sábado, 3 de outubro de 2015

Convite

Convidamos os paroquianos e sua família para logo após a missa das 19h30 a participarem da seresta e bingo na paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Perdão para o pecado de aborto


Gesto do Papa revela a sensibilidade para com o pecador que deseja se libertar do mal cometido.
Por Dom Gil Antônio Moreira*
Há poucos dias, o simpático Papa Francisco comunicou à Igreja e ao mundo que daria aos padres o poder de perdoar o pecado de aborto, durante o Ano da Misericória. A notícia despertou interpretações variadas, sobretudo nos meios extra-eclesiais. É preciso saber, e é louvável, o significado deste bonito gesto do Papa Francisco. Seu gesto revela a sensibilidade para com o pecador que deseja se libertar do mal cometido. Usando de suas faculdades próprias, desejou manifestar sua grande precupação com a pessoa humana, passível de erro, sujeita a fragilidades e a pecados, mas capaz de arrependimento e de conversão. Trata-se de um gesto de suprema bondade e decidida disposição para o amor ao próximo e amor a Deus, manifestada pelo Pontifice.
Quando o Papa determinou que o ano de 2016, a partir de 8 de dezembro de 2015, até o domigo de Cristo Rei do ano vindouro, fosse Ano da Misericórdia, quis, mais uma vez, em nome da Igreja, apresentar à humanidade o rosto misericordioso de Jesus Cristo, que foi capaz de dar a sua vida pela salvação dos pecadores. Ao escrever a bula de convocação deste referido Ano, Misericordiae Vultus, o Santo Padre convoca a todos, indistintamente, para a conversão e para confiança na suprema bondade de Deus. Muitos grupos são enumerados na referida bula, como pessoas que devem ser motivadas a mudar de vida, tendo, da parte dos sacerdotes, decidida atenção, para que se libertem de seu pecado e iniciem uma nova vida, livre das garras do mal. Para isso, o Papa determinou que em todas as catedrais e em outras igrejas à critério dos bispos, haja uma ‘porta santa’, à semelhança das portas santas que existem em Roma, para ser sinal da passagem da vida de pecado para a vida da graça.
É neste contexto que o Papa proclama esta convocação dos padres para que se disponham, mais do que já fazem, ao máximo atendimento de confissões, concedendo a absolvição e o perdão a quem sinceramente esteja arrependido e disposto a assumir nova fase na sua fé cristã.
Assim também com o pecado do abortamento. Na verdade, este pecado que, pela sua extrema gravidade, causa a excomunhão eclesial, depende da ação própria dos bispos para a devida reintegração à Igreja. Porém, por graça de favor do Sucessor de Pedro, durante aquele ano, estão os sacerdotes autorizados a perdoar tal pecado, reintegrando o fiel  na vida da Igreja.
Para esclarecimento, citemos o trecho da carta do Papa Francisco ao Cardeal Fischela: Um dos graves problemas do nosso tempo é certamente a alterada relação com a vida. Uma mentalidade muito difundida já fez perder a necessária sensibilidade pessoal e social pelo acolhimento de uma nova vida. O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, quase sem se dar conta do gravíssimo mal que um gesto  semelhante comporta. Muitos outros, ao contrário, mesmo vivendo este momento como uma derrota, julgam que não têm outro caminho a percorrer. Penso, de maneira particular, em todas as mulheres que recorreram ao aborto. Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa. O que aconteceu é profundamente injusto; contudo, só a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança. O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado. Os sacerdotes se preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento.
O Ano da Misericórdia seja oportuno para todos nós, também chamados à conversão na prática da caridade para com os que sofrem por pecados graves cometidos, mas que estejam sinceramente arrependidos e dispostos a não mais cometê-los.
Mais uma vez se pode contemplar a conhecida máxima de Santo Agostinho: “Detestar o pecado, mas amar o pecador”.
Deus é rico em misericórdia!
CNBB 25-09-2015.
*Dom Gil Antônio Moreira é arcebispo de Juiz de Fora (MG).

