quarta-feira, 8 de julho de 2015

Informação

A Paróquia Nossa Senhora das Candeias informa que neste sábado, dia 11/07, às 20h haverá uma palestra de aprofundamento com o tema: "Questões da Internet: como se manter cristão no mundo virtual e temas atuais (casamento e ideologia de gênero)" O palestrante será o Seminarista José Segundo.


Todos os domingos após a missa das 10h tem feijoada para vender em prol do ECC, que será 28, 29 e 30 de agosto.

Papa apresenta valores da família como modelo para relações na sociedade


“Oh se pudéssemos ver o adversário político, o vizinho de casa com os mesmos olhos com que vemos os filhos, esposas ou maridos, pais ou mães!" - AFP
08/07/2015 02:36
Quito (RV) – Após deixar a Pontifícia Universidade Católica do Equador, o Papa Francisco dirigiu-se de papamóvel até a Igreja de São Francisco, distante 4 km, para o encontro com a sociedade civil. O Prefeito de Quito, que aguardava diante da Igreja, entregou ao Pontífice as chaves da cidade, sem discurso. O Padre Guardião da comunidade franciscana acolheu o Papa na igreja, uma das mais importantes construções históricas da capital equatoriana.
O imponente complexo da Igreja e do Convento de São Francisco, constitui a construção religiosa mais antiga de toda América Latina, de grande significado simbólico para as populações indígenas, enquanto sede dos comandos militares Inca e Caranqui. A construção teve início em 1536, três anos após a fundação de Quito, sendo concluída em 1680. O complexo abriga 3.500 obras de arte colonial da Escola de Quito, uma riquíssima biblioteca franciscana, entre outras preciosidades culturais e religiosas.
Protagonismo
No encontro com o Papa Francisco, estavam representados protagonistas da sociedade nos campos da cultura, da economia, do empreendimento industrial e rural, do voluntariado, do esporte, além de representantes das populações indígenas amazônicas. O Santo Padre foi saudado pelo Arcebispo de Cuenza e Presidente da Comissão para os Leigos da CEE, Dom Cabrera Herrera. Três leigos – um homem e duas mulheres deram seus testemunhos.
O Papa afirmou “sentir-se em casa” na Igreja São Francisco de Quito, e aproveitou a acolhida para apresentar “algumas chaves de convivência cívica, a começar pela vida família”: 
Reflexão
"A nossa sociedade ganha, quando cada pessoa, cada grupo social se sente verdadeiramente de casa. Numa família, os pais, os avós, os filhos são de casa; ninguém fica excluído. Se alguém tem uma dificuldade, mesmo grave, ainda que seja por culpa dele, os outros correm em sua ajuda, apoiam-no; a sua dor é de todos. Me vem em mente a imagem destas mães ou esposas. As vi em Buenos Aires fazendo filas nos dias de visita para entrar no cárcere, para ver a seu filho ou a seu esposo que não se comportou bem, para dizer numa linguagem mais branda, porém não os deixam porque seguem sendo de casa. Como nos ensinam estas mulheres. Na sociedade, não deveria acontecer o mesmo? E, no entanto, as nossas relações sociais ou o jogo político, no sentido mais amplo da palavra - não esqueçamos que a política, dizia o Beato Paulo VI, é uma das formas mais altas de caridade -,  muitas vezes este agir nosso se baseia no confronto, que produz descarte. Assim vamos construindo uma cultura do descarte que hoje em dia assumiu dimensões mundiais, de amplitude. Isto é ser família? A minha posição, a minha ideia, o meu projeto consolidam-se, se for capaz de vencer o outro, de me impor. Nas famílias, todos contribuem para o projeto comum, todos trabalham para o bem comum, mas sem anular o indivíduo; pelo contrário, sustentam-no, promovem-no. Brigam, porém tem algo que não muda: o laço familiar. As brigas de família tornam-se reconciliações depois. As alegrias e as penas de cada um são assumidas por todos. Isto sim é ser família!”.
“Oh se pudéssemos ver o adversário político, o vizinho de casa com os mesmos olhos com que vemos os filhos, esposas ou maridos, pais ou mães! – exclamou o Papa, perguntando:
Comunicar
“Amamos a nossa sociedade? Amamos o nosso país, a comunidade que estamos tentando construir? Amamo-la nos conceitos proclamados, no mundo das ideias? Amemo-la mais com as obras do que com as palavras! Em cada pessoa, em sua situação concreta, na vida que compartilhamos. O amor tende sempre à comunicação; nunca ao isolamento”.
