempla-se e, mal sai dali, esquece-se de como era.
25 Mas aquele que procura meditar com atenção a lei perfeita da liberdade e nela persevera - não como ouvinte que facilmente se esquece, mas como cumpridor fiel do preceito -, este será feliz no seu proceder.
26 Se alguém pensa ser piedoso, mas não refreia a sua língua e engana o seu coração, então é vã a sua religião.
27 A religião pura e sem mácula aos olhos de Deus e nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e conservar-se puro da corrupção deste mundo.
Palavra do Senhor.
Salmo 14/15
Senhor, quem morará em vosso monte santo?

É aquele que caminha sem pecado
e pratica a justiça fielmente;
que pensa a verdade no seu íntimo
e não solta em calúnias sua língua.

que em nada prejudica o seu irmão
nem cobre de insultos seu vizinho;
que não dá valor algum ao homem ímpio,
mas honra os que respeitam o Senhor.

Não empresta o seu dinheiro com usura
nem se deixa subornar contra o inocente.
Jamais vacilará quem vive assim!
Oração
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

Dia 19 de Fevereiro - Quarta-feira

VI SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde – Ofício do dia)

Antífona da entrada: Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Oração do dia
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Tiago 1,19-27)
Leitura da Carta de São Tiago.
1 19 Já o sabeis, meus diletíssimos irmãos: todo homem deve ser pronto para ouvir, porém tardo para falar e tardo para se irar;
20 porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus.
21 Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas.
22 Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.
23 Aquele que escuta a palavra sem a realizar assemelha-se a alguém que contempla num espelho a fisionomia que a natureza lhe deu:
24 contempla-se e, mal sai dali, esquece-se de como era.
25 Mas aquele que procura meditar com atenção a lei perfeita da liberdade e nela persevera - não como ouvinte que facilmente se esquece, mas como cumpridor fiel do preceito -, este será feliz no seu proceder.
26 Se alguém pensa ser piedoso, mas não refreia a sua língua e engana o seu coração, então é vã a sua religião.
27 A religião pura e sem mácula aos olhos de Deus e nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e conservar-se puro da corrupção deste mundo.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 14/15
Senhor, quem morará em vosso monte santo?

É aquele que caminha sem pecado
e pratica a justiça fielmente;
que pensa a verdade no seu íntimo
e não solta em calúnias sua língua.

que em nada prejudica o seu irmão
nem cobre de insultos seu vizinho;
que não dá valor algum ao homem ímpio,
mas honra os que respeitam o Senhor.

Não empresta o seu dinheiro com usura
nem se deixa subornar contra o inocente.
Jamais vacilará quem vive assim!
Evangelho (Marcos 8,22-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
24 O cego levantou os olhos e respondeu: "Vejo os homens como árvores que andam".
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: "Não entres nem mesmo na aldeia".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A VISÃO RECOBRADA
A cura do cego teve uma função simbólica na formação dos discípulos. Jesus estava para lhes revelar coisas importantíssimas, que exigiam grande lucidez para serem compreendidas e assimiladas. A cegueira espiritual poderia levá-los a não compreender as palavras do Mestre, ou então a deturpá-las. A experiência do cego correspondia à experiência que os discípulos deveriam também fazer.
Jesus acolheu a súplica dos que conduziam o cego, pedindo-lhe para tocá-lo. O cego foi conduzido para um lugar afastado. E, ao cabo de um verdadeiro ritual, Jesus lhe restituiu a visão, passando o homem a ver todas as coisas, mesmo de longe, bem e claramente.
Aos discípulos faltava esta visão perfeita, sendo ainda incapazes de captar a exata impostação do convite de Jesus para segui-lo. Sua compreensão de messianismo não se adequava àquela de Jesus. Eles esperavam que Jesus se manifestasse como messias rei, cheio de glória e poder. E, nem de longe, podiam imaginar o quanto o projeto de Jesus se distanciava deste modelo messiânico.
Os olhos dos discípulos deveriam ser abertos por Jesus assim como o foram os olhos do cego. Continuar a caminhar como cegos seria uma imprudência. Suas vidas corriam o risco de terminar numa frustrante decepção.

