sábado, 28 de fevereiro de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 28 DE FEVEREIRO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 5,43-48)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
O AMOR É EXIGENTE
            Jesus reinterpretou, de maneira radical, o mandamento do amor.
            O Decálogo previa o amor ao próximo e o ódio ao inimigo. Próximo eram os membros da família e as pessoas mais chegadas. Os termos ódio e inimigo não tinham o sentido atual. Odiar era interessar-se pouco por alguém, não lhe dar atenção. Ódio não era sinônimo de raiva, mas apenas isenção de responsabilidade em relação ao outro. Inimigo, por sua vez, era quem estava fora do círculo dos relações familiares. Como se vê, o Decálogo estabelecia, com precisão, os limites do amor.
            A reinterpretação de Jesus modifica, totalmente, este quadro. O objeto do amor não são exclusivamente os membros da família e as pessoas mais chegadas. Antes, são os inimigos, os que maldizem, odeiam, caluniam os discípulos de Jesus. Este ideal aproxima de Deus o cristão. É próprio do Pai fazer o sol levantar-se para toda a humanidade, sem distinção, bem como fazer chover sobre justos e injustos.
            O amor limitado ao círculo das pessoas que amamos não tem nada de novo. A novidade está em seguir a trilha aberta por Jesus.
            Suas palavras podem, num primeiro momento, criar resistência. Porém, as exigências do amor não podem levar os cristãos ao esmorecimento
 
Oração
            Senhor Jesus, ajuda-me a compreender a importância do amor e do perdão, como caminho de estabelecer relacionamento contigo mesmo.
 

Evangelho do Dia

Ano B - 28 de fevereiro de 2015

Mateus 5,43-48

Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O AMOR É EXIGENTE
            Jesus reinterpretou, de maneira radical, o mandamento do amor.
            O Decálogo previa o amor ao próximo e o ódio ao inimigo. Próximo eram os membros da família e as pessoas mais chegadas. Os termos ódio e inimigo não tinham o sentido atual. Odiar era interessar-se pouco por alguém, não lhe dar atenção. Ódio não era sinônimo de raiva, mas apenas isenção de responsabilidade em relação ao outro. Inimigo, por sua vez, era quem estava fora do círculo dos relações familiares. Como se vê, o Decálogo estabelecia, com precisão, os limites do amor.
            A reinterpretação de Jesus modifica, totalmente, este quadro. O objeto do amor não são exclusivamente os membros da família e as pessoas mais chegadas. Antes, são os inimigos, os que maldizem, odeiam, caluniam os discípulos de Jesus. Este ideal aproxima de Deus o cristão. É próprio do Pai fazer o sol levantar-se para toda a humanidade, sem distinção, bem como fazer chover sobre justos e injustos.
            O amor limitado ao círculo das pessoas que amamos não tem nada de novo. A novidade está em seguir a trilha aberta por Jesus.
            Suas palavras podem, num primeiro momento, criar resistência. Porém, as exigências do amor não podem levar os cristãos ao esmorecimento
 
Leitura
Deuteronômio 26,16-19
Leitura do livro do Deuteronômio.
Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse: 26 16 “O Senhor, teu Deus, ordena-te hoje que guardes estas leis e estes preceitos. Observa-os cuidadosamente e pratica-os de todo o teu coração e de toda a tua alma.
17 Hoje, fizeste o Senhor, teu Deus, prometer que ele seria teu Deus, e que andarias nos seus caminhos, observando suas leis, seus mandamentos e seus preceitos, e obedecendo-lhe fielmente.
18 E o Senhor fez-te prometer neste dia, também de tua parte, que serias um povo que lhe pertenceria de maneira exclusiva, como te disse, e que observarias todos os seus mandamentos,
19 para que ele te eleve em glória, renome e esplendor, acima de todas as nações que criou, e sejas, assim, um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como te disse”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 118/119
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
 

Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem que observa seus preceitos
e, de todo o coração, procura a Deus!

Os vossos mandamentos vós nos destes,
para serem fielmente observados.
Oxalá seja bem firme a minha vida
em cumprir vossa vontade e vossa lei!

Quero louvar-vos com sincero coração,
pois aprendi as vossas justas decisões.
Quero guardar vossa vontade e vossa lei;
Senhor, não me deixeis desamparado!
 
