quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Decálogo para a educação dos filhos


Melhor herança que um pai de família pode deixar para os seus filhos neste mundo é a boa educação.
Por Henry Vargas Holgún

A prioridade de um pai de família, mais do que dar aos filhos o necessário (nem mais nem menos) para que tenham uma vida digna, é formá-los e educá-los para a vida, dando-lhes sólidos fundamentos para que sejam pessoas de bem e oferecendo-lhes ferramentas para que sejam felizes.

A melhor herança que um pai de família pode deixar para os seus filhos neste mundo é a boa educação. Tal educação poderia ser centrada em três eixos:

.Educação da consciência: para que, desde pequenos, os filhos saibam distinguir o que é bom e o que é ruim.

.Educação do caráter: para que fortaleçam sua vontade e saibam rejeitar o mal, ainda que seja convidativo ou aparentemente inofensivo.

.Educação do coração com senso de transcendência: para que apreciem os valores positivos e rejeitem os valores negativos. Recordar que as crianças observam o comportamento dos pais. Mais que educar com palavras, é preciso educar com o exemplo. Que os pais reforcem o que dizem com o que fazem.

Parte dessa missão se cumpre, entre outros, com os seguintes pontos:

1. Incentivar a responsabilidade nos filhos, dando-lhes pequenas missões ou tarefas. Que conheçam o valor do sacrifício. Isso lhes ensinará o quanto podem oferecer e os fará ver que são responsáveis pelos seus atos, mas não pelo que ocorre ao seu redor.

2. Servir de exemplo diante das circunstâncias adversas, para que os filhos vejam como superá-las corretamente. É importante que os pais lhes transmitam uma forma construtiva de reagir e manter o controle diante do estresse.

3. Ajudá-los a encontrar seus pontos fortes. Poder desenvolver tais pontos é a base da força pessoal de cada um. Ajudá-los a acreditar em si mesmos e a ter uma autoestima saudável.

4. Que os filhos vejam os problemas como desafios a serem resolvidos, e não como ameaças; e que aprendam tanto a preveni-los e administrá-los quanto a tirar deles uma lição de vida. Ajudá-los a descobrir as coisas boas de cada dia e saber que não estão sozinhos, ou seja, dar-lhes apoio emocional.

5. Permitir que os filhos encarem seus problemas, pois “resgatá-los” dessas pequenas circunstâncias difíceis não lhes permite aprender estratégias para enfrentar e resolver suas dificuldades presentes e futuras. Fazer-lhes ver que são responsáveis pelas suas vidas.

6. Deixar que gradualmente vão tomando decisões. Irão aprendendo da experiência para o futuro.

7. Pais de família: não pretendam ser como seus filhos, não se infantilize. Seus filhos precisam ser guiados por adultos sérios e maduros.

8. Criar um clima de comunicação no qual a criança se sinta à vontade. Que os filhos tenham a confiança de contar suas coisas; que não tenham medo da reação dos seus pais.

9. Fazer-lhes saber que eles têm deveres na sociedade, e se não entendem a palavra “sociedade”, por ser um pouco abstrata, é preciso explicar-lhes que têm deverem com relação a pessoas concretas.

10. Estabelecer limites e disciplina. Os filhos precisam saber o que acontece quando não fazem o que lhes é pedido. O castigo, que deve ser proporcional e compatível com a idade da criança, precisa ser sempre cumprido. Nunca pode ser violento em palavras ou ações, e precisa visar à correção. As normas devem ser coerentes e claras, e estar acompanhadas por explicações lógicas.
SIR

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