
Este blog tem como objetivo divulgar as atividades da Paróquia Nossa Senhora das Candeias - Av. Ulisses Montarroyos, 6375 Candeias 54460-280 Jab. dos Guararapes – PE Tel./Fax.: 3478.0162 Ereção: 25.03.1984 e Instalação: 25.08.1984 Pároco: Pe. Paulo Sérgio Vieira Leite E-mail: pascom.candeias@gmail.com secretariaparoquialcandeias@gmail.com
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Sede misericordiosos como o Pai
A Quaresma nos possibilita tomar atitudes que fortaleçam a comunhão com o Senhor e com os irmãos.
Por Dom José Gislon*
Estimados Diocesanos. O tempo da Quaresma nos oferece a oportunidade para percorrermos um caminho de mudança de vida, de olharmos para dentro de nós mesmos e, à luz da fé em Jesus Cristo, tomarmos atitudes que fortaleçam a nossa comunhão com o Senhor e com os irmãos.
Toda mudança de vida exige um desprendimento de certas atitudes, que nos ligam a situações que muitas vezes nos impedem de viver com dignidade a vida dom de Deus. Quando aceitamos abandonar o nosso modo de ver a realidade para abraçar aquela que o Senhor nos oferece através da sua misericórdia, podemos então perceber a sua graça agindo em nós, mesmo quando temos a sensação de estarmos caminhando sem ver a luz do seu amor iluminando os nossos passos.
A Igreja, para realizar a sua missão, sente a necessidade permanente de transmitir o Evangelho da misericórdia, para que seus filhos possam perceber a ternura de Deus, e assim se deixarem envolver pelo abraço da sua bondade. O Ano Santo do Jubileu da Misericórdia que estamos celebrando pode ser um momento especial em nossa vida de fé, porque podemos nos aproximar, contemplar e deixarmo-nos tocar pelo mistério da misericórdia, que emana do amor e do coração de Deus Pai pelos filhos e filhas que peregrinam neste mundo.
O amor que existe no nosso coração, quando se deixa tocar pela misericórdia de Deus, tem a força e o poder de romper as correntes do egoísmo e da indiferença, que muitas vezes nos impedem de ver a ação de Deus na nossa vida e a realidade em que vivem os menos favorecidos. Quando a misericórdia invade o nosso coração, podemos sentir que Deus está presente, e, assim, saindo de nós mesmos, podemos nos aproximar do mistério de Deus e dos outros. Por isso, creio ser oportuno recordar que é o amor que faz crescer, no ser humano, a solidariedade, a caridade, o compromisso e a responsabilidade pelo cuidado da vida e da Casa Comum.
Estimados Diocesanos. O tempo da Quaresma nos oferece a oportunidade para percorrermos um caminho de mudança de vida, de olharmos para dentro de nós mesmos e, à luz da fé em Jesus Cristo, tomarmos atitudes que fortaleçam a nossa comunhão com o Senhor e com os irmãos.
Toda mudança de vida exige um desprendimento de certas atitudes, que nos ligam a situações que muitas vezes nos impedem de viver com dignidade a vida dom de Deus. Quando aceitamos abandonar o nosso modo de ver a realidade para abraçar aquela que o Senhor nos oferece através da sua misericórdia, podemos então perceber a sua graça agindo em nós, mesmo quando temos a sensação de estarmos caminhando sem ver a luz do seu amor iluminando os nossos passos.
A Igreja, para realizar a sua missão, sente a necessidade permanente de transmitir o Evangelho da misericórdia, para que seus filhos possam perceber a ternura de Deus, e assim se deixarem envolver pelo abraço da sua bondade. O Ano Santo do Jubileu da Misericórdia que estamos celebrando pode ser um momento especial em nossa vida de fé, porque podemos nos aproximar, contemplar e deixarmo-nos tocar pelo mistério da misericórdia, que emana do amor e do coração de Deus Pai pelos filhos e filhas que peregrinam neste mundo.
O amor que existe no nosso coração, quando se deixa tocar pela misericórdia de Deus, tem a força e o poder de romper as correntes do egoísmo e da indiferença, que muitas vezes nos impedem de ver a ação de Deus na nossa vida e a realidade em que vivem os menos favorecidos. Quando a misericórdia invade o nosso coração, podemos sentir que Deus está presente, e, assim, saindo de nós mesmos, podemos nos aproximar do mistério de Deus e dos outros. Por isso, creio ser oportuno recordar que é o amor que faz crescer, no ser humano, a solidariedade, a caridade, o compromisso e a responsabilidade pelo cuidado da vida e da Casa Comum.