Oração
Convertei para vós, ó Pai, nossos corações, a fim de que, buscando sempre o único necessário e praticando as obras de caridade, nos dediquemos ao vosso culto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 28 DE FEVEREIRO - SÁBADO

I SEMANA DA QUARESMA
(ROXO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
A lei do Senhor é perfeita, conversão para a alma. O testemunho do Senhor é verdadeiro, sabedoria para os simples (Sl 18,8).
Oração do dia
Convertei para vós, ó Pai, nossos corações, a fim de que, buscando sempre o único necessário e praticando as obras de caridade, nos dediquemos ao vosso culto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Deuteronômio 26,16-19)
Leitura do livro do Deuteronômio.
Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse: 26 16 “O Senhor, teu Deus, ordena-te hoje que guardes estas leis e estes preceitos. Observa-os cuidadosamente e pratica-os de todo o teu coração e de toda a tua alma.
17 Hoje, fizeste o Senhor, teu Deus, prometer que ele seria teu Deus, e que andarias nos seus caminhos, observando suas leis, seus mandamentos e seus preceitos, e obedecendo-lhe fielmente.
18 E o Senhor fez-te prometer neste dia, também de tua parte, que serias um povo que lhe pertenceria de maneira exclusiva, como te disse, e que observarias todos os seus mandamentos,
19 para que ele te eleve em glória, renome e esplendor, acima de todas as nações que criou, e sejas, assim, um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como te disse”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 118/119
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
 

Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem que observa seus preceitos
e, de todo o coração, procura a Deus!

Os vossos mandamentos vós nos destes,
para serem fielmente observados.
Oxalá seja bem firme a minha vida
em cumprir vossa vontade e vossa lei!

Quero louvar-vos com sincero coração,
pois aprendi as vossas justas decisões.
Quero guardar vossa vontade e vossa lei;
Senhor, não me deixeis desamparado!
 
Evangelho (Mateus 5,43-48)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
O AMOR É EXIGENTE
            Jesus reinterpretou, de maneira radical, o mandamento do amor.
            O Decálogo previa o amor ao próximo e o ódio ao inimigo. Próximo eram os membros da família e as pessoas mais chegadas. Os termos ódio e inimigo não tinham o sentido atual. Odiar era interessar-se pouco por alguém, não lhe dar atenção. Ódio não era sinônimo de raiva, mas apenas isenção de responsabilidade em relação ao outro. Inimigo, por sua vez, era quem estava fora do círculo dos relações familiares. Como se vê, o Decálogo estabelecia, com precisão, os limites do amor.
            A reinterpretação de Jesus modifica, totalmente, este quadro. O objeto do amor não são exclusivamente os membros da família e as pessoas mais chegadas. Antes, são os inimigos, os que maldizem, odeiam, caluniam os discípulos de Jesus. Este ideal aproxima de Deus o cristão. É próprio do Pai fazer o sol levantar-se para toda a humanidade, sem distinção, bem como fazer chover sobre justos e injustos.
            O amor limitado ao círculo das pessoas que amamos não tem nada de novo. A novidade está em seguir a trilha aberta por Jesus.
            Suas palavras podem, num primeiro momento, criar resistência. Porém, as exigências do amor não podem levar os cristãos ao esmorecimento
 

Oração
            Senhor Jesus, ajuda-me a compreender a importância do amor e do perdão, como caminho de estabelecer relacionamento contigo mesmo.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Nós vos pedimos, ó Deus, que este santo sacrifício nos restaure e nos torne dignos dos seus frutos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Sede perfeitos, diz o Senhor, como vosso Pai do céu é perfeito (Mt 5,48).
Depois da comunhão
Ó Deus, auxiliai com vosso constante favor aos que alimentais pela eucaristia e acompanhai com a vossa graça os que formastes com celestes ensinamentos. Por Cristo, nosso Senhor.

