segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Evangelho do Dia

Ano B - 19 de janeiro de 2015

Marcos 2,18-22

Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: "Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?"
19 Jesus respondeu-lhes: "Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é -possível jejuar.
20 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
21 "Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão.
22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e perder-se-á juntamente com os odres mas para vinho novo, odres novos."
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
FALANDO DE FESTA
A intransigência dos fariseus, quanto à prática do jejum, foi firmemente rejeitada por Jesus. Para darem prova de piedade, certos fariseus e certos discípulos de João Batista exageravam na prática de jejuns não obrigatórios. E se admiravam por que os discípulos de Jesus não faziam o mesmo.
O jejum tem uma forte conotação de penitência, de recolhimento e de interiorização. Em torno desta prática, cria-se um clima especial que ajuda o jejum a atingir seu objetivo: levar a pessoa a se tornar senhora de si mesma, dominar seus instintos e suas paixões.
Embora desejando que os discípulos tivessem autocontrole, Jesus preferia que, em torno dele, houvesse um clima festivo de alegria. Daí ter falado de sua presença no meio deles servindo-se da metáfora da festa de casamento. Era assim que a piedade popular entendia os tempos messiânicos. Os ditados a respeito de vestidos e vinhos novos e velhos também situam-se neste ambiente de festa.
A presença do Messias Jesus deveria levar o discípulo a superar toda tristeza. Com o Mestre, renascia a esperança, pois a boa-nova do Reino descortinava um horizonte novo. Por conseguinte, seria insensato ficar multiplicando jejuns e penitências, quando era tempo de empenhar-se, festivamente, na vivência do amor e da fraternidade.

OraçãoPai, a presença de Jesus na nossa história é motivo de grande alegria. Que a minha alegria consista em construir um mundo de amor e de fraternidade, como ele nos ensinou.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Hebreus 5,1-10
Leitura da carta aos Hebreus.
5 1 Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. 2 Sabe compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está cercado de fraqueza. 3 Por isso, ele deve oferecer sacrifícios tanto pelos próprios pecados quanto pelos pecados do povo.
4 Ninguém se apropria desta honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão. 5 Assim também Cristo não se atribuiu a si mesmo a glória de ser pontífice. Esta lhe foi dada por aquele que lhe disse: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei". 6 como também diz em outra passagem: "Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec".
7 Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. 8 Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. 9 E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
10 porque Deus o proclamou sacerdote segundo a ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.
Salmo 109/110
Tu és sacerdote eternamente
Segundo a ordem do rei Melquisedeque!


Palavra do Senhor ao meu Senhor:
“Assenta-te ao lado meu direito
Até que eu ponha os inimigos teus
Como escabelo por debaixo de teus pés!”

O Senhor estenderá desde Sião
Vosso cetro de poder, pois ele diz:
“Domina com vigor teus inimigos.

Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;
Na glória e esplendor da santidade,
Como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!”

Jurou o Senhor e manterá sua palavra:
“Tu és sacerdote eternamente,
Segundo a ordem do rei Melquisedeque!”
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 19 DE JANEIRO - SEGUNDA-FEIRA

II SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65,4)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Hebreus 5,1-10)
Leitura da carta aos Hebreus.
5 1 Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. 2Sabe compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está cercado de fraqueza. 3 Por isso, ele deve oferecer sacrifícios tanto pelos próprios pecados quanto pelos pecados do povo.
4 Ninguém se apropria desta honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão. 5Assim também Cristo não se atribuiu a si mesmo a glória de ser pontífice. Esta lhe foi dada por aquele que lhe disse: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei". 6 como também diz em outra passagem: "Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec".
7 Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. 8 Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. 9 E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,
10 porque Deus o proclamou sacerdote segundo a ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 109/110
Tu és sacerdote eternamente
Segundo a ordem do rei Melquisedeque!


Palavra do Senhor ao meu Senhor:
“Assenta-te ao lado meu direito
Até que eu ponha os inimigos teus
Como escabelo por debaixo de teus pés!”

O Senhor estenderá desde Sião
Vosso cetro de poder, pois ele diz:
“Domina com vigor teus inimigos.

Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;
Na glória e esplendor da santidade,
Como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!”

Jurou o Senhor e manterá sua palavra:
“Tu és sacerdote eternamente,
Segundo a ordem do rei Melquisedeque!”
Evangelho (Marcos 2,18-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: "Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?"
19 Jesus respondeu-lhes: "Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é -possível jejuar.
20 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
21 "Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão.
22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e perder-se-á juntamente com os odres mas para vinho novo, odres novos."
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
FALANDO DE FESTA
A intransigência dos fariseus, quanto à prática do jejum, foi firmemente rejeitada por Jesus. Para darem prova de piedade, certos fariseus e certos discípulos de João Batista exageravam na prática de jejuns não obrigatórios. E se admiravam por que os discípulos de Jesus não faziam o mesmo.
O jejum tem uma forte conotação de penitência, de recolhimento e de interiorização. Em torno desta prática, cria-se um clima especial que ajuda o jejum a atingir seu objetivo: levar a pessoa a se tornar senhora de si mesma, dominar seus instintos e suas paixões.
Embora desejando que os discípulos tivessem autocontrole, Jesus preferia que, em torno dele, houvesse um clima festivo de alegria. Daí ter falado de sua presença no meio deles servindo-se da metáfora da festa de casamento. Era assim que a piedade popular entendia os tempos messiânicos. Os ditados a respeito de vestidos e vinhos novos e velhos também situam-se neste ambiente de festa.
A presença do Messias Jesus deveria levar o discípulo a superar toda tristeza. Com o Mestre, renascia a esperança, pois a boa-nova do Reino descortinava um horizonte novo. Por conseguinte, seria insensato ficar multiplicando jejuns e penitências, quando era tempo de empenhar-se, festivamente, na vivência do amor e da fraternidade.

OraçãoPai, a presença de Jesus na nossa história é motivo de grande alegria. Que a minha alegria consista em construir um mundo de amor e de fraternidade, como ele nos ensinou.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar constantemente da eucaristia, pois, todas as vezes que celebramos este sacrifício, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Sabemos que Deus nos ama e cremos no seu amor (1Jo 4,16).
Depois da comunhão
Penetrai-nos, ó Deus, com o vosso Espírito de caridade, para que vivam unidos no vosso amor os que alimentais com o mesmo pão. Por Cristo, nosso Senhor.

Catequese para adultos


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Vaticano lança a campanha nas redes sociais para escutar as mulheres


Nova Imagem (21)Nova Imagem (21)Em sua próxima reunião, o Pontifício Conselho para a Cultura tratará de Culturas femininas: igualdade e diferença
Nova Imagem (21)O tema escolhido pelo cardeal Gianfranco Ravasi para a próxima Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Cultura é “Culturas femininas: igualdade e diferença”. Por este motivo, o dicastério lançou a campanha #LifeOfWomen [Vida das Mulheres] com um vídeo explicativo, em italiano e inglês, disponível no seu canal do YouTube e no seu site.
Inspirando-se na abertura do papa Francisco, o objetivo desta iniciativa, segundo os organizadores, é escutar o parecer das mulheres e aprofundar no papel que elas desempenham atualmente na sociedade, perguntando-lhes sobre os desafios que elas enfrentam, sobre a sua espiritualidade e sobre o fato de serem mulheres.
As participantes na consulta do Pontifício Conselho da Cultura podem explicar as suas preocupações e esperanças através de pequenos vídeos de menos de um minuto ou mediante fotografias. O material deve ser publicado nas redes sociais com a hashtag #LifeOfWomen. É preciso também enviar um link para o email lifeofwomen2015@gmail.com.
Os trabalhos mais significativos serão expostos no ato de abertura desta importante reunião dos membros e consultores do dicastério, que acontecerá no Teatro Argentina, em Roma, no mês de fevereiro. Nesse mesmo dia, também será apresentado um documentário.

