quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Calendário do ECC

Conselho Pastoral

Pe. Paulo convida todos os membros do Conselho Pastoral para a reunião hoje dia 05 de agosto às 19h30 no salão paroquial.

HORÁRIO DE MISSAS:


Segunda-feira 19h00 missas só quando houver agendamento
Terça-feira 19h30 (matriz)

Quarta-feira – 08h00 (matriz)

Quarta-feira – 19h00 missas só quando houver agendamento
Quinta-feira –19h30 (matriz)
 Primeira Sexta-feira do mês – 08h00 (matriz)
Segunda Sexta-feira do mês 19h30 (Carolinas)
Terceira Sexta-feira do mês – 19h30 (na Orla)
Quarta Sexta-feira do mês 19h30 (Com. N. S. das Graças)
Sábados – 17h30 (Com. Senhora Rainha – Catamarã)
Sábados – 19h00 (matriz)
Domingo – 17h00 Santo Antônio (Barra de Jangada)
Domingos – 07h00 – 10h00 – 19h00 (matriz)
ATENDIMENTO COM O PADRE (confissões, direcionamento espiritual, aconselhamento,etc):                                      Às terças-feiras: 20h15, após a missa                                  Às quartas-feiras após a missa das 08h e às 19h30 – nesse horário é necessário o agendamento com o padre ou na secretaria                                                                               Às quintas–feiras às 21h, após a missa.                            Final de semana:                                                         Sábados: após a missa das 19h (se não houver casamento)                                                   Domingos: após a missa das 10h, exceto no 2º domingo, e após a missa das 19h








HORÁRIO DA SECRETARIA:

De terça a sexta das 08h00 às 12h00

e das 14h00 às 16h30min
Aos sábados das 08h00 às 11h30min
ENDEREÇO:

Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375

CEP 54.460-280
Candeias – Jaboatão dos Guararapes
FONE: (81)34780162 – (34693674)

Email: secretariaparoquialcandeias@gmail.com

Ministrantes unidos em vocação e por lenços coloridos

Peregrinos levaram lenços coloridos na Praça São Pedro, segundo o país de proveniência - ANSA

PARTILHA:
Cidade do Vaticano (RV) – A tarde de terça-feira (4) na Praça São Pedro é marcada por um forte calor romano, com mais de 35°C, e por uma multidão de ministrantes, provenientes de 23 países, entre eles, da Itália, França, Portugal, Hungria e até do Brasil. Cerca de 10 mil coroinhas e acólitos estão participando da Peregrinação Internacional, que acontece a cada 5 anos em Roma.
Antes do encontro com o Papa, a Praça São Pedro se uniu num grande coral colorido, com vozes entoadas por diferentes timbres e nacionalidades dos ministrantes, entre crianças, jovens e adultos. Duas horas de música, inclusive interpretadas por bandas de diversos países, numa concentração que antecipou a audiência com o Santo Padre, para as Vésperas em alemão, húngaro, francês e italiano – línguas dos grupos mais numerosos.
Ao chegar na Praça, com o papa móvel em meio à multidão e levando de carona duas crianças, Papa Francisco foi recebido por coroinhas, acólitos e sacerdotes emocionados, empolgados e visivelmente recompensados pela presença do Papa Francisco na Peregrinação Internacional.
Além das Vésperas, um momento direcionado à oração e introspecção em meio a tanta festa dos ministrantes em Roma, o presidente da Organização Internacional, Dom Ladislav Nemet, se manifestou aos participantes e também ao Papa no “coração da Igreja Universal para celebrar o serviço dos ministrantes, a união com Cristo, a vocação de fazer sempre o bem”.
Na saudação de Dom Nemet ao Pontífice, um ministrante da Ucrânia foi conduzido a entregar um lenço – igual àquele que cada um usa no encontro, colorido, e que tem escrito o lema da peregrinação, extraído do profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”.
“Os nossos ‘lenços de peregrinos’ têm cores diferentes; são coloridos como os nossos países de proveniência. Coloridos como a nossa vida nas nossas casas. Alguns de nós têm uma vida particularmente difícil. Os nossos amigos ministrantes da Ucrânia se encontram hoje a dever conviver com o terror da guerra no país deles”, explicou Dom Nemet.
Já o lenço que foi colocado no Santo Padre era branco, da cor da paz, como símbolo da união de todos os ministrantes presentes na Praça São Pedro.
(AC)



