segunda-feira, 4 de maio de 2015

O trabalhador modelo


Assim como São José, façamos do trabalho o meio de nossa santificação pessoal.
Por Dom Canísio Klaus*
Tornou-se bastante comum na nossa sociedade escolher "modelos" para servirem de inspiração às pessoas. Os mais conhecidos são os homens e as mulheres que servem de "modelo" para desfilar as roupas que são fabricadas ou que servem para ilustrar as revistas de moda que ocupam generosos espaços nas prateleiras das livrarias e dos mercados. Mas temos também o "produtor modelo", "estudante modelo", "operário modelo" e "santo modelo".
Não desmerecendo os outros, para os cristãos, o “trabalhador modelo” é São José, esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. Sem fazer grande alarde, ele cumpriu com seu ofício de "pai provedor" na carpintaria de Nazaré. Foi lá que obteve os recursos para dar de comer à sua família e lhe dar vida decente. Foi também lá que introduziu Jesus no mundo do trabalho. É o que afirmou de forma sábia São João Paulo II na Exortação Apostólica Redemptoris custos: "Se a Família de Nazaré, na ordem da salvação e da santidade, é exemplo e modelo para as famílias humanas, é-o analogicamente também o trabalho de Jesus ao lado de José carpinteiro". E, mais do que isso, foi "graças ao seu banco de trabalho, junto do qual exercitava o próprio ofício juntamente com Jesus, que José aproximou o trabalho humano do mistério da Redenção" (RC, 22).
Do tempo de São José até os dias de hoje, o trabalho passou por muitas mudanças. A maior delas se deu, certamente, com a Revolução Industrial. O regime de trabalho mudou, assim como também mudaram os instrumentos usados para o trabalho. As novas tecnologias dificultam a percepção de uma relação entre o trabalho no tempo de Jesus e o trabalho no mundo atual. Continuamente corre-se o risco de transformar o trabalhador em simples peça de engrenagem, que pode ser descartado quando deixa de cumprir com sua função.
Na recente assembléia da CNBB, ao lançar um olhar sobre a conjuntura brasileira e, cientes de que não podemos calar “frente aos acontecimentos que interessam aos cidadãos”, publicamos uma Nota de alerta e convocação. Entre outras coisas, afirmamos que “a retomada de crescimento do País precisa ser feita sem trazer prejuízo à população, aos trabalhadores e principalmente aos mais pobres”. Alertamos que “a lei que permite a terceirização do trabalho, em tramitação no Congresso Nacional, não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos trabalhadores. É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise”.
Aproveitemos, pois, as comemorações do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora para reafirmar a dignidade da pessoa humana. Unamo-nos na luta pela geração de novos empregos e na preservação dos direitos dos trabalhadores. Olhemos para São José e, assim como ele, façamos do trabalho o meio de nossa santificação pessoal.
Que Deus, por intermédio de São José Operário, abençoe os trabalhadores e as trabalhadoras.
CNBB, 30-04-2015.
*Dom Canísio Klaus é bispo de Santa Cruz do Sul (RS).

Meu Dia com Deus

DIA 4 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 14,21-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia (Jo 14,26).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 21 Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele”.
22 Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: “Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?”
23 Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.
Palavra da Salvação.

 
Meditando o Evangelho
AMAR E OBSERVAR OS MANDAMENTOS
            O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos. Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.
            As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe e vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus,  recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão,.
            O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma continua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus.


 
Oração
            Pai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo.

Evangelho do Dia

B - 04 de maio de 2015

João 14,21-26

Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia (Jo 14,26).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 21 Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele”.
22 Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: “Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?”
23 Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do Evangelho
AMAR E OBSERVAR OS MANDAMENTOS
            O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos. Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.
            As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe e vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus,  recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão,.
            O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma continua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus.