CNBB
*Dom José Gislon é bispo de Erexim (RS).
Evangelho do Dia
C - 20 de fevereiro de 2016
Mateus 5,43-48
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação (2Cor 6,2).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 43 Disse Jesus aos seus discípulos: “Tendes ouvido o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo’.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O PAI, MODELO DE PERFEIÇÃO
A ordem de Jesus pode, à primeira vista, parecer exorbitante e inexeqüível. Quem será tão pretensioso a ponto de querer igualar-se, em perfeição, ao Pai? Não foi essa a tentação de Adão e Eva, no paraíso, quando ousaram querer ser como deuses, conhecedores de toda a ciência do bem e do mal? Conhecemos o resultado de um tal ousadia. Urge entender, de maneira conveniente, o preceito de Jesus, para não tachá-lo de injusto. A ordem o Mestre desponta na vida do discípulo como um ideal, embora sabendo que jamais será alcançado. Com isso sentir-se-á impulsionado a progredir, sem se dar por satisfeito com as metas já alcançadas. Existe sempre a possibilidade de ir além e descobrir novas formas de manifestar o amor ao semelhante, de fazer-se servidor dos mais necessitados, de buscar construir comunhão e reconciliação entre todos os seres humanos, sem acepção de pessoas. Agindo assim, o discípulo torna-se sacramento da perfeição divina na história humana. Seu modo de proceder funcionará como um alerta para quem ainda não se deu conta de quem é o Pai e do que ele exige de nós. O discípulo deve recusar-se, peremptoriamente, a modelar o seu agir pelos esquemas mundanos, calcados no egoísmo. É o Pai que, no esplendor de sua perfeição, aparece como modelo a ser imitado. | Leitura
Deuteronômio 26,16-19
Leitura do livro do Deuteronômio.
Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse: 26 16 “O Senhor, teu Deus, ordena-te hoje que guardes estas leis e estes preceitos. Observa-os cuidadosamente e pratica-os de todo o teu coração e de toda a tua alma. 17 Hoje, fizeste o Senhor, teu Deus, prometer que ele seria teu Deus, e que andarias nos seus caminhos, observando suas leis, seus mandamentos e seus preceitos, e obedecendo-lhe fielmente. 18 E o Senhor fez-te prometer neste dia, também de tua parte, que serias um povo que lhe pertenceria de maneira exclusiva, como te disse, e que observarias todos os seus mandamentos, 19 para que ele te eleve em glória, renome e esplendor, acima de todas as nações que criou, e sejas, assim, um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como te disse”. Palavra do Senhor. | Salmo 118/119
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! Feliz o homem que observa seus preceitos e, de todo o coração, procura a Deus! Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! Quero louvar-vos com sincero coração, pois aprendi as vossas justas decisões. Quero guardar vossa vontade e vossa lei; Senhor, não me deixeis desamparado! |
Oração
Convertei para vós, ó Pai, nossos corações, a fim de que, buscando sempre o único necessário e praticando as obras de caridade, nos dediquemos ao vosso culto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Olhares sobre o Brasil
Os olhares sobre a realidade brasileira, que é complexa e plural, devem ser muitos e com grande acuidade. Uma visão estreita é incapaz de perceber as muitas necessidades, de enxergar os caminhos que devem ser seguidos para sair das crises deste tempo. Os olhares têm que avançar para além do território das opiniões ou das listas de lamentações. Também não podem focalizar apenas as atribuições e responsabilidades dos outros, como tática para eximir-se das próprias tarefas. A visão míope de um segmento pode significar atrasos em processos e graves prejuízos, com consequências irreversíveis.
Analisar a realidade é exercício que requer conhecimento e adequada interpretação para configurar a indispensável corresponsabilidade de todos os cidadãos na construção de uma sociedade solidária, alicerçada na cultura da justiça, da paz e do respeito incondicional à dignidade de toda pessoa.
Assim, todos estão desafiados a reavaliar seus conceitos e colaborar com as transformações urgentes e com ações mais eficazes. Sem essa premissa, há o risco de se supervalorizar a própria atuação, achar que já se faz muito, que os trabalhos atendem às expectativas. Afinal, não seria pela prevalência dessa ilusão que a política na realidade brasileira, particularmente a partidária, convive com a incapacidade para apontar novos rumos e promover o diálogo entre cidadãos?
