quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Você já sentiu o abraço de Deus?


Um abraço poderoso, no qual sua pequenez não fica perdida.
Quando duas pessoas se abraçam e a desproporção entre elas é grande, dizemos que uma (a menor) se perde no abraço da outra. Assim, também, muitas vezes temos a sensação de que nossa pequenez - os pequenos gestos que fazemos, as pequenas coisas nas quais estamos, entre outros exemplos - se perde no abraço de Deus, ou seja, no que Seu amor abarca, na totalidade do Seu projeto.
Mas, aqui, são os pequenos que nos ensinam que, em seu abraço, a pequenez não fica perdida. No abraço que Deus nos dá, Ele mostra seu abaixar-se. Coloca-se à altura do pequeno que abraça, e aí, paradoxalmente, se iguala à altura do seu amor.
Tocar o abraço de Deus é tocar Seu desejo de que nada nem ninguém se percam. Deus não abraça para fechar. Deus abraça para cuidar, para salvar. Abraça o que ama. Foi assim que Jesus abraçou a cruz pela qual os homens voltariam ao abraço do Pai. Abraço que não quis deixar ninguém de fora.
E assim, nos braços estendidos do Filho na cruz, está desde então oferecido o abraço do Pai para todo aquele que reconhecer a pequenez à qual ficou reduzida a medida do seu amor.
Ninguém volta ao Pai sem o abraço do Filho na cruz. Nele, quem estava perdido é encontrado; quem estava morto volta à vida.
Só no abraço do Pai é que o filho está bem cuidado.
SIR/Revista Oleana

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