sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Evangelho do Dia

Ano A - 12 de setembro de 2014

Lucas 6,39-42

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 39 Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?
40 O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.
41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?
42 Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
É FÁCIL PERCEBER O DEFEITO ALHEIO
Havia, em alguns discípulos de Jesus, a tendência a querer arvorar-se em guia dos outros, sem terem condições para isto. Sem se preocupar em corrigir seus próprios defeitos, eles se apresentavam como modelo e com o intuito de serem seguidos pelos demais. Esta pretensão inconseqüente foi denunciada por Jesus. Querer guiar os outros, sem estar apto para isto, é igual a um cego deixar-se guiar por outro cego. Ambos estão fadados a cair no primeiro buraco que encontrarem pela frente.
Outra falha consistia em perceber as limitações e os pecados alheios, por menores que fossem, e, ao mesmo tempo, não se dar conta de estar incorrendo em pecados bem mais graves. A mesma pessoa que vê um cisquinho no olho alheio, não raro nem percebe o pedaço de pau existente em seu próprio olho.
Jesus denuncia tal hipocrisia. Ele aconselha, a quem assim age, a tirar o cisco que tem nos olhos, para poder ver bastante bem o que se passa com os outros.
Evidentemente, quando a pessoa é capaz de perceber seus defeitos pessoais, será cautelosa em censurar o próximo. Os hipócritas não se dão conta da gravidade do que fazem, por isso julgam-se perfeitos e no direito de corrigir os outros. O discípulo de Jesus, ao contrário, é parcimonioso quando se trata de descobrir o pecado alheio. Ele tem consciência de ser objeto da misericórdia divina e, por isso, sabe também ser misericordioso e paciente com os demais.

Oração
Senhor Jesus, que eu tenha suficiente humildade para reconhecer os meus erros e não querer arvorar-me em juiz e guia do meu próximo.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
1 Coríntios 9,16-19.22-27
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
9 16 Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
17 Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
18 Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
19 Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
22 Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
23 E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.
24 Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais.
25 Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível.
26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar.
27 Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 83/84
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

Minha alma desfalece de saudades
e anseia pelos átrios do Senhor!
Meu coração e minha carne rejubilam
e exultam de alegria no Deus vivo!

Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa,
e a andorinha ali prepara o seu ninho,
para nele seus filhotes colocar:
vossos altares, ó Senhor Deus do universo!
Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor!

Felizes os que habitam vossa casa;
para sempre haverão de vos louvar!
Felizes os que em vós têm sua força
e se decidem a partir quais peregrinos1

O Senhor Deus é como um sol, é um escudo,
e largamente distribui a graça e a glória.
O Senhor nunca recusa bem algum
àqueles que caminham na justiça.

 
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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