Oração
Senhor Jesus, restitua em mim a visão para que eu possa ver claramente o caminho para onde tu me conduzes.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos (Sl 77,29s)
Depois da comunhão
Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Audiência: "Não ter medo da Confissão". Na Praça, delegação brasileira que acompanha Dom Orani




Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira é dia de festa no Vaticano, com a presença de milhares de fiéis e peregrinos que participam da Audiência Geral com o Papa Francisco.

Nesta quarta, a festa foi ainda mais intensa, pois na Praça S. Pedro havia inúmeros cardeais que vieram a Roma para participar do Consistório no próximo sábado, dia 22, quando o Colégio Cardinalício ganhará 19 novos membros.

Do Brasil, uma numerosa delegação acompanha o Arcebispo de Rio de Janeiro, futuro Cardeal, Dom Orani João Tempesta.

Com os presentes, o Pontífice retomou suas catequeses sobre os Sacramentos, comentando desta vez o Sacramento da Reconciliação, também conhecido pelos nomes de Confissão e Penitência.

Este Sacramento provém diretamente do mistério pascal, quando disse aos discípulos: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados”. Antes de tudo, disse Francisco, o perdão dos nossos pecados não é algo que podemos dar-nos a nós mesmos.

Eu não posso dizer: ‘Eu me perdoo os pecados’. O perdão se pede, se pede a outro, e na Confissão pedimos perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas é dom do Espírito Santo, que derrama sobre nós a graça e a misericórdia do Pai.
Na verdade, embora a forma ordinária da Confissão seja pessoal e secreta, não se deve perder de vista a sua dimensão eclesial. Por isso, não basta pedir perdão a Deus no íntimo do próprio coração, mas é necessário confessar os pecados ao sacerdote. Este, no confessionário, não representa apenas Deus, mas toda a comunidade eclesial, a qual se reconhece na fragilidade dos seus membros, constata comovida o seu arrependimento, reconcilia-se com eles e encoraja-os no caminho de conversão e amadurecimento humano e cristão.

Para aqueles que dizem: ‘Eu me confesso somente com Deus’, o Papa recordou que os nossos pecados são também contra os irmãos e a Igreja e por isso é necessário pedir perdão a eles na pessoa do sacerdote. Aos que se envergonham, o Pontífice respondeu:

Também a vergonha é boa, vergonhar-se é saudável. Porque quando uma pessoa não tem vergonha, no meu país dizemos “sem vergonha”, sin verguenza. (...) Mas a vergonha também faz bem, porque nos torna mais humildes. (...) Não tenham medo da Confissão, porque dela se sai mais “livre, grande, belo, perdoado e feliz”.
O Papa se dirigiu aos presentes para que cada um se lembre qual foi a última vez que se confessou e sugeriu: Se passou muito tempo, não perca mais um dia: vá avante, que o sacerdote será bom. Jesus é quem está ali, eh?, e Jesus é o padre mais bondoso de todos, pois recebe com tanto amor. Seja corajoso e vá se confessar.

Francisco concluiu sua catequese ressaltando que o Sacramento da Reconciliação significa deixar-se envolver no abraço da misericórdia infinita do Pai. E citou a parábola do filho pródigo, que ao voltar para casa sentindo tanta culpa e vergonha, ficou surpreso com o abraço que recebeu do Pai. Toda vez que nós nos confessamos, Deus nos abraça, Deus faz festa. Prossigamos nesta estrada.

Ao saudar os peregrinos na Praça, em português o Pontífice se dirigiu de modo especial aos fiéis do Rio de Janeiro que acompanham Dom Orani João Tempesta.