Papa aos ministrantes: uma academia de educação na fé e na caridade


Papa Francisco em momento de selfie na Praça São Pedro - AP

PARTILHA:
Cidade do Vaticano (RV) –  O Papa Francisco ingressou na Praça São Pedro, fazendo o  tradicional giro com o papamóvel entre os jovens, a quem agradeceu pela presença, “desafiando o sol romano de agosto”. Em seu pronunciamento, o Papa pediu  aos Acólitos e coroinhas que se convertam em missionários e não se fechem em si mesmos, mas que partilhem a alegria e a misericórdia de Deus com os demais.
Os ministrantes -  como o Profeta Isaías citado pelo Papa Francisco como modelo e fonte inspiradora da peregrinação – “são pequenos e frágeis, mas com a ajuda de Jesus são revestidos com a força para realizar uma grande viagem na vida”:
“Também o profeta Isaías descobre esta verdade, ou seja, que Deus purifica as suas intenções, perdoa os seus pecados, cura o seu coração e torna-o idôneo para realizar uma tarefa importante: levar a palavra de Deus ao povo, tornando-se instrumento da presença e da misericórdia divina. Isaías descobre que, ao colocar-se confiadamente nas mãos do Senhor, toda a sua existência se transforma”.
Como Isaías, também vocês – exortou o Papa – devem descobrir a infinita grandeza de Deus, que nos criou e nos quis, mas também devem fazer-se próximos e aprender a esperar, pacientemente, a resposta à sua iniciativa que é sempre a primeira. Mas vocês são mais afortunados do que o profeta, disse o Papa:
“Na Eucaristia e nos outros Sacramentos experimentais a proximidade íntima de Jesus, a doçura e a eficácia da sua presença. Não encontrais Jesus colocado num trono, alto, sublime e inalcançável, mas no pão e no vinho eucarísticos, e a sua palavra não faz vibrar os umbrais das portas, mas as cordas do coração”.
E se “não opusermos resistência” – continuou o Papa -  Deus, como fez Isaías, “tocará os nossos lábios com amor misericordioso, tornando-nos idôneos para acolhê-lo e levá-lo aos irmãos. E é este o nosso chamado:
“Assim como Isaías, também nós somos convidados a não ficar fechados em nós mesmos, guardando a nossa fé num depósito subterrâneo ao qual acudimos nos momentos difíceis. Somos chamados, ao contrário, a compartilhar a alegria de reconhecermos-mos eleitos e salvos pela misericórdia de Deus, para sermos testemunhas de que a fé é capaz de dar nova direção aos nossos passos; que ela nos torna livres e fortes para estarmos disponíveis e idôneos para a missão”.
“Ministrantes missionários: assim nos quer Jesus!” – disse o Papa. "E quanto mais estareis próximos do altar, mais vos lembrareis de conversar com Jesus na oração diária, mais vos alimentareis da Palavra e do Corpo do Senhor, e sereis muito mais capazes de ir até ao próximo, levando como dom aquilo que recebestes, dando com entusiasmo a alegria que vos foi dada". E o Santo Padre conclui com um agradecimento:
“Obrigado pela vossa disponibilidade de servir o altar do Senhor, tornando este serviço uma academia de educação na fé e na caridade ao próximo. Obrigado também por terdes começado a responder ao Senhor, como o profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me»”.