Sábado Santo até a Vigília Pascal Paroquia nossa senhora das candeias 2015 ano B





Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).
No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".
O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.
É um dia de meditação e silêncio. Algo pareceido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).
Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:
"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro". 
Vigília Pascal
A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.
Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:
Breve Lucernário
Abençõa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do anos em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.
Liturgia da Palavra
Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.
Liturgia Batismal
São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.
Liturgia Eucarística
Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pelas primeira vez os neófitos.
Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a aurora do Domingo.
A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.
O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.
VIGÍLIA - SÁBADO SANTO:
a) Pode continuar exposta durante o dia para a veneração dos fiéis, uma imagem do Cristo crucificado, ou morto bem como a imagem da Santíssima Virgem das Dores.
b) Pedir com antecedência que os fiéis tragam velas ou a paróquia oferecer.
c) Evite-se com todo o cuidado que os salmos da vigília sejam substituídos por canções populares.
d) No canto do “Glória”, tocam-se os sinos, e também se podem preparar fogos de artifício.
e) O círio Pascal é colocado no presbitério, ao lado do ambão. O pedestal onde ficará o círio poderá ser decorado com flores.
f) O tempo pascal vai até o dia de Pentecostes, nesse dia sairá solenemente do presbitério o Círio Pascal, o qual ficou todo esse tempo no presbitério. A partir desse dia só será usado, nas cerimônias do batismo e Crisma. (O Sacerdote poderá usar o Rito para apagar o Círio Pascal)
O que preparar:
Para o fogo:
a) Uma fogueira podendo ser na frente da Igreja e que seja bem expressiva, quer dizer, que sua luz possa clarear mesmo.
b) O Círio Pascal (que seja novo, nunca se deve reaproveitar o Círio do ano que passou).
c) Cinco cravos, com grãos de incenso colocados nos mesmos.
d) Um estilete, para fazer a incisão no círio.
e) Uma vela grande para o celebrante acender o círio com o fogo novo.
f) Lanterna para iluminar os textos que o celebrante há de recitar.
g) Pegador de macarrão, para o turiferário tirar as brasas acesas do fogo novo e colocá-las no turíbulo.
h) Candelabro para o círio pascal, posto junto do ambão.
i) Preparar um microfone e um bom som, para o celebrante e o comentarista, onde começara a cerimônia, com a bênção do fogo novo.
Para a liturgia batismal:
a) Recipiente com água;
b) Quando se administram os sacramentos da Iniciação Cristã: óleo dos catecúmenos, Santo Crisma, vela batismal, Ritual Romano.
c) Apagam-se as luzes da Igreja.
d) Mesmo não havendo batismo deve-se preparar um recipiente (sugiro talhas de barro) com água para a aspersão.
e) Caldeirinha (vazia) com hissope para a hora da aspersão.
Benção do Fogo e Preparação do Círio:
a) O Celebrante vai com paramentos brancos, à sua frente vai um dos acólitos ou Ministro com o Círio Pascal.
b) Não se leva a cruz processional nem velas acesas.
c) O turiferário leva o turíbulo sem brasas com a naveta.
Procissão:
a) Depois de acender o Círio, o celebrante deita o incenso no turíbulo, se houver diácono ou padre concelebrante este levará o Círio Pascal, na falta destes o Celebrante principal o levará.
b) Organiza-se a procissão que entra na Igreja. À frente de quem leva o Círio (Padre ou Diácono), vai o turíbulo fumegando. Seguem-se outros ministros, coroinhas e todo o povo com as velas apagadas na mão.
c) À porta da Igreja, o celebrante (ou diácono) erguendo o Círio canta: “Eis a luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus!
d) Depois, o celebrante principal (ou diácono) avança até ao meio da Igreja, pára e, erguendo o Círio, canta a Segunda vez: “Eis à luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus! Todos ascendem as suas velas. Passando o lume de uns aos outros.
e) Ao chegar diante do altar, o celebrante (ou diácono) pára, e, voltado para o povo, canta pela terceira vez: “Eis a luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus! Em seguida coloca o Círio no candelabro preparado junto do ambão.
f) Acenden-se todas as luzes da Igreja.
Precônio Pascal:
a) O celebrante deita incenso do turíbulo e benze-o como para o Evangelho na Missa.
b) Havendo diácono ou padre concelebrante este fará a proclamação da Páscoa.
c) Enquanto isso da cadeira o celebrante principal segura uma vela acesa na mão, de pé, para ouvir o precônio pascal.
d) Todos se conservam igualmente de pé com as velas acesas na mão.
e) Terminado o precônio pascal, todos apagam as velas e sentam-se.
f) Após a última leitura do Antigo Testamento, com o seu responsório e respectiva oração, acendem-se as velas do altar e é entoado solenemente o hino: “Glória a Deus nas alturas” neste momento tocam-se os sinos, e os demais instrumentos que até então estavam silenciosos. Neste momento, também o altar é decorado com arranjos de flores, que deverão estar preparados na sacristia.
g) Na proclamação do Evangelho, não levam as velas, somente o turíbulo fumegando.
h) Após o Evangelho, faz-se a homilia; proceda-se a liturgia batismal, se houver.
i) Havendo batismo, sua liturgia efetua-se junto a pia batismal ou mesmo no presbitério. Onde por antiga tradição, o batistério estiver localizado fora da Igreja, é lá que se tem de ir para a liturgia batismal.
j) Primeiro faz-se a chamada dos catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos ou se forem crianças, levados pelos pais e padrinhos.
k) A liturgia batismal acontecendo no presbitério, após a monição do celebrante principal, segue-se a ladainha cantada, à qual o povo responde, de pé, por ser tempo pascal.
l) Terminada a ladainha, o Celebrante principal, de pé, junto da fonte batismal, com as mãos estendidas, benze a água. Pode-se introduzir na mesma água o círio pascal, uma ou três vezes, como vem indicado no missal.
m) Terminada a benção da água e dita a aclamação pelo povo, o celebrante principal, interroga os “eleitos” adultos, para que façam à renúncia, segundo o Rito da Iniciação Cristã dos adultos, e os pais ou padrinhos das crianças, segundo o Rito para o batismo de criança.
n) Faz-se agora a unção com o óleo dos catecúmenos.
o) O celebrante interroga os eleitos a cerca de sua fé. Tratando-se de crianças, pede-se a profissão de fé dos pais e padrinhos ao mesmo tempo.
p) Após o interrogatório, o celebrante batiza os eleitos.
q) Terminado o batismo, acontece a unção com o óleo da crisma.
r) Após a unção o celebrante, acende avelã no Círio Pascal.
s) Terminada a ablação batismal e os atos complementares e efetua-se, o regresso aos bancos, em procissão e com as velas acessas. Durante o retorno, canta-se um canto batismal.
t) Sendo batizados adultos, é administrado-lhes também o sacramento da confirmação.
Renovação das Promessas do Batismo:
a) Concluído o rito do batismo e da confirmação, ou, se não tiver havido nenhum nem outro, após a benção da água, o celebrante principal estando de pé voltado para o povo, recebe a renovação das promessas da fé batismal dos fiéis, que se conservam de pé com as velas acessas na mão.
b) Terminada a renovação das promessas do batismo, o celebrante principal ajudados pelos padres concelebrantes ou diáconos, se houver, asperge o povo com água benta, enquanto isso se canta um canto de sentido batismal.
c) Por fim, a missa decorre como de costume, e com solenidade.
d) Em algumas paróquias tem-se o costume de fazer a procissão do Senhor Ressuscitado e do triunfo de Nossa Senhora. Portanto, a Imagem de Jesus Ressuscitado, deve estar em um andor devidamente ornado para a procissão ou carreata após o término da Vigília pascal.

