sábado, 27 de junho de 2015

Liturgia Diária

DIA 27 DE JUNHO - SÁBADO

XII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gênesis 18,1-15)
Leitura do livro do Gênesis.
18 1 O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia. 2 Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra. 3 “Meus senhores, disse ele, se encontrei graça diante de vossos olhos, não passeis avante sem vos deterdes em casa de vosso servo. 4 Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés. 5Descansai um pouco sob esta árvore. Eu vos trarei um pouco de pão, e assim restaurareis as vossas forças para prosseguirdes o vosso caminho; porque é para isso que passastes perto de vosso servo.” Eles responderam: “Faze como disseste.”
6 Abraão foi depressa à tenda de Sara: “Depressa, disse ele, amassa três medidas de farinha e coze pães.” 7 Correu em seguida ao rebanho, escolheu um novilho tenro e bom, e deu-o a um criado que o preparou logo. 8 Tomou manteiga e leite e serviu aos peregrinos juntamente com o novilho preparado, conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam.
9 E disseram-lhe: “Onde está Sara, tua mulher?” “Ela está na tenda”, respondeu ele. 10 E ele disse-lhe: “Voltarei à tua casa dentro de um ano, a esta época; e Sara, tua mulher, terá um filho.”
Ora, Sara ouvia por detrás, à entrada da tenda. 11 (Abraão e Sara eram velhos, de idade avançada, e Sara tinha já passado da idade.) 12 Ela pôs-se a rir secretamente: “Velha como sou, disse ela consigo mesma, conhecerei ainda o amor? E o meu senhor também é já entrado em anos.” 13 O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: ‘Será verdade que eu teria um filho, velha como sou?’ 14 Será isso porventura uma coisa muito difícil para o Senhor? Em um ano, a esta época, voltarei à tua casa e Sara terá um filho.” 15 Sara protestou: “Eu não ri”, disse ela, pois tinha medo. Mas o Senhor disse-lhe: “Sim, tu riste.”
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial Lc 1
O Senhor se lembrou de mostra sua bondade.

A minha alma engrandece ao Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.

Pois ele viu a pequenez de sua serva,
eis que agora as gerações hã de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!

Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada, os ricos.

Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
 
Evangelho (Mateus 8,5-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó,
12 enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes".
13 Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: "Vai, seja-te feito conforme a tua fé". Na mesma hora o servo ficou curado.
14 Foi então Jesus à casa de Pedro, cuja sogra estava de cama, com febre.
15 Tomou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela levantou-se e pôs-se a servi-los.
16 Pela tarde, apresentaram-lhe muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou ele os espíritos e curou todos os enfermos.
17 Assim se cumpriu a predição do profeta Isaías: "Tomou as nossas enfermidades e sobrecarregou-se dos nossos males".
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
EU NÃO SOU DIGNO!
            Vários elementos da cena evangélica são dignos de nota. Quem se aproxima de Jesus é um pagão, militar romano, em serviço na Palestina. Jesus não se deixa levar pelo preconceito judaico contra os pagãos e o acolhe. O centurião não pediu algo para si ou para algum de seus familiares ou pessoas mais próximas. Ele suplicou a cura de seu servo. São raros gestos deste tipo. Os superiores, em geral, não se importam com seus subalternos. O centurião confessa sua indignidade de receber Jesus em sua casa. Certamente, não porque vivesse na pobreza. Reconhecendo a alta dignidade do Senhor, ele se sabia indigno de poder privar de sua intimidade. Acolher alguém em casa era sinal de profunda comunhão. É também possível que, tendo conhecimento da força do poder taumatúrgico de Jesus, pensasse em dispensá-lo da fadiga de ir até sua casa. A palavra de Jesus podia surtir efeito mesmo à distância.
            É notável também a declaração de Jesus. Jamais, entre seus concidadãos judeus, havia encontrado uma fé assim tão pura e profunda. Diante destas experiências, Jesus foi percebendo a boa vontade dos pagãos para acolher o evangelho anunciado por ele. Ou seja, a salvação não estava destinada apenas aos judeus. Também os gentios estavam em condições de usufrir de seus benefícios. A atitude do centurião era um exemplo disto.
 