O Salmo da Paz


Em nossas Bíblias o Salmo 71 é o único atribuído a Salomão.
Por Dom José Maria Maimone*

SALMO  71  (72)
A Igreja do Brasil está preparando a “Caminhada da Paz”, que acontecerá em todas as Dioceses no dia de São Francisco de Assis, neste domingo, 04 de outubro.
Rezando este salmo, pensei que ele pode nos ajudar na preparação do nosso espírito para este acontecimento.
Em nossas Bíblias é o único salmo atribuído a Salomão. Mas, Santo Agostinho, nos seus “Comentários aos Salmos”, coloca como título; “Salmo sobre Salomão”.
Bem, além de tirar de Salomão a autoria do Salmo, o Santo comenta: “O que o salmo descreve não se adapta àquele Salomão, rei de Israel segundo a carne, de acordo com o que dele narra a Sagrada Escritura. Pode. Contudo, aplicar-se de modo muito adequado a Cristo Senhor... A palavra Salomão significa pacífico”.
Sim, Jesus é o Rei da Paz. Ele nos diz no Evangelho: “Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. A verdadeira paz, muito superior à paz desse mundo; não tenhais medo nem vos preocupeis” (Jo 14, 27).
Os versículos 6 e 7 deste salmo nos afirmam: “Ele virá do alto, como o orvalho sobre a relva, como a chuva que molha a terra ressecada. A partir desse dia florirá a justiça e haverá grande paz até o fim dos tempos”.
De fato estamos diante se um salmo messiânico que fala e anseia pela vinda do Messias, o Salvador.
Podemos e devemos rezar o salmo 71 como uma súplica pela vinda do reino de Cristo, do Reino de Deus, o Reino da Paz.
Ele nos leva a repetir frases do Evangelho, como o pedido que dizemos ao rezar o Pai Nosso: “Rezai assim: Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino” (Mt 6, 9-10; Lc 11, 2).
Convidando-nos ao desapego dos bens materiais, Jesus ensina: “Bem-aventurados vós que tendes o espírito de pobres, pois vosso é o reino dos céus” (Lc 6,20).
Enviando a evangelizar Jesus recomenda: “Enquanto estiverdes caminhando proclamai: O reino de Deus está próximo”. (Mt 10, 7).
E São Paulo nos diz: “Felizes, agradecei a Deus que vos torna capazes para participar do reino que ele preparou para os seus. Ele vos libertou do poder das trevas vos trouxe com segurança para participar do Reino de seu Filho amado” (Cl 1, 12-13).
Acolhamos a paz que Cristo nos oferece, a fim de, com alegria, distribuir a paz que vem do Senhor, e participar com firmeza da Caminhada da Paz!
CNBB 29-09-2015.
*Dom José Maria Maimone é bispo de Umuarama – PR.

Acolher os pequenos


A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Marcos 10,2-16.
Por José Antonio Pagola*
O episódio parece insignificante. No entanto, contém um fundo de grande importância para os seguidores de Jesus. Segundo o relato de Marcos, alguns procuram aproximar de Jesus umas crianças que estão por perto. Tudo que pretendem é que aquele homem de Deus lhes possa tocar para comunicar-lhes algo da Sua força e da Sua vida. Ao que parece, era uma crença popular.
Os discípulos aborrecem-se e procuram impedir. Pretendem levantar um muro em torno de Jesus. Eles se atribuem o poder de decidir quem pode chegar até Jesus e quem não pode. Interpõem-se entre Ele e os mais pequenos, frágeis e necessitados daquela sociedade. Em vez de facilitar o seu acesso a Jesus, obstaculizam-no.
Esqueceram-se já do gesto de Jesus que, uns dias antes, colocou no centro do grupo uma criança para que aprendam bem que são os pequenos os que hão de ser o centro de atenção e cuidado dos Seus discípulos. Esqueceram-se de como o abraçou diante de todos, convidando-os a acolher em Seu nome e com o Seu mesmo carinho.
Jesus indigna-se. Aquele comportamento dos Seus discípulos é intolerável. Aborrecido, dá-lhes duas ordens: “Deixem as crianças vir a mim. Não lhes proíbam”. Quem os ensinou a atuar de uma forma tão contrária ao Seu Espírito? São, precisamente, os pequenos, débeis e indefesos, os primeiros que hão de ter aberto o acesso a Jesus.
A razão é muito profunda, pois obedece aos desígnios do Pai: “Dos que são como eles é o reino de Deus”. No reino de Deus e no grupo de Jesus, os que incomodam não são os pequenos, mas os grandes e poderosos, os que querem dominar e ser os primeiros.
O centro da Sua comunidade não deve estar ocupado por pessoas fortes e poderosas que se impõem aos outros desde cima. Na Sua comunidade necessitam-se homens e mulheres que procuram o último lugar para acolher, servir, abraçar e bendizer os mais débeis e necessitados.
O reino de Deus não se difunde com a imposição dos grandes, mas desde o acolher e defender os pequenos. Onde estes se convertem no centro da atenção e cuidado, aí está chegando o reino de Deus, a sociedade humana que quer o Pai.
Instituto Humanitas Unisinos 02-10-2015.
*José Antonio Pagola, teólogo espanhol.

Evangelho do Dia

B - 03 de outubro de 2015

Lucas 10,17-24

Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
10 17 Voltaram alegres os setenta e dois discípulos, dizendo: “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
18 Jesus disse-lhes: “Vi Satanás cair do céu como um raio.
19 Eis que vos dei poder para pisar serpentes, escorpiões e todo o poder do inimigo.
20 Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos, mas alegrai-vos de que os vossos nomes estejam escritos nos céus”.
21 Naquele mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado.
22 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
23 E voltou-se para os seus discípulos, e disse: “Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes,
24 pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A ALEGRIA DO APÓSTOLO
A missão dos discípulos de Jesus teve seu lado bonito de eficácia e acolhida. Eles foram testemunhas da ação da palavra de Deus na vida das pessoas e como elas se transformavam. Perceberam, igualmente, como as forças demoníacas que mantinham as pessoas cativas, seja do pecado seja da doença, eram vencidas. Viram o Reino expandir-se e se implantar na vida de muita gente. Por isso, voltavam cheios de alegria para junto de Jesus.
            Jesus, porém, temperou o entusiasmo desses missionários, chamando-lhes a atenção para algo que lhes passava despercebido: sua alegria deveria consistir em saber que seus nomes estavam inscritos no céu, ou seja, que eram cidadãos do Reino, cujo Senhor era o Pai. O que faziam, portanto, só tinha sentido enquanto compreendido como serviço desinteressado e gratuito à causa do Reino. Os Apóstolos foram, também, alertados para não se deixarem enredar pela glória mundana provinda do sucesso da missão, e sim, descobrir a raiz verdadeira da alegria, que consistia em saber-se instrumento nas mãos do Pai para levar a salvação a toda humanidade.
            A alegria e a felicidade despontaram, também, no coração de Jesus. Ele exultou, porque o Pai revelou a pessoas tão simples, como eram os Apóstolos, os mistérios do Reino, e contou com eles para serem seus servidores. Eis um grande motivo para louvar e agradecer!

Leitura
Baruc 4,5-12.27-29
Leitura do livro de Baruc.
4 1 Ela é o livro dos mandamentos divinos e a Lei que subsiste para todo o sempre. Todos aqueles que a seguem adquirirão a vida, e os que a abandonam morrerão.
2 Volta para ela, Jacó, abraça-a. Caminha ao seu encontro, ao esplendor da sua luz.
3 Não entregues a outros esta glória, nem relegues esta salvação a nação estrangeira.
4 Ditosos somos nós, Israel, porque a nós foi revelado o que agrada a Deus!
5 Coragem, povo meu, que trazeis o nome de Israel!
6 Fostes, em verdade, vendidos aos pagãos, não, porém, para serdes aniquilados. Por haverdes desencadeado a cólera divina é que fostes entregues aos inimigos.
7 Havíeis exasperado vosso Criador, ofertando sacrifícios aos demônios e não a Deus.
8 Esquecestes o vosso Criador, o Deus eterno, e contristastes Jerusalém, vossa nutriz.
9 Esta viu precipitar-se sobre vós a ira divina, e clamou: “Escutai, vizinhas de Sião! Fez-me Deus suportar cruel tormento.
10 Assisti à deportação de meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
11 Eu os educara com alegria e fui obrigada a deixá-los partir com lágrimas de luto.
12 Que ninguém se regozije com minha viuvez e meu desamparo! Por causa dos pecados de meus filhos vivo desolada, já que se afastaram da lei de Deus,
27 Coragem, porém, meus filhos. Orai a Deus, pois aquele que vos feriu, lembrar-se-á de vós!
28 Quisestes apartar-vos de Deus; ponde agora dez vezes mais zelo em procurá-lo.
29 Porquanto, aquele que sobre vós precipitou a catástrofe conceder-vos-á, com a libertação, eterno regozijo”.
Palavra do Senhor.
Salmo 68/69
Nosso Deus atende a prece dos seus pobres.

Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos.
Que céus e terra glorifiquem o Senhor
com o mar e todo ser que neles vive!

Sim, Deus virá e salvará Jerusalém,
reconstruindo as cidades de Judá,
onde os pobres morarão, sendo seus donos.
A descendência de seus servos há de herdá-las,
e os que amam o santo nome do Senhor
dentro delas fixarão sua morada!
Oração
Deus de misericórdia, aumentai em nós a fé que, conservada à custa do próprio sangue, glorificou vossos mártires bem-aventurados André, Ambrósio e companheiros. Dai-nos também ser santificados pela vivência da mesma fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 3 DE OUTUBRO - SÁBADO

BEATOS ANDRÉ E AMBRÓSIO
PRESBÍTEROS E MÁRTIRES 
(VERMELHO, PREFÁCIO COMUM OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona de entrada:
Pelo amor de Cristo, o sangue dos mártires foi derramado na terra. Por isso sua recompensa é eterna.
Oração do dia
Deus de misericórdia, aumentai em nós a fé que, conservada à custa do próprio sangue, glorificou vossos mártires bem-aventurados André, Ambrósio e companheiros. Dai-nos também ser santificados pela vivência da mesma fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Baruc 4,5-12.27-29)
Leitura do livro de Baruc.
4 1 Ela é o livro dos mandamentos divinos e a Lei que subsiste para todo o sempre. Todos aqueles que a seguem adquirirão a vida, e os que a abandonam morrerão.
2 Volta para ela, Jacó, abraça-a. Caminha ao seu encontro, ao esplendor da sua luz.
3 Não entregues a outros esta glória, nem relegues esta salvação a nação estrangeira.
4 Ditosos somos nós, Israel, porque a nós foi revelado o que agrada a Deus!
5 Coragem, povo meu, que trazeis o nome de Israel!
6 Fostes, em verdade, vendidos aos pagãos, não, porém, para serdes aniquilados. Por haverdes desencadeado a cólera divina é que fostes entregues aos inimigos.
7 Havíeis exasperado vosso Criador, ofertando sacrifícios aos demônios e não a Deus.
8 Esquecestes o vosso Criador, o Deus eterno, e contristastes Jerusalém, vossa nutriz.
9 Esta viu precipitar-se sobre vós a ira divina, e clamou: “Escutai, vizinhas de Sião! Fez-me Deus suportar cruel tormento.
10 Assisti à deportação de meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
11 Eu os educara com alegria e fui obrigada a deixá-los partir com lágrimas de luto.
12 Que ninguém se regozije com minha viuvez e meu desamparo! Por causa dos pecados de meus filhos vivo desolada, já que se afastaram da lei de Deus,
27 Coragem, porém, meus filhos. Orai a Deus, pois aquele que vos feriu, lembrar-se-á de vós!
28 Quisestes apartar-vos de Deus; ponde agora dez vezes mais zelo em procurá-lo.
29 Porquanto, aquele que sobre vós precipitou a catástrofe conceder-vos-á, com a libertação, eterno regozijo”.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 68/69
Nosso Deus atende a prece dos seus pobres.

Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos.
Que céus e terra glorifiquem o Senhor
com o mar e todo ser que neles vive!

Sim, Deus virá e salvará Jerusalém,
reconstruindo as cidades de Judá,
onde os pobres morarão, sendo seus donos.
A descendência de seus servos há de herdá-las,
e os que amam o santo nome do Senhor
dentro delas fixarão sua morada!
Evangelho (Lucas 10,17-24)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
10 17 Voltaram alegres os setenta e dois discípulos, dizendo: “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
18 Jesus disse-lhes: “Vi Satanás cair do céu como um raio.
19 Eis que vos dei poder para pisar serpentes, escorpiões e todo o poder do inimigo.
20 Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos, mas alegrai-vos de que os vossos nomes estejam escritos nos céus”.
21 Naquele mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado.
22 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
23 E voltou-se para os seus discípulos, e disse: “Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes,
24 pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ALEGRIA DO APÓSTOLO
A missão dos discípulos de Jesus teve seu lado bonito de eficácia e acolhida. Eles foram testemunhas da ação da palavra de Deus na vida das pessoas e como elas se transformavam. Perceberam, igualmente, como as forças demoníacas que mantinham as pessoas cativas, seja do pecado seja da doença, eram vencidas. Viram o Reino expandir-se e se implantar na vida de muita gente. Por isso, voltavam cheios de alegria para junto de Jesus.
            Jesus, porém, temperou o entusiasmo desses missionários, chamando-lhes a atenção para algo que lhes passava despercebido: sua alegria deveria consistir em saber que seus nomes estavam inscritos no céu, ou seja, que eram cidadãos do Reino, cujo Senhor era o Pai. O que faziam, portanto, só tinha sentido enquanto compreendido como serviço desinteressado e gratuito à causa do Reino. Os Apóstolos foram, também, alertados para não se deixarem enredar pela glória mundana provinda do sucesso da missão, e sim, descobrir a raiz verdadeira da alegria, que consistia em saber-se instrumento nas mãos do Pai para levar a salvação a toda humanidade.
            A alegria e a felicidade despontaram, também, no coração de Jesus. Ele exultou, porque o Pai revelou a pessoas tão simples, como eram os Apóstolos, os mistérios do Reino, e contou com eles para serem seus servidores. Eis um grande motivo para louvar e agradecer!

 

Oração  
            Senhor Jesus, que meu coração exulte de alegria por saber que o Pai conta comigo para ser servidor de seu Reino.



(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, aceitai com bondade estas oferendas e concedei-nos imitar os bem-aventurados André, Ambrósio e companheiros, participando com amor do mistério da paixão do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.
Antífona da comunhão:
Nem a morte, nem a vida, nem criatura alguma nos poderá separar do amor de Cristo (Rm 8,38s).
Depois da comunhão
Na festa dos vossos bem-aventurados mártires André, Ambrósio e companheiros, fomos alimentados, ó Pai, com o Corpo e o Sangue do vosso Filho. Fazei que, perseverando na caridade, encontremos em vós o sustento da nossa vida, a razão da nossa existência e o destino da nossa caminhada. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (BEATOS ANDRÉ E AMBRÓSIO):
Nascido em São Vicente, hoje Estado de São Paulo, por volta de 1572. Entrou na Companhia de Jesus no dia 6 de agosto de 1593, na Bahia; estudou latim e Teologia Moral. Conhecendo muito bem a língua indígena, ocupou-se da conversão dos índios nos territórios dependentes do colégio de Pernambuco, na cidade de Olinda. Em 1606 veio ao Rio Grande em missão. Passou para o clero diocesano provavelmente entre 1607 e 1610. Voltando ao Rio grande já como sacerdote secular, recebeu dotes de sesmaria em Cunhaú em 1614, onde era pároco. Teria 73 anos na época do martírio, dentro da igreja em Cunhaú, durante a missa:

"A figura do Pe. André de Soveral, na sua veste de pastor do pequeno rebanho de Cunhaú, desponta como o grande herói que, não só ofereceu a vida pela fé no momento sublime do sacrifício eucarístico, mas também exortou os fiéis a fazerem o mesmo, aceitando voluntariamente o martírio" (PEREIRA, F. de Assis. Protomártires do Brasil, p. 17)

Beato Ambrósio Francisco Ferro, padre

A primeira informação que se tem do Pe. Ambrósio data de 1636, constando que já era vigário do Rio Grande. Aparentemente tinha um relacionamento amistoso com os holandeses, pois pediu asilo aos mesmos na Fortaleza. Outro
mártir, o Beato Antônio Vilela Cid, era casado com a irmã de Pe. Ambrósio, Inês Duarte, açoriana. Deduz-se que também ele era açoriano, ou seja, português.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

 

03 e 04 de outubro de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:



  • WELLINGTON MATIAS DA SILVA
E
MARÍLIA GABRIELA DE ALBUQUERQUE


ELTON BATISTA COSTA SILVA
E
ESTEFANI MARIA EVANGELISTA


  • JOÃO VICTOR  R. LEANDRO
E
ANA KARLA RIBEIRO DE VASCONCELOS


  • ONALDO JOSÉ DA SILVA SANTIAGO JÚNIOR
E
JULIANA CÂMARA MARQUES DA SILVA


  • RENATO ROMARIZ FERNANDES
E
ANA PATRICIA DO COUTO BATISTA


  • FELIPE DE LIMA BELTRÃO
E
DIANA SAMPAIO PONTES CORDEIRO





                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.