domingo, 6 de dezembro de 2015

Aviso

Informamos a todos os paroquianos que a missa de terça-feira, dia 08, em homenagem a Virgem da Conceição será celebrada pela manhã, ás 09h00.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



05 e 06 de dezembro de 2015



COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:





  • MARQUES AURÉLIO SILVA COSTA
E
FABIANA PAULA DOS SANTOS SILVA


  • PABLO DO CARMO CARVALHO
E
JULIANA CRISTINA CRUZ CALAZANS


  • SÉRGIO EDUARDO MAIA VERÍSSIMO
E
IRACEMA CECÍLIA CRUZ DE SÁ


  • DIEGO DE SOUSA VIANA
E
INGRID LEITE BASTOS





                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.

Estamos sempre em advento!


Se nos empenhamos e preparamos o caminho para o Senhor; Deus virá ao coração dos homens.
Por Marcel Domergue*
Referências bíblicas:
1ª leitura: "Deus mostrará teu esplendor" (Baruc 5,1-9)
Salmo: 125(126) R/ Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
2ª leitura: "ssim ficareis puros e sem defeito para o dia de Cristo" (Filipenses 1,4-6.8-11)
Evangelho: "Todas as pessoas verão a salvação de Deus" (Lucas 3,1-6)

Montanhas e colinas, vales e passagens tortuosas
Estas são imagens da 1ª leitura e do evangelho que evocam os obstáculos do caminho. Quais obstáculos? Em primeiro lugar, os internos às comunidades humanas que se constituem de dominantes e dominados, sendo, portanto, espaços de violência. As “passagens tortuosas” evocam, sobretudo, as nossas artimanhas e duplicidades. Coisas todas que exigem retificação, o que no evangelho é chamado de "conversão para o perdão dos pecados". Esta abolição dos pecados será a obra de Cristo, mas que só poderá contemplar-nos se nos voltarmos para ele, a fim de recebê-la. João foi enviado para convidar-nos a realizar este retorno, mas já era o Cristo mesmo que estava operando nele, pois "a Palavra de Deus foi dirigida a (ele) João, o filho de Zacarias". Num deserto, que é a imagem de um espaço vazio de obstáculos. Notemos o violento contraste da primeira frase desta passagem do evangelho: de início, as "montanhas", ou seja, os poderosos deste mundo que, efêmeros, são aplainados com o desenrolar dos tempos; em seguida, "João, filho de Zacarias", tão pequeno, mas que será declarado "o maior dentre os nascidos de mulher" (Lucas 7,28). É uma ilustração do Magnificat: "Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes". Assim, João está aí para sempre, na memória dos crentes. E também pela perenidade da sua função, porque o caminho do Cristo tem necessidade permanente de ser preparado, aplainado.

Uma questão de tempo
As imagens das montanhas e vales são geográficas, evocam o espaço. Mas a imagem do caminho é a uma só vez espacial e temporal: percorrer um caminho leva tempo. O fato de Jesus ter sido precedido por João remete-nos ao desenvolvimento global da história da salvação. Deus é Aquele "que é, que era e que vem". Muito se tem repetido que a figura de João recapitula a espera imemorial de Israel: não era o "novo Elias" (os três sinóticos, por exemplo, Lucas 1,17). Representa não só a espera, mas também a preparação, ou, antes, o lento caminhar subterrâneo do Verbo na história, através de montanhas e vales, na espessura das resistências das liberdades humanas... Até que "o tempo se cumprisse" (são as primeiras palavras de Jesus em Marcos: 1,15). Por que neste momento? Talvez porque a pretensão messiânica de Israel, a verdadeira montanha a se escalar, encontrava-se arruinada definitivamente pela ocupação romana: Israel vai ter de converter-se, para ter acesso à sua verdade. Não como potência entre potências, mas num humilde mensageiro do Reino que vem, ilustração, portanto, da figura de João. O que, por certo aspecto, a Igreja é isto também: voz que clama no deserto, imagem do Reino, mas sempre no limiar do Reino. Reino que não é o seu Reino, mas sim o Reino de Deus.