A Liturgia no tempo da Quaresma - Paróquia nossa senhora das candeias - Informativo Liturgico 2015 ano B


Caríssimos irmãos e irmãs, prossigamos a nossa caminhada de reflexão vivenciando o novo Ano Litúrgico. A alguns dias celebrávamos o nascimento de Jesus nosso salvador, Ele que é o Sol Invicto que brilha sobre nós, assim sendo, somos convidados a resplandecer-nos juntos com essa que transforma o nosso interior segundo o plano de Deus que nos faz herdeiros do plano salvífico. Imbuídos pelo projeto salvífico de Deus, nossa Igreja celebra mais um ciclo quaresmal, seguindo os ensinamentos de Cristo, a Igreja representante de Deus diante do povo tece algumas orientações espirituais e práticas para bem vivermos esse tempo da Quaresma como um caminho rumo à conversão.
Durante quarenta dias a Igreja se une à Cristo no deserto, com o intuito de preparar a festa maior: a Páscoa. Anualmente os cristãos reuniam-se para celebrar a Ressurreição de Cristo; também aos domingos reuniam para celebrar o mistério pascal de Cristo. Em meados do século II, iniciava-se um movimento em preparação para a celebração da Páscoa anual, que tinha como ponto alto o jejum. Por volta do século IV, já temos definidos os quarenta dias de preparação. Sendo assim, havia uma ligação da prática da reconciliação dos penitentes com a preparação para o batismo. Na Constituição Dogmática Sacrossanctum Concilium, temos uma retomada no sentido antigo da Quaresma como está prescrito no nº 109: “... esclareça-se melhor a dupla índole do tempo da Quaresma, que principalmente pela lembrança ou preparação do batismo e pela penitência”.
Como elementos característicos, apresentamos: o jejum, esmola e oração. O jejum nos faz lembrar a fragilidade humana, nos ajudará a colocar nas mãos de Deus nossas más inclinações, vencendo as tentações, assim como Jesus venceu o diabo no deserto realizando os desígnios do Pai. A esmola é fruto do jejum e abstinência quaresmal, que consistirá na abertura de coração e prática da caridade, seja na ajuda espiritual quanto às necessidades materiais. A oração, como cristãos sabemos que de Deus viemos e para Deus voltaremos, por isso, este é um tempo favorável para a oração, aprofundando-nos nela, somos capazes de compreender a vontade de Deus em nossa vida.
O tempo da Quaresma, que se inicia com a Quarta-feira de Cinzas, possuiu seis domingos, haja vista que, o sexto domingo se celebra o Domingo de Ramos, iniciando assim a Semana Santa. Mediante o objetivo que temos de caminhar nos passos do Senhor, deste modo, seguem algumas orientações para nossas comunidades, observando as prescrições da Instrução Geral do Missal Romano:
*O jejum, esmola e oração, devem ser intensificados;
*A Campanha da Fraternidade tem a finalidade de vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social, iluminando os gestos litúrgicos do jejum, esmola e oração;
*Proíbe-se a ornamentação do altar com flores, exceto, porém, no domingo Laetare (IV domingo da Quaresma), bem como nas solenidades e festas, porém, seja uma ornamentação sóbria (IGMR 305);
*A cor é roxa. No domingo Laetare pode-se usar cor-de-rosa, onde for costume (IGMR 348f);
*O ato penitencial, pode ser substituído pela aspersão, enfatizando os Sacramentos do Batismo e da Penitência;
*Omite-se o glória, salvo nas solenidades e festas, e celebrações especiais;
*O cuidado na proclamação das leituras, este é um tempo propício para a meditação e escuta atenta da Palavra. O bom preparo dos leitores é fundamental;
*Não contém o aleluia no canto de Aclamação ao Evangelho;
*A homilia deve favorecer uma ponte com o tema da CF 2015;
*Nas preces pode-se destacar a CF 2015;
*Nas celebrações da Palavra, seja sóbrio o momento de louvor, o mesmo se diga das adorações e momentos de louvor dos movimentos da Igreja;
*Os cantos sejam seguidos de acordo com o Hinário da Quaresma e o CD da CF 2015 sejam solenes e alegres, mas sem excessos. É bom evitar as palmas, reduzir o uso das percussões;
*O Hino da CF pode ser marcado com o Canto de Entrada, bem como o de despedida.
*Que sejam valorizados os momentos de silêncio;
Por fim, queremos com essas reflexões auxiliar a caminhada de oração do povo de Deus. A Igreja, neste tempo sagrado, tempo de retiro comunitário, reza com mais intensidade, mas o faz de forma sóbria e essencial – é tempo de deserto! – preparando-se assim, para ressurgir com Cristo na celebração da Páscoa.