Fonte: Jovens Conectados com informações do Zenit

A raiz da missão do político


Cada político é investido de poder, mas, muito mais, de compromisso determinado para bem de todos.
Por Fonte da Missão

Tem início o novo ano, 2015, com a posse, para mais um mandato, da Presidente da República, de novos governadores, senadores e deputados. É início de nova missão, mesmo com a continuidade para alguns, que foram reeleitos. Dizemos que a fonte de tudo isso está no voto dos eleitores, mas não basta só o voto.

A fonte da missão de cada político, além de sua base de sustentação, está em sua estrutura pessoal, em sua base familiar, no caráter, na formação ética, na visão comunitária e do bem comum. Faltando esses dados, sua missão não vai passar de carreirismo e exploração do bem público em benefício pessoal ou de grupo.

Na vida cristã, a base da missão está no batismo. Mas também não é suficiente a pessoa ser batizada. A missão cristã é questão de identidade, que acompanha a trajetória de toda a vida da pessoa. Isso supõe testemunho de autenticidade, de honestidade e prática da justiça. Foi o que aconteceu com Jesus no seu tempo de missão.

O olhar do político não pode perder de vista a prática de Jesus Cristo. Queira ou não, colocar-se a serviço do povo é construir o “reino” do bem, construir uma sociedade onde a vida seja defendida em sua real dignidade. Cada político é investido de poder, mas, muito mais, de compromisso determinado para bem de todos.

Nova gestão significa “espírito novo” e esperança nova. Não pode ser mesmice, continuidade sem nada de novidade, deixando o povo desconfortado e com esperança frustrada. Jesus não só trouxe esperança, mas realizou concretamente o que tinha prometido. Os efeitos de seus atos continuam na vida da comunidade e do povo.

Agora é esperar para ver o que vai acontecer. O povo não pode caminhar na incerteza, desconfiado com a autenticidade dos políticos. E não é para menos, vendo o vexame da corrupção, do aproveitamento inescrupuloso de autoridades corroendo a estrutura de um país que deveria dar exemplo de dignidade e de ação realizada com honestidade. Muitas delas se dizem cristãs.
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba.

Evangelho do Dia

Ano B - 06 de janeiro de 2015

Marcos 6,34-44

Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 34 ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: "Este lugar é deserto, e já é tarde.
36 Despede-os, para irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento".
37 Mas ele respondeu-lhes: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Replicaram-lhe: "Iremos comprar duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?"
38 Ele perguntou-lhes: "Quantos pães tendes? Ide ver". Depois de se terem informado, disseram: "Cinco, e dois peixes".
39 Ordenou-lhes que mandassem todos sentar-se, em grupos, na relva verde.
40 E assentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta.
41 Então tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus discípulos, para que lhos distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes.
42 Todos comeram e ficaram fartos.
43 Recolheram do que sobrou doze cestos cheios de pedaços, e os restos dos peixes.
44 Foram cinco mil os homens que haviam comido daqueles pães.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A PARTILHA SEM LIMITES
Um dos temas centrais da pregação e da vida de Jesus foi o da partilha. Sua vida definiu-se como partilha contínua da palavra e do poder que lhe fora confiado pelo Pai. Seu ensinamento consistia em comunicar aos ouvintes um tesouro de sabedoria, levando-os a superar uma visão estreita e deturpada da Palavra de Deus. E, ao operar milagres, partilha de vida, condividia, com as multidões, a força vivificadora recebida do Pai.
O milagre realizado em benefício de uma multidão faminta que o escutava, numa região deserta, foi uma lição de partilha. Os cinco pães e dois peixes eram uma porção insignificante de alimento para uma quantidade tão grande de gente. Quem os possuía, foi desafiado a colocá-los à disposição dos demais. Sem este gesto inicial de partilha, não teria havido milagre. O grupo dos discípulos de Jesus também foi desafiado a superar sua carência pessoal de alimento. E, assim, cada pessoa recebeu um pedaço de pão. Se algum pedaço de pão tivesse caído em mãos egoístas, aí o milagre deixaria de acontecer. O fato de serem cerca de cinco mil homens os que comeram e de ter sobrado doze cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe sublinha a infinita capacidade de partilha daquele grupo. Não importa a quantidade de alimento disponível, quando a capacidade de partilha é ilimitada. Problema é quando os bens deste mundo caem em mãos que não sabem partilhar.

