quinta-feira, 20 de agosto de 2015

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Rezemos pelas Vocações


Que possamos perceber a importância da identidade e da missão vocacional de cada um de nós.
Por Cardeal Orani João Tempesta*
O mês de agosto é caracterizado como o Mês Vocacional; foi instituído pela CNBB na sua Assembleia Geral de 1981. É uma experiência que vem dando bons resultados em todo o país. De maneira diferenciada, podemos afirmar que todas as nossas comunidades o celebram. Quando se aproxima agosto, “Mês Vocacional”, surge a pergunta: O que podemos fazer para dinamizá-lo? A proposta deve ser a de que, que justamente neste mês, todas as comunidades possam perceber a importância da identidade e da missão vocacional de cada um de nós e, com isto, possam trabalhar com afinco o tema da “vocação” durante o restante do ano.
Embora existam divergências sobre os dias, semanas, meses e anos temáticos, essa proposta já se impôs na pastoral da Igreja. Sabemos que, quando bem esclarecida, ela vem somar com os temas da liturgia e com a própria liturgia da Igreja. Por isso a necessidade de um bom aprofundamento.
O termo “vocação” vem da palavra latina “vocare”, que quer dizer chamar. No contexto cristão dizemos que o vocacionado é uma pessoa que sentiu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.
Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos, num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão. Por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico.
E nessa compreensão também a vocação de sacerdotes, de esposos, de consagrados e de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-Lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus". (Rom 1, 1).
Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.
Na história concreta de existência das pessoas, um dado fundamental que as identifica é o seu estado natural de vida, a escolha que cada uma faz e assume na expectativa da felicidade. Dizemos e chamamos a isso de vocação ou realização pessoal. Nem sempre podemos dizer que uma profissão seja propriamente uma vocação. Muitas pessoas realizam aquilo que não coincide com o que gostariam de fazer. Seria uma vocação errada ou falta de oportunidade para exercer realmente o que gostariam? Na verdade, fazemos bem alguma coisa quando temos vocação para tal. Vocação tem a ver com a intensidade com que fazemos algo e a felicidade que daí podemos conseguir. Portanto, a medida da vocação está na amplitude da felicidade vivenciada.
No Brasil, o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados. A nossa vocação comum e universal é a santidade! Em qualquer estado de vida, somos todos chamados a caminhar nessa vida de conversão e comunhão com Deus.
Além do Mês Vocacional com as diversas especificações, existem também os dias ou semanas temáticas durante o ano contemplando essas mesmas vocações, porém sob aspectos diferentes. Neste mês de agosto o enfoque é a oração pelas vocações.
Na primeira semana, lembramos a vocação ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos), refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe e pastor do rebanho para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.
Na segunda semana rezamos pela vocação à vida em família, iniciando com o Dia dos Pais, seguido pela Semana Nacional da Família, que sempre tem um tema a ser trabalhado nacionalmente. É uma oportunidade das Paróquias, com seus movimentos e equipes familiares ou de casais, juntamente com a Pastoral Familiar, organizarem encontros, manifestações e situações oportunas para testemunhar e divulgar o verdadeiro conceito de família segundo o Plano de Deus.
Em seguida, recordamos a vocação religiosa, normalmente coincidindo com a solenidade da Assunção de Maria. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem. Hoje acrescentamos ainda as novas comunidades, constituídas de tantas pessoas que de uma maneira especial se consagram para o serviço do Reino. Esse novo estilo de consagração está entre a vida religiosa e a vida do cristão leigo.
Na quarta semana de agosto há a vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Ainda nessa direção, no último domingo de agosto (em alguns anos coincide com o quarto domingo) destacamos o Dia Nacional do Catequista. Importante missão dos cristãos conscientes para formar novos filhos de Deus para a caminhada eclesial.
Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, apontando-nos o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.
Rezemos pelas vocações e façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe”. (Mt 9,38). A Igreja no Brasil possui muitos subsídios que ajudam as comunidades a celebrar o mês de agosto. Destacamos, também, que cabe a cada equipe diocesana animar o serviço Vocacional.
CNBB 07-08-2015.
*Cardeal Orani João Tempesta é arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).