(BF)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano

Inconsciência e os sinais de Deus em nossa vida


É preciso prestar atenção à Palavra de Deus, atual para nossos dias e nossa realidade.
Por Dom Antonio Carlos Rossi Keller*
Os caminhos da nossa vida são constantemente orientados por sinais: são os sinais de trânsito que nos advertem das dificuldades da estrada, os sinais em lugares que se podem desmoronar, os sinais em caminhos que não oferecem saída... Quando desobedecemos a esses sinais, corremos o risco de não termos saída ou pagarmos com a vida a nossa imprudência. Se estivéssemos atentos a esses sinais, estaríamos muito mais protegidos.

Existe também muita semelhança entre esses sinais humanos e os sinais de Deus como indicação segura para a nossa vida.

Deus criou-nos para que fôssemos livres e em responsabilidade pelos nossos próprios atos, a fim de que livremente construíssemos a nossa felicidade. Fomos colocados perante o fogo e a água, segundo a primeira Leitura de hoje (Eclesiástico, 15, 16-21), tendo-nos sido concedida a independência de escolher o caminho que optarmos. A vida e a morte estão diante de todos e a cada um será oferecido aquilo que escolher. O caminho da vida está marcado pelos mandamentos, o caminho da morte está indicado pelos vícios, paixões, desrespeito aos sinais do Pai, enfim, pela nossa própria inconsciência em corresponder à sabedoria do amor divino.

Essa "sabedoria de Deus", de que nos fala a segunda Leitura (1 Coríntios, 2,6-10), não vem do conhecimento dado pelo mundo, mas brota do próprio Espírito Santo que a ensina àqueles que se deixam conduzir por Ele.

A sabedoria humana é incapaz de responder às interrogações sobre o sentido da nossa existência: o porquê da vida; o porquê da morte.

O Espírito Santo dá-nos a conhecer o projeto amoroso de Deus, pensado desde o princípio do mundo para nos levar à Sua glória.

De posse dessa verdadeira "sabedoria", do conhecimento deste "mistério", sabemos que o que Deus está realizando por nós e para nós ultrapassa tudo aquilo que possamos imaginar, todos os nossos desejos e esperanças, todas as nossas interrogações e expectativas.

Tal "sabedoria" aconselha-nos, também, a abrirmos o nosso coração e a nossa razão à atividade do Pai que, "de muitas maneiras", nos foi revelando tais planos, para se manifestarem plenamente na pessoa de Jesus e na sua mensagem, como indicação do caminho certo.

O pleno cumprimento de tudo quanto estava escrito é-nos revelado por Jesus no Evangelho. Ele veio para aperfeiçoar a Lei, libertando-a dos abusos, das falsas interpretações e do legalismo, transformando-os numa relação de amor.

Jesus apresenta quatro exemplos do envolvimento da Lei de Deus na nossa vida. Ao falar da Lei, no Evangelho de hoje (Mateus 7,17-37), Jesus o faz com a autoridade divina que Lhe é própria: "foi dito aos antigos…", "Eu digo-vos…". Abre, assim, novos caminhos de perfeição e exigência espiritual.

"Não matar" não se reduz apenas ao tirar a vida física das pessoas, mas implica as situações de todos quando matamos os outros dentro do nosso próprio coração: aqueles a quem não dirigimos a palavra, os que difamamos, caluniamos ou tiramos o bom nome e reputação, quando proferimos palavras ofensivas, nos irritamos ou deixamos dominar pelo ódio… Recomenda que não é o corpo que precisa de estar limpo, mas o próprio coração para poder amar; e a reconciliação conseguida com o irmão, que substitui todas as purificações exteriores.

Quanto ao adultério, Jesus insiste na interioridade e fidelidade matrimonial, apelando ao amor verdadeiro e leal. As pessoas que se deixam levar pelos instintos podem provocar graves problemas a si próprias, às suas famílias e aos outros, pelo que é preciso ter coragem para saber cortar pela raiz determinadas situações que possam vir a causar posteriores contratempos.

