Neste domingo a Igreja no Brasil dá destaque à vocação
dos leigos e dos catequistas. Ao falar cobre a vocação laical, durante
uma mensagem enviada aos participantes do Fórum Internacional da Ação
Católica, que acontece esta semana na Romênia, o papa Bento XVI
ressaltou que a Igreja precisa de leigos maduros, que sejam
"co-responsáveis" da sua missão universal e não considerados simples
"colaboradores" do clero.
O pontífice recordou que essa distinção entre clero e laicato ganhou
nitidez ao longo dos séculos, mas no início da Igreja a questão nem
mesmo existia: pastores e leigos "eram um só coração e uma só alma".
Bento XVI ressaltou com clareza que os leigos na Igreja são convidados a
viver como protagonistas da missão eclesial, e, portanto, sendo
"co-responsáveis" junto aos sacerdotes e não redimensionados a meros
"colaboradores do clero".
"Sintam como compromisso de vocês o empenho em atuar pela missão da
Igreja: com a oração, com o estudo, com a participação ativa na vida
eclesial, com um olhar atento e positivo para o mundo, na busca contínua
dos sinais dos tempos", disse o santo padre, que exortou, ainda: "Não
se cansem de afinar sempre mais, com um sério e cotidiano empenho
formativo, os aspectos da vocação peculiar de vocês de fiéis leigos,
chamados a serem testemunhas corajosas e críveis em todos os âmbitos da
sociedade".
O papa reiterou que os leigos, com a sua experiência, podem ajudar os
pastores "a julgar com mais clareza e oportunidade" quer nas coisas do
espírito, quer nas coisas do mundo. Mas justamente enquanto chamados na
linha de frente a serem testemunhas do Evangelho, os leigos têm a
responsabilidade de anunciá-lo com "linguagem e modos compreensíveis em
nosso tempo", num modo que muda facilmente, esse é o "desafio da nova
evangelização", escreveu.
"Cultivem autênticas relações pessoais com todos, a começar pela
família, e ofereçam a disponibilidade de vocês à participação, em todos
os níveis da vida social, cultural e política, buscando sempre o bem
comum", acrescenta.
"Nesta fase da história", e em sintonia com a história associativa de
vocês, renovem o compromisso a "trilhar no caminho da santidade". "Á
luz do Magistério social da Igreja, trabalhem também para ser sempre
mais um laboratório de 'globalização da solidariedade e da caridade',
para crescer, com a Igreja inteira, na co-responsabilidade de oferecer
um futuro de esperança à humanidade, tendo também a coragem de formular
propostas exigentes", concluiu.
Com informações da Rádio Vaticano |
Nenhum comentário:
Postar um comentário