sábado, 12 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia

C - 12 de dezembro de 2015

Lucas 1,39-47

Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”
46 E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
SANTIFICADA PELO AMOR
            A assunção de Maria ao céu deve ser entendida no contexto da totalidade de sua vida. Sem este enraizamento histórico, correr-se-á o risco de divinizá-la, a ponto de esquecer que o desfecho de sua vida está em perfeita sintonia com sua caminhada terrena. E mais: deve ser entendida como o reconhecimento divino de sua plena adesão ao desígnio que Deus tem reservado para cada ser humano. Maria soube viver com radicalidade este projeto.
            Refletindo sobre a visita de Maria a Isabel, é possível detectar o elemento centralizador  de sua existência: o amor entranhado pelo próximo, caminho de santificação.
            Ao saber da gravidez da prima Isabel, Maria pôs-se, apressadamente, a caminho. Sem medir esforços nem intimidar-se pelos eventuais perigos que poderia encontrar ao longo do caminho, ela se sentiu no dever de colocar-se a serviço da parenta. Assim, durante três meses, a "humilde escrava do Senhor" tornou-se a "humilde serva de Isabel". O serviço à prima era uma forma de desdobramento do serviço a Deus. Ou então, o serviço a Deus concretizava-se no serviço à sua parenta.
            Este testemunho de amor gratuito e generoso não constituiu um fato isolado na vida de Maria. Ela se dispôs a servir a Isabel, e sempre esteve disponível para servir também a quantos dela precisassem. Por isso, mereceu ser acolhida na plenitude do amor de Deus.

 
Leitura
Gálatas 4,4-7
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas.
4 4 Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei,
5 a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção.
6 A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
7 Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus.
Palavra do Senhor.
Salmo 95/96
Manifestai a sua glória entre as nações.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!
Cantai e bendizei se santo nome!

Dia após dia anunciai sua salvação,
manifestai a sua glória entre as nações
e, entre os povos do universo, seus prodígios!

Publicai entre as nações: Reina o Senhor!
Ele firmou o universo inabalável,
e os povos ele julga com justiça”.
Oração
Ó Deus, que nos destes a santa virgem Maria para amparar-nos como mãe solícita, concedei aos povos da América Latina, que hoje se alegram com sua proteção, crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso no caminho da justiça e da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Cultivar a misericórdia


Ao abrir a Porta Santa na Basílica de São Pedro, na última terça-feira, o Papa Francisco convoca todos a cultivar e a vivenciar a misericórdia. O gesto marca o início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia que, no dia 13 de dezembro, será solenemente aberto nas dioceses do mundo inteiro, nas catedrais, santuários e lugares de significação especial. Acolher a convocação do Papa exige disposição para matricular-se na escola de Cristo Jesus, aquele que vem ao encontro da humanidade e revela o rosto misericordioso de Deus Pai.

Em Cristo, só n’Ele e por Ele, se aprende a lição da misericórdia. Esse aprendizado cria impulsos revolucionários e transformadores. Contemplando o mistério do amor de Deus revelado na paixão, morte e ressurreição de Cristo é que se compreende o significado da misericórdia. Jesus revela o rosto misericordioso de Deus Pai, que envia seu Filho Amado como oferta para a redenção da humanidade. A misericórdia se torna visível, viva e atinge seu ápice com Ele, o Salvador do mundo. Com o Mestre, vem o forte convite: “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36).

Cultivar a misericórdia é assumir a convicção de que a humanidade precisa, urgentemente, de grande renovação espiritual. Isso é difícil e quase inconciliável com as lógicas hegemônicas da atualidade, que submetem as sociedades ao consumismo, às dinâmicas do lucro sem limites, às leis de um “bem-estar” egoísta e efêmero, raízes dos muitos problemas que ameaçam a vida.  Na base dos colapsos contemporâneos, está uma grave crise espiritual que causa o envenenamento e a morte de tudo o que é indispensável para o equilíbrio das relações humanitárias, sociais e políticas.