Acompanhe a íntegra da homilia do Papa Francisco desta terça-feira (4), em ocasião da Peregrinação Internacional dos Ministrantes que está sendo realizada em Roma:
"Queridos Ministrantes, Boa Tarde.
Agradeço a vossa presença numerosa que desafiou o sol romano de agosto. Agradeço o Bispo Dom Nemet, vosso Presidente, pelas palavras com que introduziu este encontro. Saístes de vários Países para fazer a vossa peregrinação a Roma, lugar do martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo. É significativo ver que a proximidade e familiaridade com Jesus Eucaristia no serviço do altar, torna-se também uma oportunidade para abrir-se aos outros, para caminhar juntos, de escolher metas de compromisso e encontrar as forças para alcançá-las. É fonte de verdadeira alegria reconhecer-se pequeno e fraco, mas sabendo que, com a ajuda de Jesus, podemos ser revestidos de força e realizar uma grande viagem na vida com Ele.
O profeta Isaías também descobre esta verdade, ou seja, que Deus purifica as suas intenções, perdoa os seus pecados, cura o seu coração e torna-o idôneo para realizar uma tarefa importante: levar a palavra de Deus ao povo, tornando-se instrumento da presença e da misericórdia divina. Isaías descobre que, ao colocar-se confiadamente nas mãos do Senhor, toda a sua existência se transforma.
A passagem bíblica que ouvimos fala-nos justamente sobre isso. Isaías tem uma visão, que lhe faz perceber a majestade do Senhor, mas, ao mesmo tempo, mostra-lhe como Deus, embora se revele, permanece distante.
Isaías descobre, com assombro, que é Deus quem dá o primeiro passo, não esqueçamos disso, que é Deus que dá o primeiro passo e se aproxima em primeiro lugar; Isaías percebe que a ação divina não é impedida pelas suas imperfeições pessoais, mas que somente a benevolência divina é capaz de torná-lo idôneo para a missão, transformando-o numa pessoa totalmente nova e, portanto, capaz de responder ao chamado de Deus e dizer: «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6,8).
Hoje, sois mais afortunados do que o profeta Isaías. Na Eucaristia e nos outros sacramentos experimentais a proximidade íntima de Jesus, a doçura e a eficácia da sua presença. Não encontrais Jesus colocado num trono, alto, sublime e inalcançável, mas no pão e no vinho eucarísticos, e a sua palavra não faz vibrar os umbrais das portas, mas as cordas do coração. Assim como Isaías, cada um vós também descobre que Deus, mesmo tornando-se próximo em Jesus e inclinando-se por amor a vós, sempre permanece imensamente maior e para além da nossa capacidade de compreender a sua íntima essência. Como Isaías, vós também fazeis a experiência de que a iniciativa é sempre de Deus, pois é Ele que vos criou e desejou. É Ele quem, no batismo, tornou-vos novas criaturas e é sempre Ele que espera pacientemente pela resposta à sua iniciativa e que oferece o perdão a todos os que pedem-No humildemente.
Se não resistimos à sua ação Ele vai tocar os nossos lábios com a chama do seu amor misericordioso, como fez com o profeta Isaías, e isso nos tornará idôneos para recebê-Lo e levá-Lo aos nossos irmãos. Como Isaías, nós também somos convidados a não ficar fechados em nós mesmos, guardando a nossa fé num depósito subterrâneo ao qual acudimos nos momentos difíceis. Somos chamados, ao contrário, a compartilhar a alegria de reconhecermos-nos eleitos e salvos pela misericórdia de Deus, para sermos testemunhas de que a fé é capaz de dar nova direção aos nossos passos; que ela nos torna livres e fortes para estarmos disponíveis e idôneos para a missão (Is 6,8).
Como é bom descobrir que a fé faz-nos sair de nós mesmos, do nosso isolamento e, justamente porque somos colmados com a alegria de ser amigos de Cristo Senhor, ela nos dirige aos outros, tornando-nos naturalmente missionários!
Queridos ministrantes missionários, quanto mais estareis próximos do altar, mais vos lembrareis de conversar com Jesus na oração diária, mais vos alimentareis da Palavra e do Corpo do Senhor, e sereis muito mais capazes de ir até ao próximo, levando como dom aquilo que recebestes, dando com entusiasmo a alegria que vos foi dada.

Obrigado pela vossa disponibilidade de servir o altar do Senhor, tornando este serviço uma academia de educação na fé e na caridade ao próximo. Obrigado também por terdes começado a responder ao Senhor, como o profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me»."

