domingo, 18 de agosto de 2013

O que esperar da JMJ em Cracóvia?


Cidade polonesa receberá próxima JMJ
Rio de Janeiro, 18 ago (Arq. Rio) - A preparação para a próxima Jornada Mundial da Juventude já começou para muitos. Os peregrinos elaboram planos para garantirem a sua participação em 2016 na cidade polonesa de Cracóvia. Mas, se a edição de 2013 do evento desde o início foi marcada pela acolhida calorosa do povo carioca, o que esperar da próxima edição da JMJ?
A polonesa Aleksandra Szymczak, voluntária no Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 desde novembro do ano passado, arrisca um palpite. "Vai ser uma grande homenagem a João Paulo II, que criou as Jornadas e sempre sonhou realizar uma em Cracóvia que foi onde ele cresceu e foi bispo. O povo polonês quer expressar toda a sua gratidão a ele através de uma bela JMJ", apontou.
Uma característica forte da terra da JMJ de 2016 será a relação entre fé e história, temas que se misturaram com o tempo e ainda marcam a cultura e a religiosidade popular. "A Polônia tem uma história muito rica do cristianismo, onde em vários momentos a nossa fé foi crucial em criar a nossa identidade como nação", explicou Aleksandra, apontando outra data especial para a Igreja local, os 1050 anos do “batismo” da Polônia (referente ao batismo de Mieszko I, o primeiro soberano de um Estado polonês unificado, e o início da cristianização do país).
Surpresa com a escolha
A voluntária, que atuou no Setor de Comunicação, ao chegar ao Rio de Janeiro nem imaginava que a cidade polonesa seria a escolhida pelo Papa Francisco. "Foi uma grande graça para mim estar aqui, viver a Jornada de modo tão íntimo e intenso e ser testemunha desse momento histórico para o Brasil, que eu amo tanto, e para a Polônia, que acolherá o encontro mais maravilhoso do mundo".
Sobre as diferenças entre as edições do Rio e de Cracóvia, a comunicadora não vê problemas. "Ainda não parei para pensar como será a JMJ em Cracóvia, mas acho que será diferente, porque somos diferentes e essa é a força da Jornada; é linda porque não tem um padrão. Será a chance de viver a sua fé em uma cultura diferente. Vejo esta como uma grande oportunidade especialmente para a Polônia e toda a Europa se fortalecerem na fé e no amor entre as pessoas", finaliza Aleksandra.
SIR

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