Maringá
- "Semana Santa: Deus não se cansa de perdoar" é o título do mais
recente artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo metropolitano de
Maringá, no Estado do Paraná. No texto, ele lembra que com a celebração
do Domingo de Ramos, no último dia 24 de março, iniciou-se a Semana
Santa: tempo único durante o ano para parar, contemplar e recomeçar um
caminho a exemplo de Jesus. O arcebispo afirma que chama esta semana de a
"grande semana do perdão": o perdão de todas as nossas falhas, a vida
nova conquistada na Paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus.
Segundo ele, estes fatos aconteceram porque temos um Deus que nos ama, que tomou por primeiro a iniciativa de nos resgatar da miséria humana e nos cobrir para sempre com a sua infinita misericórdia. "Por isso é uma semana especial, um tempo que revivemos a cada ano, não como fatos do passado e sim como atualização aqui e agora da presença de Deus que continua salvando a cada um de nós, criaturas feitas a Sua imagem e semelhança", destaca.
Dom Anuar ainda analisa que ao contemplar o Pai Deus que em seu Filho Jesus nos ama perdoando e nos perdoa amando, nos chama para realizar aqui e agora a mesma realidade do amor perdão entre nós humanos. "Sem merecimento fomos perdoados por um Deus tão humano e próximo de nós. Por que somos tão mesquinhos em negar o perdão ou ficar guardando rancor e raiva de quem com motivos ou não nos feriu em nossos sentimentos?", questiona o arcebispo.
Para o prelado, nas nossas relações humanas nunca se deve buscar culpados e sim estabelecer relações verdadeiras, no amor desinteressado, construindo o que nos aproxima e nunca o que nos divide. Ele também recorda que nesta semana os fatos que vamos reviver começam na Quinta-Feira Santa com a missa da benção dos óleos do crisma, do batismo e dos enfermos. De acordo com dom Anuar, na presença de todos os presbíteros, os quais renovam nesta missa os compromissos presbiterais, pois foi na quinta- feira que Jesus instituiu a Eucaristia e o presbiterato.
Ele ressalta que esta celebração marca o início de todos os fatos de nossa salvação, e que em todas as igrejas, haverá celebração da Ceia do Senhor com o lava pés. "Relembrando aquele gesto e aquelas palavras de Jesus: ´Se eu Mestre e Senhor lavei-vos os pés, vos deveis lavar os pés uns dos outros´. Naquela memorável noite Jesus deixa a sua presença nas espécies de pão e vinho dizendo: "Isto é meu corpo, isto é meu sangue, fazei isto em memória de mim."
Já na Sexta-feira Santa, explica o arcebispo, contemplamos a Paixão de Jesus, às 15h na leitura da Paixão e nas orações por toda humanidade. Dom Anuar enfatiza que esta celebração não é uma missa; aliás, esse é o único dia do ano que não se celebra a missa, mas se distribui a Eucaristia, consagrada na missa de Quinta- Feira Santa. "Sexta-feira Santa é o dia da morte do Senhor, quando derrama do alto da cruz sangue e água, num grito de salvação: ´Pai em tuas mãos entrego o meu espírito´. Contemplamos a cruz, beijamos a cruz, como sinal de nosso resgate, como reconhecimento do imenso amor de Deus em Jesus por todos e cada um de nós. Ninguém como Ele para nos amar tanto e de tal forma", afirma.
Por fim, o prelado fala do Sábado da Vigília Pascal, onde a Igreja abençoa o fogo, e acende a coluna de cera, simbolizando a luz de Jesus que dissipa as trevas e ilumina a noite do pecado. Além disso, os sacerdotes abençoam a água, vida nova, nascimento para Deus, batismo, banho de regeneração, noite do aleluia, de um grito de vitória que culminará na madrugada de domingo. "Naquela penumbra do terceiro dia, algumas mulheres e três apóstolos são as primeiras testemunhas do túmulo vazio. A notícia não parou até hoje. Continuamos nós também a proclamar que o Senhor está vivo. O ressuscitado está no meio de nós, caminha conosco, como nos diz o apóstolo Paulo: ´Se Cristo não tivesse ressuscitado vazia seria nossa fé´. Essa é a nossa Páscoa, vida nova em Cristo Deus que não se cansa de perdoar", conclui dom Anuar.