Meu Dia com Deus

DIA 20 DE AGOSTO - QUINTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 22,1-14)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 22 1 Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas:
2 "O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas do seu filho.
3 Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir.
4 Enviou outros ainda, dizendo-lhes: ´Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas!´
5 Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio.
6 Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram.
7 O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.
8 Disse depois a seus servos: ´O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos. 9 Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes´.
10 Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11 O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.
12 Perguntou-lhe: ´Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial?´ O homem não proferiu palavra alguma.
13 Disse então o rei aos servos: ´Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes´.
14 Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A INGRATIDÃO CASTIGADA 
A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.

 
Oração 
Espírito de presteza, que eu esteja sempre pronto para responder ao convite de Deus, para viver em comunhão com ele.

Evangelho do Dia

B - 20 de agosto de 2015

Mateus 22,1-14

Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 22 1 Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas:
2 "O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas do seu filho.
3 Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir.
4 Enviou outros ainda, dizendo-lhes: ´Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas!´
5 Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio.
6 Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram.
7 O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.
8 Disse depois a seus servos: ´O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos. 9 Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes´.
10 Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11 O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.
12 Perguntou-lhe: ´Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial?´ O homem não proferiu palavra alguma.
13 Disse então o rei aos servos: ´Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes´.
14 Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A INGRATIDÃO CASTIGADA 
A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.

 
Leitura
Juízes 11,29-39
Leitura do livro dos Juízes.
Naquele tempo, 11 29 o Espírito do Senhor desceu sobre Jefté, e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou dali até Masfa de Galaad, de onde marchou contra os amonitas.
30 Jetfé fez ao Senhor este voto:
31 "Se me entregardes nas mãos os amonitas, aquele que sair das portas de minha casa ao meu encontro, quando eu voltar vitorioso dos filhos de Amon, será consagrado ao Senhor, e eu o oferecerei em holocausto".
32 Jefté marchou contra os amonitas, e o Senhor lhos entregou.
33 Ele os derrotou desde Aroer até as proximidades de Menit, e até Abel-Queramim, tomando-lhes vinte aldeias. E os amonitas, com este terrível golpe, foram humilhados perante Israel.
34 Ora, voltando Jefté para a sua casa em Masfa, eis que sua filha saiu-lhe ao encontro com tamborins e danças. Era a sua única filha, porque, afora ela, não tinha filho nem filha.
35 Quando a viu, rasgou as suas vestes: "Ah, minha filha, exclamou ele, tu me acabrunhas de dor, e estás no número daqueles que causam a minha infelicidade! Fiz ao Senhor um voto que não posso revogar".
36 "Meu pai", disse ela, "se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, agora que o Senhor te vingou de teus inimigos, os amonitas".
37 E ajuntou: "Concede-me somente isto: Deixa-me que vá sobre as colinas durante dois meses, para chorar a minha virgindade com as minhas amigas".
38 "Vai", disse-lhe ele. E deu-lhe dois meses de liberdade. Ela foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade sobre as colinas.
39 Passado o prazo, voltou para seu pai, e ele cumpriu o voto que tinha feito. Ela não tinha conhecido varão.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 39/40
Eis que venho fazer, com prazer,
a vossa vontade, Senhor! 

É feliz quem a Deus se confia;
quem não segue os que adoram os ídolos
e se perdem por falsos caminhos.

Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados.
Então eu vos disse: “Eis que venho!”

Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”

Boas novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
 
Oração
Ó Deus, que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de elo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos, pó sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 20 DE AGOSTO - QUINTA-FEIRA

SÃO BERNARDO
ABADE E DOUTOR 
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS SANTOS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona de entrada:
O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus (Sl 36,30s).
Oração do dia
Ó Deus, que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de elo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos, pó sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Juízes 11,29-39)
Leitura do livro dos Juízes.
Naquele tempo, 11 29 o Espírito do Senhor desceu sobre Jefté, e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou dali até Masfa de Galaad, de onde marchou contra os amonitas.
30 Jetfé fez ao Senhor este voto:
31 "Se me entregardes nas mãos os amonitas, aquele que sair das portas de minha casa ao meu encontro, quando eu voltar vitorioso dos filhos de Amon, será consagrado ao Senhor, e eu o oferecerei em holocausto".
32 Jefté marchou contra os amonitas, e o Senhor lhos entregou.
33 Ele os derrotou desde Aroer até as proximidades de Menit, e até Abel-Queramim, tomando-lhes vinte aldeias. E os amonitas, com este terrível golpe, foram humilhados perante Israel.
34 Ora, voltando Jefté para a sua casa em Masfa, eis que sua filha saiu-lhe ao encontro com tamborins e danças. Era a sua única filha, porque, afora ela, não tinha filho nem filha.
35 Quando a viu, rasgou as suas vestes: "Ah, minha filha, exclamou ele, tu me acabrunhas de dor, e estás no número daqueles que causam a minha infelicidade! Fiz ao Senhor um voto que não posso revogar".
36 "Meu pai", disse ela, "se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, agora que o Senhor te vingou de teus inimigos, os amonitas".
37 E ajuntou: "Concede-me somente isto: Deixa-me que vá sobre as colinas durante dois meses, para chorar a minha virgindade com as minhas amigas".
38 "Vai", disse-lhe ele. E deu-lhe dois meses de liberdade. Ela foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade sobre as colinas.
39 Passado o prazo, voltou para seu pai, e ele cumpriu o voto que tinha feito. Ela não tinha conhecido varão.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 39/40
Eis que venho fazer, com prazer,
a vossa vontade, Senhor! 