Jesus confirma que o matrimônio é indissolúvel. Não nos dá, todavia, o direito de condenar, humilhar ou isolar aqueles que, por qualquer motivo, falharam na sua vida conjugal. Quantos dramas, quantas dificuldades, quantos sofrimentos envolveram as separações matrimoniais. Temos, isso sim, que manifestar a ternura, o acolhimento e a compreensão que o próprio Jesus exprimiu em tais situações.

Por fim, Jesus diz-nos o que se deve entender quanto ao "juramento e a verdade". A necessidade de juramento é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis. Os discípulos de Jesus não pedem ao Mestre que justifique as suas exigências. Acreditam no amor do Pai e estão certos que este é o verdadeiro caminho da vida.

Saibamos nós percorrer este caminho sendo fiéis ao projeto de Deus, nosso Pai.
CNBB, 18-02-2014.
*Dom Antonio Carlos Rossi Keller é bispo de Frederico Westphalen (RS).

Igreja Católica é a instituição mais valorizada pelos colombianos


Bogotá - Por volta de 73% da população colombiana tem uma percepção favorável em relação à Igreja Católica. Foi o que revelou uma pesquisa realizada pelo instituto Invamer-Gallup no início deste ano. De acordo com o estudo, a Igreja Católica, as forças armadas e os meios de comunicação são as instituições que recebem uma opinião mais favorável entre os colombianos.

A Conferência Episcopal Colombiana recebeu a notícia "com alegria". Para os prelados, essa situação favorável "exige à Igreja continuar seu trabalho no campo pastoral e social" que levam a cabo nos diversos territórios do país, "especialmente nas comunidades mais vulneráveis e vítimas da violência".
SIR

Canonização de Padre Anchieta está próxima, diz Dom Odilo


Roma - O papa Francisco conhece há muito tempo a história do Beato José de Anchieta e está "pessoalmente interessado" na canonização. Assim revelou o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, em entrevista exclusiva ao jornal O São Paulo, em Roma, após sua primeira audiência privada com Francisco.

Um dos temas de destaque do encontro foi justamente o padre jesuíta que, em 1553, chegou ao Brasil como missionário, um dos primeiros enviados por Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus. Segundo dom Odilo, o papa Francisco reconhece um “significado especial” na causa.
"O Padre Anchieta deixa um grande legado missionário para o Brasil. É uma grande alegria para todo o País. Ele é o apóstolo do Brasil”, declarou o Arcebispo, confirmando que Anchieta será chamado "Santo" muito em breve.
"Manifestei ao papa o pedido da canonização e tudo indica que esse dia está próximo, mas ainda não temos uma data". Para Dom Odilo, a cidade de São Paulo está muito ligada ao Padre Anchieta, um dos seus fundadores. "Sua canonização é um sinal de uma retomada missionária da Igreja de São Paulo".
SIR/O São Paulo

Caminho da perfeição

O trajeto foi traçado por Jesus Cristo, mas percorrê-lo é decisão que depende de cada um de nós.
Por João Batista Nunes Coelho

A perfeição deve ser a meta de todo filho de Deus. "Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48). Como chegar a ela? Jesus mostra o caminho.

Renúncia.  A renúncia faz parte da caminhada. Brota do desejo de viver segundo a graça divina recebida no batismo. Essa graça é fonte de salvação para todos os homens (Tt 1,11). Salvação que foi trazida por Jesus, que veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade (Tt 1,12). Virtudes que nos desafiam.

Olho por olho. É a regra ensinada pelo mundo. "Olho por olho, dente por dente" (Mt 5,38). Norma antiga, anterior à existência do povo de Israel. Era uma lei de natureza social e não individual. Tinha por objetivo limitar os excessos de vingança de uma tribo contra outra. Israel também aderiu a esse preceito, mas o abrandou bastante com a exigência do perdão. "Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor!" (Lv 19,18).