Francisco: casais de segunda união fazem parte da Igreja


O Papa abraça menina na audiência desta quarta-feira. Francisco disse que as crianças são as que mais sofrem diante das separações - REUTERS
05/08/2015 10:40
PARTILHA:
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa retomou nesta quarta-feira (5/8), na Sala Paulo VI, as Audiências gerais após um mês de pausa. Francisco prosseguiu com o tema da Família cujo contexto, desta vez, foi forjado a partir de uma nova questão sobre as “famílias feridas”.
O Pontífice convidou a refletir como se pode cuidar das pessoas que, diante do “irreversível fracasso” do casamento, partiram para uma segunda união. “Estas pessoas não foram absolutamente excomungadas – não foram excomungadas – e não devem absolutamente ser tratadas como tal: elas fazem sempre parte da Igreja”, disse o Papa.
Olhar de mãe
“A Igreja bem sabe que tal situação contradiz o Sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestra parte sempre de um coração de mãe; um coração que, animado pelo Espírito Santo, procura sempre o bem e a salvação das pessoas. É por isso que a Igreja sente o dever, ‘pelo amor da verdade’, de ‘discernir bem as situações’”, afirmou Francisco.
Olhar dos filhos
O Papa recordou ainda que, se a questão das segundas uniões passa a ser observada a partir da percepção dos filhos – um grande número de crianças e adolescentes que são os que mais sofrem, destacou o Papa –, torna-se ainda mais urgente “desenvolver nas nossas comunidades uma verdadeira acolhida das pessoas que vivem tais situações”, exortou o Pontífice.
“Como poderíamos recomendar a estes pais que façam tudo para educar os filhos à vida cristã, dando a eles exemplo de uma fé convicta e vivida, se os mantivéssemos longe da vida da comunidade?”, questionou Francisco.
“Não devemos adicionar outros pesos além daqueles que os filhos, nestas situações, já devem carregar” prosseguiu o Papa, afirmando ainda que “é importante que eles sintam a Igreja como mãe atenta a todos, sempre disposta a escuta e ao encontro”.
Igreja no tempo
Francisco também disse que, nas últimas décadas, a Igreja não ficou “insensível” e “preguiçosa” em relação à questão das segundas uniões graças ao aprofundamento levado adiante pelos Pastores e confirmado pelos seus predecessores.
“Cresceu muito a conscientização de que é necessária uma fraterna e atenciosa acolhida, no amor e na verdade, aos batizados que estabeleceram uma nova convivência após o fracasso do matrimônio sacramental”, destacou Francisco.
Por fim, afirmando que a Igreja deve estar com as portas sempre abertas, o Papa convidou todos os cristãos a imitar o exemplo do Bom Pastor colaborando com Ele nos cuidados às famílias feridas.
Nossa Senhora

Antes de conceder a Bênção Apostólica, o Papa rezou uma Ave Maria em homenagem a Nossa Senhora Salus Popoli Romani (Salvação do Povo Romano) celebrada hoje e venerada na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma. Este é o primeiro templo dedicado no Ocidente a Nossa Senhora, onde o Papa constuma rezar sempre que parte e retorna de suas viagens apostólicas internacionais. (RB)

Caminho: um desfio para o ser humano


O caminho que leva à vida requer vontade, capacidade de renúncia e doação de si.
Por Dom José Alberto Moura*
Achar o caminho do tesouro escondido é um desfio para todo ser humano. Pegar o rumo errado leva à decepção, apesar dos atrativos que podem surgir no percurso. Estes podem ser deliciosos, mas fugazes e nos desviam do objetivo da caminhada. Por isso, é preciso conhecer bem o itinerário de nossa trilha existencial, para não fazermos dos meios estimulantes o objetivo da existência. Muitos o fazem e ficam na ilusão de terem conquistado o ideal buscado na vida. Os ídolos do prestígio, da manifestação de poder e de ser superior aos outros, do acúmulo de bens materiais e do bem estar buscados nos prazeres de modo lícito e ilícito são fortes. Mas tudo na vida é fugaz. A última palavra para a realização humana não está nos ídolos. Precisamos ver e assumir a vida com o ideal mais elevado. Sem a realização do projeto de Deus não conseguimos alcançar o grande tesouro da vida plenamente realizada, já na terra e na eternidade.
Diante dos problemas e das barreiras e até incompreensões e oposições humanas, podemos ter a tentação de desânimo. Foi o que o profeta Elias sentiu. Até pediu a Deus para morrer. É evidente que não queremos morrer e sim resolver os problemas para viver mais tranquilamente. Por isso mesmo Deus mandou um anjo dizer a Elias para comer e continuar sua missão (Cf. 1 Reis 19,4-8). De fato, ele o fez de modo maravilhoso. Realizou muitos prodígios para o povo perceber e seguir o verdadeiro Deus e não os ídolos, que não são capazes de dar vida realizadora ao ser humano. Em verdade, a glória deste mundo de ídolos é efêmera. Não adianta construir e viver em mansões, ter um verdadeiro império financeiro, ser reconhecido como pessoa importante, ter grande grau de sabedoria humana; se tudo não for conquistado com honestidade e para servir a coletividade, rui por terra. É só vir uma doença ou a morte e a vanglória é carcomida.
O caminho que leva à vida é mais estreito e exigente. Requer treinamento da vontade, capacidade de renúncia e doação de si, altruísmo, solidariedade para com os que são deixados de lado e compromisso com o bem comum. Paulo lembra que é necessário superar “toda amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias” (Efésios 4,31). Ele nos convida a sermos imitadores de Deus, vivendo no amor, com oblação e sacrifício.
É bom lembrar que não temos condição de achar o tesouro da realização na vida sozinhos. Com união e solidariedade somos estimulados e temos força necessária para superarmos os obstáculos. Tantas pedras, buracos, altos e baixos, barreiras a cada passo e até inimigos e oposição encontramos. Mesmo nossos limites e fraquezas pessoais nos dificultam. Por isso, caminhando unidos somos capazes de carregar o fardo existencial e atingiremos mais facilmente o objetivo de nosso esforço. Tomamos o cuidado para não cairmos na tentação dos instintos, que nos impelem para o que é mais cômodo e podemos entrar num beco sem saída. A subida para atingirmos o ideal da caminhada pode nos cansar, mas o atrativo do tesouro nos dá ânimo. A altivez de caráter é o grande instrumento para mostrarmos nossa idoneidade moral e passarmos pelo pedágio da cobrança social. Alimentados pela força do amor de Deus somos capazes de tolerar as incompreensões e mostrarmos o valor de nossa missão!
CNBB 03-08-2015.
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).