É feliz quem a Deus se confia;
quem não segue os que adoram os ídolos
e se perdem por falsos caminhos.

Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados.
Então eu vos disse: “Eis que venho!”

Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”

Boas novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
 
Evangelho (Mateus 22,1-14)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 22 1 Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas:
2 "O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas do seu filho.
3 Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir.
4 Enviou outros ainda, dizendo-lhes: ´Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas!´
5 Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio.
6 Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram.
7 O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.
8 Disse depois a seus servos: ´O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos. 9 Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes´.
10 Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11 O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.
12 Perguntou-lhe: ´Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial?´ O homem não proferiu palavra alguma.
13 Disse então o rei aos servos: ´Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes´.
14 Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
A INGRATIDÃO CASTIGADA 
A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.

 

Oração 
Espírito de presteza, que eu esteja sempre pronto para responder ao convite de Deus, para viver em comunhão com ele.



 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Nós vos apresentamos, ó Deus todo-poderoso, o sacramento da unidade e da paz, neste dia em que festejamos o abade são Bernardo, que, por suas palavras e ações, procurou incansavelmente a concórdia da Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou sua casa, para dar a todos os pão de cada dia (Lc 12,42).
Depois da comunhão
Ó Deus, que esta comunhão, na festa de são Bernardo, produza em nós os seus frutos para que, encorajados por seus exemplos e guiados por seus conselhos, sejamos arrebatados pelo amor do Verbo que se fez carne. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO BERNARDO):
Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.

Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.

