Pequim, 11 dez (SIR/Vatican Insider) – O corajoso bispo auxiliar de Xangai, ordenado no último 07 de julho deste ano, corre o risco de perder sua autoridade além da liberdade – encontra-se em prisão domiciliar – e poderá até perder o título de bispo “coadjutor” da metrópole.
De acordo com fontes eclesiásticas citadas pela Ucanews.com, sua nomeação foi revogada pelo Conselho dos bispos católicos chineses (formado só por bispos reconhecidos e obedientes ao governo comunista). Fontes de AsiaNews na diocese confirmariam esta decisão dos bispos em relação a dom Ma Daquin, também se não existe ainda nenhum documento escrito.
A violenta jogada contra o bispo Ma era esperada faz tempo. No dia de sua ordenação episcopal dom Ma desafiou a política religiosa que castiga há mais de 60 anos a Igreja católica, apresentando as demissões como membro da Associação patriótica – o órgão de controle da Igreja – e rejeitou partilhar a comunhão com um bispo excomungado pela Santa Sé. Seu gesto foi aplaudido pelos fiéis e tornou-se um exemplo de coragem para muitos sacerdotes e bispos da China.
O receio do governo chinês é que se multipliquem gestos como este de rejeição da Associação patriótica, que desestruturaria todo o sistema de controle do Partido sobre a Igreja. Em sua prisão domiciliar, dom Ma está proibido de usar os sinais de seu episcopado: anel, cruz peitoral e barrete e em seguida foi proibido de celebrar a missa com outros sacerdotes. Também seminaristas e religiosas que ajudaram o bispo em seu gesto foram punidos. A poucas semanas do encerramento do Congresso do partido comunista chinês, as esperanças de uma abertura com uma maior liberdade religiosa ficam para mais tarde.
De acordo com fontes eclesiásticas citadas pela Ucanews.com, sua nomeação foi revogada pelo Conselho dos bispos católicos chineses (formado só por bispos reconhecidos e obedientes ao governo comunista). Fontes de AsiaNews na diocese confirmariam esta decisão dos bispos em relação a dom Ma Daquin, também se não existe ainda nenhum documento escrito.
A violenta jogada contra o bispo Ma era esperada faz tempo. No dia de sua ordenação episcopal dom Ma desafiou a política religiosa que castiga há mais de 60 anos a Igreja católica, apresentando as demissões como membro da Associação patriótica – o órgão de controle da Igreja – e rejeitou partilhar a comunhão com um bispo excomungado pela Santa Sé. Seu gesto foi aplaudido pelos fiéis e tornou-se um exemplo de coragem para muitos sacerdotes e bispos da China.
O receio do governo chinês é que se multipliquem gestos como este de rejeição da Associação patriótica, que desestruturaria todo o sistema de controle do Partido sobre a Igreja. Em sua prisão domiciliar, dom Ma está proibido de usar os sinais de seu episcopado: anel, cruz peitoral e barrete e em seguida foi proibido de celebrar a missa com outros sacerdotes. Também seminaristas e religiosas que ajudaram o bispo em seu gesto foram punidos. A poucas semanas do encerramento do Congresso do partido comunista chinês, as esperanças de uma abertura com uma maior liberdade religiosa ficam para mais tarde.
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