Meu Dia com Deus

DIA 5 DE AGOSTO - QUARTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 15,21-28)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
15 21 Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia.
22 E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”.
23 Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”.
24 Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25 Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”
26 Jesus respondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.
27 “Certamente, Senhor”, replicou-lhe ela; “mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
28 Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
GRANDE É TUA FÉ!
            A fé da mulher pagã contrasta com a fé vacilante dos discípulos. A formação que receberam de Jesus não foi suficiente para ajudá-los a fazer frente às situações adversas. Fraquejaram! Em contraposição, ao missionar na terra dos fenícios, o Mestre deparou-se com uma mulher cuja fé deixou-o admirado.
            Vendo Jesus passar, ela pôs-se a gritar, implorando pela filhinha atormentada por um demônio, confiante de que somente Jesus poderia vir em seu socorro. Chamou-o de Senhor, filho de Davi, servindo-se de uma linguagem própria de quem tem fé e conhece as esperanças do povo judeu.
            A insistência da mulher pareceu não encontrar acolhida por parte de Jesus. Entabulou-se, então, um diálogo meio forçado. O Mestre declarou estar a serviço apenas do povo judeu. A mulher reforçou seu pedido. E foi repelida, com dureza, por Jesus o qual afirmou-lhe não ser sensato deixar de ajudar seu povo para preocupar-se com os pagãos. A mulher retrucou com um argumento que desarmou o Mestre: os pagãos têm direito de receber pelo menos as migalhinhas dos benefícios feitos aos judeus. Admirado diante de tamanha fé, Jesus atendeu o pedido da mulher, curando-lhe a filha.
            Portanto, também entre os pagãos havia quem tivesse fé autêntica em Jesus.

 
Oração
            Senhor Jesus, tira de mim todo preconceito que me impede de aceitar que muitas pessoas marginalizadas possam ter uma fé verdadeira em ti.
 

Evangelho do Dia

B - 05 de agosto de 2015

Mateus 15,21-28

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
15 21 Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia.
22 E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”.
23 Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”.
24 Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25 Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”
26 Jesus respondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.
27 “Certamente, Senhor”, replicou-lhe ela; “mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
28 Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
GRANDE É TUA FÉ!
            A fé da mulher pagã contrasta com a fé vacilante dos discípulos. A formação que receberam de Jesus não foi suficiente para ajudá-los a fazer frente às situações adversas. Fraquejaram! Em contraposição, ao missionar na terra dos fenícios, o Mestre deparou-se com uma mulher cuja fé deixou-o admirado.
            Vendo Jesus passar, ela pôs-se a gritar, implorando pela filhinha atormentada por um demônio, confiante de que somente Jesus poderia vir em seu socorro. Chamou-o de Senhor, filho de Davi, servindo-se de uma linguagem própria de quem tem fé e conhece as esperanças do povo judeu.
            A insistência da mulher pareceu não encontrar acolhida por parte de Jesus. Entabulou-se, então, um diálogo meio forçado. O Mestre declarou estar a serviço apenas do povo judeu. A mulher reforçou seu pedido. E foi repelida, com dureza, por Jesus o qual afirmou-lhe não ser sensato deixar de ajudar seu povo para preocupar-se com os pagãos. A mulher retrucou com um argumento que desarmou o Mestre: os pagãos têm direito de receber pelo menos as migalhinhas dos benefícios feitos aos judeus. Admirado diante de tamanha fé, Jesus atendeu o pedido da mulher, curando-lhe a filha.
            Portanto, também entre os pagãos havia quem tivesse fé autêntica em Jesus.