Francisco observou que a partir deste afeto, surgirão gestos simples que fortalecem os vínculos pessoais, ressaltando que no âmbito familiar, as pessoas recebem os valores fundamentais do amor, da fraternidade e do respeito mútuo, que se traduzem em valores sociais fundamentais: a gratuidade, a solidariedade e a subsidiariedade:
Boas obras
“Para os pais, todos os filhos, embora cada um tenha a sua índole própria, são igualmente adoráveis. Mas, quando a criança se nega a partilhar o que recebe gratuitamente deles, quebra esta relação. O amor dos pais ajuda-o a sair do seu egoísmo, para que aprenda a viver com os demais, a ceder para se abrir ao outro. No âmbito social, isto supõe assumir que a gratuidade não é complementar, mas requisito necessário da justiça. O que somos e temos foi-nos confiado para o colocarmos ao serviço dos outros; a nossa tarefa é fazer com que frutifique em boas obras. Os bens estão destinados a todos e, embora uma pessoa ostente o seu título de propriedade, sobre eles pesa uma hipoteca social”.
Desta forma – disse o Pontífice -  o conceito econômico de justiça, baseado no princípio de compra-venda, é superado pelo conceito de justiça social, que defende o direito fundamental da pessoa a uma vida digna. O Papa alertou que a exploração dos recursos naturais, tão abundantes no Equador, não deve apostar no benefício imediato.
Ecologia integral
“Ser administradores desta riqueza que recebemos compromete-nos com a sociedade no seu conjunto e com as gerações futuras, às quais não poderemos legar este património sem o devido cuidado do meio ambiente, sem uma consciência de gratuidade que brota da contemplação do mundo criado. Hoje estão aqui conosco irmãos dos povos indígenas da Amazônia Equatoriana. Lá o Equador – juntamente com os outros países detentores de faixas amazónicas – tem uma oportunidade para exercer a pedagogia duma ecologia integral. Recebemos o mundo como herança dos nossos pais, mas também como empréstimo das gerações futuras, a quem o temos de devolver”.
Da fraternidade vivida na família, nasce a solidariedade na sociedade, que não consiste apenas em dar ao necessitado, mas em sermos responsáveis uns pelos outros. Se virmos no outro um irmão, ninguém pode ficar excluído, marginalizado.
Subsidiariedade
O respeito pelo outro que se aprende na família traduz-se - frisou o Santo Padre - na esfera social, em subsidiariedade. Assumir que a nossa opção não é necessariamente a única legítima é um sadio exercício de humildade:
“Ao reconhecer a parte boa que há nos outros, mesmo com as suas limitações, vemos a riqueza que encerra a diversidade e o valor da complementaridade. Os homens, os grupos têm direito de percorrer o seu caminho, ainda que isso às vezes suponha cometer erros. No respeito da liberdade, a sociedade civil é chamada a promover cada pessoa e agente social, para que possa assumir o seu papel e contribuir, a partir da sua especificidade, para o bem comum. O diálogo é necessário, fundamental para chegar à verdade, que não pode ser imposta, mas procurada com sinceridade e espírito crítico”.
Participação
Numa democracia participativa, cada uma das forças sociais, os grupos indígenas, os afro-equatorianos, as mulheres, os grupos de cidadãos e quantos trabalham para a comunidade nos serviços públicos são protagonistas imprescindíveis neste diálogo. No-lo dizem com a maior eloquência as paredes, pátios e claustros deste lugar: baseada sobre elementos da cultura Inca e Caranqui, a beleza das suas proporções e formas, o arrojo dos seus diferentes estilos combinados de modo notável, as obras de arte designadas pelo nome de «escola quitenha», condensam um longo diálogo, com sucessos e fracassos, da história equatoriana. O hoje está cheio de beleza, e se é verdade que no passado houve erros e abusos – como negá-lo? – podemos afirmar que a amálgama irradia tanta exuberância que nos permite olhar o futuro com muita esperança.
Também a Igreja quer colaborar na busca do bem comum, com as suas atividades sociais e educativas, promovendo os valores éticos e espirituais, sendo um sinal profético que leve um raio de luz e esperança a todos, especialmente aos mais necessitados. Concluído o encontro com a sociedade civil, Francisco visitou de forma privada a “Igreja da Companhia”, onde estavam presentes alguns jesuítas da comunidade local. (JE)