O próximo. Para Israel, somente é possível amar a Deus se há amor ao próximo. "Tendes ouvido o que foi dito: ´Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo´"  (Mt 5,43). Mas Jesus amplia as fronteiras. Por motivo algum é lícito odiar o outro, filho do mesmo Pai celeste e alvo do mesmo amor paterno. "Deste modo sereis, os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos" (Mt 5,45). Que pensam disso, comumente, as pessoas? Julgam ser loucura retribuir o ódio com o amor, o mal com o bem, as ofensas com o perdão. Mas, Paulo ensina que os cristãos não devem se preocupar quando o mundo os julga loucos, afinal “a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (1Cor 3,19).

Amar o inimigo. "Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás teu inimigo" (Mt 5,43). Essa orientação teve origem em grupo judeu contemporâneo de Jesus. Em um livro, intitulado Regra da Comunidade, encontrado no século passado nas grutas próximas ao mar Morto,  os judeus pertencentes ao grupo dos essênios dão essa orientação de ódio aos inimigos: "Ame o que Deus escolheu e odeie o que Deus rejeitou". Jesus  esclarece: "Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem" (Mt 5,44). Os valores da retribuição do mal com o bem contrasta no tempo de Jesus e em nossos dias. É que  "a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois diz a Escritura ´ele apanhará os sábios na sua própria astúcia´" (1Cor 3,19).

Pagãos.  O amor a Deus se reflete no amor ao próximo. “Não odiarás o teu irmão no teu coração. Repreenderás o teu próximo para que não incorras em pecado por sua causa" (Lv 19,17). Somente por gestos concretos de interação acolhedora do próximo, as divisões são superadas, a violência extinta, a fraternidade instaurada. "Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?" (Mt 5,47). E, com isso, a santidade de Deus será comunicada a todos os povos.

Templos. A santidade de Deus, Pai de todos, é que não deve ser esquecida pelos filhos:  "O Senhor disse a Moisés: Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: ´sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo´" (Lv 19,1). Para alcançar este objetivo, contamos com Deus que caminha conosco, convive conosco, vive dentro de nós. Irmãos, "não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).

O caminho da perfeição foi traçado por Jesus; percorrê-lo é decisão que depende de cada um de nós.
*Reflexões sobre as leituras bíblicas do 6º domingo do tempo comum.

HORÁRIO DE MISSAS




Terça-feira -  19h30

Quarta-feira – 08:00h e 19h30

Quinta-feira –19:30h
1ª Sexta-feira – 19h30 e 3ª na Orla
Sábados – 19:00h
Domingos – 07:00h – 10:00h - 19:00h
ATENDIMENTO DO PADRE (confissões, etc):

Toda quarta-feira das 09h30 às 11:00h

HORÁRIO DA SECRETARIA:

De terça a sexta das 08:00 às 12:00h

e das 14:00 às 16h30min
Aos sábados das 08:00 às 11h30min
ENDEREÇO:

Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375,

CEP 54.460-280
Candeias – Jaboatão dos Guararapes
FONE: (81) 34693674

Calendário Anual do Encontro de Noivos – 2014



MÊS:_________________________________________DIA:

FEVEREIRO _________________________________ 23


ABRIL _______________________________________ 27


JUNHO­________________________________________08

AGOSTO______________________________________ 24

OUTUBRO_____________________________________ 26

DEZEMBRO____________________________________ 14



Horário do Encontro: da 08:00 às 12:00 – intervalo para almoço  - retorno das 14:00  às 18:00 horas

Casais Responsáveis:

Hudson e Keila – fone: 88147625

Cleanto e Zeila – fone: 85835251

                                
Inscrições na secretaria no horário das 08:00 às 12:00h e das 14:00 às 16h30min, de terça a sexta e aos sábados das 08:00 às 11h30min.