Lisboa,
23 mar (SIR) – O Padre José Ornelas, superior geral dos Sacerdotes do
Coração de Jesus (Dehonianos), afirmou que a vida consagrada precisa dar
atenção aos novos países e novas dinâmicas. “Dar atenção ao
envelhecimento nos países de tradição cristã para atender a países novos
e com novas dinâmicas mas que precisam de ganhar consistência é um
grande desafio que enfrentamos”, disse o religioso em declarações à
Agência ECCLESIA.
O padre José Ornelas recordava que quando entrou para a congregação dos Dehonianos os religiosos eram cerca de 65% de origem europeia e que, 15 anos depois, a realidade se inverteu. “Há uma dedicação total, ao serviço de Deus, de quem se consagra a Deus e ao serviço dos irmãos, gente disponível para dar passos adiante, no diálogo cultural e religioso e na disponibilidade da mobilidade que é fundamental no dia de hoje.”
O superior geral dos Dehonianos destacou ainda que “ser religioso hoje é ter um diálogo com a sociedade e onde nos completamos mutuamente, há caminhos novos para buscar, numa ligação entre leigos, consagrados e famílias, como já há congregações que estão fazendo”. “Se não partimos das periferias, como nos pede o Papa, o que vamos ter é uma igreja ou uma vida consagrada completamente centralizada que vai ter tendência a ser dogmática para não dizer repressora”.
Recordando o encontro que o Papa teve com os superiores gerais (masculinos) a 29 de novembro de 2013, quando Francisco anunciou aos presentes que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada, o padre José Ornelas afirmou que “não há uma vida religiosa perfeita”. “O Papa falou-nos dos desafios da vida religiosa e a questão da comunidade, um ponto fundamental nas igrejas ocidentais e que é preciso dar-lhe a dimensão humana. A mudança da importância da vida religiosa e a multiculturalidade é outro desafio.”
O Papa Francisco dedicou o ano 2015 à vida consagrada e o sacerdote português realça que as comunidades religiosas têm vários “trunfos” que as valorizam.
O padre José Ornelas recordava que quando entrou para a congregação dos Dehonianos os religiosos eram cerca de 65% de origem europeia e que, 15 anos depois, a realidade se inverteu. “Há uma dedicação total, ao serviço de Deus, de quem se consagra a Deus e ao serviço dos irmãos, gente disponível para dar passos adiante, no diálogo cultural e religioso e na disponibilidade da mobilidade que é fundamental no dia de hoje.”
O superior geral dos Dehonianos destacou ainda que “ser religioso hoje é ter um diálogo com a sociedade e onde nos completamos mutuamente, há caminhos novos para buscar, numa ligação entre leigos, consagrados e famílias, como já há congregações que estão fazendo”. “Se não partimos das periferias, como nos pede o Papa, o que vamos ter é uma igreja ou uma vida consagrada completamente centralizada que vai ter tendência a ser dogmática para não dizer repressora”.
Recordando o encontro que o Papa teve com os superiores gerais (masculinos) a 29 de novembro de 2013, quando Francisco anunciou aos presentes que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada, o padre José Ornelas afirmou que “não há uma vida religiosa perfeita”. “O Papa falou-nos dos desafios da vida religiosa e a questão da comunidade, um ponto fundamental nas igrejas ocidentais e que é preciso dar-lhe a dimensão humana. A mudança da importância da vida religiosa e a multiculturalidade é outro desafio.”
O Papa Francisco dedicou o ano 2015 à vida consagrada e o sacerdote português realça que as comunidades religiosas têm vários “trunfos” que as valorizam.
SIR
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