Pe. Lombardi: Do Papa uma mensagem de diálogo e solidariedade


Papa durante trajeto para a Pontifícia Universidade Católica, em Quito - ANSA
08/07/2015 14:59
Quito (RV) - Nesta quarta-feira (08/07), o Papa começa uma nova etapa de sua 9ª viagem apostólica internacional à América Latina, deixando o Equador, onde chegou no último domingo (05/07), rumo à Bolívia.
O programa do Papa começa ainda em Quito, com uma visita à Casa de Repouso das Missionárias da Caridade, congregação fundada por Madre Teresa de Calcutá, e um encontro com o clero, os religiosos, as religiosas e os seminaristas no Santuário Nacional Mariano "El Quinche”.
Depois, o Papa Francisco se despede do Equador e parte rumo à capital da Bolívia, La Paz, onde chegará por volta das 17h15 (horário de Brasília) e se encontrará com o presidente e as autoridades civis.
“Uma mensagem de diálogo e solidariedade”, disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, sobre a visita do Papa ao Equador, que se conclui nesta quarta-feira. O jesuíta fez uma reflexão sobre a essa primeira etapa da visita do pontífice à América Latina.
“Levo comigo o acolhimento que o Papa recebeu, a participação imensa da população a esse evento. Vimos milhares de pessoas nas ruas, nos grandes eventos, que estavam felizes de estar ali onde o Papa passava. As pessoas estavam ali porque sabiam que o Papa iria passar e choravam de alegria, de emoção. O povo equatoriano respondeu bem, manifestou o desejo de ouvir a voz do Papa e sentir conforto e orientação.”
O senhor já conhecia esta espiritualidade equatoriana ou para o senhor foi uma novidade?
“Eu vi no México um acolhimento de multidões imensas e intensas. Podemos dizer que estas são características que os países de cultura latino-americana têm em comum. Eu não conhecia muita coisa do Equador e para mim foi tudo novo. Esse povo me surpreendeu por sua variedade, pela riqueza de suas componentes culturais e étnicas, pela sua história, pela apreciação de seu país, de seus recursos, e dos dons da Criação que receberam. Um país com grandes valores que se sentiu tocado pelo fato de o Papa o ter escolhido como primeiro país de língua hispânica a ser visitado nessa viagem. Esperamos que o país possa fazer uso das orientações que o Papa deu para o seu futuro e que possa colocá-las em prática, não obstante as dificuldades, em seus aspectos fundamentais.” (MJ)

A Rádio Vaticano com o Papa na América do Sul; acompanhe


Francisco abraça criança portadora da síndrome de Down integrante do coro da Igreja de São Francisco de Quito - OSS_ROM
08/07/2015 10:00
Cidade do Vaticano (RV) – A Rádio Vaticano trabalha em uma cobertura especial, desde domingo, da viagem do Papa Francisco à América Latina, até o próximo dia 13.
A redação do Programa Brasileiro conta com uma enviada especial à Bolívia, enquanto a equipe de 6 jornalistas fica dividida entre a redação e as transmissões especiais das atividades do Papa.
O site e as redes sociais (Facebook - YouTube) estão sendo atualizados na medida em que os eventos se realizam, desde a chegada do Papa ao Equador até a despedida no Paraguai. Os principais eventos têm transmissão ao vivo e podem ser acompanhados em tempo real por meio doVaticanPlayer
Abaixo, a lista com as 22 transmissões especiais em português. Os horários referem-se sempre ao de Brasília.
Domingo, 5 de julho (Equador)
17h – Cerimônia de Boas-Vindas no Aeroporto Internacional de Quito (Vídeo) (Texto e áudio)