Há uma miopia crônica generalizada, salvaguardadas as exceções. Isso se comprova na incompetência de grupos diversos para debelar processos que alimentam a corrupção, a indiferença em relação aos mais pobres. Também é sinal da falta de visão, nos setores público e privado, a timidez para investir em projetos capazes de promover novas dinâmicas que contribuam para se alcançar uma sociedade mais igualitária.
Não basta apenas planejar bem o próprio negócio. Há um modo necessário de se olhar a realidade, por meio de valores inegociáveis, de princípios, de sensibilidade política e cultural, que audaciosamente remete cada cidadão à direção do bem comum. A partir dessa visão, as ações fundamentam-se no amor, e não se reduzem às estratégias de pequenos grupos que reforçam a segregação econômica, social, política, cultural e até mesmo religiosa.
Assim, os dias da Quaresma oferecem oportunidade importante: a vivência da Campanha da Fraternidade deste ano. Trata-se de exercício ecumênico que nasce da fé cristã, nas diferentes confissões religiosas, para articular experiências e, dessa forma, contribuir com o contexto socioeconômico, político e cultural. Quem crê em Cristo não pode apenas usufruir das consolações espirituais, ou se restringir a arrumar os próprios ambientes, projetos e templos. É compromisso que nasce da fé contribuir mais decisivamente na transformação da realidade.
Por isso, os cristãos no Brasil devem, a partir da Campanha da Fraternidade 2016, configurar uma experiência ecumênica capaz de transformar a realidade. O que se objetiva não é a organização de bancadas no parlamento, nas assembleias, na simples defesa de interesses corporativos, pessoais, com fechamentos e dogmatismos que desconsideram o diálogo indispensável em uma sociedade plural. Busca-se agir a partir da misericórdia, que não negocia jamais a ética e a moralidade, e também não passa o trator em cima de ninguém em nome de Deus.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, na promoção da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, com o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade”, empenham-se na tarefa de fazer ecoar o apelo que pede união entre os cristãos, para além de suas diferenças, em torno da defesa e promoção da vida. O saneamento básico, no horizonte de uma alicerçada ecologia integral, é a bandeira que se quer erguer, inspirando outros segmentos da sociedade. Com os cristãos de mãos unidas, a realidade brasileira pode mudar. Nessa direção, as confissões religiosas estão desafiadas a contribuir para que a fé ilumine e inspire os olhares sobre o Brasil.
Analisar a realidade é exercício que requer conhecimento e adequada interpretação para configurar a indispensável corresponsabilidade de todos os cidadãos na construção de uma sociedade solidária, alicerçada na cultura da justiça, da paz e do respeito incondicional à dignidade de toda pessoa.
Assim, todos estão desafiados a reavaliar seus conceitos e colaborar com as transformações urgentes e com ações mais eficazes. Sem essa premissa, há o risco de se supervalorizar a própria atuação, achar que já se faz muito, que os trabalhos atendem às expectativas. Afinal, não seria pela prevalência dessa ilusão que a política na realidade brasileira, particularmente a partidária, convive com a incapacidade para apontar novos rumos e promover o diálogo entre cidadãos?
Há uma miopia crônica generalizada, salvaguardadas as exceções. Isso se comprova na incompetência de grupos diversos para debelar processos que alimentam a corrupção, a indiferença em relação aos mais pobres. Também é sinal da falta de visão, nos setores público e privado, a timidez para investir em projetos capazes de promover novas dinâmicas que contribuam para se alcançar uma sociedade mais igualitária.
Não basta apenas planejar bem o próprio negócio. Há um modo necessário de se olhar a realidade, por meio de valores inegociáveis, de princípios, de sensibilidade política e cultural, que audaciosamente remete cada cidadão à direção do bem comum. A partir dessa visão, as ações fundamentam-se no amor, e não se reduzem às estratégias de pequenos grupos que reforçam a segregação econômica, social, política, cultural e até mesmo religiosa.
Assim, os dias da Quaresma oferecem oportunidade importante: a vivência da Campanha da Fraternidade deste ano. Trata-se de exercício ecumênico que nasce da fé cristã, nas diferentes confissões religiosas, para articular experiências e, dessa forma, contribuir com o contexto socioeconômico, político e cultural. Quem crê em Cristo não pode apenas usufruir das consolações espirituais, ou se restringir a arrumar os próprios ambientes, projetos e templos. É compromisso que nasce da fé contribuir mais decisivamente na transformação da realidade.