Por isso, é urgente derrubar as muralhas que adoecem as instituições, inclusive as religiosas e confessionais.  Cristalizações que matam a credibilidade e enfraquecem as contribuições necessárias para a construção de uma sociedade orientada por indispensáveis valores, particularmente os valores do Evangelho. Compreende-se, assim, que a misericórdia, aprendida e vivida, é remédio que rejuvenesce uma humanidade cansada.  Permite estabelecer novos ordenamentos sociais que priorizem, respeitem e promovam a dignidade humana.

O Papa Francisco convoca a Igreja Católica, todos os homens e mulheres de boa vontade, cada cidadão, a presidir a própria conduta a partir da lei fundamental que mora no coração de cada pessoa: a misericórdia, muitas vezes soterrada em escombros de orgulhos, mesquinhez e ganâncias.  Isso é possível quando se procura enxergar, com olhos sinceros, cada irmão. Uma lição capaz de promover transformações de grande alcance. Cabe o exercício simples e exigente de agir com misericórdia para tornar, cada um, sinal eficaz da presença misericordiosa de Deus Pai, revelada em Jesus Cristo, com seus gestos, palavras e a sua oferta.

Cultivar a misericórdia é caminho para encontrar o tempo novo. Permite à humanidade superar a gravíssima crise espiritual e, assim, compreender que a solução de problemas não vem simplesmente das estatísticas, números, aumento sem limites da produção e do consumo.  Também está longe da doentia luta pelo acúmulo egoísta de riquezas. É hora de aprender a lição do amor, para evitar que continuem a se multiplicar os desastres políticos, humanos e ecológicos. Cultivar a misericórdia requer coragem humilde de fazer mea-culpa, assumir as responsabilidades na constituição do cenário de violências, corrupção e indiferenças. A Igreja, pelo caminho desse Ano Santo, se compromete com a celebração de um Jubileu que resulte em renovações. Isso significa corajosas novas posturas de abertura, ainda mais proximidade ao povo, audácia maior nas partilhas e nos comprometimentos com a justiça.

Os diferentes grupos e segmentos da sociedade também são convidados a cultivar a misericórdia, a partir da celebração do Ano Santo que, para além da importância fecundante da ritualidade, pode desencadear efetivas transformações, em muitos ambientes, desde presídios, incluindo instâncias educativas, culturais, a vida comum de homens e mulheres, formadores de opinião e construtores da sociedade pluralista até os políticos, responsáveis por tantos descompassos. Eis agora a oportunidade para viver, com entusiasmo, a convocação feita pelo Papa Francisco: cultivar a misericórdia. 

Dom Walmor Oliveira de AzevedoO arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas. 

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



12 e 13 de dezembro de 2015



COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:





  • MARQUES AURÉLIO SILVA COSTA
E
FABIANA PAULA DOS SANTOS SILVA


  • PABLO DO CARMO CARVALHO
E
JULIANA CRISTINA CRUZ CALAZANS


  • SÉRGIO EDUARDO MAIA VERÍSSIMO
E
IRACEMA CECÍLIA CRUZ DE SÁ


  • DIEGO DE SOUSA VIANA
E
INGRID LEITE BASTOS


  • DIEGO FELIPE TORRES DA SILVA
E
JÉSSICA LACERDA ALVES





                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Aviso

Informamos a todos os paroquianos que a missa de terça-feira, dia 08, em homenagem a Virgem da Conceição será celebrada pela manhã, ás 09h00.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



05 e 06 de dezembro de 2015



COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:





  • MARQUES AURÉLIO SILVA COSTA
E
FABIANA PAULA DOS SANTOS SILVA


  • PABLO DO CARMO CARVALHO
E
JULIANA CRISTINA CRUZ CALAZANS


  • SÉRGIO EDUARDO MAIA VERÍSSIMO
E
IRACEMA CECÍLIA CRUZ DE SÁ


  • DIEGO DE SOUSA VIANA
E
INGRID LEITE BASTOS





                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.

Estamos sempre em advento!