Senhor Jesus, dá-me uma fé pura e profunda, como a do centurião, que me leve a reconhecer a grandeza de teu poder e minha indignidade de aproximar-me de ti.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eu sou o bom pastor e dou a vida por minhas ovelhas, diz o Senhor (Jo 10,11.15).
Depois da comunhão
Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, que suscitastes em Alexandria o bispo São Cirilo para proclamar Maria mãe de Deus, dai aos que professam a maternidade divina serem salvos pela encarnação do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrando na festa de São Cirilo, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de São Cirilo, possamos aprender a verdade e vive-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA):
Cirilo nasceu no ano de 370, no Egito. Era sobrinho de Teófilo, bispo de Alexandria, e substituiu o tio na importante diocese do Oriente de 412 até 444, quando faleceu aos setenta e quatro anos de idade. Foram trinta e dois anos de episcopado, durante os quais exerceu forte liderança na Igreja, devido à rara associação de um acurado e profundo conhecimento teológico e de uma humildade e simplicidade próprias do pastor de almas. Deixou muitos escritos e firmou a posição da Igreja no Oriente. Primeiro, resolveu o problema com os judeus que habitavam a cidade: ou deixavam de atacar a religião católica ou deviam mudar-se da cidade. Depois, foi fechando as igrejas onde não se professava o verdadeiro cristianismo. Mas sua grande obra foi mesmo a defesa do dogma de Maria, como a Mãe de Deus. Ele se opôs e combateu Nestório, patriarca de Constantinopla, que professava ser Maria apenas a mãe do homem Jesus e não de Um que é Deus, da Santíssima Trindade, como está no Evangelho. Por esse erro de pregação, Cirilo escreveu ao papa Celestino, o qual organizou vários sínodos e concílios, onde o tema foi exaustivamente discutido. Em todos, esse papa se fez representar por Cirilo. O mais importante deles talvez tenha sido o Concilio de Éfeso, em 431, no qual se concluiu o assunto com a condenação dos erros de Nestório e a proclamação da maternidade divina de Nossa Senhora. Além, é claro, de considerar hereges os bispos que não aceitavam a santidade de Maria. Logo em seguida, todos eles, ainda liderados por Nestório, que continuaram pregando a tal heresia, foram excomungados. Contudo as idéias "nestorianas" ainda tiveram seguidores, até pouco tempo atrás, no Oriente. Somente nos tempos modernos elas deixaram de existir e todos acabaram voltando para o seio da Igreja Católica e para os braços de sua eterna rainha: Maria, a Santíssima Mãe de Deus. Cultuado na mesma data por toda a Igreja Católica, do Oriente e do Ocidente, são Cirilo de Alexandria, célebre Padre da Igreja, bispo e confessor, recebeu o título de doutor da Igreja treze séculos após sua morte, durante o pontificado do papa Leão XIII.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



27 e 28 de junho de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:








  • CHISTOPH DE SÁ LEITÃO E SALAZAR
E
WILYANNE GORGORIO MENDES LIMA

                                                                                  










                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em    consciência a declarar.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Papa: não aos pastores que falam demais e ouvem pouco