Por isso, os cristãos no Brasil devem, a partir da Campanha da Fraternidade 2016, configurar uma experiência ecumênica capaz de transformar a realidade. O que se objetiva não é a organização de bancadas no parlamento, nas assembleias, na simples defesa de interesses corporativos, pessoais, com fechamentos e dogmatismos que desconsideram o diálogo indispensável em uma sociedade plural. Busca-se agir a partir da misericórdia, que não negocia jamais a ética e a moralidade, e também não passa o trator em cima de ninguém em nome de Deus.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, na promoção da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, com o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade”, empenham-se na tarefa de fazer ecoar o apelo que pede união entre os cristãos, para além de suas diferenças, em torno da defesa e promoção da vida. O saneamento básico, no horizonte de uma alicerçada ecologia integral, é a bandeira que se quer erguer, inspirando outros segmentos da sociedade. Com os cristãos de mãos unidas, a realidade brasileira pode mudar. Nessa direção, as confissões religiosas estão desafiadas a contribuir para que a fé ilumine e inspire os olhares sobre o Brasil.

sábado, 13 de fevereiro de 2016
PROCLAMAS MATRIMONIAIS
13 e 14 de fevereiro de 2016
COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A
IGREJA, QUEREM SE CASAR:
- ADONAY FERNANDO SANTANA FLORENCIO DE CARVALHO
E
LARISSA TEXEIRA ALVES
Quem souber algum impedimento que
obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.
Oração é o oxigênio de Deus para nós
Ninguém aguenta viver neste vale de lágrimas se não estiver munido de orações.
Por Monsenhor Jonas Abib*
Enquanto estivermos nesta vida, viveremos num vale de lágrimas, gemendo e chorando. Não pense que Deus é mágico e que, de repente, tudo vai se transformar e você nunca mais terá problemas e sofrimentos, pois este é um terrível engano que o próprio diabo nos coloca e que nos fragiliza. É totalmente o contrário: por nossa vida ser o que é, precisamos rezar sem cessar.
Ninguém consegue ficar por um período prolongado debaixo d´água. Depois de um tempo, por mais resistência respiratória que possua, a pessoa é obrigada a vir à tona, senão morre. É diferente de fazer como os mergulhadores profissionais, que usam máscara de oxigênio e respiram tranquilos.
Se o oxigênio termina ou alguma coisa acontece, eles têm de subir depressa para a superfície, senão morrem. Porém, enquanto o oxigênio flui, eles estão tranquilos, nadando no mais profundo mar.
A receita para vivermos nesse vale de lágrimas é justamente esse fluir de oxigênio, que é a oração. Ela é o oxigênio de Deus para nós. Ninguém aguenta viver neste vale de lágrimas se não estiver munido deste oxigênio.
Não podemos ficar sem o fluir do oxigênio que a oração nos proporciona. Por isso, precisamos interceder uns pelos outros, apresentando continuamente as nossas necessidades a Deus. Como São Paulo disse: “Orai continuamente” (1 Ts 5,17). Esta é a receita. Neste vale de lágrimas, a receita é “orar sem cessar!”
O Senhor quer despertar em nós a certeza de que nossa oração é atendida. É muito simples, compreenda o exemplo: o mergulhador testa o cilindro de oxigênio antes de entrar na água. Quando o faz, ele tem certeza de que funciona tanto fora como debaixo d´água. As leis do reino de Deus funcionam “lá em cima” e funcionam “aqui embaixo”.
O problema é que não as colocamos em funcionamento aqui na Terra. Se estamos com preguiça e não abrimos o oxigênio hoje, se não abrimos amanhã e assim por diante, acabamos morrendo. Se não oramos, perecemos. Se não abrirmos a válvula do oxigênio, que é a oração, morremos.
Se estamos chateados, com algum problema, é justamente por essa razão que devemos abrir mais o oxigênio, e isso significa rezar mais! Mesmo que seja apenas um “Meu Deus!” Ou apenas: “Jesus”. O importante é orar, e “o oxigênio entrará em ação”!
Enquanto estivermos nesta vida, viveremos num vale de lágrimas, gemendo e chorando. Não pense que Deus é mágico e que, de repente, tudo vai se transformar e você nunca mais terá problemas e sofrimentos, pois este é um terrível engano que o próprio diabo nos coloca e que nos fragiliza. É totalmente o contrário: por nossa vida ser o que é, precisamos rezar sem cessar.
Ninguém consegue ficar por um período prolongado debaixo d´água. Depois de um tempo, por mais resistência respiratória que possua, a pessoa é obrigada a vir à tona, senão morre. É diferente de fazer como os mergulhadores profissionais, que usam máscara de oxigênio e respiram tranquilos.
Se o oxigênio termina ou alguma coisa acontece, eles têm de subir depressa para a superfície, senão morrem. Porém, enquanto o oxigênio flui, eles estão tranquilos, nadando no mais profundo mar.