Se nos empenhamos e preparamos o caminho para o Senhor; Deus virá ao coração dos homens.
Por Marcel Domergue*
Referências bíblicas:
1ª leitura: "Deus mostrará teu esplendor" (Baruc 5,1-9)
Salmo: 125(126) R/ Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
2ª leitura: "ssim ficareis puros e sem defeito para o dia de Cristo" (Filipenses 1,4-6.8-11)
Evangelho: "Todas as pessoas verão a salvação de Deus" (Lucas 3,1-6)

Montanhas e colinas, vales e passagens tortuosas
Estas são imagens da 1ª leitura e do evangelho que evocam os obstáculos do caminho. Quais obstáculos? Em primeiro lugar, os internos às comunidades humanas que se constituem de dominantes e dominados, sendo, portanto, espaços de violência. As “passagens tortuosas” evocam, sobretudo, as nossas artimanhas e duplicidades. Coisas todas que exigem retificação, o que no evangelho é chamado de "conversão para o perdão dos pecados". Esta abolição dos pecados será a obra de Cristo, mas que só poderá contemplar-nos se nos voltarmos para ele, a fim de recebê-la. João foi enviado para convidar-nos a realizar este retorno, mas já era o Cristo mesmo que estava operando nele, pois "a Palavra de Deus foi dirigida a (ele) João, o filho de Zacarias". Num deserto, que é a imagem de um espaço vazio de obstáculos. Notemos o violento contraste da primeira frase desta passagem do evangelho: de início, as "montanhas", ou seja, os poderosos deste mundo que, efêmeros, são aplainados com o desenrolar dos tempos; em seguida, "João, filho de Zacarias", tão pequeno, mas que será declarado "o maior dentre os nascidos de mulher" (Lucas 7,28). É uma ilustração do Magnificat: "Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes". Assim, João está aí para sempre, na memória dos crentes. E também pela perenidade da sua função, porque o caminho do Cristo tem necessidade permanente de ser preparado, aplainado.

Uma questão de tempo
As imagens das montanhas e vales são geográficas, evocam o espaço. Mas a imagem do caminho é a uma só vez espacial e temporal: percorrer um caminho leva tempo. O fato de Jesus ter sido precedido por João remete-nos ao desenvolvimento global da história da salvação. Deus é Aquele "que é, que era e que vem". Muito se tem repetido que a figura de João recapitula a espera imemorial de Israel: não era o "novo Elias" (os três sinóticos, por exemplo, Lucas 1,17). Representa não só a espera, mas também a preparação, ou, antes, o lento caminhar subterrâneo do Verbo na história, através de montanhas e vales, na espessura das resistências das liberdades humanas... Até que "o tempo se cumprisse" (são as primeiras palavras de Jesus em Marcos: 1,15). Por que neste momento? Talvez porque a pretensão messiânica de Israel, a verdadeira montanha a se escalar, encontrava-se arruinada definitivamente pela ocupação romana: Israel vai ter de converter-se, para ter acesso à sua verdade. Não como potência entre potências, mas num humilde mensageiro do Reino que vem, ilustração, portanto, da figura de João. O que, por certo aspecto, a Igreja é isto também: voz que clama no deserto, imagem do Reino, mas sempre no limiar do Reino. Reino que não é o seu Reino, mas sim o Reino de Deus.

O nosso caminho
Há, pois, um percurso histórico que conduz a humanidade à eleição de um povo entre os povos, Israel; e um segundo percurso, conectado ao primeiro, que vai da eleição de Israel até à vinda deste a quem Deus chama de "o meu Filho, o Eleito" (Lucas 9,35). O Filho é a flor, o fruto, a realização de Israel e, ao mesmo tempo, da humanidade. Entramos assim numa terceira fase histórica, através da Igreja, tendo em vista a constituição da humanidade. Uma reunião de pessoas em um só corpo, único, à imagem do Deus Uno. "Até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4,13). Portanto, estamos sempre em Advento, revivendo a aventura de João e anunciando Aquele que vem. Exceto que toda vez que criamos laços para nos tornarmos Um, o Cristo já está aí conosco. Podemos ver, então, que esta imagem do caminho a se percorrer, do caminho que é preciso aplainar, mesmo que diga respeito à humanidade como um todo, vale também para cada um de nós. Somos, ao mesmo tempo, outros João Batista que anunciam a iminência da vinda do Filho, e os que seguem -por vezes tão laboriosamente- o caminho traçado. E, através da nossa própria caminhada mais do que pelas palavras, é que anunciamos Aquele que vem.
Sítio Croire
*Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês.