Papa Francisco durante a Santa Missa na Casa Santa Marta - OSS_ROM
25/06/2015 11:06
Cidade do Vaticano (RV) – As pessoas sabem quando um pastor tem a coerência que lhe dá autoridade. É uma das passagens da homilia de Francisco na missa da manhã desta quinta-feira, (25/06) na Casa Santa Marta, toda focada na distinção entre os verdadeiros pregadores do Evangelho e os “pseudoprofetas”.
O povo segue admirado Jesus porque Ele ensina como alguém que tem autoridade e não como os escribas. O Papa Francisco desenvolveu a sua homilia partindo do Evangelho de hoje e observou imediatamente que as pessoas percebem, sabem “quando um sacerdote, um bispo, um catequista, um cristão possui a coerência que lhe dá autoridade”. Jesus, disse o Papa, “adverte seus discípulos” para estarem atentos aos “falsos profetas”. Em seguida, ele explica como discernir “onde estão os verdadeiros profetas e onde estão os pseudoprofetas”, “onde estão os verdadeiros pregadores do Evangelho e onde estão aqueles que pregam um Evangelho que não é Evangelho”.
Falar, fazer, ouvir
Há três palavras-chave para compreender isto, disse o Papa: “falar, fazer, e ouvir”. Antes de tudo, retomou a advertência de Jesus: “Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus”:
“Esses falam, fazem, mas lhes falta outra atitude, que é a base, que é o próprio fundamento do falar, do fazer: a eles falta o ouvir. Por isso, continua Jesus: “Aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática”: o binômio falar-fazer não é suficiente ... nos engana, tantas vezes nos engana. E Jesus muda e diz: o binômio é outro, ouvir e fazer, colocar em prática: ‘quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática será semelhante a um homem sábio que edificou a sua casa sobre a rocha”.
Cuidar-se dos “pseudoprofetas”
Em vez disso, prosseguiu, “aquele que ouve as palavras, mas não as faz suas, as deixa passar, isto é, não ouve seriamente e não as põe em prática, será como aquele que constrói sobre a areia”. E, disse, “sabemos bem o resultado”:
“Quando Jesus adverte as pessoas para tomarem cuidado com os pseudoprofetas, Ele diz: ‘É pelos seus frutos que os reconhecereis’. Portanto, de seus comportamentos: muitas palavras, falam, fazem prodígios, fazem coisas grandes, mas não têm o coração aberto para ouvir a Palavra de Deus, têm medo do silêncio da Palavra de Deus e estes são os ‘pseudocristãos’, os ‘pseudopastores’. É verdade, fazem coisas boas, mas lhes falta a rocha”.
Os pastores mundanos falam muito e ouvem pouco
“Falta-lhes a rocha do amor de Deus, a rocha da Palavra de Deus. Sem esta rocha não podem profetizar, não podem construir: fazem de conta, porque no final tudo desaba”, disse o Papa. “São os pseudopastores, os pastores mundanos, os pastores ou cristãos que falam muito, que têm medo do silêncio, talvez fazem muito, mas são incapazes de construir dessa escuta, fazem a partir do que falam, não de Deus.”
“Recordamos estas três palavras, são um sinal: fazer, ouvir e falar. Uma pessoa que fala e faz, somente, não é um verdadeiro profeta, não é um verdadeiro cristão, e no final tudo irá desabar: não está fundamentada na rocha do amor de Deus, não é firme como a rocha. Uma pessoa que sabe ouvir e depois de ouvir faz, com a força da palavra de outro, não da sua, esta pessoa permanece firme, não obstante seja humilde, não seja importante. Existem muitas dessas pessoas grandes na Igreja! Quantos bispos, sacerdotes e fiéis grandes que sabem ouvir e depois de ouvir agem!” 
O Papa citou como exemplo de nossos dias Madre Teresa de Calcutá que “não falava, e no silêncio soube escutar e fez muito”. “Nem ela e nem a sua obra desabaram. Os grandes sabem ouvir e depois fazem porque a sua confiança e a sua força estão na rocha do amor de Jesus Cristo”. “A fraqueza de Jesus que de forte se fez fraco para nos tornar fortes nos acompanhe nesta celebração e nos ensine a ouvir e a construir dessa escuta, não de nossas palavras”, concluiu Francisco. (SP/MJ)
Rádio Vaticano