Oração Senhor, abre meu coração diante da fome de milhares de irmãos e irmãs necessitados, e dá-me a capacidade de partilhar do meu pouco.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
1 João 4,7-10
Leitura da primeira carta de João.
4 7 Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele.
10 Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados.
Palavra do Senhor.
Salmo 71/72
Os reis de toda a terra
hão de adorar-vos, ó Senhor!

Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.

Das montanhas venha a paz a todo o povo,
e desça das colinas a justiça!
Este rei defenderá os que são pobres,
os filhos dos humildes salvará.

Nos seus dias, a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!
Oração
Ó Deus, cujo Filho unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 6 DE JANEIRO - TERÇA-FEIRA

SEMANA DA EPIFANIA
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina (Sl 117,26s).
Oração do dia
Ó Deus, cujo Filho unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 João 4,7-10)
Leitura da primeira carta de João.
4 7 Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele.
10 Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 71/72
Os reis de toda a terra
hão de adorar-vos, ó Senhor!

Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.

Das montanhas venha a paz a todo o povo,
e desça das colinas a justiça!
Este rei defenderá os que são pobres,
os filhos dos humildes salvará.

Nos seus dias, a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!
Evangelho (Marcos 6,34-44)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 34 ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 A hora já estava bem avançada quando se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: "Este lugar é deserto, e já é tarde.
36 Despede-os, para irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento".
37 Mas ele respondeu-lhes: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Replicaram-lhe: "Iremos comprar duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?"
38 Ele perguntou-lhes: "Quantos pães tendes? Ide ver". Depois de se terem informado, disseram: "Cinco, e dois peixes".
39 Ordenou-lhes que mandassem todos sentar-se, em grupos, na relva verde.
40 E assentaram-se em grupos de cem e de cinqüenta.
41 Então tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus discípulos, para que lhos distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes.
42 Todos comeram e ficaram fartos.
43 Recolheram do que sobrou doze cestos cheios de pedaços, e os restos dos peixes.
44 Foram cinco mil os homens que haviam comido daqueles pães.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A PARTILHA SEM LIMITES
Um dos temas centrais da pregação e da vida de Jesus foi o da partilha. Sua vida definiu-se como partilha contínua da palavra e do poder que lhe fora confiado pelo Pai. Seu ensinamento consistia em comunicar aos ouvintes um tesouro de sabedoria, levando-os a superar uma visão estreita e deturpada da Palavra de Deus. E, ao operar milagres, partilha de vida, condividia, com as multidões, a força vivificadora recebida do Pai.
O milagre realizado em benefício de uma multidão faminta que o escutava, numa região deserta, foi uma lição de partilha. Os cinco pães e dois peixes eram uma porção insignificante de alimento para uma quantidade tão grande de gente. Quem os possuía, foi desafiado a colocá-los à disposição dos demais. Sem este gesto inicial de partilha, não teria havido milagre. O grupo dos discípulos de Jesus também foi desafiado a superar sua carência pessoal de alimento. E, assim, cada pessoa recebeu um pedaço de pão. Se algum pedaço de pão tivesse caído em mãos egoístas, aí o milagre deixaria de acontecer. O fato de serem cerca de cinco mil homens os que comeram e de ter sobrado doze cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe sublinha a infinita capacidade de partilha daquele grupo. Não importa a quantidade de alimento disponível, quando a capacidade de partilha é ilimitada. Problema é quando os bens deste mundo caem em mãos que não sabem partilhar.

Oração Senhor, abre meu coração diante da fome de milhares de irmãos e irmãs necessitados, e dá-me a capacidade de partilhar do meu pouco.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos nos celestes sacramentos o que professamos por nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Pela grande caridade com que nos amou, Deus nos mandou o seu filho numa carne semelhante à do pecado (Ef 2,4; Rm 8,3).
Depois da comunhão
Ó Deus, que pela nossa participação neste sacramento entrais em comunhão conosco, fazei que sua graça frutifique em nós e possamos conformar nossa vida aos dons que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.