Francisco: o céu inicia na comunhão com Jesus


Alimentar-se daquele "Pão da Vida" significa entrar em sintonia com o coração de Cristo.
Por Geovane Saraiva*
A Eucaristia é Jesus mesmo que se doa por inteiro a seu povo. Alimentar-se dele, mistério inefável,  quer dizer habitar nele mediante a comunhão eucarística, acolhida com muita fé. A partir do Filho de Deus, pão descido do céu, a vida das pessoas, evidentemente, se transforma em dom para Deus e para os irmãos. Alimentar-se daquele "Pão da Vida" significa entrar em sintonia com o coração de Cristo e colocar na mente e no coração seu projeto de amor para com a humanidade, nas palavras do Papa Francisco logo no início do seu pontificado (17/03/2013): "Sejam mais indulgentes e não tão apressados em condenar as falhas dos outros; um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo". Isso significa verdadeiramente entrar em comunhão com Deus, como criaturas transformadas, alegres e felizes, homens e mulheres de paz,  perdão, reconciliação e partilha solidária, associados ao amor salvífico de Deus,  no exemplo do Salvador da humanidade.
Como é importante fixar na mente que, na celebração da missa, as espécies se conservam inalteradas. É o íntimo, é o interior humano que deve tornar-se outro, ser transformado. Só mesmo renovados pelo Corpo e Sangue de Cristo podemos rezar, a exemplo do Papa Francisco: "Como seria belo se cada um de vós pudesse ao fim do dia dizer: 'Hoje realizei um gesto de amor pelos outros!'" (30/04/2013). Nas celebrações eucarísticas, temos o procedimento, final do ofertório, de lavar as mãos, que é chamado, em latim, de "lavabo", indicando que as mãos dos sacerdotes são lavadas em sinal de purificação e inocência (cf. Sl 26, 6). O gesto do sacerdote, enquanto presidente da assembleia, é realizado também em nome dos fiéis presentes, a partir do nosso bom Deus, que nos ama de modo incondicional, convencendo-nos, na sua bondade e infinita graça, que somos criaturas novas e transformadas ou transubstanciadas, sobretudo a partir do nosso ser interior.
Dom Helder Câmara, em uma vida de profunda intimidade com o Pai, ensina-nos o verdadeiro sentido das celebrações eucarísticas: "Havia tanta emoção nas palavras da consagração que o vimos muitas vezes chorando ao celebrar a Missa. E sempre repetia com toda convicção que o verdadeiro celebrante da Missa é Nosso Senhor Jesus Cristo" (cf. Pe. João Carlos Ribeiro). O gesto de lavar as mãos expressa o desejo de purificação interior do sacerdote e da assembleia, povo de Deus, dizendo em silêncio: "Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado". Daí a purificação externa expressa uma profunda e forte simbologia de mudança, na qual, e é bom que fique claro, quer envolver e atingir o interior das pessoas que participam da celebração, pessoas novas e transubstanciadas no milagre eucarístico.
O Pão da Vida foi o tema da alocução do Papa Francisco (16/08/2015), que sempre precede a oração do Angelus,  tendo como palavra-chave:  "O céu começa com esta comunhão com Jesus, tornamo-nos como Jesus". Falou o Augusto Pontífice da importância do sim com adesão de fé, diante da pouca fé e da objeção em relação à Santa Missa: "Mas para que serve a Missa? Eu vou na Igreja quando sinto vontade, rezo melhor sozinho. Mas a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, não é uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia. Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é 'memorial', ou seja, um gesto que atualiza e torna presente o evento da morte e ressurreição de Jesus: o pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós".
Diante do acima citado, agradeço ao bom Deus os  meus 27 anos de sacerdócio, pelas mãos de  Dom Aloísio Cardeal Lorscheider (14/08/1988), sem nunca esquecer o desejo de viver a sedução de Deus no profeta Jeremias: "Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir" (Jr 20, 7), igualmente, a frase de São Francisco de Sales, grande místico e mestre na escola de espiritualidade da Igreja: "Fazer-se tudo para todos". Por onde passei, dentro das minhas limitações, pude contribuir, procurando animar os desanimados, na esperança de que somos peregrinos do absoluto, em meio às coisas passageiras, a caminho do definitivo, da glória futura, da vida junto de Deus, na lição persistente do Servo de Deus, Helder Câmara: "É graça divina começar bem, graça maior é persistir na caminhada, mas a graça das graças é não desistir nunca".
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE – geovanesaraiva@gmail.com

FORMAÇÃO PARA SALMISTAS


“Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa” Sl97(98),5

Jaboatão dos Guararapes, 15 de agosto de 2015.

É com imensa alegria que o Vicariato Recife Sul 2, da Arquidiocese de Olinda e Recife, vem convidar todos os fiéis que desempenham o ministério do salmista nas paróquias, comunidades, oratórios e ordens religiosas do território vicarial para uma formação, estendendo o convite também aos demais interessados que tenham o intuito de exercer tal ministério.
A formação acontecerá no sábado, dia 05/09/2015,das 8h às 18h, no salão paroquial da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem (Pracinha), e será assessorada por Gílson Celerino(Comissão Arquidiocesana de Liturgia) e Wanderson Freitas(postulante da Ordem Carmelita). Serão abordados temas relevantes para uma boa execução do salmo responsorial na liturgia da palavra, como por exemplo: a espiritualidade dos salmos, as formas de salmodiar, o bom uso da voz, a escolha de melodias, etc.
As despesas com a assessoria e o material didático ficarão a cargo do próprio Vicariato, sendo necessário apenas o pagamento de uma taxa no valor de R$15,00(quinze reais) para a alimentação (lanche e almoço). Pede-se aos interessados que realizem a sua inscrição prévia, que pode ser feita de duas formas:
·         Através de e-mail para gilsoncelerino@yahoo.com.br .Favor informar NOME, CONTATO TELEFÔNICO e PARÓQUIA DE ORIGEM.
·         Através dos telefones: 3469 -3674(falar com Rozidete, secretária paroquial de Candeias) ou 998 372 900 (falar com Gílson; também é possível enviar WhatsApp).