Papa: Igreja é ponte que constrói a comunhão


Papa recebeu os futuros diplomatas do Vaticano - OSS_ROM
25/06/2015 13:02
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira (25/06), na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de cinquenta membros da  comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica que concluíram um ano de estudos e vida comunitária. A Pontifícia Academia Eclesiástica é a escola de formação diplomática do Vaticano.
O pontífice agradeceu-lhes por terem colocado suas vidas à disposição da Igreja e da Santa Sé e os encorajou a prosseguirem com alegria e serenidade neste caminho.
Francisco sublinhou alguns pontos dessa caminhada. Em primeiro lugar, a sua missão. “Vocês se preparam para representar a Santa Sé nas nações e nas Igrejas locais às quais serão destinados. A Santa Sé é a sede do Bispo de Roma, a Igreja que preside no amor, que não se fundamenta no orgulho vão de si, mas na coragem cotidiana da condescendência, ou seja, do abaixamento de seu Mestre”, disse o Santo Padre. 
A Igreja é ponte que constrói a comunhão
Segundo o Papa, “a verdadeira autoridade da Igreja de Roma é o amor de Cristo. Esta é a única força que a torna universal e crível aos homens e ao mundo. Este é o coração de sua verdade que não constrói muros de divisão e exclusão, mas se torna ponte que constrói a comunhão e chama o gênero humano para a unidade. Esta é a sua força secreta que alimenta a sua esperança tenaz e invencível, não obstante as derrotas momentâneas”.
O pontífice destacou que não se pode representar alguém sem refletir os seus traços, sem evocar o seu rosto. “Jesus disse: ‘Quem me viu, viu o Pai’. Vocês não são chamados a serem altos funcionários de um Estado, uma casta superior que se preserva, querida nos salões mundanos, mas a serem custódios de uma verdade que sustenta aqueles que a propõem. É importante que vocês não se tornem áridos por causa das mudanças contínuas. Não se deixem esvaziar pelo cinismo, nem esmaecer o rosto Daquele que está na raiz do próprio percurso”, disse ainda Francisco.
“Preparem-se para se tornar pontes, pacificando e integrando na oração e no combate espiritual, as tendências a se colocar acima dos outros, a suposta superioridade do olhar que impede o acesso à substância da realidade, a pretensão de saber tudo”, frisou. 
Tutelar a liberdade da Sé Apostólica
O Papa disse ainda que o representante pontifício é chamado “a tutelar a liberdade da Sé Apostólica que para não trair a sua missão diante de Deus e para o verdadeiro bem dos homens não pode se deixar aprisionar pelas lógicas de certos grupos, se sujeitar aos poderes políticos e se deixar colonizar pela hegemonia ilusória da corrente principal”. 
“Vocês são chamados a buscar nas Igrejas e nos povos o bem que deve ser incentivado. Para realizar bem essa missão é preciso depor o comportamento de juiz e usar a veste do pedagogo, daquele que é capaz de fazer sair das Igrejas e de seus ministros os potenciais do bem que Deus não deixa de semear”, sublinhou.
Coragem de arar o terreno
O Papa exortou a comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica “a não esperar o terreno preparado, mas ter a coragem de ará-lo com suas mãos, de prepará-lo para a semeadura, esperando a colheita com a paciência de Deus”. 
“A missão do representante pontifício requer a busca de pastores  autênticos, com a inquietação de Deus e com a perseverança da Igreja. A missão que um dia vocês serão chamados a desempenhar os levará a Europa, que precisa se despertar; África, sedenta de reconciliação; América Latina, faminta de nutrição e interioridade; América do Norte, que precisa redescobrir as raízes de uma identidade que não se define a partir da exclusão; Ásia e Oceania, desafiadas pela capacidade de fermentar na diáspora e dialogar com a vastidão de culturas ancestrais.”
“Não se desencorajem com as dificuldades que inevitavelmente vocês encontrarão”, concluiu Francisco. (MJ)
Fonte:
Rádio Vaticano

A PAróquia Nossa Senhora das Candeias, informa:

Casamento Comunitário na Matriz de Candeias será no final do mês de agosto (só para aquelas pessoas que já forem casadas no civil). Maiores informações ligar para a secretaria.