   Pastoral  liturgica  pnsc.  2015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 27 DE FEVEREIRO - SEXTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 5,20-26)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18,31).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5 20 "Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo".
Palavra da Salvação.


 
Meditando o Evangelho
UM MODO DIFERENTE DE AGIR
            A vida cristã comporta uma forte dose de originalidade. Não que os cristãos sejam chamados a fazer coisas extravagantes, diferentes do que se exige das demais pessoas. Já os  primeiros discípulos de Jesus foram convidados a ter um estilo de vida superior àquele dos fariseus. Que tipo de superioridade é esta?
            Os evangelhos referem-se, de maneira negativa, a uma ala do farisaísmo, em que os indivíduos eram exibidos e exagerados, agindo sempre para serem vistos e louvados por seus concidadãos. Cuidavam da aparência, sem se preocupar com a autenticidade de seu agir. É o que chamamos de hipocrisia!
            O caminho da superioridade cristã consistia na compreensão, cada vez mais exigente, da vontade de Deus expressa no Decálogo. Por exemplo, o mandamento da Lei de Deus ensinava a não matar. Numa visão superficial, bastaria não tirar a vida física do outro para que alguém se considerasse em dia com o mandamento. Jesus, porém, entreviu outras maneiras de matar o próximo. A irritação contra alguém e o chamá-lo de imbecil ou louco são formas de desrespeito ao mandamento. Dito de outro modo: o outro não tem vez na minha vida; de certo modo, está morto para mim. O versão cristã do mandamento exige a busca constante de reconciliação. Este é o pré-requisito da relação com Deus.
 
Oração
            Senhor Jesus, mostra-me o caminho da fidelidade à tua vontade, para que eu tenha perspectivas novas de viver o amor.

Carta aos Párocos - Dom Eduardo


Pastoral Carcerária promove encontro de formação para novos agentes



Pastoral CarceráriaInteressados em ingressar ou apenas conhecer o trabalho da Pastoral Carcerária poderão participar, neste sábado, 28, de um encontro promovido pelos agentes arquidiocesanos. O evento será realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Regional Nordeste 2 (CNBB NE 2), na Boa Vista.
A partir das 8h, integrantes da Pastoral Carcerária apresentarão os detalhes do trabalho desenvolvido pelos diversos grupos que atuam dentro e fora das unidades prisionais, masculinas e femininas, existentes no território da Arquidiocese de Olinda e Recife. Atualmente, são cerca de 50 agentes responsáveis pelo atendimento de uma população de encarcerados que chega a quase 23 mil pessoas.
Além de levar conforto espiritual, a Pastoral Carcerária desenvolve um papel fundamental na ressocialização dos encarcerados. Voluntários realizam atendimentos psicológicos e consultoria jurídica gratuitamente. Porém, é preciso aumentar o número de integrantes.
O encontro de formação será gratuito. A coordenação apenas solicita que os participantes levem alimentos para que possam ser partilhados no intervalo para o lanche. Outras informações podem ser obtidas pelo telefones (81) 8705.5627 ou 9886.1478, falar com Lenilson Freitas, coordenador arquidiocesano da Pastoral Carcerária.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Frei Damião promove Tarde de Oração no Santuário Nossa Senhora de Fátima



