
O então jovem padre Ratzinger, professor
de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo
de Colônia (Alemanha), cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado
perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo
Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.
“Os padres conciliares não podiam e não
queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de
um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”, disse o
papa Bento XVI. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é
apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela
publicação das obras completas do Papa.
O arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que
coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e
acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser
entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as
constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua
unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume
está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também
este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta dom Muller.
O prefeito da Congregação para a
Doutrina da Fé diz que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph
Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um
instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.
O Concílio Vaticano II foi inaugurado
pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil
participantes de todo o mundo.
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