 
Leitura
Atos 14,5-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
14 5 Mas como se tivesse levantado um motim dos gentios e dos judeus, com os seus chefes, para os ultrajar e apedrejar,
6 ao saberem disso, fugiram para as cidades da Licaônia, Listra e Derbe e suas circunvizinhanças.
7 Ali pregaram o Evangelho.
8 Em Listra vivia um homem aleijado das pernas, coxo de nascença, que nunca tinha andado.
9 Sentado, ele ouvia Paulo pregar. Este, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,
10 disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés!” Ele deu um salto e pôs-se a andar.
11 Vendo a multidão o que Paulo fizera, levantou a voz, gritando em língua licaônica: “Deuses em figura de homens baixaram a nós!”
12 Chamavam a Barnabé Zeus e a Paulo Hermes, porque era este quem dirigia a palavra.
13 Um sacerdote de Zeus Propóleos trouxe para as portas touros ornados de grinaldas, querendo, de acordo com todo o povo, sacrificar-lhos.
14 Mas os apóstolos Barnabé e Paulo, ao perceberem isso, rasgaram as suas vestes e saltaram no meio da multidão:
15 “Homens, clamavam eles, por que fazeis isso? Também nós somos homens, da mesma condição que vós, e pregamos justamente para que vos convertais das coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles há.
16 Ele permitiu nos tempos passados que todas as nações seguissem os seus caminhos.
17 Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria”.
18 Apesar dessas palavras, não foi sem dificuldade que contiveram a multidão de sacrificar a eles.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 113B/115
Não a nós, ó Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória.


Não a nós, ó Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória,
porque sois todo amor e verdade!
Por que há de dizer os pagãos:
“Onde está o seu Deus, onde está?”

É nos céus que está o nosso Deus,
ele faz tudo aquilo que quer.
São os deuses pagãos ouro e prata,
todos eles são obras humanas.

Abençoados sejais do Senhor,
do Senhor que criou céu e terra!
Os céus são os céus do Senhor,
mas a terra ele deu para os homens.
 
Oração
Ó deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 4 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA

V SEMANA DA PÁSCOA
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Ressuscitou o bom pastor, que de a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!
Oração do dia
Ó deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 14,5-18)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
14 5 Mas como se tivesse levantado um motim dos gentios e dos judeus, com os seus chefes, para os ultrajar e apedrejar,
6 ao saberem disso, fugiram para as cidades da Licaônia, Listra e Derbe e suas circunvizinhanças.
7 Ali pregaram o Evangelho.
8 Em Listra vivia um homem aleijado das pernas, coxo de nascença, que nunca tinha andado.
9 Sentado, ele ouvia Paulo pregar. Este, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,
10 disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés!” Ele deu um salto e pôs-se a andar.
11 Vendo a multidão o que Paulo fizera, levantou a voz, gritando em língua licaônica: “Deuses em figura de homens baixaram a nós!”
12 Chamavam a Barnabé Zeus e a Paulo Hermes, porque era este quem dirigia a palavra.
13 Um sacerdote de Zeus Propóleos trouxe para as portas touros ornados de grinaldas, querendo, de acordo com todo o povo, sacrificar-lhos.
14 Mas os apóstolos Barnabé e Paulo, ao perceberem isso, rasgaram as suas vestes e saltaram no meio da multidão:
15 “Homens, clamavam eles, por que fazeis isso? Também nós somos homens, da mesma condição que vós, e pregamos justamente para que vos convertais das coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles há.
16 Ele permitiu nos tempos passados que todas as nações seguissem os seus caminhos.
17 Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria”.
18 Apesar dessas palavras, não foi sem dificuldade que contiveram a multidão de sacrificar a eles.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 113B/115
Não a nós, ó Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória.


Não a nós, ó Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória,
porque sois todo amor e verdade!
Por que há de dizer os pagãos:
“Onde está o seu Deus, onde está?”

É nos céus que está o nosso Deus,
ele faz tudo aquilo que quer.
São os deuses pagãos ouro e prata,
todos eles são obras humanas.

Abençoados sejais do Senhor,
do Senhor que criou céu e terra!
Os céus são os céus do Senhor,
mas a terra ele deu para os homens.
 
Evangelho (João 14,21-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia (Jo 14,26).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 21 Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele”.
22 Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: “Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?”
23 Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.
Palavra da Salvação.

 
Comentário ao Evangelho
AMAR E OBSERVAR OS MANDAMENTOS
            O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos. Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.
            As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe e vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus,  recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão,.
            O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma continua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus.


