terça-feira, 30 de julho de 2013

Jovens: protagonistas da História


Para a professora Mariza Rios, JMJ e recentes manifestações comprovam o potencial da juventude brasileira.

Jovens na JMJ: chama da mudança já estava presente
Por Alexandre Vaz
Repórter Dom Total
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada na última semana no Rio de Janeiro, deixou uma lembrança positiva na mente de todos os católicos que estiveram presentes ou acompanharam pelos meios de comunicação os sete dias de encontro. Além de ficar marcada como a primeira viagem do papa Francisco, pontífice que vem propondo novos rumos para a Igreja Católica, a jornada serviu de palco para as manifestações de fé e consciência da juventude brasileira, que se uniu a jovens católicos de diversas partes do mundo para refletir sobre os rumos da sociedade e demonstrar que a fé e a solidariedade são a saída para os diversos dilemas impostos pelo mundo contemporâneo.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Apoio ao Ensino Personalizado (NAEP) e Apoio ao Trabalho de Conclusão de Curso da Escola Superior Dom Helder Câmara, professora Mariza Rios, a participação dos jovens brasileiros na JMJ e nas recentes manifestações nas capitais do país refuta a tese de que a juventude é alienada e distante das questões sociais. Segundo Mariza Rios, o engajamento sempre existiu, porém era visto com descrédito pelos demais setores da sociedade.

“Em minha opinião, os jovens não estão se tornando mais conscientes, nós é que, somente agora, passamos a observar o crescimento do potencial da juventude. É uma planta que vem sendo cultivada por muita gente, ao longo da historia nacional, mas o descrédito depositado nessa camada da população dá-nos a impressão de que tudo começou agora”, ressalta.

Para a professora, mesmo equivocadamente associada ao consumo, à futilidade e ao apego ao supérfluo, a juventude vem demonstrando que ainda pode ser a janela para uma nova perspectiva de futuro, como bem disse o papa Francisco. Para o pontífice, "o jovem que não protesta, não o agrada".
Segundo Mariza Rios, nas palavras e gestos de Francisco, os jovens encontram o estímulo para que tenham fé e assumam seu lugar como atores da História. “O pontífice encoraja os jovens a serem protagonistas das lutas sociais. Dessa forma, rejuvenesce a Igreja de Cristo em pensamento e atitude. Sem obras, a fé carece de vida. Faz, com isso, a unidade entre o sagrado, a qualidade da vida e a justiça social. Nessa paisagem santa, a violência não tem vez, a corrupção representa a obra do mal e a luta desenfreada pelo poder não encontra lugar”, finaliza.
Redação Dom Total

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