
A celebração deste dia, convocado no âmbito do Ano da Fé, foi a oportunidade para o Pontífice ressaltar a importância dessa figura dentro da Igreja, sem a qual a fé não se transmite.
Em sua homilia, o Papa falou sobre a “memória de Deus”. Sem esta memória, disse ele, tudo se nivela pelo ‘eu’, pelo meu bem-estar.
A vida, o mundo, os outros perdem consistência, não contam, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós mesmos perdemos consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto! Quem corre atrás do nada, torna-se ele próprio nulidade – diz o profeta Jeremias. Somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não das coisas, nem dos ídolos.
Eis então que o catequista é o guardião desta memória:
É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. Como a Virgem Maria, não pensa nas honras, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesmo. O catequista é precisamente um cristão que põe a memória ao serviço do anúncio; não para se exibir, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade.
Para o Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Leonardo Steiner, essas palavras do Santo Padre recordam que quem faz catequese não exerce uma função dentro da Igreja. É muito mais do que isso, é uma vocação. Clique acima para ouvir a reportagem completa.
(BF)
Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano
http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/01/catequista,_guardi%C3%A3o_da_mem%C3%B3ria_de_deus/bra-733325
Nenhum comentário:
Postar um comentário