quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Para os cristãos significou inverno Islâmico

Segundo o relatório ‘Open Doors’, de 2013, nos países onde os regimes foram depostos, as comunidades cristãs vivem perseguidas.


(Foto: )
Por Marco Tosatti

Roma, 07 fev (SIR) – ‘Open Doors’, uma organização de direitos humanos que tem sede nos EUA, prepara há alguns anos uma “World Watch List”, uma lista de observação relativa à liberdade religiosa no mundo. E de acordo com os dados catalogados na edição de 2013, oito entre dez Estados que adotam políticas repressivas contra os cristãos são islâmicos.
O Islã estatal, portanto, no início do terceiro milênio, se configura como um elemento de profunda e constante repressão da liberdade religiosa. Para ‘Oper Doors’ o extremismo religioso de matriz islâmica é o primeiro agente de pe5rseguição dos cristãos no mundo; e isto é válido seja em relação ao islã de governo, seja por aquele que se encontra formalmente na oposição. Assim se manifestou Ron Boyd MacMillan, funcionário responsável pelo setor “estratégias” de Open Doors.
E contrariamente às previsões dos primeiros meses, e com uma dramática ironia em relação às que eram as expectativas e o favor com que foi recebida pela mídia ocidental, a “Primavera árabe” se revelou quase dois anos de sua explosão, um poderoso fator de piora para a vida das comunidades cristãs em toda a área não só do Médio Oriente, mas com repercussões que se espalham pela Ásia e a área do Pacífico. “A Primavera árabe se transformou num Inverno islâmico para os cristãos do Médio Oriente”, afirmou Boyd-MacMillan.
“Em cada País onde o regime anterior foi deposto, como a Tunísia. Líbia, Marrocos e Egito, o islã continua no poder e pressiona a minoria cristã”. Na classificação de Open Doors, a Arábia Saudita está no topo, com relação à perseguição dos cristãos, seguindo-se a Coreia do Norte, que pratica uma veneração quase religiosa da família no poder, os Kim. A Coreia do Norte, se acordo com as informações da Open Doors, está mantendo presos entre 50 e 70 mil cristãos em seus campos d trabalho forçado, cuja população (cristã) total seria de uns 400 mil fiéis.
A classificação preparada pela Open Doors (a primeira edição é de 1991) considera os diferentes graus de restrição feitos sobre a vida dos cidadãos: vida particular, vida familiar, vida comunitária, vida comunitária religiosa e nacional.
ambém o Departamento de Estado do governo dos EUA prepara uma lista dos Países que praticam as violações mais severas a liberdade religiosa. Em sua lista de “Países que particularmente preocupam” estão incluídos: Mianmar, China, Eriteia, Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Sudão e Uzbequistão. Mas a agressão islâmica dos últimos meses modificou certamente o mapa. É só pensar na Síria, onde a “jihad” financiada pela Arábia Saudita e Qatar levou ao nascimento de um “Califado islâmico de Aleppo” cidade famosa pelo multiculturalismo. Ou ao que aconteceu no Mali, um dos estados africanos que eram um modelo de convivência e que, após a conquista durante cinco meses da área norte do País pelos islâmicos fundamentalistas, e a imposição da Xaria, assistiu ao êxodo de milhares de cristãos para o Sul do País ou nos Países vizinhos.

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