Atenciosamente,
Padre Paulo Sérgio Vieira Leite (Vigário Episcopal, Vicariato Recife Sul 2).

sábado, 15 de agosto de 2015


Assunção de Nossa Senhora


"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" diz Isabel à sua prima Maria.
Por Marcel Domergue*
Referências bíblicas:
Missa da Vigília
1ª leitura: «A arca de Deus foi colocada no meio da tenda que Davi tinha armado» (1 Crônicas 15,3-4.15-16;16,1-2)
Salmo: Sl 131(132) Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, subi com vossa arca poderosa!
2ª leitura: «Ó morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?» (1 Coríntios 15,54-57)
Evangelho: «Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram»
Missa do Dia
1ª leitura: «Uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés» (Apocalipse 11,19;12,1-3-6,10)
Salmo: 44(45) - R/ À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.
2ª leitura: «Em primeiro lugar, Cristo; depois, os que pertencem a Cristo» (1 Coríntios 15,20-27)
Evangelho: «O Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor... Ele elevou os humildes» (Lucas 1,39-56)
Uma mulher de exceção
Jesus não era imortal. Maria tampouco. Por isso as segundas leituras (Missas da Vigília e do Dia) falam da ressurreição, que não é a mesma coisa que a imortalidade. Assim, portanto, da mesma forma que seu filho, Maria também passou pela morte. Mas, então, o que significa a Assunção? Para compreender, é preciso colocar este "mistério" no conjunto das figuras e imagens produzidas pelos cristãos para afirmar a sua fé. Partiu-se de uma experiência universal: todo mundo, homens e mulheres, cada um de nós, somos afrontados com muita frequência pelas "potestades e dominações" de que nos fala São Paulo. Traduzindo: a vontade de dominar, o desejo de possuir tudo o que se pode possuir, mesmo se em detrimento dos outros. Em resumo, tomando-nos por deuses, buscamos receber honra e louvor. E como isto de certa forma nos afeta a todos, Santo Agostinho formulou uma teologia do "pecado original" que hoje está a merecer um debate maior. Este é um mal que atinge todos os homens? Não a Jesus. E este, exatamente, é um dos sentidos da cena das tentações que, nos sinóticos, abre o relato da sua "vida pública". Nem Maria é atingida, uma vez que não está mentindo quando se declara "serva" (Lucas 1,38 e 48). O evangelho de hoje é para ser lido todo ele sob este prisma. "Servo" é o contrário de senhor, de dominador. E, por aí, Maria se acha excluída de toda vontade de poder "original". Para os antigos teólogos, não poderia ser de outro modo, pois a sua humanidade é feita do mesmo tecido que a humanidade de Jesus.
Uma exceção redobrada
Alguns leitores irão dizer: "já está prestes a falar da Imaculada Conceição, ao invés da Assunção". Pois chegamos lá. Mas notemos que ambas estão intimamente ligadas. Se a Imaculada Conceição atém-se de alguma forma ao início da vida de Maria, a Assunção, que caracteriza o seu término, é somente uma consequência dela. Os homens pactuaram com o mal que respiram junto com os ares do tempo, por isso são submetidos ao julgamento. A teologia endureceu e esquematizou um pouco este tema do julgamento nas Escrituras, negligenciando todos os textos que falam em escapar dele: particularmente as palavras de Jesus que dizem ter ele vindo não para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Já se falou em "juízo particular", referente a cada pessoa na hora da sua morte, e em "juízo final", no fim dos tempos. Tudo isto pertence a uma teologia, dita "dos fins últimos", que mereceria reflexões mais aprofundadas. Neste contexto, é preciso dizer que, não tendo pactuado com o pecado do mundo, Maria não é passível de julgamento. Com a Assunção, está fora da lógica destes "fins últimos". E nos é apresentada como sendo assumida diretamente por Deus, pois soube assumir o Filho, fazendo-se permeável à Palavra. O que reter de tudo isto? Compreendamos primeiro que todas as crenças cristãs, expressas e solidificadas pelos dogmas, querem dizer alguma coisa, inclusive as teologias do juízo. Maria já ressuscitou, na ressurreição do seu filho.
Maria e nós
Maria foi de fato cabalmente julgada, no sentido bíblico de pôr-se à prova, de ser "testada", no julgamento que se realiza, para ela como para nós, ao longo dos acontecimentos da existência. E que, de certo modo, está fora do tempo, do outro lado da fronteira que separa o nosso tempo da eternidade. Nos caminhos que percorremos, e que podem se figurar por uma linha horizontal, temos de fazer escolhas. E, a cada vez, as nossas decisões têm como que um eco na verticalidade que nos ultrapassa e que chamamos de eternidade. Para Maria, houve um primeiro julgamento logo no começo, em sua escolha inicial. Na Anunciação, coube primeiro a ela julgar se a Palavra que lhe foi dirigida era acreditável ou não. Ao decidir pelo "acreditável", manifestou-se crente e, por aí, encontrou-se julgada, revelando-se aberta a esta Palavra fecundante. No outro extremo da sua vida e dos evangelhos, temos o juízo-prova final: a mãe está ao pé da cruz do filho. Ela não desertou. Em Lucas 2,34-35, Simeão bem lhe havia dito que a espada dos dois gumes da Palavra traspassaria a sua alma e que se revelariam os seus pensamentos mais íntimos (Hebreus 4,12-13). Estando junto a Jesus crucificado, estava com ele já também na Vida. Maria projeta diante de nós o percurso do nosso próprio itinerário. A Assunção é tudo isto. Conservemos a imagem de Maria arrebatada ao céu pelos anjos, mas sabendo que isto é apenas uma imagem: cabe a nós descobrir todos os seus significados.
Instituto Humanitas Unisinos
*Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês.

