domingo, 28 de setembro de 2014

Vicentinos celebram o padroeiro e os 140 anos do movimento em Pernambuco



SVicenteConsiderado o patrono da caridade, São Vicente de Paulo, é lembrado pela Igreja na data de sua morte, 27 de setembro, ou seja, neste sábado. Entretanto, na Arquidiocese de Olinda e Recife, os irmãos vicentinos celebrarão a data no domingo, 28, com uma programação especial, pois este ano, o movimento está completando 140 anos de atuação em Pernambuco.
As homenagens a São Vicente de Paulo serão realizadas na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife. A programação terá início às 8h, com a celebração da Santa Missa presidida pelo diretor espiritual dos vicentinos na arquidiocese, dom Policarpo Ribeiro.
Após o fim da Celebração Eucarística, os vicentinos se reunirão no claustro do Convento do Carmo para realizar uma assembleia. Na ocasião, serão aclamados os novos irmãos vicentinos e ocorrerá a posse dos novos presidentes dos conselhos centrais Recife Norte e Olinda.
Atualmente o Conselho Metropolitano de Olinda e Recife reúne 14 conselhos centrais que se espalham por todas as regiões do Estado. Assim a Sociedade de São Vicente de Paulo mantém inúmeros trabalhos de caridade, que visa o resgate da dignidade social dos excluídos.
HistóriaSão Vicente de Paulo nasceu na cidade francesa de Aquitânia em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.
Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados, e se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.
Da Assessoria de Comunicação AOR

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