Segundo ele, estes fatos aconteceram porque temos um Deus que nos ama, que tomou por primeiro a iniciativa de nos resgatar da miséria humana e nos cobrir para sempre com a sua infinita misericórdia. "Por isso é uma semana especial, um tempo que revivemos a cada ano, não como fatos do passado e sim como atualização aqui e agora da presença de Deus que continua salvando a cada um de nós, criaturas feitas a Sua imagem e semelhança", destaca.
Dom Anuar ainda analisa que ao contemplar o Pai Deus que em seu Filho Jesus nos ama perdoando e nos perdoa amando, nos chama para realizar aqui e agora a mesma realidade do amor perdão entre nós humanos. "Sem merecimento fomos perdoados por um Deus tão humano e próximo de nós. Por que somos tão mesquinhos em negar o perdão ou ficar guardando rancor e raiva de quem com motivos ou não nos feriu em nossos sentimentos?", questiona o arcebispo.
Para o prelado, nas nossas relações humanas nunca se deve buscar culpados e sim estabelecer relações verdadeiras, no amor desinteressado, construindo o que nos aproxima e nunca o que nos divide. Ele também recorda que nesta semana os fatos que vamos reviver começam na Quinta-Feira Santa com a missa da benção dos óleos do crisma, do batismo e dos enfermos. De acordo com dom Anuar, na presença de todos os presbíteros, os quais renovam nesta missa os compromissos presbiterais, pois foi na quinta- feira que Jesus instituiu a Eucaristia e o presbiterato.
Ele ressalta que esta celebração marca o início de todos os fatos de nossa salvação, e que em todas as igrejas, haverá celebração da Ceia do Senhor com o lava pés. "Relembrando aquele gesto e aquelas palavras de Jesus: ´Se eu Mestre e Senhor lavei-vos os pés, vos deveis lavar os pés uns dos outros´. Naquela memorável noite Jesus deixa a sua presença nas espécies de pão e vinho dizendo: "Isto é meu corpo, isto é meu sangue, fazei isto em memória de mim."
Já na Sexta-feira Santa, explica o arcebispo, contemplamos a Paixão de Jesus, às 15h na leitura da Paixão e nas orações por toda humanidade. Dom Anuar enfatiza que esta celebração não é uma missa; aliás, esse é o único dia do ano que não se celebra a missa, mas se distribui a Eucaristia, consagrada na missa de Quinta- Feira Santa. "Sexta-feira Santa é o dia da morte do Senhor, quando derrama do alto da cruz sangue e água, num grito de salvação: ´Pai em tuas mãos entrego o meu espírito´. Contemplamos a cruz, beijamos a cruz, como sinal de nosso resgate, como reconhecimento do imenso amor de Deus em Jesus por todos e cada um de nós. Ninguém como Ele para nos amar tanto e de tal forma", afirma.
Por fim, o prelado fala do Sábado da Vigília Pascal, onde a Igreja abençoa o fogo, e acende a coluna de cera, simbolizando a luz de Jesus que dissipa as trevas e ilumina a noite do pecado. Além disso, os sacerdotes abençoam a água, vida nova, nascimento para Deus, batismo, banho de regeneração, noite do aleluia, de um grito de vitória que culminará na madrugada de domingo. "Naquela penumbra do terceiro dia, algumas mulheres e três apóstolos são as primeiras testemunhas do túmulo vazio. A notícia não parou até hoje. Continuamos nós também a proclamar que o Senhor está vivo. O ressuscitado está no meio de nós, caminha conosco, como nos diz o apóstolo Paulo: ´Se Cristo não tivesse ressuscitado vazia seria nossa fé´. Essa é a nossa Páscoa, vida nova em Cristo Deus que não se cansa de perdoar", conclui dom Anuar.
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