O Santo Padre sublinhou que este encontro, na sequência de outros ocorridos no passado com os Papas precedentes, exprime o seu apreço pela obra a que o Centro se dedica: “combater todas as formas de racismo, intolerância e anti-semitismo, preservando a memória da Shoa (Holocausto dos Judeus) e promovendo a compreensão recíproca mediante a formação e o empenho social.
Recordando ter tido já ocasião, nas últimas semanas, de reafirmar a condenação da Igreja em relação a toda e qualquer forma de anti-semitismo, o Santo Padre convidou a convidar o problema da intolerância na sua globalidade:
“Onde uma qualquer minoria é perseguida ou marginalizada em razão das suas convicções religiosas ou étnicas, está em perigo toda uma sociedade e todos nos devemos sentir implicados.”
Papa Francisco recordou, “com particular pesar”, os “sofrimentos, marginalização e verdadeiras perseguições que tantos cristãos estão a sofrer em variados países do mundo”.
“Unamos os nossos esforços para favorecer uma cultura do encontro, do respeito, da compreensão e do perdão recíprocos”.
Foto: entrada do Campo de Concentramento de Auschwitz
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Para além da delegação do Centro Simon Wiesenthal, o Santo Padre recebeu, nesta quinta-feira de manhã, em audiências sucessivas:
- Sua Alteza o Príncipe Guillaume, Príncipe Herdeiro do Grã-Ducado do Luxemburgo, com a Princesa Stéphanie, e séquito;
- D. Paul Richard Gallagher, Núncio Apostólico na Austrália;
- D. Giuseppe Pinto, Núncio Apostólico nas Filipinas;
- D. José Horacio Gómez, arcebispo de Los Angeles, nos Estados Unidos; e
- os três Vigários Episcopais da Árabia Saudita, os bispos Camillo Ballin, Paul Hinder e Aldo Berardi.
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