 
Leitura
Números 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35
Leitura do livro dos Números.
Naqueles dias, 13 1 o Senhor disse a Moisés:
13 2 “Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo patriarcal, tomados todos entre os príncipes.”
25 Tendo voltado os exploradores, passados quarenta dias,
26 foram ter com Moisés e Aarão e toda a assembléia dos israelitas em Cades, no deserto de Farã. Diante deles e de toda a multidão relataram a sua expedição e mostraram os frutos da terra.
27 Eis como narraram a Moisés a sua exploração: “Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como se pode ver por esses frutos.
28 Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac.
29 Os amalecitas habitam na terra do Negeb; os hiteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do Jordão.”
30 Caleb fez calar o povo que começava a murmurar contra Moisés, e disse: “Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la.”
31 Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: “Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.”
32 E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado: “A terra, disseram eles, que exploramos, devora os seus habitantes: os homens que vimos ali são de uma grande estatura;
33 vimos até mesmo gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos comparados com eles.”
14 1 Toda a assembléia pôs-se a gritar e chorou aquela noite.
26 O Senhor disse a Moisés e a Aarão:
27 “Até quando sofrerei eu essa assembléia revoltada que murmura contra mim? Ouvi as murmurações que os israelitas proferem contra mim.
28 Dir-lhes-ás: ‘juro por mim mesmo’, diz o Senhor, ‘tratar-vos-ei como vos ouvi dizer.
29 Vossos cadáveres cairão nesse deserto. Todos vós que fostes recenseados da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim,
30 não entrareis na terra onde jurei estabelecer-vos, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun.
34 Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniqüidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança.
35 Eu, o Senhor, o disse. Eis como hei de tratar essa assembléia rebelde que se revoltou contra mim. Eles serão consumidos e mortos nesse deserto!´”
Palavra do Senhor.
Salmo 105/106
Lembrai-vos de nós, ó Senhor,
segundo o amor para com vosso povo!

Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.

Mas bem depressa esqueceram suas obras,
não confiaram nos projetos do Senhor.
No deserto deram largas à cobiça,
na solidão eles tentaram o Senhor.

Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.

Até pensava em acabar com sua raça,
não tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele
para impedir que sua ira os destruísse.
Oração
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 5 DE AGOSTO - QUARTA-FEIRA

XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Números 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35)
Leitura do livro dos Números.
Naqueles dias, 13 1 o Senhor disse a Moisés:
13 2 “Envia homens para explorar a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo patriarcal, tomados todos entre os príncipes.”
25 Tendo voltado os exploradores, passados quarenta dias,
26 foram ter com Moisés e Aarão e toda a assembléia dos israelitas em Cades, no deserto de Farã. Diante deles e de toda a multidão relataram a sua expedição e mostraram os frutos da terra.
27 Eis como narraram a Moisés a sua exploração: “Fomos à terra aonde nos enviaste. É verdadeiramente uma terra onde corre leite e mel, como se pode ver por esses frutos.
28 Mas os habitantes dessa terra são robustos, suas cidades grandes e bem muradas; vimos ali até mesmo filhos de Enac.
29 Os amalecitas habitam na terra do Negeb; os hiteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do Jordão.”
30 Caleb fez calar o povo que começava a murmurar contra Moisés, e disse: “Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la.”
31 Mas os outros, que tinham ido com ele, diziam: “Não somos capazes de atacar esse povo; é mais forte do que nós.”
32 E diante dos filhos de Israel depreciaram a terra que tinham explorado: “A terra, disseram eles, que exploramos, devora os seus habitantes: os homens que vimos ali são de uma grande estatura;
33 vimos até mesmo gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; parecíamos gafanhotos comparados com eles.”
14 1 Toda a assembléia pôs-se a gritar e chorou aquela noite.
26 O Senhor disse a Moisés e a Aarão:
27 “Até quando sofrerei eu essa assembléia revoltada que murmura contra mim? Ouvi as murmurações que os israelitas proferem contra mim.
28 Dir-lhes-ás: ‘juro por mim mesmo’, diz o Senhor, ‘tratar-vos-ei como vos ouvi dizer.
29 Vossos cadáveres cairão nesse deserto. Todos vós que fostes recenseados da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim,
30 não entrareis na terra onde jurei estabelecer-vos, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun.
34 Explorastes a terra em quarenta dias; tantos anos quantos foram esses dias pagareis a pena de vossas iniqüidades, ou seja, durante quarenta anos, e vereis o que significa ser objeto de minha vingança.
35 Eu, o Senhor, o disse. Eis como hei de tratar essa assembléia rebelde que se revoltou contra mim. Eles serão consumidos e mortos nesse deserto!´”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 105/106
Lembrai-vos de nós, ó Senhor,
segundo o amor para com vosso povo!

Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.

Mas bem depressa esqueceram suas obras,
não confiaram nos projetos do Senhor.
No deserto deram largas à cobiça,
na solidão eles tentaram o Senhor.

Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.

Até pensava em acabar com sua raça,
não tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele
para impedir que sua ira os destruísse.
Evangelho (Mateus 15,21-28)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
15 21 Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia.
22 E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio”.
23 Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: “Despede-a, ela nos persegue com seus gritos”.
24 Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25 Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: “Senhor, ajuda-me!”
26 Jesus respondeu-lhe: “Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos”.
27 “Certamente, Senhor”, replicou-lhe ela; “mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
28 Disse-lhe, então, Jesus: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
GRANDE É TUA FÉ!
            A fé da mulher pagã contrasta com a fé vacilante dos discípulos. A formação que receberam de Jesus não foi suficiente para ajudá-los a fazer frente às situações adversas. Fraquejaram! Em contraposição, ao missionar na terra dos fenícios, o Mestre deparou-se com uma mulher cuja fé deixou-o admirado.
            Vendo Jesus passar, ela pôs-se a gritar, implorando pela filhinha atormentada por um demônio, confiante de que somente Jesus poderia vir em seu socorro. Chamou-o de Senhor, filho de Davi, servindo-se de uma linguagem própria de quem tem fé e conhece as esperanças do povo judeu.
            A insistência da mulher pareceu não encontrar acolhida por parte de Jesus. Entabulou-se, então, um diálogo meio forçado. O Mestre declarou estar a serviço apenas do povo judeu. A mulher reforçou seu pedido. E foi repelida, com dureza, por Jesus o qual afirmou-lhe não ser sensato deixar de ajudar seu povo para preocupar-se com os pagãos. A mulher retrucou com um argumento que desarmou o Mestre: os pagãos têm direito de receber pelo menos as migalhinhas dos benefícios feitos aos judeus. Admirado diante de tamanha fé, Jesus atendeu o pedido da mulher, curando-lhe a filha.
            Portanto, também entre os pagãos havia quem tivesse fé autêntica em Jesus.

 

Oração
            Senhor Jesus, tira de mim todo preconceito que me impede de aceitar que muitas pessoas marginalizadas possam ter uma fé verdadeira em ti.

 