Inquietação


O papa Francisco alerta que não é mais “tempo de confiança irracional no progresso”.
Por Dom Pedro Luiz Stringhini*
“O que está acontecendo com a nossa casa” é o título do primeiro dos seis capítulos da encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco. É uma espécie de diagnóstico; afinal os ecossistemas mundiais, que são as reservas mais importantes da biosfera, a biodiversidade, estão ameaçados. As mudanças climáticas, resultantes do aquecimento global, deveriam despertar, no mínimo, inquietação; a realidade é preocupante.
O aquecimento global se deve “à alta concentração de gases com efeito de estufa”. Essa “concentração na atmosfera impede que o calor dos raios solares refletidos pela terra se dilua no espaço”. E tudo “isso é agravado pelo uso intensivo de combustíveis fósseis, que está no centro do sistema energético mundial” e pelo “desflorestamento para finalidade agrícola”. A crítica ao desmatamento perpassa todo o capítulo, visto que “a perda de florestas e bosques implica a perda de espécies”.
O papa alerta que não é mais “tempo de confiança irracional no progresso” e critica o que chama de “alegre irresponsabilidade” ou “comportamento evasivo” diante do que está acontecendo. É tempo de “maior conscientização”, “crescente sensibilidade” e de “transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece ao mundo para, assim, reconhecer a contribuição que cada um lhe pode dar”.
O texto insiste que “a degradação ambiental tem origem na degradação humana, social e ética” e que as conseqüências negativas da deterioração ambiental recaem preponderantemente sobre os pobres e excluídos, “sobre os países em vias de desenvolvimento”, e sobre o hemisfério Sul desfrutado em benefício do Norte. Aprofunda aspectos específicos, prioritários e vitais, como a crescente escassez de água potável, a importância da Amazônia e a vida nas grandes cidades.
Critica a tecnologia e o mercado financeiro por serem incapazes “de ver o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas”, considerando “que todas as criaturas estão interligadas e todos nós, seres criados, precisamos uns dos outros”. Alerta que o sistema industrial ainda “não desenvolveu a capacidade de absorver e reutilizar resíduos e escórias” e que a “cultura do descarte” é nociva ao planeta.
A meta é buscar um desenvolvimento humano sustentável, uma ecologia integral, um pensar e agir diferenciados. Novo olhar e nova cultura, a partir de valores perenes, como o da gratuidade! As espécies “possuem um valor em si mesmas”, dão glória a Deus e comunicam sua própria mensagem, valem pelo que são e não pelo quanto podem economicamente render, possuem beleza e a exprimem, na diversidade, com encanto, harmonia e simplicidade. E a resposta humana, gratuita e não utilitária, acontece na admiração, contemplação e preservação.
CNBB
* Dom Pedro Luiz Stringhini é bispo de Mogi das Cruzes (SP).

Meu Dia com Deus

DIA 8 DE JULHO - QUARTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 10,1-7)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1 Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2 Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3 Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4 Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5 Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6 ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
UM CHAMADO PESSOAL
            A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados pelo Mestre para escolher seus doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Tampouco provindas da classe alta da sociedade, que gozava de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homens incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Essa falta de predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus.
            Ao longo da história da salvação, Deus serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quais foram os grandes personagens da história salvífica, para nos darmos conta de como eram frágeis. Apesar disto, foram instrumentos válidos nas mãos de Deus, pois era ele quem realizava a salvação.
             O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria no mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação.
 
Oração
            Senhor Jesus, eu te agradeço por me teres chamado a colaborar contigo, apesar de minhas limitações e fragilidades.
 

Evangelho do Dia

B - 08 de julho de 2015

Mateus 10,1-7

Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1 Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2 Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3 Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4 Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5 Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6 ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
UM CHAMADO PESSOAL
            A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados pelo Mestre para escolher seus doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Tampouco provindas da classe alta da sociedade, que gozava de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homens incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Essa falta de predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus.
            Ao longo da história da salvação, Deus serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quais foram os grandes personagens da história salvífica, para nos darmos conta de como eram frágeis. Apesar disto, foram instrumentos válidos nas mãos de Deus, pois era ele quem realizava a salvação.
             O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria no mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação.
 
Leitura
Gênesis 41,55-57; 42,5-7.17-24
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 41 55 houve fome também no Egito, e o povo clamou ao faraó pedindo pão. Este disse a todos os egípcios: “Ide a José, e fazei o que ele vos disser.”
56 Como a fome assolasse toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendeu víveres aos egípcios. Mas a penúria cresceu no Egito.
57 E de toda a terra vinha-se ao Egito comprar trigo a José, porque a fome era violenta em toda a terra.
5 Os filhos de Israel chegaram, pois, no meio de uma multidão de outros para comprar víveres, porque a fome reinava na terra de Canaã.
6 José era o governador de toda a região, e era ele quem vendia o trigo a todo o mundo. Desde sua chegada, os irmãos de José prostraram-se diante dele com o rosto por terra.
7 José reconheceu-os imediatamente, mas, comportando-se com eles como um estrangeiro, disse-lhes com rudeza: “Donde vindes?” “Da terra de Canaã, responderam eles, para comprar víveres.”
17 E mandou metê-los numa prisão durante três dias.
18 No terceiro dia, José disse-lhes: “Fazei isto, e vivereis, porque sou cheio do temor a Deus.
19 Se sois gente de bem, que um dentre vós fique detido em prisão; e os outros partam levando o trigo para alimentar vossas famílias.
20 Trazei-me então vosso irmão mais novo, para que eu possa verificar a verdade de vossas palavras, e não morrereis.” Foi o que fizeram.
21 Disseram uns aos outros: “Em verdade, expiamos o crime cometido contra o nosso irmão, porque víamos a angústia de sua alma quando ele nos suplicava, e não o escutamos! Eis por que veio sobre nós esta desgraça!”
22 “Não vos tinha eu dito, disse-lhes Rubem, para não pecardes contra o menino? Não quisestes ouvir-me, e eis agora que nos é reclamado o seu sangue!”
23 Ora, não sabiam que José os compreendia, porque lhes tinha falado por meio de um intérprete.
24 E José afastou-se deles para chorar. Voltou em seguida e falou-lhes; e escolheu Simeão, ao qual mandou prender na presença deles.
Palavra do Senhor.
Salmo 32/33
Sobre nós, venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Dai graças ao Senhor ao som da harpa,
na lira de dez cordas celebrai-o!
Cantai para o Senhor um canto novo,
com arte sustentai a louvação!