11034607_1068053183220860_625504129_oO frei Damião Silva irá realizar no sábado, 07 de março, Tarde de Oração. O encontro de espiritualidade, oração e reflexão ocorrerá no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Boa Vista, a partir das 15h. O sacerdote presidirá Missa.
O evento tem como convidado o advogado e escritor carioca Pedro Siqueira. Ele medita a oração mariana do Terço na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Gávea, Rio de Janeiro. Pedro rezará junto com os fiéis.
O santuário fica no antigo Colégio Nóbrega, à Rua Oliveira Lima, 824, na Boa Vista. Mais informações pelo telefone (81) 3462-8112.

Da Assessoria de Comunicação AOR

Quaresma e o significado de 'tentação'

A vida do homem neste mundo é confrontada continuamente com escolhas pequenas ou grandes.
Por Dom Odilo Pedro Scherer*

A Quaresma nos coloca diante das questões fundamentais da nossa vida: como devemos viver e nos relacionar com Deus e com o mundo? Quais são as referências que devem orientar de maneira segura nossos passos na vida cristã?

Sempre no 1º Domingo da Quaresma, ouvimos o Evangelho das tentações de Jesus no deserto: Satanás coloca Jesus à prova, para testar a sua firmeza e fidelidade a Deus. Quer afastar Jesus de sua missão, fazendo-o escolher caminhos cômodos, que lhe dariam vantagem e poder...Muito ousado ele propõe ao Filho de Deus que adore o próprio diabo, prometendo-lhe, em troca, vaidades e glórias neste mundo...

As tentações de Jesus não são somente dele, mas de toda humanidade. Ainda hoje, elas estão presentes por toda parte; há quem se deixe enganar pelo tentador, até ao ponto de “vender a alma para o diabo”, na esperança de alcançar os bens que o tentador promete... A busca de vantagens imediatas pode levar a renunciar a todo tipo de referência ética ou de dignidade; pode até distorcer a prática religiosa, ao ponto de fazer da religião uma prática de mercado, de oferta e procura...
Jesus, firme na Palavra de Deus e na oração, rechaça o tentador e não se deixa enganar por suas promessas lisonjeiras. Ensina-nos, assim, a fazer o mesmo: não cair nas ciladas do tentador e enganador, permanecendo firmes nos ensinamentos da Palavra de Deus e na oração. A penitência ajuda-nos a discernir e a recordar sempre que”não é só de pão que o homem vive, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (cf Mt 4,4).

A vida do homem neste mundo é confrontada continuamente com escolhas pequenas ou grandes, fundamentais ou secundárias. Nelas está sempre implicada a nossa escolha “por Deus”, ou “contra Deus”, mesmo se isso não se dá sempre muito conscientemente. A Quaresma nos convida a fazermos nossas escolhas por Deus, de maneira consciente e generosa e, por isso, a firmar nossas convicções, fundamentando-as solidamente na união e na sintonia com Deus.

O conceito de “tentação”, muitas vezes, é usado de maneira superficial e se torna motivo de sorrisinhos depreciativos; parece referir-se a questões transgressivas na boa educação e nos bons costumes; nem sempre se compreende o significado problemático da verdadeira tentação, que envolve escolhas fundamentais na vida.

Somos tentados continuamente; e a tentação, da qual falam a Igreja e o Evangelho, é coisa séria; nela está sempre em jogo a nossa escolha por Deus ou contra Deus. Por isso, Jesus incluiu, na oração do Pai Nosso, o pedido a Deus para que “não nos deixe cair em tentação, e que nos livre do maligno” (cf. Mt 6,13).

S.Agostinho, refletindo sobre as tentações de Jesus no deserto, diz que “nossa vida, enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livre de tentações, pois é através delas que se realiza o nosso progresso; ninguém pode conhecer-se a si mesmo se não tiver sido tentado. Ninguém pode vencer, sem ter combatido; e ninguém pode combater, se não tiver inimigo e tentações” (Comentários ao Sl 60, 2-3).

O conceito de “combate” também aparece na Quaresma: nossa vida é uma luta constante para superarmos as insídias do tentador e para nos mantermos firmes nas nossas escolhas por Deus e por seus caminhos, para alcançarmos a vida e a felicidade. A vigilância e a oração são recomendadas por Jesus: “vigiai e orai, para não cairdes em tentação” (cf Mc 14,38). Vigilância é o estado de alerta e de discernimento sobre o que se passa em nós e ao nosso redor. A oração é a contínua busca da comunhão e sintonia com Deus, como o próprio Jesus fez no Horto das Oliveiras, antes de enfrentar o combate final e os sofrimentos de sua paixão e morte.
CNBB, 25-02-2015.
*Dom Odilo Pedro Scherer é cardeal e arcebispo de São Paulo (SP).

