terça-feira, 16 de abril de 2013

Ano da Fé e Catecismo da Igreja Católica na Assembleia da CNBB



"No Ano da Fé, devemos procurar renovar a vida batismal, crescendo na fé em Cristo e na participação na Igreja e no testemunho cotidiano da fé"
Sexto dia da 51ª Assembleia Geral da CNBB no centro de Eventos Padre Vitor Coelho. Como todos os dias os trabalhos tiveram início com a Santa Missa na Basílica Nacional presidida pelo Bispo de Botucatu, SP, Dom Mauricio Groto de Camargo, recordando os bispos falecidos.
Os membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, refletiram nesta segunda-feira (15) sobre assuntos relacionados à Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé principalmente em dois aspectos: o Ano da Fé e suas ações concretas e o Catecismo da Igreja Católica.
O Ano da Fé, instituído pelo papa emérito Bento XVI, teve início em 11 de outubro de 2012 e se concluirá na Festa de Cristo Rei, no próximo mês de novembro.
Para Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, "neste Ano da Fé, devemos procurar renovar a vida batismal, crescendo na fé em Cristo, na participação na Igreja e no testemunho cotidiano da fé. Valorizar o batismo – disse ainda – implica também em ajudar outros irmãos ainda não-batizados a acolherem a graça do Batismo, testemunhando-lhes a beleza e o vigor da fé batismal. De modo especial, procuremos motivar os pais a batizarem seus filhos”, concluiu.
Já sobre o Catecismo, o arcebispo de Brasília disse que o “Catecismo tem um esquema que pode servir de grande orientação para o próprio Ano da Fé. Ele se organiza em “Fé professada”, ou seja os conteúdos fundamentais da fé; a "Fé celebrada", precisamos crescer, a fé não pode ficar apenas na cabeça, mas deve chegar ao coração; e a fé deve virar vida, e aí está a “Fé vivida”.
Ainda nesta manhã, os bispos trataram de questões de Vida e Família com a apresentação dos trabalhos e declarações feitas pela Comissão Episcopal que se ocupa desses temas. Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari, BA, e Presidente desta Comissão da CNBB, afirmou em Nota, por ocasião da recente publicação do posicionamento do Conselho Federal de Medicina em apoio à possibilidade de aborto até 12 semanas de gestação.
“Para justificar sua posição, o CFM evoca a autonomia da mulher e do médico, ignorando completamente a criança em gestação. Esta não é um amontoado de células sem maior significado, mas um ser humano com uma identidade biológica bem definida; com um código genético próprio, diferente do DNA da mãe. Amparado no ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora, mas é um ser humano vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem declarações de geneticistas e biomédicos”.
Um assunto que voltou ao debate no plenário desta segunda-feira (15) foi a Questão Agrária. Foi apresentada a nova redação do texto. Dom Guilherme Werlang, Bispo de Ipameri (GO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, afirmou que o novo documento terá alguns eixos principais, partindo da real situação do povo brasileiro em relação à questão agrária. Nos trabalhos de hoje estiveram presentes na pauta os seguintes temas: votação de textos litúrgicos; novos debates sobre o Diretório da Comunicação; apresentação das Comissões Episcopais para a Amazônia e a Missão continental; notícia sobre o projeto de comunhão e partilha entre as dioceses.
SIR

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