Meu Dia com Deus

DIA 15 DE AGOSTO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 19,13-15)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 19 13 foram, então, apresentadas a Jesus algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14 Disse-lhes Jesus: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”.
15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS
            Ao apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas, de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta visão distorcida.
            O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas. O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração corrompido pela maldade.
            Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam inferiorizadas pelos adultos.
            Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade.

 
Oração
            Senhor Jesus, que na comunidade cristã se respeite a todos, a começar pelas criancinhas, que são um sinal de como devem ser os discípulos do Reino.

Evangelho do Dia

B - 15 de agosto de 2015

Mateus 19,13-15

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 19 13 foram, então, apresentadas a Jesus algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14 Disse-lhes Jesus: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”.
15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS
            Ao apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas, de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta visão distorcida.
            O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas. O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração corrompido pela maldade.
            Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam inferiorizadas pelos adultos.
            Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade.

 
Leitura
Josué 24,14-29
Leitura do livro de Josué
Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 24 14 "Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com toda a retidão e fidelidade. Tirai os deuses que serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi o Senhor.
15 Porém se vos desagrada servir o Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses, a quem serviram os vossos pais além do rio, se aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porque, quanto a mim, eu e minha casa serviremos o Senhor".
16 O povo respondeu: "Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir outros deuses.
17 O Senhor é o nosso Deus, ele que nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão; e que operou à nossa vista maravilhosos prodígios e guardou-nos ao longo de todo o caminho que percorremos, entre todos os povos pelos quais passamos.
18 O Senhor expulsou diante de nós todas essas nações, assim como os amorreus que habitam na terra. Nós também, nós serviremos o Senhor, porque ele é o nosso Deus".
19 Josué disse ao povo: "Vós não podereis servir o Senhor, porque ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas rebeliões e os vossos pecados.
20 Se abandonardes o Senhor para servir outros deuses, ele se voltará contra vós e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem.
21 Não, clamou o povo, porque é o Senhor que nós queremos servir!"
22 Josué disse-lhes: "Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para prestar-lhe culto". "Somos testemunhas!", responderam eles.
23 "Agora, pois, tirai os deuses estranhos que estão no meio de vós e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel".
24 "Nós serviremos o Senhor, nosso Deus", respondeu o povo a Josué, "e obedeceremos à sua voz".
25 Desse modo, Josué fez um pacto naquele dia com o povo e deu-lhe, em Siquém, leis e prescrições.
26 Josué escreveu tudo isso no livro da lei de Deus, tomou em seguida uma pedra muito grande e erigiu-a ali, debaixo do carvalho que estava no santuário do Senhor.
27 E disse a todo o povo: "Esta pedra servirá de testemunho contra nós, porque ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos disse; ela servirá de testemunho contra vós, para que não abandoneis o vosso Deus".
28 Então Josué despediu o povo, cada um para a sua propriedade.
29 E aconteceu depois disso que Josué, filho de Nun, servo do Senhor, morreu com a idade de cento e dez anos.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 15/16
O Senhor é a porção da minha herança!

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor.
Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!”

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha
e até de noite me adverte o coração.
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois, se o tenho ao meu lado, não vacilo.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado!
 