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Perdoai, Senhor, os nossos pecados, e, como não vos podemos agradar por nossos atos, sejamos salvos pela intercessão da virgem Maria, mãe de Deus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Socorra-nos, ó Pai, a humanidade do vosso Filho, que, ao nascer da virgem mãe, não diminuiu, mas consagrou a sua integridade. E fazei que ele, apagando os nossos pecados, vos torne agradáveis nossas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Recebemos, ó Deus, o sacramento celeste, alegrando-nos nesta festa da virgem Maria. Concedei-nos a graça de imitá-la, servindo ao mistério da nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR):
Ao frade Bartolomeu de Trento, que viveu na metade do século XIII, devemos a versão sobre a origem da basílica de Santa Maria Maior. Segundo a tradição, no ano 352, vivia em Roma, o representante do imperador que tinha se transferido para Constantinopla, um certo João, fidalgo riquíssimo que não sabia como gastar toda sua fortuna. Não tinha filhos e queria construir obras pias para a Igreja, mas não sabia quais escolher. Na noite de 5 de agosto, lhe apareceu em sonho a Virgem Maria, que lhe ordenou construir uma igreja no lugar onde estivesse com neve pela manhã. O rico senhor acordou e se pôs a pensar que a neve em Roma era uma coisa estranha, pois agosto era a estação de verão. Porém o mais interessante foi que a Virgem, na mesma noite apareceu ao papa Libério e lhe disse que, logo ao raiar do dia, subisse a colina do monte Esquilino, que encontraria o local cheio de neve e lá deveria erguer uma igreja. Pela manhã aquele fato inédito, foi constatado e enquanto a notícia se espalhava por toda Roma, o papa e João, caminhando por estradas diferentes, seguidos por uma multidão se encontraram: lá em cima do monte Esquilino comprovaram que havia neve. Com um bastão o papa traçou a área para erguer a igreja que o patrício construiu apenas com o seu dinheiro. Nascia a basílica de Santa Maria da Neve. Alguns pesquisadores dizem que João procurou o papa Libério para lhe contar seu sonho e que teve uma surpresa ao saber que também o pontífice havia tido a mesma visão. Depois, juntos com a população foram ao alto ao monte Esquilino, e demarcaram sobre a neve o terreno onde a igreja foi construída. Desta maneira, notou-se que as tradições se mesclaram por obra da alma popular que sempre uniu poesia à história. Aquelas colinas do monte Esquilino, durante a Antiguidade, tinham sido um lugar de despejo de lixo, cheio de imundices; posteriormente se tornou o lugar onde os escravos eram sepultados. Na época do Império, ao contrário, as colinas eram ocupadas por imensas vilas de nobres. Entretanto continuava sendo um lugar de estranhas lembranças e que a comunidade evitava freqüentar. Com a construção da igreja da Santa Maria da Neve, o local reconquistou a visitação popular. Tanto é verdade que cerca de um século depois, para celebrar os resultados do Concílio de Efeso, que proclamou a "maternidade divina da Virgem Maria", o Papa Xisto III em 440, mandou construir uma igreja. Mas queria que fosse grande, muito grande, daí o nome "Maior", e escolheu o mesmo local onde fora construída a igreja indicada pela Virgem em sonho ao papa Libério. No dia 5 de agosto de 431, a nova igreja, que substituiu a anterior, foi consagrada, com o nome de basílica de "Santa Maria Maior". Nela foi realizado o primeiro presépio que se tem notícia na Igreja, por isto também ficou conhecida como basílica de "Santa Maria do Presépio". Na basílica se encontram os primeiros e mais ricos mosaicos alusivos a Nossa Senhora e é, de fato, um dos maiores e mais belo santuário mariano de toda a cristandade. A festa litúrgica da "Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior" que acontece em 5 de agosto entrou no calendário romano em 1568.

APOSTOLADO LITURGICO RECIFE

Caríssimos Cursistas
Convidamos a todos  para participar conosco do curso:
 2º modulo do Evangelho de São Marcos
Assessor: Pe.Andre Vital
Data:15/08/2015
Das: 8:30 às 12:30

Local: Apostolado Litúrgico
Rua Camboa do Carmo Numero 83 Bairro Santo Antônio Recife-PE
Fones: (81) 3224-4259/3224-0517 ou (81)9964-7261 tim
Obrigada contamos com a vossa presença.
Att: Ir.Natali

Inscrições abertas valor R$ 10,00  reais se  houver cinco da mesma comunidade uma sai  de cortesia.

A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DA LITURGIA PARA UMA IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO


Brasília, 19 a 23 de outubro de 2015
O Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM), em colaboração com a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, promove, de 19 a 23 de outubro de 2015, a 5ª edição da Semana de Formação sobre Paróquia Missionária com o tema: 
A LITURGIA CUME E FONTE DA MISSÃO
A dimensão missionária da liturgia para uma Igreja em estado permanente de missão
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Essa iniciativa tem como finalidade refletir sobre a possibilidade da paróquia tornar-se efetivamente missionária, através de uma formação adequada de seus agentes, de uma reestruturação de seus âmbitos, de uma efetiva ação evangelizadora em seu contexto sociocultural e de uma animação missionária que a projete na cooperação intereclesial.
O evento promovido pelo CCM e seus parceiros deseja se situar como estímulo para que aconteça efetivamente uma formação mais aprofundada entre os presbíteros e os agentes pastorais do Brasil. Por sua vez, os participantes são convidados a se tornarem agentes multiplicadores de eventos semelhantes em suas próprias realidades.
Convidamos padres, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas do Brasil a participar dessa semana para que se sintam mais capacitados a animar as comunidades a eles confiadas, renovando-as de dentro, por meio de um autêntico espírito missionário.


Ficha de Inscrição