 

Oração
            Pai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o mundo, diz o Senhor, aleluia! (Jo 14,27)
Depois da comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

Dom Helder: aberto processo de beatificação


Dom José Maria Pires será o primeiro a prestar depoimento na fase diocesana do processo.
RECIFE – A fase diocesana do processo de beatificação de Dom Helder Câmara foi oficialmente aberta nesse domingo (3), após a instalação do tribunal na arquidiocese de Olinda e Recife. Dom José Maria Pires, bispo emérito da Paraíba, companheiro de Dom Hélder, será o primeiro a ser ouvido. Silvonei Protz entrevistou o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, que fala sobre o andamento do processo.
A Comissão histórica já analisa o legado intelectual de Dom Helder Câmara: “Esta comissão já está trabalhando, vendo os escritos de Dom Hélder, que é muita coisa. Somente as cartas conciliares que ele escreveu – na madrugada – já tem três volumes. E ainda tem cartas para serem publicadas: é uma riqueza de material”, disse Dom Saburido.
O arcebispo de Olinda e Recife acredita que a fase diocesana do processo deverá durar um ano. Uma comissão teológica será criada para analisar a herança teológica de Dom Hélder. "Dom Hélder era alguém que pensava muito na frente. Tinha ideias muito claras e bastante voltadas para os interesses dos pequenos, dos pobres. Uma mensagem bonita para os tempos que nós estamos vivendo aqui no Brasil . Dom Helder era um homem de muita visão, de pé no chão, que enfrentou desafios sobretudo porque durante o tempo da repressão militar ele era o arcebispo de Olinda e recife, uma região muito sofrida, e lá ele enfrentava todas as dificuldades. Teve a voz tolhida, não podia falar para a imprensa. Era uma pessoas que sofreu na pele as consequências daquele tempo da repressão".
Dom Saburido guarda lembranças muito especiais da convivência com Dom Helder, que o ordenou sacerdote: “Dom Helder era um homem de oração, de reflexão, que se acordava na madrugada para rezar, para escrever. Ele se envolvia muito com a Eucaristia. Quantas vezes eu presenciei Dom Helder chorando durante a celebração eucarística. Era uma pessoa de uma sensibilidade muito grande e de um carinho muito especial para com os pobres. Basta ver aquela frase famosa do papa João Paulo II quando esteve em Recife, em 1980, abraçou Dom Helder e disse: ‘irmão dos pobres e meu irmão’”.
SIR/RV

Este é um mês especial! Mês das Mães.


