Por Giacomo Galeazzi
Na última sexta-feira (21), o papa Francisco voltou a falar criticamente da "casuística", ou seja, daquela parte da teologia moral que tende a se separar dos princípios para resolver as situações concretas. E o fez para esclarecer bem o que tinha dito na última quinta-feira (20) abrindo o Consistório extraordinário sobre os desafios do contexto atual para a pastoral da família, que inicia uma reflexão sinodal de dois anos, ao término da qual poderia haver a admissão dos divorciados em segunda união à comunhão eucarística.
Bergoglio, ao invés, chama para não separar o Evangelho da vida e, portanto, responder às expectativas dos divorciados em segunda união avaliando efetivamente se a mensagem de misericórdia de Jesus também se aplica a eles – e de que modo isso seria concretamente possível.
No Evangelho – explicou o papa Francisco na importante homilia dessa sexta-feira (21) – encontram-se dois sinais reveladores daqueles que sabem em que é preciso crer, mas não têm fé. O primeiro sinal é a "casuística", representado por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar os tributos ou qual dos sete irmãos do marido deveria se casar com a mulher que ficou viúva. O segundo sinal é a ideologia.
Disse Francisco: "Busquemos aprofundar a teologia da família e a pastoral que devemos implementar nas condições atuais". "Façamos isso – recomendou – com profundidade e sem cair na ´casuística´, porque isso inevitavelmente faria com que abaixássemos o nível do nosso trabalho".
"Naquele tempo – observou o pontífice na sua homilia – havia os gnósticos, e ao longo do tempo haverá muitos. E assim aqueles que caem na casuística ou aqueles que caem na ideologia são cristãos que conhecem a doutrina, mas sem fé, como os demônios. Com a diferença é que aqueles tremem, estes não: vivem tranquilamente".
Na última sexta-feira (21), o papa Francisco voltou a falar criticamente da "casuística", ou seja, daquela parte da teologia moral que tende a se separar dos princípios para resolver as situações concretas. E o fez para esclarecer bem o que tinha dito na última quinta-feira (20) abrindo o Consistório extraordinário sobre os desafios do contexto atual para a pastoral da família, que inicia uma reflexão sinodal de dois anos, ao término da qual poderia haver a admissão dos divorciados em segunda união à comunhão eucarística.
Bergoglio, ao invés, chama para não separar o Evangelho da vida e, portanto, responder às expectativas dos divorciados em segunda união avaliando efetivamente se a mensagem de misericórdia de Jesus também se aplica a eles – e de que modo isso seria concretamente possível.
No Evangelho – explicou o papa Francisco na importante homilia dessa sexta-feira (21) – encontram-se dois sinais reveladores daqueles que sabem em que é preciso crer, mas não têm fé. O primeiro sinal é a "casuística", representado por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar os tributos ou qual dos sete irmãos do marido deveria se casar com a mulher que ficou viúva. O segundo sinal é a ideologia.
Disse Francisco: "Busquemos aprofundar a teologia da família e a pastoral que devemos implementar nas condições atuais". "Façamos isso – recomendou – com profundidade e sem cair na ´casuística´, porque isso inevitavelmente faria com que abaixássemos o nível do nosso trabalho".
"Naquele tempo – observou o pontífice na sua homilia – havia os gnósticos, e ao longo do tempo haverá muitos. E assim aqueles que caem na casuística ou aqueles que caem na ideologia são cristãos que conhecem a doutrina, mas sem fé, como os demônios. Com a diferença é que aqueles tremem, estes não: vivem tranquilamente".
Oltretevere, 21-02-2014.
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