O nosso caminho
Há, pois, um percurso histórico que conduz a humanidade à eleição de um povo entre os povos, Israel; e um segundo percurso, conectado ao primeiro, que vai da eleição de Israel até à vinda deste a quem Deus chama de "o meu Filho, o Eleito" (Lucas 9,35). O Filho é a flor, o fruto, a realização de Israel e, ao mesmo tempo, da humanidade. Entramos assim numa terceira fase histórica, através da Igreja, tendo em vista a constituição da humanidade. Uma reunião de pessoas em um só corpo, único, à imagem do Deus Uno. "Até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4,13). Portanto, estamos sempre em Advento, revivendo a aventura de João e anunciando Aquele que vem. Exceto que toda vez que criamos laços para nos tornarmos Um, o Cristo já está aí conosco. Podemos ver, então, que esta imagem do caminho a se percorrer, do caminho que é preciso aplainar, mesmo que diga respeito à humanidade como um todo, vale também para cada um de nós. Somos, ao mesmo tempo, outros João Batista que anunciam a iminência da vinda do Filho, e os que seguem -por vezes tão laboriosamente- o caminho traçado. E, através da nossa própria caminhada mais do que pelas palavras, é que anunciamos Aquele que vem.
Sítio Croire
*Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês.

Evangelho do Dia

C - 06 de dezembro de 2015

Lucas 3,1-6

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Toda a carne há de ver a salvação do nosso Deus (Lc 3,4.6). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
3 1 No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca da Abilina,
2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias.
3 Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados,
4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
5 Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; tornar-se-á direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados.
6 Todo homem verá a salvação de Deus’”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O MEU MENSAGEIRO
A vinda de Jesus foi devidamente preparada pela pregação e pelo testemunho de João Batista. O batismo de conversão para o perdão dos pecados, anunciado pelo Precursor, predispunha o coração das pessoas para a proposta do Reino que Jesus iria anunciar. A figura os costumes austeros do Batista constituíam um questionamento contínuo para quem buscava algo melhor e se dispunha a acolher o Messias que estava para vir.
O Precursor tinha consciência de ser um simples mensageiro de quem era mais forte do que ele e cuja grandeza tornava-o indigno até mesmo de desatar-lhe as sandálias. Tinha consciência da provisoriedade de sua missão. O batismo com água, que ele ministrava, seria substituído pelo batismo com o Espírito Santo, que seria conferido pelo Messias vindouro. Sua pessoa, pois, estava fadada a cair no esquecimento.
Contudo, o Batista não se sentia diminuído no exercício da missão que lhe fora confiada. Preparar os caminhos do Senhor era sua tarefa. Aplicava-se a ele, perfeitamente, o texto em que o profeta se referira ao mensageiro enviado por Deus para preparar o caminho do povo, de volta do exílio babilônico. Tratava-se, agora, de preparar o povo para entrar no Reino que seria instaurado por Jesus. O desempenho do Batista foi exemplar. Jesus podia caminhar seguro, nos caminhos preparados por ele.


Leitura
Baruc 5,1-9
Leitura do livro do profeta Baruc.
5 1 Tira, Jerusalém, a veste de luto e de miséria; reveste, para sempre, os adornos da glória divina.
2 Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus, e coloca sobre a cabeça o diadema da glória do Eterno.
3 Deus vai mostrar à terra, e sob todos os céus, teu esplendor.
4 Eis o nome que te é dado por Deus, para todo o sempre: “Paz da Justiça e Esplendor do temor a Deus!”
5 Ergue-te, Jerusalém, galga os cumes e olha para o oriente! Olha: ao chamado do Altíssimo, reúnem-se teus filhos, desde o poente ao levante, felizes por se haver Deus lembrado deles.
6 Quando de ti partiram, caminhavam a pé, arrastados pelos inimigos. Deus, porém, tos devolve, conduzidos com honras, quais príncipes reais,
7 porque Deus dispôs que sejam abaixados os montes e as colinas, e enchidos os vales para que se una o solo, para que Israel caminhe com segurança sob a glória divina.
8 As florestas e as árvores de suave fragrância darão sombra a Israel, por ordem do Senhor.
9 Em verdade, é o próprio Deus quem conduz Israel, pleno de júbilo no esplendor de sua majestade, pela sua justiça, pela sua misericórdia!
Palavra do Senhor.
Salmo 125/126
Maravilhas fez conosco o Senhor, 
exultemos de alegria! 

Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,
parecíamos sonhar;
encheu-se de sorriso nossa boca,
nossos lábios, de canções.

Entre os gentios se dizia: Maravilhas
fez com eles o Senhor!”
Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,
exultemos de alegria!

Mudai a nossa sorte, ó Senhor,
como torrentes no deserto.
Os que lançam as sementes entre lágrimas
ceifarão com alegria.

Chorando de tristeza sairão,
espalhando suas sementes;
cantando de alegria voltarão,
carregando os seus feixes!
 
Oração
Ó Deus todo-poderoso e cheio de misericórdia, nós vos pedimos que nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela vossa sabedoria, participemos da plenitude de sua vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.