
Os coroinhas desempenham importante
função nas celebrações. Na próxima terça-feira o Papa encontrará 10 mil deles
no Vaticano
30/07/2015 18:54
PARTILHA:
Cidade do Vaticano (RV) – Passaram-se
mais de cinquenta anos desde que os primeiros coroinhas malteses chegaram a
Roma para prestar serviço de verão na Basílica de São Pedro. Era 1965, o
Concílio Vaticano II ainda não havia encerrado. Os jovens chegavam a participar
de até oito missas por dia. Com o passar do tempo, tornaram-se jornalistas,
médicos, advogados, sacerdotes, operários, professores. O que todos conservam,
no entanto, é a recordação dos dias de verão passados em meio a correrias entre
uma celebração e outra na Basílica e os passeios pela Cidade Eterna nas horas
de descanso do serviço como Ministrantes.
Os coroinhas de então, junto a outros
36 que iniciam seu serviço neste período de verão europeu, encontraram-se em
Roma para dois dias comemorativos. De fato, as atividades tiveram início na
manhã desta quinta-feira (30) com a Missa presidida pelo Cardeal Arcipreste Angelo
Comastri, na Capela do Coro da Basílica vaticana. Na homilia, o purpurado
refletiu sobre o Capítulo 28 dos Atos doas Apóstolos, que narra a ida de Paulo
a Malta. A passagem narra como os habitantes da ilha acolheram o apóstolo com
“rara humanidade”. O Cardeal, a este propósito, observou como o povo maltês
sempre esteve aberto em acolher o Evangelho, que durante dois séculos deu os
seus frutos. Em particular, no campo vocacional, com tantos jovens que
escolheram o sacerdócio ou a vida consagrada.
Durante um encontro com os coroinhas, o
Delegado da Fábrica de São Pedro, Dom Vittorio Lanzani, destacou a fidelidades
dos jovens malteses ao longo destes cinquenta anos no serviço desempenhado na
Basílica de São Pedro. Também o ex-Reitor do pré-Seminário São Pio X, Enrico
Radice, fez eco às palavras de Dom Lanzani, recordando como o Cardeal Wojtyla,
cada vez que passava na Basílica, fizesse questão de saudar os coroinhas. Após
se tornar Papa, se detinha em conversas com eles.
Dom Francis Bonnici, que introduziu os
trabalhos, destacou a boa vontade e o esforço dos jovens que ainda antes de
chegarem a Roma, seguem cursos preparatórios nas paróquias maltesas de
proveniência. Dom Bruno Moneta, novo Reitor do pré-Seminário, explicou após
como o ideal do Padre Giovanni Folci se manifesta no pré-Seminário, onde jovens
do ensino médio e do segundo grau refletem sobre seu futuro à luz da Palavra de
Deus. (JE/Osservatore Romano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário