segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Feliz aniversário Roze,





Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.
Parabéns por esse dia tão especial, muita alegria, paz e harmonia. Que todos os seus desejos se realizem, pois você merece. Feliz aniversário!
QUE DEUS E NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS ABENÇOEM!!!

Pedir socorro


As preocupações estão concentradas na pessoa, no indivíduo, causando o individualismo.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto*
A impressão reinante no país é de pedido de socorro. Parece que muita coisa está estrangulada, mal conduzida e sem direção. Basta observar como o povo está desorientado, sem esperança e se vendo como falido. Isso significa realidade de improdutividade, sem força para enfrentar os desafios da vida. É apenas no Brasil, ou o mundo todo caminha mergulhado na mesma situação?
A história registra uma sociedade que confiava mais em Deus e não se abatia diante dos impasses que iam surgindo. Isto é menos visível hoje e as preocupações estão muito concentradas na pessoa, no indivíduo, causando o individualismo dos últimos tempos, descartando a presença libertadora de Deus. Parece que ser cristão é ser desconectado com a mentalidade dominante.
O mundo não consegue entender que tipo de Messias é Jesus e não se deixa envolver pela prática da vida cristã. Chegam a dizer que a bíblia é manipuladora e tira a liberdade das pessoas. Até chamam a Igreja, desonestamente, de “quadrada”, que ficou na história, prestando um péssimo trabalho para a humanidade. Pelo menos o passado não era tão superficial como hoje.
Existe uma cegueira tirando das pessoas a capacidade de olhar positivamente para o mundo. Ficar centrado na ambição de fama e de domínio significa estar cego, estar incapaz de perceber que a realização humana não depende apenas do indivíduo. Não é fácil libertar-se das ideologias dominantes e triunfalistas.
A maldade do mundo cega a vida as pessoas. Por isto, em várias circunstâncias, é preciso mudar de mentalidade para conseguir enxergar as possibilidades que permitam a construção de uma realidade nova e sadia. É quase que como dar um grito de pedido de socorro, que passa pelas decisões coerentes e pessoais.
O grito de socorro é por liberdade e paz. Disto ninguém fica de fora, nem quem caminha totalmente protegido por seguranças, porque a questão não se limita ao âmbito físico e humano. A sociedade está carente de uma segurança sobrenatural, de apoio em Deus, que supera toda força ideológica de hoje.
CNBB 22-10-2015.
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba (MG).

Evangelho do Dia

B - 26 de outubro de 2015

Lucas 13,10-17

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 13 10 Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado.
11 Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente erguer-se.
12 Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: “Estás livre da tua doença”.
13 Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus.
14 Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: “São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado”.
15 “Hipócritas!”, disse-lhes o Senhor. “Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?
16 Esta filha de Abraão, que Satanás paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de sábado?”
17 Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele realizava, se entusiasmava.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
APRESSAR-SE EM FAZER O BEM
Nenhum empecilho era suficientemente grande para impedir Jesus de fazer o bem. Nem mesmo as veneráveis prescrições religiosas. Ao confrontar-se com alguém precisando de sua ajuda, ele sempre se apressava em estender-lhe a mão.
É Jesus quem toma a iniciativa de curar uma infeliz mulher. Prostrada há muitos anos pela enfermidade, era obrigada a viver curvada, sem poder erguer-se. Seu estado físico era a imagem do peso que carregava sobre si: o da humilhação de ser considerada castigada por Deus; o da impossibilidade de ser útil aos demais, além da opressão de seu próprio sofrimento físico. A incapacidade de erguer-se significava não estar apta para relacionar-se com os outros, em pé de igualdade. Sua condição tornava-a um ser inferior.
Sem ter sido solicitado, Jesus faz-se protetor da mulher sofredora. E, como sinal de sua misericordiosa solidariedade, intervém em favor dela, libertando-a da enfermidade opressora. Após a imposição das mãos do Mestre, ela se ergue e dá glória a Deus pelo benefício recebido, por reconhecer que sua libertação era obra divina.
A indignação do chefe da sinagoga, encarregado de zelar pelo cumprimento do repouso sabático, não impressiona Jesus. Libertar um ser humano de qualquer tipo de opressão é tão urgente e necessário, a ponto de justificar até mesmo uma não observância da Lei. Afinal, Deus fica contente com a libertação de seus filhos.

 
Leitura
Romanos 8,12-17
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
8 12 Portanto, irmãos, não somos devedores da carne, para que vivamos segundo a carne.
13 De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis,
14 pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15 Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!
16 O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
17 E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 67/68
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!

Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam!
Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!
Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!

Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação.
É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.

Bendito seja Deus, bendito seja, cada dia,
o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos!
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador;
o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

Dia 26 de Outubro - Segunda-feira

XXX SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona de entrada:
Exulte o coração que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face (Sl 104,3s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Romanos 8,12-17)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
8 12 Portanto, irmãos, não somos devedores da carne, para que vivamos segundo a carne.
13 De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis,
14 pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15 Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!
16 O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
17 E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 67/68
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!

Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam!
Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!
Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!

Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação.
É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.

Bendito seja Deus, bendito seja, cada dia,
o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos!
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador;
o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!
Evangelho (Lucas 13,10-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 13 10 Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado.
11 Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente erguer-se.
12 Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: “Estás livre da tua doença”.
13 Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus.
14 Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: “São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado”.
15 “Hipócritas!”, disse-lhes o Senhor. “Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?
16 Esta filha de Abraão, que Satanás paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de sábado?”
17 Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele realizava, se entusiasmava.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
APRESSAR-SE EM FAZER O BEM
Nenhum empecilho era suficientemente grande para impedir Jesus de fazer o bem. Nem mesmo as veneráveis prescrições religiosas. Ao confrontar-se com alguém precisando de sua ajuda, ele sempre se apressava em estender-lhe a mão.
É Jesus quem toma a iniciativa de curar uma infeliz mulher. Prostrada há muitos anos pela enfermidade, era obrigada a viver curvada, sem poder erguer-se. Seu estado físico era a imagem do peso que carregava sobre si: o da humilhação de ser considerada castigada por Deus; o da impossibilidade de ser útil aos demais, além da opressão de seu próprio sofrimento físico. A incapacidade de erguer-se significava não estar apta para relacionar-se com os outros, em pé de igualdade. Sua condição tornava-a um ser inferior.
Sem ter sido solicitado, Jesus faz-se protetor da mulher sofredora. E, como sinal de sua misericordiosa solidariedade, intervém em favor dela, libertando-a da enfermidade opressora. Após a imposição das mãos do Mestre, ela se ergue e dá glória a Deus pelo benefício recebido, por reconhecer que sua libertação era obra divina.
A indignação do chefe da sinagoga, encarregado de zelar pelo cumprimento do repouso sabático, não impressiona Jesus. Libertar um ser humano de qualquer tipo de opressão é tão urgente e necessário, a ponto de justificar até mesmo uma não observância da Lei. Afinal, Deus fica contente com a libertação de seus filhos.

 

Oração
Espírito de presteza em fazer o bem, torna-me solícito em socorrer meu semelhante necessitado, e não permitas que eu me omita, quando se trata de ajudá-lo.

 

Francisco foi 'eleito' novamente


Documento aprovado no Sínodo tem valor político para Bergoglio e os seus opositores internos.
 
Por Carlo Tecce

Esta é uma nova fumaça branca. A Igreja reunida em Roma não deu ao Papa Francisco um voto de desconfiança mas, pelo contrário, o "elegeu" pela segunda vez. E nem trancafiou a vontade reformista de Jorge Mario Bergoglio: a questão dos sacramentos aos divorciados recasados será avaliada caso a caso. Caberá aos bispos e aos padres, aos que servem desde abaixo a Igreja, e não a quem está lá no alto, isto é, aos teólogos que comandam a Cúria.
O sínodo aprovou a relação final com a maioria qualificada (os dois terços), mas reduziu os consensos para o parágrafo 85, o mais delicado, que passou um voto do limite dos 177 (178 sim e 80 não). Porque o ponto 85 absorve as mediações entre conservadores e progressistas sobre os divorciados, as aberturas e as exceções, com uma linguagem felpuda: "Mesmo mantendo a norma geral, é necessário reconhecer que a responsabilidade de determinadas ações ou decisões, não é a mesma em todos os casos. O discernimento pastoral, sempre tendo em conta a consciência retamente formada das pessoas, deve dar conta destas situações".
Para anular as pressões do grupo de reacionários, as sentinelas do Papa Francisco na assembleia - o cardela Lorenzo Baldisseri e o arcebispo Bruno Forte - trabalharam para aliviar as divisões. Isto impediu, inclusive, que o texto fosse rejeitado. Pelo contrário, o texto obteve a unanimidade na comissão e na aula sempre teve 66 por cento dos consensos.
Não era o momento para forçar a Igreja mais reacionária, dispersa nos cinco continentes e representada na Cúria pelos cardeais Robert Sarah e Gerhard Müller. Não havia a exigência de forçar sobre os divorciados, porque Bergoglio já interveio sobre o tema com o duplo motu proprio de setembro que agiliza o processo de nulidade. Na prática, não muda muito. Em teoria, a Igreja confirma a linha de Bergoglio. Que, no entanto, não é nada terno. No discurso de clausura disse: "O Sínodo nos fez entender melhor que os verdadeiros defensores da doutrina não são aqueles que defendem a letra mas o espírito, não as ideias mas a pessoa humana, não as fórmulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão".
Uma mensagem explícita para Sarah e os colegas. Nada de revolucionário sobre os homossexuais, somente a repetição de um conceito: "Devem ser respeitados na sua dignidade para evitar qualquer tipo de injusta discriminação".
Mas sobre as uniões civis, a Igreja continua inflexível. "Acerca dos projetos de equiparação ao matrimônio, não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, ainda que remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família". É reafirmada a tolerância zero contra os pedófilos.
O documento aprovado no Sínodo tem um valor político para o argentino Bergoglio e os seus opositores internos, relegados a uma minoria.
Mas não ignorou a tensão que acompanhou estas três semanas sinodais e não removeu a carta de protesto dos treze cardeais: "O diálogo foi enriquecido por opiniões diferentes que se expressaram livremente e, às vezes, com métodos não totalmente benévolos".
O Sínodo ordinário deste ano, que celebra os cinquenta anos da sua criação por Paulo VI, sancionou a postura bergogliana do Vaticano: "O primeiro dever da Igreja não é distribuir condenações e anátemas, mas proclamar a misericórdia de Deus, de chamar à conversão e de conduzir todos os homens à salvação".
Assim termina o Sìnodo na versão Conclave.
Fatto Quotidiano, 25-10-2015.