segunda-feira, 3 de junho de 2013

Igreja para uma hora ao redor de Cristo eucarístico


A igreja idealmente se uniu ao Papa, que presidiu o rito da adoração eucarística na Basílica de São Pedro.
Cidade do Vaticano – Durante uma hora a Igreja católica do mundo todos ajoelhou-se para rezar diante de Cristo na sagrada Hóstia e idealmente se uniu ao Papa, que presidiu o rito da adoração eucarística na Basílica de São Pedro. Após as orações silenciosas e apresentadas em público, o canto gregoriano, as leituras de João Paulo II, João XXIII e Bento XVI, o Pontífice deixou em procissão a maior igreja da cristandade.
Durante uma hora – na Itália, das 17h às 18h, mas em Samoa eram as 4h da manhã de segunda-feira, em Seul duas da madrugada sempre de segunda-feira, em Brasília das 12h às 13h desse domingo – nas catedrais do mundo todo se rezou diante da Hóstia sagrada. É a primeira vez que isso acontece na história da Igreja, uma iniciativa que alguém já tinha pensado no início do séxulo XX e que hoje se realizou, graças à globalização, e no contexto do Ano da Fé proclamado por Bento XVI para comemorar os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II.
O presidente do Pontifício conselho para a nova evangelização Rino Fisichella explicou o sentido e o espírito desta iniciativa. “Durante uma hora, a Igreja no mundo para", disse em entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano. "Todas suas múltiplas atividades é como se improvisamente não existissem. Seus pensamentos e suas obras, sua oração e o canto como os sentimentos serão só para o Senhor Jesus. Será um momento para respirar neste difícil momento da história assim como o foi para o profeta Elias em sua fuga para o Oreb. Num tempo de tristeza e cansaço pela falta de esperança, uma hora de adoração eucarística, que devolve força e incentivo", continuou o arcebispo.
"A contemplação do mistério não se afasta do compromisso concreto e ativo de devolver a esperança ao mundo, pelo contrário. Na contemplação de encontra a força coerente para ir ao mundo como discípulos de Cristo. Nada é passivo neste momento. Tudo se transforma em vida que vibra e regenera. As obras produzidas pela fé aqui recuperam todo seu valor, e o significado que move os cristãos a darem suas vidas adquire aqui seu sentido pleno. Nada como na eucaristia torna-se específico do cristianismo”. O rito terminou com a bênção do Santíssimo, as aclamações à Trindade e um canto a Nossa Senhora.
SIR

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