A receita para vivermos nesse vale de lágrimas é justamente esse fluir de oxigênio, que é a oração. Ela é o oxigênio de Deus para nós. Ninguém aguenta viver neste vale de lágrimas se não estiver munido deste oxigênio.
Não podemos ficar sem o fluir do oxigênio que a oração nos proporciona. Por isso, precisamos interceder uns pelos outros, apresentando continuamente as nossas necessidades a Deus. Como São Paulo disse: “Orai continuamente” (1 Ts 5,17). Esta é a receita. Neste vale de lágrimas, a receita é “orar sem cessar!”
O Senhor quer despertar em nós a certeza de que nossa oração é atendida. É muito simples, compreenda o exemplo: o mergulhador testa o cilindro de oxigênio antes de entrar na água. Quando o faz, ele tem certeza de que funciona tanto fora como debaixo d´água. As leis do reino de Deus funcionam “lá em cima” e funcionam “aqui embaixo”.
O problema é que não as colocamos em funcionamento aqui na Terra. Se estamos com preguiça e não abrimos o oxigênio hoje, se não abrimos amanhã e assim por diante, acabamos morrendo. Se não oramos, perecemos. Se não abrirmos a válvula do oxigênio, que é a oração, morremos.
Se estamos chateados, com algum problema, é justamente por essa razão que devemos abrir mais o oxigênio, e isso significa rezar mais! Mesmo que seja apenas um “Meu Deus!” Ou apenas: “Jesus”. O importante é orar, e “o oxigênio entrará em ação”!
Rádio Coração
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).
Evangelho do Dia
C - 13 de fevereiro de 2016
Lucas 5,27-32
Glória a vós, Senhor Jesus, primogênito dentre os mortos!
Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 5 27 Jesus viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: "Segue-me".
28 Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.
29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.
30 Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?"
31 Respondeu-lhes Jesus: "Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos.
32 Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores".
Palavra da Salvação.
Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 5 27 Jesus viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: "Segue-me".
28 Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.
29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.
30 Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?"
31 Respondeu-lhes Jesus: "Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos.
32 Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
VIM CHAMAR OS PECADORES
A presença do Filho de Deus, na história humana, tinha uma finalidade bem concreta: trazer salvação para toda a humanidade. Fiel à missão recebida do Pai, Jesus foi em busca dos mais necessitados de salvação. Sua presença no meio dos publicanos e pecadores, com os quais comia e bebia, tinha o objetivo, claramente missionário, de sensibilizá-los para a oferta que o Pai lhes fazia. Os marginalizados mostraram-se mais sensíveis à presença de Jesus, e mais puderam beneficiar-se dela, do que os escribas e fariseus. Fechados em sua própria arrogância, e seguros de terem a salvação garantida, estes últimos censuravam a atitude do Messias Jesus, quando ele se misturava com gente de má-fama, e dava mostras de sentir-se bem no meio deles. Pensando bem, os que censuravam Jesus, eram os verdadeiros doentes, que careciam de médico. Segregando-se dos pecadores, revelavam uma grave falta de solidariedade e incapacidade de colocar-se do lado daqueles aos quais Deus queria ver salvos. Pensavam que, assim agindo, agradavam a Deus. Na verdade, estavam indo na contramão, pois o desejo divino era ver toda a humanidade reconciliada consigo. A presença eficaz de Jesus junto aos pecadores deve inspirar os cristãos, uma vez que sua missão é fazer o amor de Deus fermentar este mundo que precisa ser salvo. | Leitura
Isaías 58,9-14
Leitura do livro do profeta Isaías.
Assim fala o Senhor: 58 9 "Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações; 10 se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno. 11 O Senhor te guiará constantemente, alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis. 12 Reerguerás as ruínas antigas, reedificarás sobre os alicerces seculares; chamar-te-ão o reparador de brechas, o restaurador das moradias em ruínas. 13 Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações, 14 então encontrarás tua felicidade no Senhor: eu te farei galgar as alturas da terra, e gozar a herança de Jacó, teu pai". Porque a boca do Senhor falou. Palavra do Senhor. | Salmo 85/86
Ensinai-me os vossos caminhos e, na vossa verdade, andarei.
Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! Protegei-me, que sou vosso amigo, e salvai vosso servo, meu Deus, que espera e confia em vós! Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minha alma. Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração! |
Oração
Ó Deus eterno e todo-poderoso, olhai com bondade a nossa fraqueza e estendei, para proteger-nos, a vossa mão poderosa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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