Por Dom Paulo Mendes Peixoto *
Em tempo de Advento, de preparação para as festividades do Natal, do nascimento de Jesus Cristo, fica uma pergunta, que provoca nos cristãos certa perplexidade: “Onde estás?” (Gn 3, 9). Onde está Jesus Cristo dentro do contexto natalino, se Ele não é mais o foco a ser celebrado. As atenções não se voltam mais para a espiritualidade cristã.
Os dados da cultura revelam, tendo em conta os inúmeros erros cometidos, que as pessoas se escondem de Deus. E fazem de tudo para anulá-Lo, porque sua presença implica responsabilidade, cobrança e seriedade na realização das coisas. A presença de Deus é entendida como aquilo que dificulta o uso da liberdade, por não poder agir de qualquer jeito.
Não é muito diferente no Natal. Jesus Cristo tem sido menos conhecido e menos citado como o “Menino de Nazaré” do que a imagem comercial do “Papai Noel”. Não importa o coração, a transformação interior e uma espiritualidade renovada. Importa o envolvimento do comércio, o faturamento e o presente material como preocupação primeira.
Eliminando Jesus Cristo do Natal, aumentamos a distância entre o Criador e a criatura. Com isto as pessoas se tornam donas de si mesmas, tendendo a se tornar deusas para si mesmas. Assim pode cair por terra toda dimensão ética, o senso de responsabilidade em relação aos outros e à própria natureza. É a perda de referenciais.
Deus, onde estás? Era a preocupação dos antepassados, vendo Nele a realização de um projeto, tendo as pessoas como seus colaboradores. É um projeto que continua hoje, que reflete nas ações da cultura, da ciência e no desenvolvimento da sociedade. Mas o autor do projeto tem sido pouco percebido e até forçado a estar distante para não dificultar.
No espírito do Natal, todos nós somos chamados a um caminho de perfeição, de sintonia com aquilo que é capaz de proporcionar felicidade completa. Isto dificilmente vai acontecer sem assentimento e confiança em Deus. É uma conquista, com grande determinação, seguindo o exemplo de muitos na doação de vida.
Em tempo de Advento, de preparação para as festividades do Natal, do nascimento de Jesus Cristo, fica uma pergunta, que provoca nos cristãos certa perplexidade: “Onde estás?” (Gn 3, 9). Onde está Jesus Cristo dentro do contexto natalino, se Ele não é mais o foco a ser celebrado. As atenções não se voltam mais para a espiritualidade cristã.
Os dados da cultura revelam, tendo em conta os inúmeros erros cometidos, que as pessoas se escondem de Deus. E fazem de tudo para anulá-Lo, porque sua presença implica responsabilidade, cobrança e seriedade na realização das coisas. A presença de Deus é entendida como aquilo que dificulta o uso da liberdade, por não poder agir de qualquer jeito.
Não é muito diferente no Natal. Jesus Cristo tem sido menos conhecido e menos citado como o “Menino de Nazaré” do que a imagem comercial do “Papai Noel”. Não importa o coração, a transformação interior e uma espiritualidade renovada. Importa o envolvimento do comércio, o faturamento e o presente material como preocupação primeira.
Eliminando Jesus Cristo do Natal, aumentamos a distância entre o Criador e a criatura. Com isto as pessoas se tornam donas de si mesmas, tendendo a se tornar deusas para si mesmas. Assim pode cair por terra toda dimensão ética, o senso de responsabilidade em relação aos outros e à própria natureza. É a perda de referenciais.
Deus, onde estás? Era a preocupação dos antepassados, vendo Nele a realização de um projeto, tendo as pessoas como seus colaboradores. É um projeto que continua hoje, que reflete nas ações da cultura, da ciência e no desenvolvimento da sociedade. Mas o autor do projeto tem sido pouco percebido e até forçado a estar distante para não dificultar.
No espírito do Natal, todos nós somos chamados a um caminho de perfeição, de sintonia com aquilo que é capaz de proporcionar felicidade completa. Isto dificilmente vai acontecer sem assentimento e confiança em Deus. É uma conquista, com grande determinação, seguindo o exemplo de muitos na doação de vida.
CNBB, 03-12-2013.
* Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba (MG).
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