Fone: (81) 3478.0162

Caminhos de Pedro e Paulo


A Igreja do Filho de Deus tem os Apóstolos como suas colunas imprescindíveis.
Por Dom José Alberto Moura*
A Igreja de Cristo é necessariamente apostólica. Jesus quis escolher homens, que ele formou para segui-lo e serem base de sustentação para sua Grei. Ele não veio fundar uma religião humana a mais e sim chamar a humanidade a seguir seu caminho, como sua família. Quem aceitar e crer terá parte em seu Reino aqui na terra e depois na eternidade. As religiões instituídas pelos seres humanos não têm o poder de nos dar a eternidade feliz com Deus. Só o Salvador mostrou ter o poder, através de sua ressurreição, a ponto de nos dar certeza de que isso só é possível para quem colocar em prática seu amor. Sua Igreja é instrumento eficaz para nos dar meios para tanto. Jesus mesmo falou sobre a necessidade de ouvir os Apóstolos. É o mesmo que ouvir a Ele. Quem não quiser ouvi-los também não O ouve.
A Igreja do Filho de Deus tem os Apóstolos como suas colunas imprescindíveis. Aliás, o ensinamento deles é de suma importância para seguirmos a Jesus. Quem não O conhece é salvo por Ele se, em consciência, praticar o que sabe a respeito do que é bom. Mesmo se uma pessoa fizer os ritos de uma religião, mas não praticar o bem conhecido por sua consciência, não está realizando o projeto do Criador. Os ritos são importantes, mas condicionados à prática da fé. Jesus não manda tirar a vida de ninguém. Ao contrário, Ele dá sua vida e nos ensina a importância de dar de nós para, em primeiro lugar, os que a têm precariamente. Só tem mérito diante Dele quem mais der de si pelo bem do semelhante. Na sua Igreja Ele deixou meios muito importantes para nos ajudar, como sua Palavra, os Sacramentos, e, principalmente, a convivência no amor.
É essencial ser discípulo do Mestre. Pedro demonstrou isso na vida. Depois de ter negado a Jesus ele se converteu e tornou-se o chefe da Sua Igreja. Não à toa o Senhor lhe disse por três vezes em seguida: “Apascenta as minhas ovelhas”. Esse grande Apóstolo seguiu o caminho do Filho de Deus. Foi até crucificado, mas de cabeça para baixo. A Igreja não sucumbiu com seu martírio. Seu Fundador prometera que não a deixaria acabar. Pelo contrário, quanto mais perseguida torna-se mais pujante. Ela não é simplesmente um arrebanhamento de pessoas, mas uma luz para a humanidade perceber que vale a pena ser obediente aos valores da vida, da dignidade humana, da ética, da moral, do respeito aos mais fragilizados da sociedade, da misericórdia, do perdão, da solidariedade, da justiça e da paz. Tudo isso Pedro foi ensinando do que aprendeu de Jesus.
Paulo, com sua conversão, tornou-se o grande missionário de Jesus. Através de sua vida completamente devotada a Cristo, não poupou esforços para fazer o Senhor conhecido e seguido. Deu a vida por Ele. Foi também martirizado por defender a nova ordem de vida trazida pelo Filho de Deus. Como Pedro nos dá a segurança da unidade da Igreja, Paulo nos dá o grande estímulo e ardor missionário.
Seguindo esses Apóstolos, também nos tornamos pessoas apaixonadas por Cristo, seguindo-O e ensinando os outros a fazer o mesmo. Não se trata de fazermos proselitismo com método de arrebanhamento por pressão psicológica ou moral e sim de anunciarmos o caminho de vida de sentido. O que vale mais é a qualidade do amor, da ética e da moral da pessoa. O Papa Francisco nos lembra no documento “Alegria do Evangelho”, que não se trata de arrebanhar pessoas pelo proselitismo e sim pelo atrativo (Cf. n.o 14). O Concílio Vaticano II, concluído há 50 anos, apresenta-nos a necessidade de sermos Igreja de verdadeira luz para a humanidade, mostrando o caminho da verdade, do bem e da justiça, para implantarmos verdadeira cidadania terrestre, em vista de um futuro eterno feliz.
CNBB 23-06-2015
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).

A Paróquia N S das Candeias

Convida todos para participar da Celebração em homenagem a São José Maria Escrivá, no próximo dia 26 (6a. feira),na Igreja São Sebastião e São Cristovão na Imbiribeira,  às 19h30.  Celebrante - Dom Fernando Saburido.

Estamos organizando uma condução que sairá da matriz Candeias, às 18h00.

Contatos: 
Neves 999994631.

Tereza 999776565 .