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 15 DE AGOSTO - SÁBADO

XIX SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Josué 24,14-29)
Leitura do livro de Josué
Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 24 14 "Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com toda a retidão e fidelidade. Tirai os deuses que serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi o Senhor.
15 Porém se vos desagrada servir o Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses, a quem serviram os vossos pais além do rio, se aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porque, quanto a mim, eu e minha casa serviremos o Senhor".
16 O povo respondeu: "Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir outros deuses.
17 O Senhor é o nosso Deus, ele que nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão; e que operou à nossa vista maravilhosos prodígios e guardou-nos ao longo de todo o caminho que percorremos, entre todos os povos pelos quais passamos.
18 O Senhor expulsou diante de nós todas essas nações, assim como os amorreus que habitam na terra. Nós também, nós serviremos o Senhor, porque ele é o nosso Deus".
19 Josué disse ao povo: "Vós não podereis servir o Senhor, porque ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas rebeliões e os vossos pecados.
20 Se abandonardes o Senhor para servir outros deuses, ele se voltará contra vós e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem.
21 Não, clamou o povo, porque é o Senhor que nós queremos servir!"
22 Josué disse-lhes: "Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para prestar-lhe culto". "Somos testemunhas!", responderam eles.
23 "Agora, pois, tirai os deuses estranhos que estão no meio de vós e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel".
24 "Nós serviremos o Senhor, nosso Deus", respondeu o povo a Josué, "e obedeceremos à sua voz".
25 Desse modo, Josué fez um pacto naquele dia com o povo e deu-lhe, em Siquém, leis e prescrições.
26 Josué escreveu tudo isso no livro da lei de Deus, tomou em seguida uma pedra muito grande e erigiu-a ali, debaixo do carvalho que estava no santuário do Senhor.
27 E disse a todo o povo: "Esta pedra servirá de testemunho contra nós, porque ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos disse; ela servirá de testemunho contra vós, para que não abandoneis o vosso Deus".
28 Então Josué despediu o povo, cada um para a sua propriedade.
29 E aconteceu depois disso que Josué, filho de Nun, servo do Senhor, morreu com a idade de cento e dez anos.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 15/16
O Senhor é a porção da minha herança!

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor.
Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!”

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha
e até de noite me adverte o coração.
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois, se o tenho ao meu lado, não vacilo.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado!
 
Evangelho (Mateus 19,13-15)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 19 13 foram, então, apresentadas a Jesus algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14 Disse-lhes Jesus: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”.
15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS
            Ao apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas, de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta visão distorcida.
            O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas. O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração corrompido pela maldade.
            Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam inferiorizadas pelos adultos.
            Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade.

 

Oração
            Senhor Jesus, que na comunidade cristã se respeite a todos, a começar pelas criancinhas, que são um sinal de como devem ser os discípulos do Reino.


 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e que ela agora vos oferece. Transformai-os por vosso poder em sacramento de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor (Jo 6,52).
Depois da comunhão
Ó Deus, o vosso sacramento que acabamos de receber nos traga a salvação e nos confirme na vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

Semana da Família






sábado, 8 de agosto de 2015

Semana Nacional da Família


Vinde a Mim 2015 será realizado neste domingo



vindeamim1O Dia dos Pais na Arquidiocese de Olinda e Recife será dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Neste domingo, dia 9 de agosto, católicos das 118 paróquias da Igreja local se reunirão para vivenciar mais uma edição do Vinde a Mim. Com o tema “És verdadeiramente o filho de Deus”, extraído do Evangelho de São Mateus, o evento gratuito promovido pelo Apostolado da Oração, também, marcará as comemorações dos 100 anos do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ).
O Vinde a Mim 2015 será realizado no Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A programação começa às 8h, com animação e louvor conduzidos pelos jovens do MEJ. Simultaneamente, uma procissão motorizada levando a imagem do Sagrado Coração de Jesus sairá da Paróquia de São Francisco de Assis, na Vila Torres Galvão, cidade do Paulista em direção ao local do encontro. O cortejo percorrerá as principais vias da Região Metropolitana como a PE-15 e as avenidas Agamenon Magalhães e Engenheiro Domingos Ferreira, totalizando cerca de 25 quilômetros.
Na programação, ainda pela manhã, após acolher a chegada da carreata, dezenas de grupos do Apostolado da Oração farão a tradicional procissão das bandeiras, a partir das 9h. Em seguida, às 11h, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, preside a Celebração Eucarística.
Para encerrar o Vinde a Mim 2015, haverá um show do frei Damião Silva e Banda, a partir das 14h.
Apostolado da OraçãoO Apostolado da Oração é um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária. A intimidade com Jesus, alimentada na oração quotidiana, faz com que a  pessoa se torne interiormente disponível para a missão de Cristo, desejando colaborar com Ele na redenção do mundo.
O Apostolado da Oração é também uma rede mundial de oração ao serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do papa. Esta rede mundial de oração conta com mais de 40 milhões de pessoas, presentes em 86 países.
ServiçoVinde a Mim 2015Tema: “És verdadeiramente o filho de Deus” (Mt 14,33)
Data: 9 de agosto
Local: Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont, Boa Viagem – Acesso pela Rua Barão de Souza Leão
Entrada gratuita