Evangelho do Dia

Ano B - 27 de fevereiro de 2015

Mateus 5,20-26

Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18,31).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5 20 "Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo".
Palavra da Salvação.


 

Comentário do Evangelho
UM MODO DIFERENTE DE AGIR
            A vida cristã comporta uma forte dose de originalidade. Não que os cristãos sejam chamados a fazer coisas extravagantes, diferentes do que se exige das demais pessoas. Já os  primeiros discípulos de Jesus foram convidados a ter um estilo de vida superior àquele dos fariseus. Que tipo de superioridade é esta?
            Os evangelhos referem-se, de maneira negativa, a uma ala do farisaísmo, em que os indivíduos eram exibidos e exagerados, agindo sempre para serem vistos e louvados por seus concidadãos. Cuidavam da aparência, sem se preocupar com a autenticidade de seu agir. É o que chamamos de hipocrisia!
            O caminho da superioridade cristã consistia na compreensão, cada vez mais exigente, da vontade de Deus expressa no Decálogo. Por exemplo, o mandamento da Lei de Deus ensinava a não matar. Numa visão superficial, bastaria não tirar a vida física do outro para que alguém se considerasse em dia com o mandamento. Jesus, porém, entreviu outras maneiras de matar o próximo. A irritação contra alguém e o chamá-lo de imbecil ou louco são formas de desrespeito ao mandamento. Dito de outro modo: o outro não tem vez na minha vida; de certo modo, está morto para mim. O versão cristã do mandamento exige a busca constante de reconciliação. Este é o pré-requisito da relação com Deus.
 
Leitura
Ezequiel 18,21-28
Leitura da profecia de Ezequiel.
Assim fala o Senhor: 18 21 "Se, no entanto, o mau renuncia a todos os seus erros para praticar as minhas leis e seguir a justiça e a eqüidade, então ele viverá decerto, e não há de perecer.
22 Não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas: ele há de viver por causa da justiça que praticou.
23 Terei eu prazer com a morte do malvado? - oráculo do Senhor Javé. - Não desejo eu, antes, que ele mude de proceder e viva?
24 E, se um justo abandonar a sua justiça, se praticar o mal e imitar todas as abominações cometidas pelo malvado, viverá ele? Não será tido em conta qualquer dos atos bons que houver praticado. É em razão da infidelidade da qual se tornou culpado e dos pecados que tiver cometido que deverá morrer.
25 Dizeis: não é justo o modo de proceder do Senhor. Escutai-me então, israelitas: o meu modo de proceder não é justo? Não será o vosso que é injusto?
26 Quando um justo renunciar à sua justiça para cometer o mal e ele morrer, então é devido ao mal praticado que ele perece.
27 Quando um malvado renuncia ao mal para praticar a justiça e a eqüidade, ele faz reviver a sua alma.
28 Se ele se corrige e renuncia a todas as suas faltas, certamente viverá e não perecerá".
Palavra do Senhor.
 
Salmo 129/130
Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?


Das profundezas eu clamo a vós, Senhor,
escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos
ao clamor da minha prece!

Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?
Mas em vós se encontra o perdão,
eu vos temo e em vós espero.

No Senhor ponho a minha esperança,
espero em sua palavra.
A minha alma espera no Senhor
mais que o vigia pela aurora.

Espere Israel pelo Senhor
mais que o vigia pela aurora!
Pois no Senhor se encontra toda graça
e copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel
de toda a sua culpa.
 
Oração
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 27 DE FEVEREIRO - SEXTA-FEIRA

I SEMANA DA QUARESMA
(ROXO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Livrai-me, Senhor, das minhas aflições, vede minha miséria e minha dor; perdoai todos os meus pecados (Sl 24,17s).
Oração do dia
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ezequiel 18,21-28)
Leitura da profecia de Ezequiel.
Assim fala o Senhor: 18 21 "Se, no entanto, o mau renuncia a todos os seus erros para praticar as minhas leis e seguir a justiça e a eqüidade, então ele viverá decerto, e não há de perecer.
22 Não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas: ele há de viver por causa da justiça que praticou.
23 Terei eu prazer com a morte do malvado? - oráculo do Senhor Javé. - Não desejo eu, antes, que ele mude de proceder e viva?
24 E, se um justo abandonar a sua justiça, se praticar o mal e imitar todas as abominações cometidas pelo malvado, viverá ele? Não será tido em conta qualquer dos atos bons que houver praticado. É em razão da infidelidade da qual se tornou culpado e dos pecados que tiver cometido que deverá morrer.
25 Dizeis: não é justo o modo de proceder do Senhor. Escutai-me então, israelitas: o meu modo de proceder não é justo? Não será o vosso que é injusto?
26 Quando um justo renunciar à sua justiça para cometer o mal e ele morrer, então é devido ao mal praticado que ele perece.
27 Quando um malvado renuncia ao mal para praticar a justiça e a eqüidade, ele faz reviver a sua alma.
28 Se ele se corrige e renuncia a todas as suas faltas, certamente viverá e não perecerá".
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 129/130
Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?