O Senhor desfaz os planos das nações
e os projetos que os povos se propõem.
Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração,
de geração em geração, vão perdurar.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem
e que confiam, esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas
e alimentá-los quando é tempo de penúria.
 
Oração
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 8 DE JULHO - QUARTA-FEIRA

XIV SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Oração do dia
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gênesis 41,55-57; 42,5-7.17-24)
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 41 55 houve fome também no Egito, e o povo clamou ao faraó pedindo pão. Este disse a todos os egípcios: “Ide a José, e fazei o que ele vos disser.”
56 Como a fome assolasse toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendeu víveres aos egípcios. Mas a penúria cresceu no Egito.
57 E de toda a terra vinha-se ao Egito comprar trigo a José, porque a fome era violenta em toda a terra.
5 Os filhos de Israel chegaram, pois, no meio de uma multidão de outros para comprar víveres, porque a fome reinava na terra de Canaã.
6 José era o governador de toda a região, e era ele quem vendia o trigo a todo o mundo. Desde sua chegada, os irmãos de José prostraram-se diante dele com o rosto por terra.
7 José reconheceu-os imediatamente, mas, comportando-se com eles como um estrangeiro, disse-lhes com rudeza: “Donde vindes?” “Da terra de Canaã, responderam eles, para comprar víveres.”
17 E mandou metê-los numa prisão durante três dias.
18 No terceiro dia, José disse-lhes: “Fazei isto, e vivereis, porque sou cheio do temor a Deus.
19 Se sois gente de bem, que um dentre vós fique detido em prisão; e os outros partam levando o trigo para alimentar vossas famílias.
20 Trazei-me então vosso irmão mais novo, para que eu possa verificar a verdade de vossas palavras, e não morrereis.” Foi o que fizeram.
21 Disseram uns aos outros: “Em verdade, expiamos o crime cometido contra o nosso irmão, porque víamos a angústia de sua alma quando ele nos suplicava, e não o escutamos! Eis por que veio sobre nós esta desgraça!”
22 “Não vos tinha eu dito, disse-lhes Rubem, para não pecardes contra o menino? Não quisestes ouvir-me, e eis agora que nos é reclamado o seu sangue!”
23 Ora, não sabiam que José os compreendia, porque lhes tinha falado por meio de um intérprete.
24 E José afastou-se deles para chorar. Voltou em seguida e falou-lhes; e escolheu Simeão, ao qual mandou prender na presença deles.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 32/33
Sobre nós, venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Dai graças ao Senhor ao som da harpa,
na lira de dez cordas celebrai-o!
Cantai para o Senhor um canto novo,
com arte sustentai a louvação!

O Senhor desfaz os planos das nações
e os projetos que os povos se propõem.
Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração,
de geração em geração, vão perdurar.

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem
e que confiam, esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas
e alimentá-los quando é tempo de penúria.
 
Evangelho (Mateus 10,1-7)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1 Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2 Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3 Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4 Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5 Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6 ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
UM CHAMADO PESSOAL
            A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados pelo Mestre para escolher seus doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Tampouco provindas da classe alta da sociedade, que gozava de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homens incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Essa falta de predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus.
            Ao longo da história da salvação, Deus serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quais foram os grandes personagens da história salvífica, para nos darmos conta de como eram frágeis. Apesar disto, foram instrumentos válidos nas mãos de Deus, pois era ele quem realizava a salvação.
             O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria no mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação.
 

Oração
            Senhor Jesus, eu te agradeço por me teres chamado a colaborar contigo, apesar de minhas limitações e fragilidades.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Depois da comunhão
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.