CNBB publica edital para Fundo Nacional de Solidariedade



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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta quarta-feira, 5, o edital do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), cujos recursos arrecadados no Domingo de Ramos (Dia Nacional da Coleta da Solidariedade) serão aplicados em projetos sociais que atuam no enfrentamento das condições de pobreza e miséria. Poderão inscrever-se grupos organizados, coletivos, associações, pastorais, igrejas locais e entidades de apoio a movimentos sociais empenhados com a temática proposta pela Campanha da Fraternidade (CF 2015), “Fraternidade: Igreja e sociedade”.
A partir deste ano, os processos de recebimento, análise, deferimento e acompanhamento das iniciativas estão sob a responsabilidade do departamento Social da CNBB e do Conselho Gestor do FNS. Até 2014, a Cáritas Brasileira gerenciou o FNS, que corresponde a 40% dos recursos arrecadados na Coleta da Solidariedade.
Eixos
De acordo com o edital, disponível no site de campanhas da CNBB, receberão o apoio do FNS projetos que se encaixarem nos eixos de Formação e Capacitação; Mobilização para conquistas e efetivação de direitos; e Superação de vulnerabilidade econômica e geração de renda, os projetos produtivos.
Em cada eixo, os projetos devem ter focos específicos de ação. No âmbito da Formação e Capacitação, por exemplo, as iniciativas podem propor capacitação para participação cidadã, autogestão e gestão compartilhada; formação segundo os valores de solidariedade, em contraposição às relações sociais que acentuam as desigualdades; e disseminação dos conhecimentos e experiências de educação popular em temáticas sociais.
No eixo da Mobilização para conquistas e efetivação de direitos, o foco deve ser em formações, campanhas e mobilizações para proteção da dignidade da pessoa; integridade da criação; minorias; juventude; cultura da paz, diálogo inter-religioso e intercultural; fortalecimento da democracia participativa; acompanhamento da aplicação dos recursos públicos; inserção nos Conselhos Paritários; superação das relações desumanas e violentas e construção da paz.
O terceiro eixo, que compreende os Projetos produtivos, deve contribuir para o desenvolvimento local, para a vivência com os biomas e para a soberania alimentar. O foco concentra-se em iniciativas como redes de proteção, comercialização e consumo solidários; reciclagem de materiais; produção agroecológica, entre outras que visem à economia e à geração de trabalho e renda nas comunidades.
Sistema
Os projetos apoiados pelo FNS serão administrados por um sistema online, disponível no site da CNBB. Ele fará a coleta dos dados pela entidade, evolução dos trabalhos administrativos pelo Fundo Gestor e sua finalização com a prestação de contas.
Prazos
O Conselho Gestor do FNS fará a primeira análise dos projetos no dia 17 de setembro de 2015. Nesta data, serão avaliadas as propostas enviadas até o dia 3 de setembro. A segunda etapa de avaliação ocorrerá no dia 26 de novembro, para os projetos recebidos até o dia 11 do mesmo mês.
Informações, acesse o site de Campanhas da CNBB e confira o edital do FNS.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



08 e 09 de agosto de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:




  • DANNIEL TENÓRIO KOURY DE HOLANDA
E
NATHALIA HOMCY FREIRE


  • PEDRO DE VASCONCELOS SOUZA SOBRINHO
E
MILLENA GONÇALVES DA SILVA


  • JOSÉ CLODOALDO DA SILVA
E
LICIETE DE ALMEIDA


  • RENATO PEREIRA MENELAU DE ALMEIDA
E
MARÍLIA FRAZÃO CASTRO


                                                                                  

















                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.