terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Marcha pela vida reúne mais de 650 mil contra o aborto


Washington, 29 jan (SIR) - Na última sexta-feira, 25, mais de 650 mil pessoas reuniram-se em Washington (EUA) para protestar contra a legalização do aborto nos Estados Unidos.
Com o lema "40 Anos = 55 milhões de bebês mortos como produto do aborto", os norte-americanos organizaram uma "Marcha pela Vida", que foi realizada exatamente no marco do 40º aniversário da decisão "Roe vs. Wade", na qual a Corte Suprema dos Estados Unidos legalizou o aborto no país. A Marcha pela Vida foi precedida por uma Solene Vigília na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, com duas multitudinárias Missas.
A primeira, que deu início a toda uma noite de oração, foi presidida pelo Cardeal Sean O´Malley, Secretário de Atividades Pró-vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos e concelebrada por quatro Cardeais, 42 bispos 3 395 sacerdotes. Além disso, 80 diáconos, 520 seminaristas e 13 mil fiéis se uniram a solene liturgia. Uma segunda Santa Missa foi celebrada ao final da Vigília, e foi presidida pelo Bispo de Dallas, Dom Kevin Ferrell.
O Cardeal O´Malley aproveitou sua homilia para fomentar a esperança dos milhões de cidadãos que clamam pela proteção do direito à vida desde a concepção. O prelado comparou a luta pró-vida com aquela dos que lutaram pelo fim da escravidão e destacou as múltiplas ações que foram realizadas sem desfalecer em favor da vida nas quatro últimas décadas. "O aspecto mais motivador é que os americanos mais jovens são mais pró-vida do que nunca", destacou. "O Evangelho da vida é imperativo para os discípulos de Cristo", expressou o Cardeal O´Malley. "Deus nos urge a ser defensores da vida em meio da cultura da morte".
O também Arcebispo de Boston lamentou que muitas pessoas justifiquem o aborto como um "mal necessário" e exortou aos católicos a apoiar as mães que atravessam circunstâncias difíceis em sua gravidez. O trabalho pró-vida deve estar encaminhado a "mudar os corações das pessoas, e ajudar aos americanos a entender que o aborto é mal e não é necessário".
O prelado concluiu convidando os fiéis a comunicarem a verdade com civilidade, empatia e claridade. "Ser compassivo com o Evangelho da vida trata se de criar uma nova civilização com amor.

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