As Mães que Deus escolheu para nos gerar, criar, educar, proteger e amar. Não foi por mero acaso.
É o Mês de MARIA, a Mãe de Jesus .
Maria, através de seu semblante deixa transparecer a divindade de seu Filho muito amado, Jesus. Ela é a Mãe do Puro Amor.
Maria é promessa e esperança, é ternura e solidariedade, é bondade e amor. É o veículo direto que nos comunica com Seu Filho. É nossa intercessora.
A ela, confiamos nossas fraquezas, nossos sofrimentos, nossas limitações. Maria é nosso HELP!
O colo de Maria é maternal. Nele, encontramos abrigo e consolo. Ela nos conforta, nos acalenta. A presença da Virgem Maria em nossas vidas é real. Maria nos guia a cada momento. É mãe cuidadosa e amorosa com seus filhos. Assim, também, devemos ser com nossos filhos, semelhantes à Maria. Tratá-los com carinho sob nossa orientação e cuidados, mesmo que tenhamos que nos esforçar em certas ocasiões.
Devemos ser fiéis à Mãe de Deus, oferecendo nossas orações, aflições, angústias e tendo-a em lugar especial e respeitoso em nossas vidas.
Ela, não se esquece de nós. Precisamos ser Mães como Maria, acalentando nossos filhos, educando-os e amando-os, dentro dos princípios morais, éticos e religiosos. Sejamos mães comprometidas com nossos filhos, até as últimas consequências. Isso, alegrará o Coração de Maria.
Maria supervisiona nossa maternidade. Ela é Mãe Celeste das Mães.
Ela nos abençoa e solidifica nossa fé em seu Filho amado.
Com Maria firmamos nosso elo de união com Jesus Cristo seu FILHO.
O profundo mistério de ser Mãe de Deus a coloca numa posição privilegiada na história da salvação, elevando-a acima de todas as criaturas. Porém, não podemos esquecer que sua vida foi de ser humano normal semelhante à nossa, com as devidas diferenças da época.
Mas, as preocupações, sofrimentos, trabalhos, exatamente, como nós.
Estamos acostumados a vê-la nos altares, merecidamente, envolta em vestes douradas, mãos postas, glorificada.
Mas... Nos esforcemos para também vê-la de avental, cozinhando e lavando como nós.
Nossa relação com Nossa Senhora é uma relação de infinita igualdade e ao mesmo tempo de grandezas diferentes.
E o SIM de Maria? É o SIM do verdadeiro e Santo Amor.
Queremos pedir um pouco da sua coragem, para darmos o “SIM” necessário à realização do Plano de Deus em nós.
O Sim da Virgem Maria a coloca em plena disponibilidade ao Criador. Sem pensar nas conseqüências, faz a sua entrega, entrega total de prova de amor.
Maria foi o maior exemplo de fé, de certeza, fidelidade ao Pai.
Renuncia sua própria vida de jovem comum e assume o principal papel na História Universal, o de Mãe de Deus.
Sejamos como Maria, Mães amáveis, mães responsáveis, mães em regime integral.
O nosso culto à Virgem Santíssima, Mãe de Deus, Rainha de Todos os Anjos e Santos é de SUMA VENERAÇÃO-HIPERDULIA.
A Igreja estabeleceu duas festas de preceito e honra à Virgem Maria.
A Festa da Imaculada Conceição no dia oito de dezembro e a Festa da Assunção de Maria em quinze de Agosto.
As demais festas celebram os Privilégios de Maria. E são muitas,
 pois ela tem muitos títulos.
No segundo domingo do mês de maio, comemoramos o Dia da Mãe, que na verdade, é todo dia. Mãe não tem férias, assim como não tiramos férias de Deus. A Mãe exerce sua maternidade até o fim. 
São Bernardo, devoto mariano, dizia que o Coração de Maria Santíssima é como um quadro onde estão pintados todos os atrozes sofrimentos de seu Filho. Para conhecê-los, não é preciso fitar a cruz, basta observar o coração da Mãe Dolorosa.Os espinhos que ferem a cabeça de Jesus, os pregos que transpassam os pés, as mãos, as feridas que lhe cobrem os ombros, os insultos, as angustias, tudo isso está visivelmente esculpido no coração da Santíssima Virgem.
No Coração das mães, também estão cravados os sofrimentos de seus diletos filhos.
Como a Virgem Maria, as Mães têm seus sofrimentos e suas dificuldades. Confiemos nossas tribulações à Maria.
Nas suas frequentes aparições ela repete: “Orai, orai muito pela conversão dos pecadores! Fazei penitência!”
Devemos fazer o que ela nos pede.
São vários seus títulos e muitos tratamentos especiais. Podemos e devemos tratá-la com respeito e dignidade. Entre muitos, Santíssima Virgem Maria, Nossa Senhora, Mãe de Deus ou simplesmente MARIA.
A exemplo de Maria, mulheres, sejamos Mães com docilidade, paciência e serviço, tudo temperado com fartas doses de Amor para exercermos o dom nobre desta linda e especialíssima missão: MÃE!

  Pastoral  litúrgica,  Paróquia nossa senhora das candeias  31  anos

PROCLAMAS MATRIMONIAIS


02 e 03 de maio de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:



  • MARCOS VINÍCIUS DE ANDRADE PEIXOTO
E
JULIANA CAMPOS RABELO PASSOS


  • CLAUDINO MAJDALANI LIMA
E
HIVE ABREU DE SOUZA


  • PAULO EDNO LOPES GENÚ
E
KAROL NEONILLA RODRIGUES DE OLIVEIRA


  • FELIPE SOARES DE AVELLAR
E
MARIA EDUARDA BARROS MOSCOSO DE ALBUQUERQUE