
“O papa nos alerta que esta é uma estrada equivocada e sem saída, e que a saída é a construção da paz, do diálogo, da capacidade de aproximação das pessoas; da paciência histórica de continuar procurando entender as razões do outro e defender os valores que são os grandes valores da humanidade, como a paz, a justiça, o perdão e a capacidade de diálogo”.
Dom João Braz disse que a Congregação, com todos os religiosos, estarão reunidos junto ao papa. “Penso que em todo o mundo é oportuno que nós também tenhamos esta atitude de fazer ressoar concretamente este apelo do Santo Padre. É um apelo no qual nós nos sentimos uma só coisa com ele; nós acreditamos neste caminho e sabemos que o Senhor é capaz de dar a paz à sua Igreja, dar a paz às nações, a todas as culturas, à convivência social no mundo inteiro, sobretudo neste momento em que nós buscamos razões, modos e métodos para poder realizar esta convivência globalizada. Temos os meios necessários, precisamos que estes valores profundos do coração, que constroem a paz, possam sustentar o nosso caminho”.
O cardeal acredita que esse é um importante momento de apelo pela paz, sendo um “grito profundo pela paz”. “É preciso que as nações entendam que o conflito, mesmo que seja em nome de uma segurança mundial, deve ser ultrapassado, deve ser levado à frente como algo superado, que não tem sentido, e buscar esta outra estrada, que Deus pode nos conceder. Que Deus abençoe a todos”.
“Construamos a paz dentro de nós, em nossos relacionamentos, construamos a paz juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade que acreditam nesta fase mais amadurecida da Humanidade, com a proteção do Senhor e a intercessão de Nossa Senhora, que podem dar a nós um rumo certo neste diálogo e nesta paz. Que Deus abençoe a todos”.
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