Das profundezas eu clamo a vós, Senhor,
escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos
ao clamor da minha prece!

Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?
Mas em vós se encontra o perdão,
eu vos temo e em vós espero.

No Senhor ponho a minha esperança,
espero em sua palavra.
A minha alma espera no Senhor
mais que o vigia pela aurora.

Espere Israel pelo Senhor
mais que o vigia pela aurora!
Pois no Senhor se encontra toda graça
e copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel
de toda a sua culpa.
 
Evangelho (Mateus 5,20-26)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18,31).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5 20 "Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo".
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
UM MODO DIFERENTE DE AGIR
            A vida cristã comporta uma forte dose de originalidade. Não que os cristãos sejam chamados a fazer coisas extravagantes, diferentes do que se exige das demais pessoas. Já os  primeiros discípulos de Jesus foram convidados a ter um estilo de vida superior àquele dos fariseus. Que tipo de superioridade é esta?
            Os evangelhos referem-se, de maneira negativa, a uma ala do farisaísmo, em que os indivíduos eram exibidos e exagerados, agindo sempre para serem vistos e louvados por seus concidadãos. Cuidavam da aparência, sem se preocupar com a autenticidade de seu agir. É o que chamamos de hipocrisia!
            O caminho da superioridade cristã consistia na compreensão, cada vez mais exigente, da vontade de Deus expressa no Decálogo. Por exemplo, o mandamento da Lei de Deus ensinava a não matar. Numa visão superficial, bastaria não tirar a vida física do outro para que alguém se considerasse em dia com o mandamento. Jesus, porém, entreviu outras maneiras de matar o próximo. A irritação contra alguém e o chamá-lo de imbecil ou louco são formas de desrespeito ao mandamento. Dito de outro modo: o outro não tem vez na minha vida; de certo modo, está morto para mim. O versão cristã do mandamento exige a busca constante de reconciliação. Este é o pré-requisito da relação com Deus.
 

Oração
            Senhor Jesus, mostra-me o caminho da fidelidade à tua vontade, para que eu tenha perspectivas novas de viver o amor.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, acolhei com bondade estes dons para o sacrifício que nos reconcilia convosco e, como Pai todo-poderoso, dai-nos de novo a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Por minha vida, diz o Senhor Deus, não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva! (Ez 33,11)
Depois da comunhão
Ó Deus, que este sacramento da vossa ceia nos restaure, para que, purificados da antiga culpa, alcancemos o vosso convívio no mistério da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 25 DE FEVEREIRO - QUARTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Lucas 11,29-32)
Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai! 
Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 29 quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas.
30 Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração.
31 A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão.
32 Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas".
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
O SINAL DE JONAS
            Em torno de Jesus, reuniam-se pessoas sintonizadas com ele e pessoas que nutriam contínua desconfiança a respeito dele e de sua pregação. Este segundo grupo instigava Jesus a dar um sinal concreto de sua messianidade. Não lhes bastavam os sinais e prodígios portentosos realizados por Jesus. Eles queriam muito mais.
            O Mestre não se deixava enredar na trama de seus opositores. O sinal a ser oferecido, no evento de sua ressurreição, seria comparável à experiência de Jonas que, durante três dias e três noites, permaneceu no ventre de um monstro marinho e, depois chamou os ninivitas à conversão. Assim como os gestos prodigiosos realizados por Jesus não foram suficientes para convencer seus inimigos, também sua ressurreição não chegaria a tocar-lhes o coração. Vítimas de um fechamento renitente, insensível a qualquer forma de abordagem,  eles caminhavam para a condenação. Apesar de terem Jesus tão perto de si e poderem escutar sua pregação, não se deixavam convencer. O bom exemplo da rainha de Sabá, vinda de longe para ouvir o rei Salomão, e dos ninivitas, convertidos no confronto com a pregação de Jonas, não lhes sugeria nenhuma atitude de benevolência em relação a Jesus.
            O Mestre, porém, não se omitia de levar adiante sua missão de ser um sinal para o povo de seu tempo. Quem acolhia suas palavras e se convertia já experimentava a salvação.
 
Oração
            Senhor Jesus, dá-me um coração dócil, capaz de acolher, com generosidade, o teu testemunho, deixando-me transformar por ele.

Foto


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Fotos festa da padroeira - 2015