Evangelho do Dia

C - 06 de dezembro de 2015

Lucas 3,1-6

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Toda a carne há de ver a salvação do nosso Deus (Lc 3,4.6). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
3 1 No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca da Abilina,
2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias.
3 Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados,
4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
5 Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; tornar-se-á direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados.
6 Todo homem verá a salvação de Deus’”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O MEU MENSAGEIRO
A vinda de Jesus foi devidamente preparada pela pregação e pelo testemunho de João Batista. O batismo de conversão para o perdão dos pecados, anunciado pelo Precursor, predispunha o coração das pessoas para a proposta do Reino que Jesus iria anunciar. A figura os costumes austeros do Batista constituíam um questionamento contínuo para quem buscava algo melhor e se dispunha a acolher o Messias que estava para vir.
O Precursor tinha consciência de ser um simples mensageiro de quem era mais forte do que ele e cuja grandeza tornava-o indigno até mesmo de desatar-lhe as sandálias. Tinha consciência da provisoriedade de sua missão. O batismo com água, que ele ministrava, seria substituído pelo batismo com o Espírito Santo, que seria conferido pelo Messias vindouro. Sua pessoa, pois, estava fadada a cair no esquecimento.
Contudo, o Batista não se sentia diminuído no exercício da missão que lhe fora confiada. Preparar os caminhos do Senhor era sua tarefa. Aplicava-se a ele, perfeitamente, o texto em que o profeta se referira ao mensageiro enviado por Deus para preparar o caminho do povo, de volta do exílio babilônico. Tratava-se, agora, de preparar o povo para entrar no Reino que seria instaurado por Jesus. O desempenho do Batista foi exemplar. Jesus podia caminhar seguro, nos caminhos preparados por ele.


Leitura
Baruc 5,1-9
Leitura do livro do profeta Baruc.
5 1 Tira, Jerusalém, a veste de luto e de miséria; reveste, para sempre, os adornos da glória divina.
2 Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus, e coloca sobre a cabeça o diadema da glória do Eterno.
3 Deus vai mostrar à terra, e sob todos os céus, teu esplendor.
4 Eis o nome que te é dado por Deus, para todo o sempre: “Paz da Justiça e Esplendor do temor a Deus!”
5 Ergue-te, Jerusalém, galga os cumes e olha para o oriente! Olha: ao chamado do Altíssimo, reúnem-se teus filhos, desde o poente ao levante, felizes por se haver Deus lembrado deles.
6 Quando de ti partiram, caminhavam a pé, arrastados pelos inimigos. Deus, porém, tos devolve, conduzidos com honras, quais príncipes reais,
7 porque Deus dispôs que sejam abaixados os montes e as colinas, e enchidos os vales para que se una o solo, para que Israel caminhe com segurança sob a glória divina.
8 As florestas e as árvores de suave fragrância darão sombra a Israel, por ordem do Senhor.
9 Em verdade, é o próprio Deus quem conduz Israel, pleno de júbilo no esplendor de sua majestade, pela sua justiça, pela sua misericórdia!
Palavra do Senhor.
Salmo 125/126
Maravilhas fez conosco o Senhor, 
exultemos de alegria! 

Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,
parecíamos sonhar;
encheu-se de sorriso nossa boca,
nossos lábios, de canções.

Entre os gentios se dizia: Maravilhas
fez com eles o Senhor!”
Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,
exultemos de alegria!

Mudai a nossa sorte, ó Senhor,
como torrentes no deserto.
Os que lançam as sementes entre lágrimas
ceifarão com alegria.

Chorando de tristeza sairão,
espalhando suas sementes;
cantando de alegria voltarão,
carregando os seus feixes!
 
Oração
Ó Deus todo-poderoso e cheio de misericórdia, nós vos pedimos que nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela vossa sabedoria, participemos da plenitude de sua vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.