quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Os temas debatidos pelo Consep-CNBB

Brasília, 07 fev (SIR) - A Comissão da CNBB que se ocupa com temas e atividades sociais fez apresentação dos compromissos realizados nos últimos meses e os próximos passos do serviço que presta à Igreja. Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão, coordenou a exposição.
O assessor, Pe. Ari Antônio Reis, lembrou vários eventos que serão realizados nos próximos meses em forma de encontros de estudo e de debates. Ele destacou que está em andamento ampla preparação para a 5ª Semana Social Brasileira, com a temática sobre o papel e função do Estado na sociedade brasileira, e a preparação para a Campanha da Fraternidade de 2014 que vai tratar da Mobilidade Humana. Pe. Ari também deu notícias a respeito das dificuldades enfrentadas pela Pastoral da Mulher Marginalizada e fez um apelo por ajuda de todos para o prosseguimento desse trabalho, particularmente na cidade de São Paulo (SP).
Lembrou ainda, o esforço que tem sido feito no sentido de aperfeiçoar os textos que têm sido enviados aos bispos de todo o Brasil sobre a situação e desafios presentes na história dos povos quilombolas e da questão agrária. Este último deverá ser submetido à apreciação da Assembleia Geral deste ano e se tornará um dos textos da coleção azul da CNBB. Pe. Nelito Dornelas, também assessor da Comissão, relatou a produção de material de formação para ajudar as lideranças e as comunidades no aprofundamento das questões relacionadas ao tema da 5ª Semana Social.

Centro Cultural Missionário

Pe. Estêvão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário, fez um breve relato com destaque especial a números em relação à formação missionária. A composição dos grupos de missionários que vão servir fora do Brasil é marcada pela presença predominante de mulheres e o preocupante índice daqueles que voltam com rapidez. O Centro Cultural Missionário é um organismo vinculado à CNBB e tem por finalidade: oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para missionários que chegam do exterior; promover cursos de formação missionária para brasileiros enviados às regiões além-fronteiras; fomentar o surgimento, a formação, e a capacitação de animadores missionários na Igreja no Brasil; realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia, espiritualidade e prática da missão.

Diáconos e OSIB

O presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, diácono Zeno Kozen, apresentou aos membros do Consep suas últimas atividades, especialmente no campo da formação, e lembrou que realizarão uma avaliação da aplicação das Diretrizes Gerais. A entidade prepara ainda a reforma de seus estatutos, além de oferecer assessorias para iniciação de escolas diaconais nas dioceses. Kozen manifestou a satisfação do Conselho com o número e a qualidade dos novos diáconos permanentes no Brasil. Pe. Domingos Barbosa Filho, presidente da OSIB, organização dos seminários e institutos do Brasil, comunicou os próximos encontros com especial ênfase no Seminário Nacional sobre a Formação Sacerdotal no Brasil: realidade e perspectivas. O tema: “Repensando a formação presbiteral na perspectiva do Concílio Vaticano II” (Presbiterorum Ordinis, Pastores Dabo Vobis e os documentos dos três congressos vocacionais do Brasil). O encontro será realizado de 20 a 24 de janeiro de 2014, em local a definir.

Médicos para o interior

O presidente da FNP, Frente Nacional dos Prefeitos, Sr. João Carlos Coser, ex-prefeito de Vitória (ES), visitou o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner para apresentar o movimento “Cadê o médico?”. Dom Leonardo apresentou a questão aos bispos do Consep e se seguiu um longo debate com levantamento da situação que a campanha destaca: a precariedade da presença de médicos nas cidades do interior do Brasil. Segundo o blog do movimento, “pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), a escassez de médicos é o principal problema do SUS para 58,1% dos usuários. Dados do Conselho Federal de Medicina indicam a existência de 1,8 médicos por mil habitantes no Brasil. Em outros países, como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes”.

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